⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Finalmente consigo resgatar minha família! Mas não vou enrolar vocês, eu sei que querem saber quem que esteve com a querida espada na minha garganta.

- Diga adeus babaca.

⇝ Essa voz... John.

- John, é a Cleire!!! Sou eu!

⇝ Rapidamente ele me gira e fica frente a frente comigo. Há um reconhecimento em seus olhos.

- Cleire!

⇝ Ele surpreendemente me abraça forte, largando a espada.

- Desculpe não ter te achado, Cleire.
- Eu que peço desculpa.
- Como achou sua família?
- Com a ajuda de um príncipe – bem irritado com o pai. Ele me ajudou a resgatá-los. Queria fazer pelo menos um motim contra o rei.
- Acha que também consigo uma ajuda?
- Tem que conseguir. Pai, mãe, Teddy. Vão para um lugar seguro, se eu não voltar, não venham atrás de mim.
- Nem pensar Cle... - começa minha mãe.
- Mãe, ele também precisa da família, ele é como eu. Eu vou ir.

⇝ Minha mãe fica com lágrimas nos olhos e me abraça.

- Estou orgulhosa de você.

⇝ Teddy abraça minha cintura e diz que quer brincar de esconde-esconde comigo na floresta logo. E papai... ele me oferece um sorrisinho e me abraça.

- Lembre, o segredo de uma luta de espadas é você, não ela.
- Obrigada, irei lembrar.

⇝ Nota final do Cap 18: Não reclamem: "Cap pequeno!". Eu sei!!! Ultimamente tá difícil dividir os caps! Mas eu vou postar outro mais tarde, calma!!!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Quem quase me matou foi John. Bom amigo, eu sei. Decido ajudar ele no resgate da família dele. Sei que minha família vai se esconder bem, e logo vamos nos encontrar.

⇝ Eu e John vamos indo sem falar nada. Mas algo estranho acontece, ele pega minha mão. Eu não a largo, apenas a aceito. Ao chegarmos a base, logo identifico Edward dentre os homens. Ele está sentado em um tronco de árvore... pego uma pedrinha da grama e preparo no arco, então acerto nele não muito forte. Ele olha para trás e me reconhece. Vou até ele e deixo John em uma moita.

- Vossa Alteza.
- O que está fazendo aqui? Já conseguiu... o que você queria, você sabe.
- Preciso que você ajude um amigo.
- Mais um resgate.
- Isso.
- O.k. Entrem por onde você e sua família fugiram e ache a família dele. Vou dar um jeito de distrair os guardas.

⇝ E é isso que fazemos, o plano sai perfeitamente bem. Só não na hora da fuga. Quando eu e John estávamos saindo com os dois irmãozinhos dele. Um guarda nos flagra e soa uma corneta... o que eu faço?

- John, COORREEE.
- Não vou te deixar.
- VAI, AGORA. Cuide da minha família por mim.

⇝ Ele me obedece e vai, mesmo relutante. Uma coisa que aprendi sobre John: ele respeita minhas decisões. Então TENTO distraio os guardas para dar o máximo de tempo para eles fugirem. Eu me sacrifiquei por um amigo. Na hora em que fui vencida pelo peso da maioria, sou derrubada e tiram meu capacete.

⇝ Todos começam a rir. Então, no chão, sou chutada por um brutamonte:

- Sua vadiazinha.

⇝ O rei nordestino chega e olha bem para meu rosto e depois para os guardas.

- Vai se arrepender de ter vindo aqui - ele fala para mim e depois vira para os guardas - Deem ela para os cachorros.
- Não! - Diz Edward - Ela só queria a família de volta, como nós também gostaríamos no lugar dela. Isso não é sensato. Por favor, pai.

⇝ Contra vontade, o rei corrige-se:

- Coloquem ela junto aos prisioneiros. E descubram quem trabalhou com ela e conseguiu a roupa.
- Sim senhor.

⇝ Nota final do Cap 19: Gente... Muitas coisas tensas acontecendo, hein! Quando vai dar certo, dá cagada. Desculpe, mas eu tenho que deixar interessante! Curtiram? Comentem, por favor.

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: A fuga da família de John dá certo. A minha, não. Ed até tenta me ajudar, fingindo que não me conhecia. Até deu certo. Em vez de ser dada de comida para os cães de guarda, vou ser posta na área dos prisioneiros.

⇝ Depois que o rei vira as costas, um cara me dá um chute nas costas me fazendo gritar. Ele quase quebrou minhas vértebras. O rei vira novamente com um sorrisinho nos lábios e diz:

- Quero Edward na tenda dele, agora. Não deixem ele sair.

⇝ Sou arrastada de volta para a área, fraca e machucada. Todos lá têm medo de fugir, e infelizmente, acho que me tornei um deles. Uma menininha que parece ter a mesma idade do meu irmão se aproxima de mim enquanto tento me levantar. Ela está com um corte de fora a fora no rosto. Tem grandes olhos azuis e seu cabelo loirinho está cheio de poeira.

- O que você fez para ser colocada aqui?
- Vim salvar minha família e a de um amigo, fique aqui para eles poderem fugir.
- Sinto muito.
- Prefiro ficar no lugar deles. E você, o que aconteceu?
- Eu e minha família estávamos em nossa casa quando os soldados vieram. Eles me trouxeram aqui em uma carroça. Só que não sei onde estão meus pais... não vi mais minha mãe depois que chegamos aqui. Levaram ela, e meu pai foi atrás, mas daí ouvi um barulho e um grito - os olhos dela marejam - quero meus pais... por favor, acha eles...
- Shh, shh, calma. Vem cá.

⇝ Eu a abraço forte. Ela me lembra meu irmão. Não tenho mais força em minhas pernas, sento no chão e ela senta comigo. Faço carinho em seu cabelo emaranhado, então sua respiração diminui. Ela adormeceu com a cabeça em meu ombro e o corpinho magro em meu colo. Ela nunca mais vai ver os pais, e eu provavelmente também não.

⇜♥⇝

⇝ Talvez horas depois a menininha acorda, e seus grandes olhos azuis fixam-se nos meus. Ela dá um pequeno sorrisinho:

- Esqueci de perguntar, qual é o seu nome?
- Cleire, e o seu?
- Elizabeth.
- Hummmm, que nome bonito.

⇝ Olho em volta e só então percebo que há pouquíssimas pessoas para serem todos os prisioneiros, apesar de muitas terem sido mortas no mercado.

- Por que não há mais pessoas aqui?
- Muitos tentaram fugir... me disseram que levaram eles para um lugar melhor. Então todos decidiram ficar aqui. Também acho que alguns estão do outro lado do acampamento, pelo que vi, tem outra área lá.
- Hum.

⇝ Então tive sorte de ter entrado na certa de primeira. Olho para o corte no rosto de Elizabeth. Ele está bem aberto e sangrando. Rasgo um pedaço de minha camisa e limpo um pouco do sangue e da poeira do rosto dela. Ela não merece estar nesse lugar imundo, inconsciente dos fatos.

⇝ Um guarda entra na tenda e procura dentre as pessoas, até me achar e me levantar do chão. Elizabeth dá um gritinho e agarra meu pé.

- Liza, fica aí! Eu vou ficar bem, vou voltar!

⇝ Nota final do Cap 20: Nossa!!! 20 Caps já se foram! Esse foi longuinho por que estamos comemorando a 2ª dezena desta fanfic! Eu quero mandar beijos a todos vocês que sentiram comigo cada situação dessa fic! Obrigada! <3

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: O tempo passa naquele buraco. Conheço uma menina chamada Elizabeth. Ela perdeu os pais... então percebo que a minha situação não é tão ruim se comparada a de alguns outros. Que o feudo está perdido. Estou sendo arrastada nesse exato momento.

⇝ Sou arrastada para fora da área e o soldado diz:

- O rei quer interrogá-la.

⇝ Caminhamos até chegar a uma tenda com dois guardas na entrada em vez de um. O guarda solta meu braço e eu entro, cambaleante. Há uma mesa improvisada cheia de papéis, e o rei nordestino lá, sentado atrás da mesa. Dedos cruzados, me esperando. Há um guarda em pé ao seu lado.

- Sente-se no chão, se quiser.

⇝ Continuo em pé e faço um sinal para que vá logo ao ponto.

- O que você estava fazendo aqui?
- Como seu filho observou, vim atrás da minha família.
- Não, aquela não era sua família. Os guardas me relataram que você estava com um garoto com os que pareciam ser os irmãos dele. Isso quer dizer que ou sua família está morta, ou fugiu.
- Qual opção faz diferença? Eu estou aqui.
- A diferença é que eu gosto de saber os fatos.

⇝ Resolvo mentir.

- Eles morreram quando eu era pequena.
- Agora quero saber como conseguiu o uniforme. Se me contar, não arrancarei um por um de seus dedos.
- Roubei em uma tenda vazia. Até o mais complexo acampamento tem suas falhas.
- Por que meu filho mostrou certa afeição a você?
- Eu que vou saber? Acho que ele quis ser diferente do pai.
- Cuidado com suas palavras camponesa, ou eu dou um jeito de você sofrer muito mais do que eu arrancando seus dedos. Agora vou perguntar de novo. Por que meu filho mostrou afeição por você?
- Por que não pergunta para mim pai?

⇝ Edward entra na tenda pela abertura atrás de mim e olha ferozmente para o pai.

⇝ Nota final do Cap 21: Que rei idiota, pois é. Vocês nem fazem ideia da continuação disso, tá? Vai ser tenso! Espero que gostem! Feliz ano novo, e muito obrigada por vocês existirem! <3

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Sou arrastada para uma tenda onde o rei TENTA me interrogar. Até Edward chegar...

- Então responda minha pergunta, Edward.
- Tentei ajudar ela. Eu não concordo com o que você está fazendo.
- Vou te ensinar uma lição meu filho, nunca seja tolo.

⇝ O rei levanta e vem em minha direção, com uma faca na mão. A pouco me esquivo e ele a crava na parte macia do meu braço. Solto um gemido alto, mas me recuso a gritar em frente a um tirano como ele. O rei nordestino tira a faca do meu braço e solto outro gemido. Ed me apoia e grita com o rei:

- Por que fez isso?!
- Eu só não a matei por que não quis. Fiz para você não tentar fazer uma besteira dessas de novo. Leve-a de volta.

⇝ O guarda pega misericordiamente no meu braço que não está esfaqueado e me leva até a área novamente. Ao chegar lá, Liza vem correndo em minha direção e abraça com força a parte inferior do meu corpo.

- Você voltou!!!
- Sim, voltei. Prometi que voltaria.

⇝ Olho para meu braço e vejo que o corte quase atravessa de fora a fora meu braço. Não posso fazer nada quanto a isso. Arranco uma parte de minha blusa e faço uma simples atadura. Eu e Liza sentamos entre todas aquelas pessoas e ela começa a fazer tranças no meu cabelo. Acabamos dormindo ali mesmo, ela abraçada em mim e eu nela.

⇝ Acordamos quando começa a amanhecer. Nos tiram para fora da área e amarram nossas mãos e pés com corda, para não podemos fugir. E vamos. O exército e nós. Elizabeth vai logo a minha frente, todos os prisioneiros enfileirados.

⇜♥⇝

⇝ Não demora muito para chegarmos ao castelo. Lembro de em tempos atrás ir às feiras com meu pai. Agora está tudo... destruído... cheio de sangue. Peço baixinho para Liza olhar para suas mãos e mais nada. Depois de caminharmos pelas ruas demolidas, paramos de frente para o grande castelo Newmount. E um porta voz do rei nordestino fala enquanto tem um arqueiro com uma flecha mirada para minha cabeça e de Eliza atrás de mim:

- Viemos aqui com outra oferta. Se nos entregarem o feudo, pouparemos o resto de seus súditos. Caso contrário, sabemos no que vai se resultar.

⇝ Ao se passarem cinco segundos uma flecha acerta o arqueiro que havia atrás de mim. O castelo resolveu revidar. Finalmente. Viro rapidamente e pego o arco e as flechas dele.

⇝ Nota final do Cap 22: Genteeeee! Tenso! O que será que vai acontecer? No que tudo isso vai resultar? Eu logo conto! Espero que tenham gostado! s2

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Sou esfaqueada pelo rei nordestino. Que honra! Somos levados para frente do castelo, e quando chegamos lá, o feudo revida. Pego o arco do arqueiro nordestino morto atrás de mim.

- Liza. Me siga e fique atrás de mim!!!

⇝ Os portões no muro do castelo se abrem e de lá saem milhares de soldados para a batalha, tentando salvar o máximo possível de pessoas. Enquanto isso, os arqueiros de Newmount entram em ação com seu equilíbrio e mira perfeitos. Corro junto de Liza em direção dos portões, mas no caminho um soldado nordestino aparece no caminho.

- Feche os olhos! - Grito para Liza.

⇝ Miro na cabeça do soldado e a acerto. Ele cai já sem vida no chão. Com a aljava nas costas, com muita dor em meu braço esquerdo, eu tenho o arco em uma mão e a mão de Liza na outra. Continuamos correndo.

⇝ Ao chegar ao portão, passamos dentre soldados e entramos no pátio do castelo. Após descansarmos um pouco, eu encontro a ponte levadiça de entrada abaixada. Entro lá com Liza para a parte interior da edificação. Uma criada nos encontra e nos leva a uma sala onde estão os feridos resgatados.

⇝ Ela nos senta em banquinhos de madeira e cuida do corte no rosto de Liza primeiro. Viro o rosto para o lado, não quero ver isso. Alguns minutos a criada diz:

- É o que posso fazer no momento.

⇝ Olho para o rosto de Eliza e o corte está bem cuidado e protegido com tipos de gaze.

- Obrigada. - Diz Liza.
- Nada. Agora vamos ver você...

⇝ Mostro a ela o corte no braço após tirar a atadura improvisada de cima. Ela sorri encorajadoramente para mim.

- Eu vou passar um óleo que irá diminuir a dor e costurar o corte.
- O.k. Mas... terei que ficar quieta, não é?
- Sim, se não os pontos irão estourar.
- Eu gostaria de ajudar na luta. Sei atirar, posso ficar na área dos muros com os outros arqueiros.
- Eu acho melhor não, senhorita...
- Por favor... diminua a dor, mas eu vou ajudar.

⇝ Ela para e pensa um pouco olhando para mim, então cede:

- A escolha é sua.

⇝ Nota final do Cap 23: GALERIII. Ela vai ajudar gente! TAN. Bem, temos um sucesso e uma reviravolta! Desculpe a demorar para postar novo cap. BEIJINHOS!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Eu e Liza conseguimos chegar a salvo no castelo. Cuidam de nossos ferimentos, mas... eu peço para que só diminua a dor. Eu também vou ajudar.

⇝ Ela aplica o líquido e apenas enfaixa meu braço. A agradeço e dou um beijo na testa de Liza. Levanto e saio pisando duro. Todos meio que param para olhar e assentem. Eles quiseram tirar minha família. Eles tiraram meu lar. Agora eu vou tirar deles alguns soldados.

⇝ Falo com uma criada que me mostra uma entrada para o topo dos muros, onde os arqueiros estão. Ao chegar lá um, arqueiro pergunta indignado:

- Você vai atirar?
- Vou, por quê?

⇝ Ele fica meio desconfiado, mas assente. Localizo que nosso exército está com um uniforme distinguível ao dos nordestinos. Me preparo para atirar em um soldado inimigo e o mesmo arqueiro diz:

- Tente a cabeça. Se não conseguir, o corpo. Pegue um dos arcos daquela pilha no canto. Há aljavas ao lado.

⇝ Abaixo o arco e vou lá me equipar melhor. Voltando ao meu lugar, miro em um soldado nordestino e acerto. Terceiro homem morto em uma semana.

- Hã, até que você atira bem... - diz ele.
- Obrigada. Estarei aqui até um nordestino furar meu crânio com uma flecha.

⇝ Ele dá um sorrisinho e atira em um homem com toda sua concentração. Meu braço dói, mas menos que antes.

⇝ E houve um tempo em que pensei que não teria coragem de matar novamente, com medo de ser castigada. Mas agora sei que estou salvando algumas vidas, como num dia posso ter salvado a de minha família, a de John e aquela menininha, a Elizabeth. Isso tudo e culpa de um rei amargurado, que quer alimentar seu poder, que diz que tudo isso e pelo filho. Mentira. Ele faz isso por si mesmo.

⇝ Nessa grande aventura, aprendi que não importa a situação em que você esteja, a vida de quem você ama sempre importa mais. Eu teria morrido pela minha família e pelos que queriam que tudo isso não fosse real. Você só percebe isso quando já se transformou em outra pessoa.

⇝ Nota final do Cap 24: Lembram do início de toda essa história? Lembram como a Clerie era? Ela mudou bastante né?! Amadureceu, se fortaleceu. Espero que vocês gostem dessa nova Cleire. Por que eu gosto. Espero que tenham gostado desse cap, Beijos!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Ajudo no que posso em cima dos muros. Pelo menos eu ainda não acertei alguém do exército do nosso feudo. Seria vexame.

⇝ Olho para aquela chacina e para o portão do castelo: há um soldado inimigo quase entrando. Miro nele e solto a flecha. Eu não o acerto! Não, isso não pode ter acontecido. Ele entrou! Desço imediatamente do muro enquanto o arqueiro que havia elogiado a minha mira me perguntava por que eu estava saindo dali. Não havia tempo para explicar.

⇝ Chego a entrada do portão e vejo o infeliz matar um de nossos soldados. Pego uma espada que encontrei pelo chão e aponto para o soldado. Ele logo tenta me desarmar, mas não consegue. Eu não sou tão trouxa assim. Então começa uma luta até que respeitável entre nós. Uma linda luta de espadas.

⇝ Eu dou um jeito de fazer um corte no braço dele, mas de quase nada adianta. Então ele realmente me desarma e me derruba no chão. Ele não me mata, ainda não. Quer que eu sofra, no mínimo. Finca o dedo no buraco do meu braço enfaixado me fazendo gemer. Detalhe: eu nunca grito de dor em frente de miseráveis. E então.... Quando achei que era o meu fim, ALGUÉM bate na cabeça daquela idiota e ele cai desmaiado ao meu lado.

⇝ Soletre comigo. John. Foi uma pessoa com esse nome que impediu que eu fosse morta. John me ajuda a levantar e percebo que atrás dele está a minha família e a dele. Grito para ser ouvida entre tanto barulho:

- Que ideia foi essa!? Podiam ter sido mortos!
- Mas não fomos - diz minha mãe com uma voz orgulhosa, e também alta o bastante para eu ouvir.
- Vamos, ainda estamos em campo de batalha.

⇝ Estou de costas para o portão, e vejo os olhos de todos se arregalarem, então meu pai grita:

- Atrás de você, Cler!

⇝ Nota final do Cap 25: GENTE! A família da Cler retornou! E esse final expectative? Adoro deixar vocês sem saber o que vai acontecer! Hahaha! Espero que tenham gostadu!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Enquanto observo a tudo, um soldado inimigo consegue entrar no pátio do castelo. Vou até lá para TENTAR impedi-lo. Não dá certo. Mas JOHN me salva. Ele está com minha família. Eles estão bem. Então meu pai grita: “Atrás de você, Cler!”

⇝ Viro de reflexo já com o arco pronto e acerto o peito de um soldado nordestino que em 3 segundos iria me matar. Teddy e mamãe ficam boquiabertos com a minha frieza em matar uma pessoa. Os irmãozinhos de John, nem tanto.

⇝ Levo eles para dentro do castelo e peço para uma criada que cuide dos ferimentos deles. Surpreendentemente, ela me obedece como se eu fosse um dos soldados treinados do barão. Mas quando chega a hora de John ir junto com eles, ele se recusa a mover-se um passo:

- Eu vou ficar aqui com você.
- Está louco? Precisa ir com seus irmãos. Eu não vou te deixar entrar naquele campo! E você não sabe usar um arco para poder ficar ajudando na segurança do muro!
- Cleire. Eu sou mais velho que você e ainda homem. E ainda assim você passou por mais coisa que eu nessa “aventura”. Minha vez de ser o corajoso! Eu te deixei lá naquela base! Quero recompensar a minha covardia.
- Não John, você não vai fazer isso.
- Você não tem como me impedir.
- Tenho sim.
- Como?
- Pedindo por favor.
- Isso não basta.
- Então o que basta para você não ir se matar?
- Não há nada que me faça desistir.
- Nem isso?

⇝ Me aproximo dele como uma flecha e grudo meus lábios nos seus, com a mão em sua bochecha. Consigo sentir sua barba rala contra a palma de minha mão. Ficamos 5 segundos assim e então eu me afasto:

- Por favor.

⇝ Ele está em choque, olhando bem fundo nos meus olhos e com a boca entreaberta sem falar nada. Então ele olha para o chão e depois para mim:

- Eu fico. Mas, por favor, tome cuidado. Bela Adormecida.

⇝ Sorrio para ele e dou-lhe um beijo na bochecha. Mas quando vou me afastar, ele me puxa de novo e encaixa minha boca na minha. Eu tomo um segundo choque e então ele me solta de seu abraço. Saio dali com um sorriso nos lábios. No início eu não sabia o que era aquela irritação por ele. Agora eu sei: eu gostava dele. E ele me apoia nas minhas decisões.

⇝ Nota final do Cap 26: HIHIHI, tá rolando um bromance ali, hein? Gente, eu espero muito que vocês tenham gostado do cap, estou tentando deixar eles maiores :). Também peço um favor! Por favor, quem ainda acompanha a fanfic, comenta para mim saber quantos estão seguindo! Peço de coração. O.k., beijos!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Não sou morta. É um bom sinal. John concorda em ir ajudar os irmãos e minhas família enquanto eu ficava na “segurança” do muro. Bem... só depois de beijá-lo.

⇝ Ao chegar ao muro novamente subindo as escadas que levam até ele, encontro o arqueiro que falou comigo. Ele está com uma flecha atravessando a parte macia do braço:

- Meu Deus! Você tem que tirar isso do seu braço! Se não vai ficar cada vez pior.
- Ainda não tive a oportunidade de fazer isso.
- O.k., calma.

⇝ Me aproximo e o faço parar de atirar. Pego delicadamente a flecha e puxo rapidamente. Ele dá um grande gemido, mas não faz escândalo. Rasgo uma parte da minha blusa e amarro no braço dele.

- Obrigado. Eu me chamo Jason.
- Cleire. Agora vamos decapitar alguns soldados.
- Vamos.

⇝ Voltamos a atirar e vejo que ele está sofrendo com o braço daquele jeito.

- Você devia pedir um medicamento para alguma das serviçais do castelo. Funciona, colocaram no meu braço e está doendo menos. Eu tomo conta das coisas por aqui.
- Tem certeza?
- Sim, vai lá.

⇝ Ele se retira rapidamente enquanto eu olho para o campo: estamos em vantagem, e os nordestinos começaram a bater retirada. Finalmente. Em menos de 5 minutos, o exército nordestino foge como um bando de covardes. Mal deu para Jason voltar e atirar uma flecha que eles saíram de lá.

⇝ A batalha acabou. Saio correndo dali e fico sabendo pelos corredores que salvamos maioria das pessoas que eram reféns. Fico feliz em saber que ajudei em certa parte disso. Mas sei que ainda não acabou. Não totalmente.

⇝ Encontro meus pais, Teddy, John e seus irmãos - Alice e Carl - em uma parte protegida do castelo. Sorrio e abraço meus pais e Teddy quase sufocando-os – apesar do braço machucado. Atualizo a todos sobre a batalha e sento em um banco perto deles na sala de paredes bem fechadas. Há mais algumas pessoas lá. Começo a contar sobre minha aventura para eles, que ficam impressionados com tudo o que eu tive que passar.

⇝ Então um homem entra na sala e pergunta:

- Cleire Redmor? O Barão de Newmount convocou-a para ir ao seu escritório.

⇝ Nota final do Cap 27: Gent, barão no convoquis. ;-; O que será que ele vai falar com a Cleire? LOGO VÃO SABER! E que bom hein! Eles venceram. Ia ser muita sacanagem se perdessem. Espero que curtam! Beijos!