⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Vencemos!!! Estou em uma sala com meus pais, quando um homem entra e pergunta por mim. O barão queria falar comigo.

⇝ Olho com os olhos arregalados para minha família. Eu estava sendo convocada para o escritório do barão. Levanto e sigo o soldado pelos corredores, até chegar à frente de uma porta diferente. A porta do barão. O soldado bate nela firmemente e escuto uma voz firme vindo de trás dela:

- Entre.

⇝ Ele abre a porta para mim. Entro meio sem saber o que fazer, mas me ajoelho em frente à mesa do barão. A sala é cheia de estantes de livros e tem 2 grandes janelas. Continuo olhando para baixo.

- Barão Thomas.
- Por favor, levante-se Cleire.

⇝ O soldado já saiu da sala. Estou sozinha com o barão: um homem de uns 40 anos, barba bem-feita e feição seria, apesar de ser conhecido por sua piedade. Me levanto e me boto ereta diante do maior barão do reino de Lockwinter - nosso reino -, a segunda maior autoridade depois do rei.

- Me foi informado que a senhorita simplesmente começou a atirar com um arco e flecha do muro do castelo após conseguir se salvar. Me corrija se eu estiver errado.
- Está certíssimo.
- E por que você fez isso? Você simplesmente podia ter ficado dentro do castelo tomando chá.
- Eu sinceramente agi por puro impulso, senhor. Eu não sei se também lhe foi informado, mas os nordestinos quase tiraram de mim minha família e meu amigo. Eu achei isso uma forma de vingança em que eu também poderia ajudar meu feudo, ou pessoas na mesma situação que eu estive...

⇝ Ele continua serio como se eu fosse nordestina e uma traidora, depois sorri para mim:

- Eu lhe agradeço por ter feito isso, senhorita Cleire. Jason, meu mestre arqueiro, disse que você nos foi muito útil, e vou recompensá-la mais tarde, quando resolvermos toda essa bagunça.

⇝ Eu só consigo captar uma coisa de todas as palavras do barão:

- Jason é seu mestre arqueiro? Mas ele... e pouco mais velho que eu...
- Eu sei que é uma coisa a se pensar! - O barão ri, me deixando sem jeito - mas sim, ele é.

⇝ Então alguém bate à porta novamente e o barão ordena que entre. Jason, com seus cabelos castanhos molhados de suor e com os olhos azuis fundos de cansaço entra no cômodo com maior naturalidade e com o braço todo enfaixado.

⇝ Nota final do Cap 28: Jason gente! Sim, que revelação, ou não, sei lá! Espero que tenham gostado e por favor peço que comentem! Por que tipo... antes tanta gente comentava e lia, e agora não tem mais! Só umas 3 '-'. Vocês não estão mais gostando? Por favor, deem umas opiniões!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Converso com o barão por uns momentos até que ele diz que Jason – o arqueiro que conheci -, era seu mestre arqueiro. Então o próprio entra no recinto. Também estou chocada pelo fato que o barão iria me recompensar.

- Deixe-me explicar Cleire, já que se mostrou curiosa: Jason é meu sobrinho, filho de meu irmão, Tobias, que no caso é meu consultor. A poucos dias se tornou mestre arqueiro, pois se mostrou muito habilidoso na tarefa. Só teve o asar de pôr em pratica sua autoridade e capacidade pela primeira vez, em uma guerra. Infelizmente não houve nem uma cerimônia de nomeação.
- Exatamente - responde Jason sentando em uma poltrona em frente à mesa do barão.
- Sente-se também Cleire - convida o barão -, temos muito a conversar.

⇝ Eu, barão Thomas e Jason conversamos sobre a guerra e invasão, e sobre o que ocorreu durante ela. Era como se eu fosse uma assessora do barão fazendo o relatório oral. Aquilo era uma coisa que eu nunca iria pensar em fazer. Claro, fiz tudo com um grande sorriso.

⇝ Após acabarmos de conversar - o que eu não sei quantos minutos levou -, o barão se despede de mim e de Jason e diz que tem “algumas” coisas para resolver. Concordamos e ele sai da sala. Eu e Jason estamos sozinhos, e eu só tenho uma coisa para dizer a ele:

- Obrigada por me relatar para o barão, ou seu tio, eu nem sei mais como me expressar! - Ele ri e eu também -, mas obrigada, por que eu nunca me imaginei relatando para o barão uma guerra. É como se eu realmente fosse uma arqueira.
- Disponha. Mas não foi nada, foi o mínimo que eu podia ter feito sendo que você me ajudou e ajudou seu feudo como maioria não teve coragem ou condições de fazê-lo.
- Se você diz - dou um risinho.

⇝ Me retiro alguns minutos depois do escritório do barão. E vou atrás de Liza. Para quem achar que eu havia me esquecido dela, está muito errado. Serpenteio pelos corredores e finalmente acho a sala em que Liza ficou. Após entrar, não demora muito tempo para eu localizar uma menininha loiro em meio a todos. Quando ela me percebe, vem correndo me abraçar, como se eu fosse a irmã mais velha dela. Sorrio enquanto me ajoelho e a abraço:

- Você voltou! Você está bem? Obrigada Deus!
- Liza, calma!!! - Rio, achando graça da felicidade dela – Claro que eu estou! É claro que eu voltei, não iria fugir!

⇝ Então eu lembro do que aconteceu com a família dela: eles não voltaram. E então imediatamente percebo: eu virei a nova família dela.

⇝ Nota final do Cap 29: Ain! Que reencontro bonito o da Cleire com a Liza, gent. Espero ter deixado tudo o mais detalhado possível e que vocês tenham gostado! Quero comentários. Beijos!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Após a conversa com o barão e Jason, eu vou atrás de Lisa. Ela está bem e fica feliz com a minha volta.

⇝ Guio ela até a sala onde está minha família e quando entro, ela olha fixamente para Teddy. Acho que por que eles têm a mesma idade. Já os irmãos de John - que soa gêmeos -, tem 12. Apresento ela para todo mundo e conto a nossa "história” juntas.

- Nossa, caraca. - Comenta Teddy em sua gíria de criança.
- Não é? - Dou uma risadinha.
- Mas Cleire... o barão disse que vai te... recompensar? - Pergunta mamãe, perplexa.
- Sim. Disse!!! - Falo em um gritinho que só vem dar animação que sinto quando falo com minha mãe.
- UAU. - Comenta John.

⇝ Ele parece um pouquinho chateado de também não ter sigo chamado. Então falo para não parecer tão bom:

- Mas provavelmente vai demorar para isso acontecer! Olha tudo o que aconteceu e todas as despesas que o reino teve!

⇝ Mudamos de assunto e continuamos a conversa.

⇜♥⇝

⇝ Demora um tempinho para um soldado ir lá nos chamar. Ele diz:

- São mais ou menos 18hs. O barão vos chama para uma reunião e jantar no salão principal.

⇝ Mas olhares arregalados. Sinceramente, eu amo o barão de Newmount. Talvez pela milésima vez nesse dia, somos levados por muitos corredores, até finalmente chegarmos ao salão principal. Ao entrarmos, muitos dos nobres que lá junto do barão jantam e almoçam, ficam olhando para nós com olhares que eu não consigo definir.

⇝ Nota final do Cap 30: Gent, barão generoso é ele! Bem, hoje não aconteceu nada de mais, mas queria avisar que a aba dos personagens está modificada e mais organizada! Passem para dar uma olhadinha! Beijos!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Somos chamados para um jantar no salão principal junto ao barão. Isso é assustador e fascinante ao mesmo tempo. O local é enorme.

⇝ Todo mundo que veio comigo se ajoelha para o barão, mas eu não, pois ele disse que eu não precisaria me ajoelhar se havia tido coragem de me infiltrar no grupo de arqueiros dele. Primeiramente eu fiquei meio assustada com o comentário, pois... oras, ele era o barão, podia mandar me prender em 1 segundo. Mas depois ele riu e então eu entendi que era uma piada.

⇝ Pode me achar medrosa, mas tente ficar no meu lugar! Bem, continuando. O barão pede para que se levantem e sentem-se a mesa, o que nós fazemos. Então chega uma comida simples, e o barão não parece se importar muito. Mas os nobres - eu percebo -, estão confusos.

⇝ Quando o barão percebe as expressões, logo se explica:

- Desculpem não ser a mesma comida rica que costumamos servir. Mas em fato da batalha que travamos hoje... estamos meio que em escassez.

⇝ Ele faz uma pausa e continua:

- E como dito a todos vocês, isso também é uma reunião. Muito bem. Senhorita Cleire, todos nessa sala desempenham um papel e cargo importante nesse feudo. Agora quero que você conte o que me contou em meu escritório, a eles. Nós todos queremos bem entender como foram os planos dos nordestinos.

⇝ Com muito pesar e vergonha, eu explico a todos - e com detalhes-, tudo o que aconteceu na minha "pequena aventura", as vezes até pedindo apoio a John para lembrar alguns detalhes. E mais uma vez hoje, me senti com autoridade.

⇝ Ao acabarmos nosso "relatório", todos assentem e começam uma discussão organizada com o barão, nos excluindo. Então eu e John começamos a comer nossa comida que estava quase fria. Lado a lado. Percebo ele me dando algumas olhadelas e olho para o lado:

- O que está olhando? - Rio lembrando da primeira vez que eu havia perguntado isso a ele.
- O que, não posso olhar? - disse ele entrando na brincadeira.
- Acho que agora você é digno.
- É, acho que sim. Já que você me... eu não vou falar aqui.
- É, melhor não. - Falo rindo.

⇝ Nota final do Cap 31: Pois é, EU VOU AQUI ANUNCIAR que a cleire vai ter uma segunda temporada! Então não se preocupem como final dessa que tem mais uma! Beijos!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Fazemos um relatório completo já que - pelas palavras do barão – éramos as pessoas mais conscientes e sãs para fazer relatos.

⇝ Terminando nossa comida, o barão novamente nos inclui na conversa:

- Bem, crianças - ele usa esse termo com naturalidade -, estamos cuidando devidamente dos corpos e também descobrimos que houveram outras pessoas que escaparam e que ficaram que nem vocês, em busca das famílias ou perdidos. Elas chegaram a pouco tempo e vários outros chegarão. Mas não se envolveram que nem vocês. Agradeço-lhes pelo relato DUPLO. Aproveitem o restante de seus pratos, mas eu vou me retirar, preciso dar um jeito em toda essa situação.

⇜♥⇝

⇝ Nos foi oferecido a noite quartos para dormirmos. Dois quartos, para ser mais exata. Eram simples: cada um com duas camas médias, uma janela e abaixo dela uma mesa onde tinha uma jarra d'agua. Nos fornecem roupas limpas e nos damos um tempo para a higiene. Eu e Teddy dormimos na mesma cama enquanto meu pai e minha mãe dormiram na outra. No outro quarto fica a família de John.

⇝ É tão boa a sensação de estar novamente com a minha família, em segurança.... Vocês nem imaginam.

⇜♥⇝

⇝ Acordo com batidas na porta. Me assusto momentaneamente, não sabendo onde estava. Já havia me acostumado a dormir em árvores ou nas raízes delas. Então me localizo e atualizo. Levanto e abro a porta: há um guarda parado lá.

- No que posso ajudar?
- São mais ou menos 10 horas. Estão fazendo um café da manhã, o barão disse para chamar a todos para serem atualizados da situação.
- O.k. Obrigada por avisar.

⇝ Descido apenas deixar um bilhete para minha família com um papel que achei e vou sozinha. Eles podem comer no almoço. Não tive coragem de acordá-los. Limpa e bem ativa depois de uma boa noite de sono, eu sigo para o salão principal - o qual já decorei o caminho. Ao chegar lá, tomo um lugar vazio na mesa e dou bom dia a todos. O Barão interrompe sua fala e me cumprimenta. Ele resume para mim e para todos os que chegaram junto comigo:

- Estava falando que com muito esforço, já fizemos a limpeza das áreas mais afetadas do feudo. Faltam ainda alguns detalhes. A tarde faremos devidamente o enterro dos corpos. Com a contagem que fizemos durante a chegada das pessoas – apesar de toda a chacina -, salvamos maioria. Nos informaram que o exército nordestino se retirou completamente de nossas terras durante a noite. O capitólio do reino mandará mantimentos e renda suficiente para segurarmos as pontas e começarmos uma reforma no que necessita. Vamos recomeçar.

⇝ Naquela tarde havia ido com minha família ao enterro de todas as pessoas que morreram para que nós ficássemos vivos.

⇝ Nota final do Cap 32: :P PERTO DO FINAL, HEIN? Espero que tenham gostado! Beijos!!!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Durmo com minha família esta noite, isso me dá um grande alívio. Acordo com um soldado avisando um café da manhã. O barão nos explica a situação. E acho que finalmente vamos melhorar.

⇝ Estou no pátio no castelo – agora considerado limpo se comparando com o como estava antes – conversando com John. Parece um sonho que tudo isso acabou. Estamos nos recuperando lentamente. Claro que nossa população foi mutilada, mas salvamos sua metade.

- Tudo que nós passamos... tudo mesmo, eu não sei como conseguimos.
- Eu também não. – Responde John.
- Obrigada.
- Pelo quê?
- Por ter me salvado mais de uma vez.
- E você por querer me ajudar.

⇝ Deito a cabeça em seu ombro. Fazem mais ou mesmo uns 15 dias que minha família está no castelo. Teddy e Eliza se tornaram amigos e andam para lá e para cá todo dia. Acho que todos os conhecem. Meus pais meio que viraram conselheiros do rei, não sei como. Eu e John.... Estamos vivendo nossa vida. Andamos por aí, somos voluntários para ajudar quem chega e etc.

⇝ Minha vida virou de cabeça para baixo com essa invasão, mas ela me ensinou muitas coisas, e me tornou uma pessoa mais forte do que nunca havia sido. Nunca mais encostei em um arco depois daquela batalha, parece que todo o sangue de quem eu matei está lá. Acho que isso vai passar com o tempo. Espero.

⇝ Depois que começa a anoitecer, eu e John vamos para dentro do castelo. Nossa “relação” está um pouco estranha ultimamente. Sei lá, quando nos beijamos... era por que não sabíamos se íamos nos ver de novo. Agora que estamos sendo pessoas normais, não fugitivos.... Está meio esquisito.

⇝ Espero que essa estranheza passe logo.

⇝ Jantamos. Tomamos café da manhã. Almoçamos. E os dias passam. Quando vejo, já se fora um 1 mês nessa rotina, quase 2. Até que o barão me perguntar em um jantar:

- Lembra-se da prometa de recompensa, Cleire?

⇝ Todos na mesa se concentram para escutar. Essa mesa agora está mais cheia do que nunca, com todas as pessoas que chegaram depois de nós. Em outras salas, há vários outros jantando. Alguns já voltaram para suas casas – já que os arquitetos do barão consertaram o que foi estragado, como casas e praças, e estão reconstruindo o que foi totalmente dizimado.

- Sim, barão Thomas...?
- Hora da sua recompensa: já faz um grande tempo que vocês estão aqui, e também ajudando no que podem. Secretamente pedi para o rei arquitetos extras para que construíssem um condomínio para todos vocês que perderam as casas ou até mesmo simplesmente deram grande apoio. Mas como pedi já a muito tempo, ele já está pronto.... Vocês podem finalmente voltar para casa, se essa for vossa vontade.

⇝ Arregalo os olhos. Ele construiu um condomínio para todos nós?

- Barão... isso é.… inacreditável.

⇝ Ele sorri. Então todas as pessoas sentadas a mesa começam a sorrir e a cochichar entre si.

⇝ Nota final do Cap 33: ELES GANHARAM UM CONDOMINEOOOOO. Bang. E esse é um ante penúltimo cap! :) and :(.

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Meses se passam enquanto eu e minha família ficávamos no castelo e virávamos praticamente da nobreza. Então o barão diz que nossa recompensa é um condomínio novo para morarmos, já que – pelo menos – metade daquelas pessoas acabaram com as casas destruídas totalmente.

⇝ Todos ficamos felizes com a afirmação do barão. Passa-se uma tarde comemorativa no castelo de nossa parte. Amanhã quem quiser, parte para a nova casa no condomínio. Eu vou partir. Meus pais dizem que vão ficar por mais um tempo, já que viraram “conselheiros”. Então eu, John e a família dele vamos voltar.

Não precisaremos voltar para nossas antigas casas por que já havíamos voltado no tempo livre para pegar o que restou. Os móveis, depois de tanto tempo, já haviam estragado.

Esta noite deito em minha cama com muitos pensamentos em mente, até finalmente adormecer.

⇜♥⇝

⇝ Quando acordo, já me ligo ao que tenho que fazer. Arrumo meus pertences todos na mesma mochila que me ajudou nessa viagem. Encontro com John e os irmãos na frente do castelo, onde a decisão de tudo aconteceu.

Meus pais estão me esperando. Dou um forte abraço em minha mãe e depois em meu pai. Então me despeço do Barão agradecendo imensamente por sua gentileza conosco. Também há Jason. Dou um abraço nele. Nesse meio tempo tínhamos nos tornado muito amigos. Teddy está com os olhos marejados. Ele vai ficar com meus pais até voltarem para nossa “casa”.

Abraço ele erguendo-o do chão. Eliza está parada ao seu lado. Ele acabou sendo adotada por uma família de nobres, acredita? Seus pais adotivos não estavam com ela naquele momento. A abraço também.

Me emociono e subo no cavalo preto que me espera. John faz o mesmo com seu irmão na garupa. A irmã dele sobe na garupa do meu. E é isso.

Dou um pequeno aceno de “até logo” e faço o cavalo começar a andar, e depois correr.

⇝ Nota final do Cap 34: E o próximo cap será o final... Nem acredito que passei tudo isso com vocês! Meu Deus. Espero que vocês tenham se emocionado como eu me emocionei! Amo vcs! Beijos!