⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: E Ed retorna a ser o mesmo que eu conheci. Consciente.

⇝ Não havia muito que se fazer no caso de Ed. Minha mãe cuidou do corte na perna dele e ficamos lá, conversando. Não durmo bem naquela noite. Os cortes ardiam, e raiva irradiava de mim enquanto lembrava-se de minha derrota humilhante.

⇝ Acordo depois de um cochilo que conseguir tirar e vejo que já é hora de levantar pela luz que entra pela janela. Gemendo um pouco, levanto e pego meu uniforme. Olho para Ed e 0vejo que está dormindo como um anjo. Vou até o armário e abro uma das portas, ficando atrás dela, por prevenção.

⇝ Depois de vestida, saio de trás da porta e percebo que o uniforme está completamente desregulado. Bufo. Minha mãe deve ter desregulado as tiras ao retirá-lo de mim. Escuto uma voz atrás de mim:

- Quer uma ajudinha?

⇝ Viro e vejo que Ed está sorrindo:

- Você está mais solta dentro desse uniforme do que apenas uma flecha dentro de uma aljava.

⇝ Rio da comparação e me aproximo. Sento na ponta da “cama de Ed” e ele começa a ajustar as regulagens.

- Tem certeza que está bem o suficiente para voltar à rotina?
- Sim... Os cortes não foram tão ruins assim. Só fico com ódio por ter perdido.
- É que a espada não é a sua área... Imagino esse idiota com um arco. Iria atirar no próprio pé.

⇝ Sorrio. Depois de o uniforme estar bem justo em mim, viro para agradecer a Ed. Ele ergue uma das mãos até meu rosto e afasta minha franja de meus olhos, seguindo fazendo carinho em minha bochecha. Isso não é certo. Pego levemente a mão dele e a afasto sem ser rude.

⇝ Ele parece acordar e perceber o que estava fazendo:

- Ah... Desculpe... Estava meio distraído.
- Ahm...

⇝ Levanto e dou um aceno. Saio de casa e encontro John. Acho que Ed não está entendendo que nosso relacionamento é estritamente amizade.

⇜♥⇝

⇝ Chegamos ao lugar marcado para o mestre de patrulha nos designar uma área. Ficamos com a mais a oeste dessa vez. Gabriel chega com sua dupla 1 minuto depois e me dirige a palavra:

- Bela luta ontem, não é? Pena que seu namorado se intrometeu.

⇝ Finjo que não escutei e começo a andar na direção de nossa área. Agora Gabriel grita:

- Covarde.

⇝ Não me seguro. Armo o arco e prendo a manga de sua blusa no tronco de uma árvore atrás dele. E depois atiro outra flecha ao lado de sua orelha. Pego outra e caminho até ele, chegando bem pertinho.

- ESSA PODE FURAR SEU GLOBO OCULAR. QUER?

⇝ Gabriel está tomado pelo medo. John chega ao meu lado e me segura.

- Calma. Sei que ele te irrita. Mas não pode ser ao ponto de matá-lo.

⇝ Desarmo o arco e saio andando.

⇝ Nota final do Cap 9: Não sei nem o que comentar. Beijos.

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Ed parece gostar demais de mim, e isso mim é considerado ruim em nossa situação. Sobre Gabriel: se ele dirigir uma palavra apenas a mim novamente, vai ter uma flecha atravessando a própria mão. Sim, isso mesmo.

⇝ Saio caminhando como uma possuída até nossa área de patrulha. Meus cortes doem um pouco, mas não tanto quanto ontem – e a raiva disfarça a dor. John me segue perguntando:

- O que está dando em você? De repente se irritando assim!?
- Eu não sei! Eu simplesmente nunca vou ir com a cara desse Gabriel, ainda mais por que ele também adora me atuzicar a cabeça! Agora vamos fazer o nosso trabalho e se concentrar apenas nele!

⇝ Subo em uma árvore na velocidade que um macaco o faria e olho envolta enquanto John caminha fazendo ronda.

⇜♥⇝

⇝ No fim da patrulha - quando todos vamos dar nossos relatórios orais para o mestre de patrulha – ele interrompe um garoto e diz:

- Hoje eu tenho um aviso antes dos relatórios. O barão designou nosso grupo de patrulha para ser enviado como espiões para território inimigo. Seria como uma sondagem do que está acontecendo lá. Obviamente eu não enviarei todos. Alguns são apenas moleques. O grupo vai ser composto por: Tobias, Clarkson, Gabriel, John, Cleire e Leonardo. Lembrando que dependendo das informações que tiverem vão ganhar novos cargos. Esse grupo não será modificado. Quero todos os escolhidos aqui nesse ponto amanhã às 5 horas da manhã. A viajem de sondagem será de cerca de 10 dias.

⇝ Um garoto de olhos azuis e cabelo claro pergunta:

- Teremos uma noite apenas para nos preparar, senhor?
- Sim, sr. Leonardo.
-...
- Todos compreenderam?
- Sim, senhor – respondemos em uníssono.
- O resto fará a patrulha normalmente.

⇝ Nota final do Cap 10: Como será que vai ser essa viajem? ;-; Deixem suas vidências aí nos comentários - e opiniões também! <3 Até logo!!!.

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Todos ficaram um pouco surpresos com a notícia da “missão espiã”. Mas fazer o que? Agora com certeza minha rotina não será monótona.

⇝ Quinze minutos antes das 5 horas, eu e John já estávamos no local de encontro. Já havíamos nos despedido de nossas famílias. Nesse meio tempo em que eu ficaria fora, Ed estaria hospedado em nossa casa. Teddy, minha mãe e meu pai ficaram um pouco assustados com a ideia da viajem, mas... Eu teria de ir de qualquer jeito.

⇝ Não havia pegado muita coisa: algumas roupas que eu provavelmente iria precisar, água fresca em um cantil, alguns pães e frutinhas silvestres, entre outras coisas. Enchi a aljava com flechas extras – além das 24 tradicionais – caso fosse preciso e chequei o estado de meu arco.

⇝ Aos poucos, outros foram chegando. Gabriel fora o último a chegar. O Mestre de patrulha nos instruiu sobre o que deveríamos fazer:

- “Tentem ao máximo não serem reconhecidos. Se forem... Terão de eliminar a pessoa cujo os reconheceu. Sabemos que há possibilidades disso, pois temos dados que informam que estão enviando pessoas até a fronteira para reconhecimento de rostos. Seus rostos. Devem haver vários cartazes com suas feições estampadas. A marca de duração da missão será de 10 dias, como já dito. Se não descobrirem nada útil... Retornem. Boa sorte.”

⇝ Todos nos olhamos um pouco tensos, exceto Gabriel. Suspeito. Começamos a andar.

⇜♥⇝

⇝ A fronteira continha cerca de 1 ou 2 km de extensão. Nessa distância de terra que percorremos, eu, John e Leonardo – cujo pediu para ser chamado de Leo – ficamos conversando enquanto caminhávamos.

⇝ AGabriel, Tobias e Clarkson iam à frente, sérios. Meu senso de insegurança gritava... Eles estavam muito estranhos para o meu gosto...

⇝ ADepois do que pareceram horas, ouvimos barulhos. A princípio pareciam de animais saltitando ao longe - o que seria normal em uma floresta. Depois era algo mais intenso: parecia que alguém corria em nossa direção... Armei meu arco sem ninguém perceber.

⇝ AEntão 5 soldados nordestinos armados apareceram em nosso caminho.

⇝ Nota final do Cap 11: Eu sou uma chata? Eu sou uma chata. Por que? Porque eu fico sempre ferrando as coisas na fanfic. MAS FAZER O QUE. AS COISAS TEM QUE FICAR INTERESSANTE!!! Espero que tenham gostado e peço que comentem suas opinas sobre o cap! <3 BEIJUS.

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Somos mandados em nossa missão. E não a iniciamos bem... Já encontramos soldados.

⇝ Foi como um reflexo. Tudo passou lentamente em frente aos meus olhos por causa da adrenalina. Vi Clackson, Tobias e Gabriel irem para o lado dos soldados nordestinos e brandirem as espadas em nossa direção.

⇝ Meu arco já estava armado. Apenas o ergui e soltei a flecha. Um dos soldados foi morto. Leo também era um grande arqueiro, apesar de não demonstrar. Ele matou outro dos soldados. John era o único em desvantagem por só ter sua espada.

⇝ Qualquer um diria que ele já estava morto. Mas não estava. Brandiu a espada com uma leveza e precisão perfeitas. E matou outro dos soldados. Então tudo começou a acontecer na velocidade normal novamente.

⇝ Ainda estávamos em desvantagem. Um dos soldados veio em minha direção e conseguiu fazer um pequeno arranhão em meu rosto enquanto eu regredia diante de seu ataque. Depois, uma de minhas flechas atravessou seu peito.

⇝ Leo parecia também estar com problemas. Enquanto John lutava com Tobias e Clackson, Leo tentava se afastar do ataque fatal da lâmina do último soldado nordestino vivo. Mato-o com outra flecha.

⇝ Eu só não havia percebido que Gabriel estava fora de minha vista. De repente sinto um puxão forte em meu cabelo e caio no chão. Gabriel pisa forte em meu peito para que eu não consiga me levantar e aperta a ponta da espada contra meu pescoço.

⇝ Graças aos céus que Leo tinha uma ótima mira. A flecha pegou bem na mão de Gabriel, e a tempo para que eu ainda tivesse pescoço. Depois que John consegue desacordar Tobias, Gabriel e Clackson batem retirada, fugindo pela floresta.

⇝ Tento correr atrás deles, mas John me segura, impedindo-me de me mover.

- Acabou. Eles estão fugindo, não vale a pena correr atrás deles.
- Me solta! Me solta agora! Eu quero matar aquele desgraçado! Eu sabia! Eu sabia que ele tinha algo de errado!

⇝ John me derruba no chão e fica encima de mim para que eu não consiga mais escapar. Paro de resistir e percebo que seu braço está sangrando.

- Meu Deus! Sai de cima!

⇝ Ele se afasta e eu observo o corte. Fundo. Muito fundo.

- Eu não acredito numa coisa dessas.
- Calma, não é nada.
- Mentiroso. Droga, eu não trouxe nada caso alguém precisasse de um curativo.
- Por isso eu trouxe. – Fala Leo confiante em si. – Posso cuidar desse corte facilmente. Apenas me dê um tempo para pegar o que preciso.

⇝ Ele tira a mochila das costas e pega: uma agulha, uma linha, gases de pano e um líquido parecido com o que passaram no meu braço na invasão. Depois de preparar tudo, ele senta ao nosso lado.

⇝ Molha uma das gases no líquido e limpa o corte. Chegou um momento em que John suavizou a expressão. A dor devia ter amenizado. Leo fala:

- Não vou mentir. Isso pode doer. Mas preciso que mantenha o braço parado enquanto costuro o corte.

⇝ John nem pareceu se importar quando a agulha penetrou sua pele. Depois de alguns minutos Leo termina. O corte finalmente havia parado de sangrar. Ouvimos um barulho.

⇝ Nota final do Cap 12: Vocês gostaram??? GOSTARAM??? :v Então comentem meus diwos! <3 Logo tem mais! BEJUS.

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Machucaram John, e isso eu não aceito! Então há o barulho.

⇝ Mal dá tempo para que eu vire para o lado e Tobias já estava correndo. Levanto-me e miro em sua perna, acertando-a. Ele cai como um saco de batatas no chão. Grito para Leo:

- CORDA!

⇝ Ele me atira uma corda amarelada enrolada. Pego-a e amarro Tobias – que está gritando de dor – na árvore mais próxima da trilha. Falo com ironia:

- Agora vamos fazer algumas perguntinhas... E se você não respondê-las, você “pode” perder alguns dedos.

⇝ Agacho-me ao lado dele com uma flecha em mãos.

- Vocês são soldados nordestinos infiltrados?
- Por que eu responderia? Vou morrer de qualquer jeito.
- Responda e vou pensar em ter piedade.

⇝ Ele parece parar e pensar:

- Sim, somos.
- Por qual motivo nos matar?
- Por que seria divertido tirar seu ar de autoridade de seu rostinho de garotinha.

⇝ Coloco a flecha afiadíssima no pescoço dele, fazendo com que fizesse um pequeno corte em sua pele.

- Última chance.

⇝ Depois de um momento de silêncio, aperto abruptamente mais a flecha. Sinto seu tremor, seu nervoso, sua respiração.

- Por que o estado nordestino tem vários planos para logo. – diz ele como se fosse algum tipo de autoridade.
- QUE PLANOS? – aperto um pouquinho mais a flecha.
- EU NÃO SEI! Não tenho acesso a isso. Ouvi por acaso um dos coronéis comentar.
- Então você mais uma das várias marionetes, certo?
- Sou obrigado a responder a isso?
- Não, chega.

⇝ Retiro a flecha do pescoço dele e digo:

- Tente sair daí. Se conseguir tirar a flecha de sua perna, pode cortar a corda. Boa sorte.

⇝ Levanto-me e olho para Leo:

- O que acha que devemos fazer?
- Eu iria seguir viajem para descobrir mais. Podem estar planejando outra invasão... Mas só teremos certeza se seguirmos em frente.

⇝ Olho para John que estava com o braço já enfaixado:

- Você deveria voltar. Eu e Leo podemos ir sozinhos.
- Nunca né Cleire! Gabriel pode pegá-los de surpresa com mais soldados.
- Você não poderá fazer nada com esse braço.
- Não me importa.

⇝ Paro e penso um pouco. Por fim digo:

- Tudo bem. Vamos continuar com o plano.

⇝ Nota final do Cap 13: HEHEHE! <3 Espero que tenha, gostadooooo! Desculpem demorar para postar! BJS.

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Vamos continuar com o plano.

⇝ Ajeitamos nossas coisas novamente e seguimos caminho deixando Tobias para trás.

- Provavelmente vai começar a nevar antes do anoitecer... – comenta Leo olhando o céu.
- Provavelmente. – Concordo.

⇝ De uma hora para outra, começo a ouvir vozes. Estamos perto.

- Preparem-se. Se alguém nos reconhecer, estamos fritos.

⇝ Coloco meu capuz. John e Leo também colocam os seus. Depois de andar mais alguns minutos, chegamos ao portão da vila-cidade de fronteira. Estava aberto. O adentramos o mais naturalmente possível e seguimos por entre as ruelas agitadas com barulhos de sinos batendo, risadas de crianças e conversas.

⇝ Olhando assim, até parece que não foi o governo deles que dizimou nosso povo.

⇝ Após andar dentre todas as lojinhas e pessoas, finalmente achamos uma estalagem logo no final de uma rua principal. Entreolhamo-nos pensando se seria uma boa ideia se hospedar para parecermos viajantes normais. Por fim, entramos pela porta que tocou um sininho.

⇝ A estalagem era bem organizada: tudo limpíssimo e cheiro de comida caseira no ar. Um balcão se dispunha a nossa frente, com uma senhora à nossa espera. Atrás dela havia alguns avisos e lembretes colados na parede de madeira... E um cartaz com um desenho de mim...

⇝ John, ao perceber que eu seria facilmente reconhecida, toma a frente do grupo. Fico de cabeça baixa olhando para o chão.

- Querem um quarto? – pergunta a senhora, gentilmente.
- Sim, por favor.
- Só temos um vago com duas camas...
- Sem problema. – Responde John.

⇝ Ergo os olhos olhando-o com reprovação. Ele dá uma viradinha para trás e um sorrisinho malicioso para mim. Depois de se virar novamente para frente, lhe é entregue a chave do quarto.

⇝ Olho mais uma vez meu retrato na parede e o chão novamente. A senhora percebe me olhar e diz:

- A garota do retrato é procurada a mais ou menos um ano. Diz-se que ela nem é mais interesse do estado. Mas o rei a quer.
- Hum... – Respondo querendo sair logo dali.
- Sei que ela é você.

⇝ Nota final do Cap 14: VISHHHHHHHH. O que será que vai acontecer? ESPEREM ATÉ O PRÓXIMO CAP! Aliás, créditos na imagem! <3 Espero que tenham gostado! Muitos beijos!

⇝ Anteriormente em Cleire Redmor: Sou descoberta em território nordestino.

⇝ Minha mente pensou em mil possibilidades de resposta ao mesmo tempo, mas nenhuma delas parecia eficiente o suficiente. Entro em pânico e olho novamente para a senhora. Ela sorri de um modo estranho:

- Não entregarei vocês. Nosso rei se tornou o mais perverso de todos. Ele tem uma dívida com nosso povo, inclusive comigo. Meu marido foi morto naquela invasão desnecessária em seu feudo. E tenho consciência o suficiente para saber que a culpa foi da ganância dele, não de vocês.

⇝ Fico boquiaberta com as palavras que ela dirigiu a mim. Eu já estava imaginando que tipo de torturas eu iria sofrer se fosse capturada. Sorrio para ela que continua sorrindo. Nosso grupo segue para a ala dos quartos. Quando entramos pela porta do nosso, nos entreolhamos com a respiração entrecortada:

- Essa foi quase. – Digo não acreditando no que acabara de acontecer.
- O povo daqui tem uma cultura muito nobre. Quando algo de ruim acontece, eles conseguem filtrar a verdade mesmo através da raiva. – comenta Leo.
- Então por que tem um rei assim? – Pergunta John, duvidoso.
- O rei tinha esse mesmo senso antes de sua rainha morrer durante o parto do filho. – Diz Leo. – Mas dizem boatos que isso também acarretou no ódio do rei pelo próprio filho. Foram compartilhadas informações que o príncipe morreu durante a invasão, mas também corre a lenda entre os soldados que ele foi deixado para morrer em nossos territórios. – Completa ele.

⇝ Eu e John nos entreolhamos boquiabertos com a história. Leo, percebendo esse olhar, pergunta:

- Algum problema?
- Não, não... Só... É muito... Maldoso odiar o próprio filho. – Tento atirar a desculpa o mais naturalmente possível.
- Ah, certo. – Diz ele ainda um pouco desconfiado.

⇝ Olho para o lado de fora da janela e percebo que já começou a nevar. A noite estava caindo rapidamente.

- Podemos dormir agora e amanhã cedo rondar o local. – Leo faz a proposta.
- Pode ser. – Eu e John concordamos ao mesmo tempo.

⇜♥⇝

⇝ A noite havia passado lentamente, e foi difícil pegar no sono. Eu e John nos deitamos na mesma cama e isso foi muito estranho. Ao acordar ele está abraçado em mim às minhas costas. Bocejo e me espreguiço. Isso também acorda John.

⇝ Leo já estava sentado à cama colocando a capa sobre os ombros:

- Acordado há muito tempo? – pergunto.
- Nem dormi na verdade. – responde ele agitado.
- Também não consegui dormir direito. – concordo.

⇝ Sento-me à cama e começo a colocar minha roupa de frio. Do lado de fora da janela, o mundo estava totalmente branco com a neve que caia constantemente. John também começa a fazer a mesma coisa.

- Podem descansar mais se quiserem.
- Na verdade, acho que se ficar deitado por mais tempo, eu me mato. – Digo me levantando totalmente da cama e colocando minhas botas de couro macio.

⇝ Quando terminamos nos arrumar, saímos do quarto e nos dirigimos à entrada da pousada. Encontramos a mesma senhora do dia anterior. Sorrio para ela como se a agradece com o gesto.

⇝ Ao atravessar a porta para o lado de fora, um vento fortemente gelado atinge meu rosto. Aquela sensação me trouxe a lembrança dos invernos em que passei com minha família na cabana da floresta.

- Acho melhor nos separarmos. – digo ao pequeno grupo – Caso descobrirem algo de importante, esse será nosso ponto de encontro... Ao por do sol.

⇝ John e Leo assentem, concordando.

- Mas antes – diz John – Isso aqui.

⇝ Ele se aproxima rapidamente e me dá um longo beijo nos lábios. Após se afastar, sorri. Devolvo o sorriso e todos nos separamos. Eu só não sabia que aquele poderia ser nosso último beijo.

⇝ Nota final do Cap 15: Eu sempre deixo vocês infartando né!? Só assim pras minhas fanfics terem graça, disculp! <3 Espero que tenham gostadooo! Bjs e até a próxima!