Ruínas. |
Lelebize « Citoyen » Membre 1448575740000
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Nós éramos servos da natureza, uma das piores maldições já atribuídas a um humano, ajudávamos a manter equilíbrio entre o plano astral e físico, só que apenas um escorregão deixou tudo em ruínas. Estou entrando nesse mundo novo, aceito sugestões e críticas. Se tiver mais algum erro de português no texto comenta. Capítulo 1 No sol quente de uma tarde comum de segunda-feira , o vento balançava suavemente as árvores do pátio da escola, lá estava eu na arquibancada debaixo de uma árvore para minimizar o calor intenso do sol, visualizava jogadores e crianças brincando com brinquedos , jogando bolas e vários grupos espalhado conversando sobre assuntos diversos, mas mesmo com a sombra minimizando o calor, o dia estava insuportável, meus olhos já estavam ficando cansados com a tensão do sol e meus ouvidos já não aguentava mais tanto barulho de crianças gritando quando faziam gol, ou quando pegavam a bola. Mas a distração foi olhar as formas das nuvens e então reparo que uma sala havia 3 jovens com túnica preta olhando para mim e cochichando entre si, mas não demorou muito tempo já haviam sumido. — Uau , estou ficando louco, ótimo. — Você está falando sozinho?- Uma garota simples, olhos azuis e cabelos longos no qual balançavam-se pelo vento com pequenas ondulações, uma voz meiga. Sua vestimenta era simples, calça Jeans e a camisa da escola. — Eu?, acho que não. Quem é você? — Prazer, sou Larissa sou líder daqui. Muito curioso — Como assim? A menina foi desaparecendo no meio dos alunos, até que me dei conta que chegaria atrasado na sala se não me apressar-se. Em passos largos para não perder muito tempo, empurrando algumas crianças que estavam na minha frente me deparo que havia aqueles 3 jovens descendo pelo corredor, eles usavam as mesmas vestimenta mas tinha algo mais estranho ainda, as pessoas não encostavam neles, como se não fossem sólidos. Muito parecidos com fantasmas, ao se aproximar o jovem do meio levantou seu dedo lentamente até apontar em minha face e a tensão subiu pelo corredor pairando uma grande curiosidade do que eles eram. Sabíamos que viria, Nico. — Estamos presos aqui, há sua espera por décadas. Você é a nossa saída. — Confuso - Sou uma porta? — Não, quer dizer... é não.Esqueça isso Nico, estamos aqui para lhe comunicar que quando chegar na sala você deve dormir. — Legal , e porque eu faria isso? E quem são vocês? — Porque? Você vai ver,e somos fantasmas como você nos denominou.- A curiosidade já aumentou. — Hã, vocês leram meus pensamentos? — Sim, mas vá logo para sala, pelo visto está um pouco atrasado. Subindo pelo corredor e deixando aqueles loucos para trás, uma voz ecoou no meu ouvido — Não se esqueça de dormir — Uma voz um pouco parecida com o sujeito de preto. Chegando na sala, abri a porta e ouvi alguns risos dos alunos. — Posso entrar? aqui está minha ficha de autorização e me desculpe pela demora. — Entre,e que isso não aconteça novamente. Agora sente-se — Obrigado Um pouco envergonhado analisei o espaço, cheio de alunos e pelo visto sobrou uma carteira no fundão, fui andando até ela até que me esbarrei em um pé e cai de costas no chão, um menino me ajudou a levantar e mais risos ouvi pela sala. Sentei ao lado dele, tinha lindos olhos azuis mais puro que a água, cabelo loiro que era ainda mais chamativos á luz do sol, e a simples camiseta da escola. Definitivamente, ele era um anjo. — Tem como parar de me olhar? — Falou o menino — Aah, desculpe. Qual seu nome? — Fiquei babando, e continuei olhando para ele. — Me chamo Thiago. — Nome lindo, e quem é essa professora? — É de música, e alias já que você não para de fazer perguntas essa é uma boa hora para dormir , não? — Ãh, como você sabe disso? — Não vem ao caso, durma enquanto a professora está escrevendo. Abaixei a cabeça e na mesma hora estava a frente de um grande palácio de gelo, muralhas formadas por apenas gelo se estendia ao longo de um enorme monumento, com uma guarnição de 10 mil soldados posicionados e havia alguém com uma grande capa longa azul dando orientação para cada um deles. No centro, perto do grande monumento havia um enorme chafari, no qual a água estava congelada formando lindos arcos pelo palácio e um enorme rio de água fluente dividia o lado sul e o norte do palácio. Mais homens surgiram por uma porta da muralha, mas esses homens não estavam armados, apenas com um manto branco, até que começaram a fazer uns movimentos e a água do chafariz começou a descongelar, fiquei espantado pelo fato, ali observando até que me dei conta que estava todo molhado de baixo do enorme chafariz. Um velho surgio do nada e chegou perto, tinha barba branca caída pelo chão, cabelos brancos, olhos cinzas e uma linda túnica cinza com listras douradas espalhadas, bem próximo de mim começou a fazer pequenos movimentos com a mão — Olá, Nico. — Ecoou pelo imenso palácio. — Um pouco assutado e com frio respondi — Olá, quem é você e quem são aqueles caras ? — Não tenha medo, me chamo Felipe e dominei o gelo desde criança, sou um dos mais novos entre todos e um dos maiores, ninguém é melhor que eu. — Uau, muito legal. Tá , mas quem são aqueles caras? Como eles descongelaram o chafariz sem um secador? nem sol tem por aqui... — São dominadores, assim como você e eu, mas você não está com frio? — Estou, você tem alguma toalha por aqui para me secar? — Toalha? Não usamos isso aqui - Em um simples gesto, começou a evaporar a água do meu corpo — Como você faz isso? É incrível! — Cara, não tenho muito tempo e não é fácil encontrar um sonho e entrar nele. Preciso falar com você e mostrar algumas coisas. A cena mudou, estava no meu quarto. — Por que estou em casa? E onde estão meus pais? ( Perguntei, estranhando tudo oque estava acontecendo. ) — Veja, Nico. Seus pais morreram, vá ali na sala e veja você no futuro. Caminhando, ou melhor, flutuando como uma alma pelo chão avistei o quarto da minha mãe e não havia ninguém. Fui a cozinha e também não havia ninguém, até que quando entrei na sala vi um garoto gótico, com cabelo preto e longoe um casaco de couro com espinhos de ferro no ombro, estava tomando uma bebida, no qual nunca vi aquele logotipo, ele estava todo acomodado no sofá vendo a Europa ser dominada pelos Muçulmanos. — Quem é ele ? E que ano estamos? — Aquele ali é você, perdendo a sua essência. Estamos em 2015, mas aqui estamos em 2043 — Estamos viajando no tempo? Sou eu , como assim ? Por que estou tão 'feio', digamos, estranho? — Sim, estamos. Você já é assim de costume Uma voz muito familiar falou - Nico! Tire os pês da mesinha — Claro - E em um tom muito baixo - Velha chata... Fui correndo abraçar minha mãe, mas quando abri meus braços não a senti, passei por ela, como se ela não fosse sólida. Perguntei decepcionado, deixando algumas lágrimas cairem — Oque está havendo? — Eles não nos escutam e não nos sentem, Nico. — Por que? Queria tanto dar um grande abraço nela... — Por que estamos em outro plano, mas deixa isso pra lá, veja o que vai acontecer nesse exato momento. A porta abriu, três homens surgiram armados e suas cabeças estavam cobertas por um capuz preto, vestiam uma camisa preta com uma caveira branca estampada e calças jeans básica, chegaram rapidamente perto da minha mãe e levantaram uma pistola no qual foi direcionada para a sua cabeça em poucos segundos — Cade o dinheiro, velha? — Não temos dinheiro, não temos nada, não nos mate — Começou a cair pequenas gotas de água dos olhos de minha mãe — Fale-me ou vou atirar! — Não temos dinheiro, não nos mate Minha mãe cai no chão, correndo sangue pela sua cabeça e com seu crânio perfurado por um projétil, a sala já estava coberta pelo sangue de minha mãe — Mãããããe! — Correndo em sua direção tentei pegá-la nos ombros, mas não consegui, minhas mãos a atravessaram - Tentei algumas vezes, mais parecia mesmo que não havia como — O que você fez com ela? — O Jovem garoto gótico perguntou com algumas lágrimas caindo pela sua face Outro projétil foi disparado mas dessa vez foi direcionado ao menino, caindo pelo chão, mais sangue era derramado pela sala, gritos surgiram em minha mente, fiquei em pânico e vi várias imagens de quando criança, já me sentia distante de mim, até que a cena mudou e me vi novamente no palácio de gelo, eu não era o mesmo depois que vi minha mãe morrer em minha frente e não pudi fazer nada, ver ela caindo com os olhos aberto vagando pelo abismo não foi uma das melhores cenas. — Oque você fez com minha mãe seu velho idiota!? chorando e em desespero — Cade a minha mãe, me tira daqui!! — Acalme-se, Nico! estou aqui para mostrar oque irá acontecer com você se você continuar pelo caminho errado — Nãããão! você matou minha mãe Fui correndo em direção ao velho, com toda minha fúria mergulhei no mar de minhas emoções e deixei que tudo deixa-se fluir, senti meu coração pulsando rapidamente, e já sentia meu sangue circulando fora do normal. Deixei que tudo fluísse, sem pensar novamente fui em direção ao velho. E claro, não poderia deixar de colocar os créditos da Triboxxl, muito obrigado tia por ajudar a corrigir meus erros de português <33 |
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parece legal amanha eu leio mais |
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Lelebize a dit : Meus ouvidos ta no plural e Aguentava ta no singular, eu acho que seria aguentavam Lelebize a dit : Não existe surgio é surgiu A história é bem legal, vai ter mais capítulos? Dernière modification le 1449324900000 |
Lelebize « Citoyen » Membre 1449530880000
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h34d4ch3 a dit : Awn, obrigado! Eu tô pensando em refazer e dar uma melhorada nesse final Tô pensando em continuar sim |