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![]() ![]() « Citoyen » 1739055780000
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Legal :) |
![]() ![]() « Citoyen » 1751592000000
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to super bem, conversei com meu amigo wolfe, vi um ep de dandadan em chamada com dois outros amigos meus (eu tbm joguei pra krl g-force na steam), e semana que vem vou casa do meu amigo pedro, talvez eu participe de um evento de anime q me convidaram pra ir tbm |
![]() ![]() « Citoyen » 1753254060000
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--- “O Perverso Disfarçado de Homem” (Monólogo teatral de um homem diante da consciência de seus atos) (Luz baixa. Um homem está sentado. Silêncio. Ele respira fundo antes de falar, olhando para frente, como se falasse com um terapeuta... ou com o fantasma dela.) HOMEM: (voz baixa, pausada) Ela morreu. Ela morreu por minha causa. E isso... não é drama. Não é exagero. É só — o fato. A consequência final da minha mentira. (pausa) Eu não sei se alguém pode entender o que é se olhar no espelho e não se reconhecer. Mas pior ainda... é reconhecer exatamente o monstro que se tornou. (levanta, caminha um pouco, depois encara o vazio) Eu a idealizei. Como se ela fosse um conceito. Uma obra de arte viva. Um poema que caminhava... Mas nunca, nunca a vi de verdade. Não como ela era. Eu a criei... à minha imagem do que uma mulher deveria ser para me servir. (raiva contida) Eu queria ser amado. Mas era fraco demais para merecer amor. Então, eu manipulei. Usei feridas, disfarces, palavras doces. Eu fiz ela acreditar que era tudo — tudo — que eu precisava. E talvez fosse. Mas eu não sabia lidar com isso. (pausa longa) Eu fingi enxergá-la. Ela... me deu a alma. E eu a transformei em um palco. Cada lágrima dela era minha plateia. Cada mensagem que ela mandava... eu lia com gosto. Era ela implorando por algo que eu nunca ia dar. (sorri, amargo) Porque, no fundo... eu queria ver ela cair. Não porque eu a odiava. Mas porque eu... me odiava. E ela me amava. E isso... eu não suportava. (silêncio. Ele abaixa os olhos. Depois, fala mais baixo.) Eu dizia que ela era forte. Que ela era única. Mas bastou um suspiro fora do script... e eu a fiz se sentir louca. Bastou ela mostrar sua dor real... e eu virei o rosto. (elevando o tom, contido em fúria) Ela confiou! Ela se entregou de corpo e alma! Ela acreditou que havia alguém ali dentro de mim. Mas só havia... um eco. (pausa. A respiração está pesada. Ele olha para cima, os olhos úmidos.) Eu queria ser homem. Mas não sabia o que isso significava. Então fui o que os outros aplaudiam: Conquistador. Frio. Irônico. Um fantasma travestido de pessoa. (aproxima-se do público, mais íntimo) Ela me escreveu cartas. Cartas que pareciam gritos. Ela me ofereceu sua nudez, não só de pele — mas de essência. E eu? Eu usei tudo isso como espelho. Para me sentir Deus. Para destruir e depois lamentar. (voz embargada) Ela morreu. E eu... continuo aqui. Não há prisão pior que essa. (ajoelha-se, como se implorando perdão a um vazio) Se ao menos eu tivesse sido honesto uma única vez... Se ao menos eu tivesse dito: “Vai embora. Eu não sou capaz.” Mas não. Eu a mantive por perto. Como um animal preso... só para sentir que alguém precisava de mim. (se levanta devagar. A voz volta a ficar firme, como um veredicto) Eu não sou homem. Fui uma farsa. Fui um carrasco sorridente. Fui um amante sem alma. (pausa. Olha para o fundo da sala. A voz suaviza, num sussurro) Ela morreu por amor. E eu... ...morro um pouco todos os dias por isso. (Luz apaga lentamente. Fim.) --- "Systemgabi#0000, o Covarde" |