Creepypastas |
Lucraram « Citoyen » 1546984740000
| 0 | ||
Pearlie a dit : O que eu fiz? |
Ebanyle « Citoyen » 1562002140000
| 1 | ||
Postando algumas favoritas minhas porque não pode faltar E também algumas clássicas :) Quarto 332 Um empresário hospeda-se em um hotel, e a caminho de seu quarto observa uma porta sem marcação. Curioso, o homem espia através do trinco e vê uma mulher nua, de pele completamente branca e pálida. Intrigado com a aparência exótica da mulher, ele então se dirige ao seu quarto. Na outra noite, o empresário vai até o quarto da mulher mais uma vez e espia pelo trinco. Ele não conseguia ver nada além de um certo vermelho que parecia se mexer. Cogitou que, a mulher provavelmente percebeu-o espiando na noite anterior, e tampou o trinco com um pano vermelho. Quando o homem voltou para recepção, comentou da porta sem marcação. A recepcionista, em choque, pediu desculpas por ter lhe dado a chave do quarto ao lado. Acontecera que uma família foi morta lá. A esposa, em desespero, teria rasgado os próprios olhos, os deixando completamente embebidos em vermelho. A casa lhe observa Um caçador caminha pela floresta à noite, em busca de abrigo. Depois de certo tempo, ele encontra uma cabana abandonada, em estado lastimável. Haviam também diversos quadros bizarros, de retratos de pessoas com olhos esbugalhados que o deixavam muito desconfortável; mas já que havia uma cama lá e ele já tinha caminhado por tanto tempo, ele decide ficar. Ao acordar pela manhã, o caçador percebe que a casa não era cheia de quadros, e sim, janelas. A casa sem Fim Deixe-me começar avisando que Peter Terry era viciado em heroína. Éramos amigos na faculdade, e continuamos depois de eu me formar. Perceba que eu disse "eu". Ele saiu após 2 anos mal tentando. Depois que me mudei da república para um pequeno apartamento, não vi Peter com frequência. Nós conversamos online desde aquela época (AIM era foda em anos pré-Facebook). Houve um período em que ele não ficou online por 5 semanas seguidas. Eu não me preocupei. Ele era viciado em drogas e um notório cabeça-de-vento, então eu presumi que ele apenas cansou da internet. Então em uma noite eu o vi online. Antes que eu pudesse começar uma conversa, ele me mandou uma mensagem: "David, cara, precisamos conversar." Foi aí que ele me disse sobre a Casa Sem Fim. Ela ganhou esse nome porque ninguém nunca conseguiu chegar ao seu final. As regras são simples e clichês: chegue à última sala da construção e ganhe $500. São nove salas ao todo. A casa se localiza fora da cidade, mais ou menos 6km da minha casa. Aparentemente Peter tentou e falhou. Ele era viciado em heroína e em sabe lá mais o que então imaginei que as drogas já tinham levado seu melhor e ele se mijou todo com um fantasma de papel, ou algo do tipo. Ele me disse que era demais para qualquer um. Não era natural. Eu não acreditei nele. Eu disse a ele que iria checar por mim mesmo na noite seguinte, que não importava o quanto ele estava tentando me convencer do contrário, pois $500 parecia bom demais para ser verdade. Eu precisava ir. Na noite seguinte, fui até lá. Quando eu cheguei, imediatamente notei algo estranho sobre a casa. Você já viu ou leu algo que não deveria dar medo, mas por algum motivo te arrepiou a espinha? Eu andei em direção à casa e a sensação de desconforto só aumentou quando abri a porta da frente. Meu coração desacelerou e eu dei um pequeno suspiro de alívio quando entrei. A entrada parecia um saguão de hotel decorada para o Halloween. Um bilhete foi colocado no lugar onde deveria ter um funcionário. Ele dizia, "Sala 1 por aqui. Mais 8 além desse. Chegue até o final e você vence!". Soltei uma risada e fui para a primeira porta. A primeira área era quase risível. A decoração lembrava um Halloween de um mercado, com uns fantasminhas de lençol de merda e zumbis robotizados que davam um rugido mal feito assim que você passa. No final havia uma saída; era a única porta além da que eu entrei. Afastei as teias de aranha falsas e fui para a segunda sala. Fui cumprimentado com uma névoa assim que abri a porta para a sala 2. Nesse quarto definitivamente o orçamento foi mais alto em termos de tecnologia. Não havia apenas uma máquina de névoa, mas um morcego se dependurou do teto e voou em círculos. Eles pareciam ter uma trilha sonora de Halloween que poderia ser encontrada em uma loja de $1,99 em algum lugar do quarto. Eu não vi o aparelho de som, mas acredito que eles tenham usado um sistema de PA. Eu desviei de alguns ratos de brinquedo que corriam por aí e andei com o peito inflado para a próxima área. Coloquei a mão na maçaneta e meu coração parou. Eu não queria abrir aquela porta. Um sentimento de terror bateu tão forte em mim que eu mal podia pensar. A lógica voltou a mim após alguns segundos, e eu entrei na próxima sala. Sala 3 foi onde as coisas começaram a mudar. À primeira vista, parecia uma sala normal. Havia uma cadeira no meio do chão de madeira. Uma pequena lâmpada no canto fazia um péssimo trabalho iluminando a área, e projetava algumas sombras pelo chaõ e paredes. Esse era o problema. Sombras. No plural. Além da sombra da cadeira, havia outras. Eu mal entrei na sala e já estava aterrorizado. Foi nesse momento que percebi que algo não estava certo. Eu não estava nem pensando quando automaticamente tentei abrir a porta de onde eu vim. Estava trancada pelo outro lado. Isso me desconsertou. Alguém estava fechando as portas conforme eu andava? Não tinha como. Eu teria o ouvido. Uma tranca que fechava automaticamente? Talvez. Mas eu estava com muito medo para pensar com clareza. Me virei novamente para a sala e a sombras se foram. A da cadeira continuava, mas as outras se foram. Comecei a andar devagar. Eu tive algumas alucinações quando criança, então presumi que as sombras eram fruto de minha imaginação. Comecei a me sentir melhor conforme passava pela metade da sala. Olhei para baixo enquanto andava e foi aí que eu vi. Ou não vi. Minha sombra não estava lá. Eu não tive tempo para gritar. Corri o mais rápido que pude para a outra porta e me joguei sem pensar na próxima sala. A sala número 4 provavelmente era a mais perturbadora. Quando fechei a porta, parece que toda a luz foi sugada pela sala anterior. Fiquei parado lá, totalmente encoberto pela escuridão, e não podia me mover. Eu não tenho medo de escuro, nem nunca tive, mas eu estava absolutamente aterrorizado. Toda a minha visão havia me deixado. Coloquei minha mão em frente ao meu rosto e se eu não soubesse que tinha feito isso, nunca seria capaz de dizer. Escuridão não explica isso. Eu não conseguia ouvir nada. Era um silêncio mortal. Quando você está em uma sala à prova de som, você ainda consegue se ouvir respirando. Você consegue ouvir você mesmo estando vivo. Eu não conseguia. Eu comecei a tremer após alguns momentos, minha pulsação acelerada era a única coisa que eu conseguia sentir. Não conseguia ver a porta. Eu não tinha certeza nem se havia alguma, nessa altura do campeonato. O silêncio foi quebrado por um zumbido. Eu senti algo atrás de mim. Eu me virei rapidamente, mas eu mal conseguia ver meu nariz. Eu sabia que aquilo estava lá, mesmo assim. Apesar da escuridão, eu sabia que algo estava lá. O zumbido começou a ficar mais alto, mais perto. Parecia estar em volta de mim, mas eu sabia que sabe lá o que estivesse causando o zumbido estava na minha frente, uma polegada de distância. Eu dei um passo para trás;nunca senti esse tipo de medo. Eu não posso descrever medo de verdade. Eu não estava com medo de morrer; eu estava com medo da alternativa. Eu estava com medo do que essa coisa guardava para mim. Então as luzes piscaram por um segundo e eu vi. Nada. Eu não vi nada e eu sei que não vi nada ali. A sala estava de novo mergulhada na escuridão e agora o zumbido era um guincho estridente. Eu gritei em protesto; não aguentaria ouvir esse som por mais um minuto. Corri para trás, fugindo do barulho e bati na maçaneta da porta. Eu me virei e caí na sala 5. Antes que eu descreva a sala 5, você precisa entender uma coisa, eu não sou viciado em drogas. Eu não tenho histórico de usar drogas nem nenhum tipo de psicose além das minhas alucinações quando criança, que eu mencionei mais cedo, e essas foram apenas quando eu estava muito cansado ou acordando. Eu entrei na Casa Sem Fim com a cabeça limpa. Depois de cair da sala anterior, minha visão da sala 5 foi de costas, olhando para o teto. O que eu vi não me deu medo, apenas me surpreendeu. Árvores haviam crescido nessa sala e elevavam-se acima de minha cabeça. O teto nessa sala era mais alto do que os outros, o que me fez imaginar que eu estava no centro da casa. Eu levantei do chão, limpei a poeira e olhei em volta. Era com certeza a maior sala de todas. Eu não conseguia nem ver a porta de onde eu estava; varias plantas e árvores devem ter bloqueado minha visão da saída. Nesse ponto eu imaginava que as salas se tornavam cada vez mais assustadoras, mas essa era um paraíso se comparada com a última sala. Eu também presumi que seja lá o que estivesse na sala 4, ficou por lá. Eu estava incrivelmente errado. Quando comecei a adentrar na sala, eu comecei a ouvir o que eu ouviria se estivesse em uma floresta; sons de insetos e, as vezes, de pássaros voando pareciam ser minha única companhia nessa sala. Era isso que mais me incomodava. Eu ouvia os insetos e outros animais, mas não vi nenhum deles. Comecei a pensar em quão grande essa casa era. Olhando do lado de fora quando cheguei aqui, parecia uma casa normal. Com certeza eu estava na maior parte, mas havia quase uma floresta inteira aqui. As copas das árvores cobriram minha vista do teto, mas eu assumi que ele ainda estava ali, não importando quão alto era. Eu não conseguia ver nenhuma parede, por sinal. A única coisa que me fazia ver que eu ainda estava em casa era o chão, que combinava com as outras salas: um piso de madeira escuro. Continuei andando, rezando para que a próxima árvore que eu passasse relevasse a próxima porta. Após um tempo de caminhada, senti um mosquito passando pelo meu braço. O sacodi e continuei andando. Um segundo depois, senti cerca de 10 mais pousarem em minha pele em locais diferentes. Eu os sentia andar pra cima e para baixo em meus braços e pernas, e alguns passavam pelo meu rosto. Eu me debati para me livrar deles, mas eles continuavam lá. Eu olhei pra baixo e deixei sair um grito abafado - mais um gemido, para ser honesto. Eu não vi nenhum inseto. Não havia nenhum inseto em mim, mas eu conseguia sentir eles rastejando. Eu ouvi eles voarem perto do meu rosto e picarem minha pele, mas não consegui ver nenhum. Me joguei no chão e comecei a rolar desesperadamente. Eu estava desesperado. Eu sempre odiei insetos, principalmente os que eu não conseguia ver ou tocar. Mas esses insetos conseguiam me tocar e eles estavam em todos os lugares. Comecei a me rastejar. Eu não fazia ideia de onde estava indo; a entrada não estava em lugar nenhum em minha linha de visão e eu ainda não havia achado a saída. Então eu apenas rastejei, minha pele coçando com a presença desses insetos fantasmas. Após o que me pareceu horas, eu achei a porta. Eu me apoiei na árvore mais porta e levantei, insanamente batendo em meus braços e pernas, sem resultado. Eu tentei correr, mas não consegui; meu corpo estava exausto de me rastejar e tentar lidar com sei lá o que estava em mim. Dei mais uns passos em direção à porta, me apoiando em todas as árvores no caminho. Eu estava apenas a alguns metros quando eu ouvi. O zumbido de antes. Estava vindo da próxima sala, e estava mais profundo. Eu podia senti-lo quase dentro de meu corpo, como quando você fica perto de um amplificador em um show. A sensação dos insetos em mim foi passando conforme o zumbido ficava mais alto. Quando botei minhas mãos na maçaneta os insetos já haviam ido embora completamente, mas eu não conseguia girá-la. Eu sabia que eu retornasse, os insetos voltariam, e não havia como voltar para a sala 4. Apenas fiquei ali parado, com a cabeça encostada na porta com um 6 marcado, e as mãos tremendo na maçaneta. O zumbido estava tão alto que eu não conseguia ouvir nem meus pensamentos. Eu não podia fazer nada além de seguir. Sala 6 era a próxima, e sala 6 era o inferno. Fechei a porta atrás de mim, meus olhos fechados e meus ouvidos zumbindo. O zumbido estava me envolvendo. Assim que a porta fechou, o som se foi. Eu abri meus olhos e me surpreendi quando a porta que eu havia fechado, desapareceu. Era apenar a parede agora. Eu olhem em volta em estado de choque. A sala era igual à sala 3 - mesma cadeira e lâmpada - mas com o número certo de sombras desta vez. Na verdade, a única diferença é que não havia porta de saída e a porta que eu vim desapareceu. Como eu disse antes, eu nunca tive nenhum tipo de instabilidade mental, mas nesse momento eu estou no que sei ser insanidade. Eu não gritei. Não fiz um som. Primeiro eu arranhei levemente. A parede estava lá, mas eu sabia que a porta estava em algum lugar. Eu apenas sabia que estava. Eu arranhei aonde a maçaneta ficava. Eu comecei a enfiar as unhas na parede freneticamente com as duas mãos, minhas unhas cortadas até a pele contra a madeira. Eu caí sobre meus joelhos, o único som na sala eram meus incessantes arranhões na parede. Eu sabia que estava lá. A porta estava lá, eu sabia que estava. Se eu ao menos pudesse passar por essa parede - "Você está bem?" Saltei do chão e me girei rapidamente. Me encostei na parede atrás de mim e vi o que falou comigo; até hoje me arrependo de ter virado. Era uma garotinha. Ela vestia um vestido leve a branco que ia até seus tornozelos. Ela tinha um longo cabelo loiro que ia até o meio de suas costas, pele branca e olhos azuis. Foi a coisa mais horrorizante que já vi em minha vida, e eu sei que nada na minha vida vai me dar mais medo do que eu vi nela. Enquanto eu olhava para a garota, eu via outra coisa. Onde ela estava eu vi o que parecia o corpo de um homem, maior do que o normal e coberto de pelos. Ele estava nu da cabeça aos pés, mas sua cabeça não era humana e seus pés eram cascos. Não era o demônio, mas no momento poderia muito bem ter sido. A coisa tinha a cabeça de um carneiro e o focinho de um lobo. Era horrível e estava no mesmo lugar que a garotinha na minha frente. Eles eram a mesma coisa. Eu não consigo descrever direito, mas eu os via ao mesmo tempo. Eles ocupavam o mesmo lugar na sala, mas era como se eu estivesse vendo em duas dimensões diferentes. Quando eu via a garota eu via a coisa, e quando eu via a coisa eu via a garota. Eu não conseguia falar. Mal conseguia ver. Minha mente estava se revoltando contra o que eu estava tentando processar. Eu já senti medo antes em minha vida e eu nunca senti tanto medo como quando fiquei preso na sala 4, mas isso foi antes da sala 6. Eu estava preso aqui com aquilo. E aquilo falou novamente. "David, você deveria ter ouvido." Quando a coisa fala, eu ouço as palavras da garotinha, mas a outra forma fala em minha mente em um tom que eu não consigo descrever. Não havia nenhum outro som. A voz continuava repetindo a frase mais e mais em minha cabeça, e eu concordei. Eu não sei o que fazer. Eu estava mergulhando na loucura, mas ainda assim não conseguia tirar os olhos do que estava em minha frente. Eu caí no chão. Achei que tivesse desmaiado, mas a sala não me permitiria isso. Eu apenas queria que isso acabasse. Eu estava de lado, meus olhos bem abertos e a coisa olhando para mim. Correndo pelo chão na minha frente, um dos ratinhos de brinquedo da sala número 2. A casa estava brincando comigo. Mas, por alguma razão, ver aquele rato fez minha mente voltar de seja lá aonde estava, e eu olhei em volta. Eu iria sair dali. Eu estava determinado a sair vivo daquela casa e nunca mais sequer pensar sobre esse lugar. Eu sabia que essa sala era o inferno e eu não estava pronto para torná-la minha residência. Primeiro, foram apenas meus olhos que se moveram. Procurei nas paredes por qualquer tipo de abertura. A sala não era tão grande, então não demorou muito para que eu procurasse por ela toda. O demônio continuava me provocando, a voz cada vez mais alta e a coisa se mantinha parada no mesmo lugar. Coloquei minha mão no chão e me levantei, e comecei a examinar a parede atrás de mim. Então eu vi algo que não podia acreditar. A coisa estava agora bem em minhas costas, sussurrando em minha mente o que eu não deveria ter feito. Senti sua respiração em minha nuca, mas me recusei a virar. Um retângulo estava riscado na madeira, com um pequeno entalhe no meio dele. Bem em frente aos meus olhos eu vi o número 7 que eu sem querer escavei na parede. Eu sabia o que era: sala 7 estava atrás da parede aonde sala 5 estava momentos atrás. Não sei como fiz isso - talvez fosse só meu estado mental no momento - mas eu criei a porta. Eu sei que criei. Em minha loucura, eu arranhei a parede formando o que eu mais precisava: uma saída para a próxima sala. Sala 7 estava perto. Eu sabia que o demônio estava atrás de mim, mas por algum motivo ele não conseguia me tocar. Fechei meus olhos e coloquei ambas as mãos no grande 7 na minha frente. Eu empurrei. Eu empurrei o mais forte que pude. O demônio agora estava gritando em meus ouvidos. Ele me dizia que eu nunca sairia. Me dizia que esse era o fim, mas que eu não iria morrer; eu iria viver com ele na sala 6. Não, eu não ia. Eu empurrei e gritei com todas as minhas forças. Eu sabia que uma hora ou outra eu iria empurrar a parede. Fechei meus olhos e gritei, e o demônio havia ido embora. Fui deixado no silêncio. Me virei de vagar e fui recebido pela sala do jeito que estava quando eu entrei: apenas uma cadeira e uma lâmpada. Não pude acreditar, mas não tive tempo para pensar. Me virei para o 7 e pulei para trás. O que vi foi uma porta. Não a que eu havia arranhado, mas uma porta normal com grande 7 nela. Meu corpo inteiro estava tremendo. Demorei um tempo para girar a maçaneta. Apenas fiquei por ali por uns momentos, encarando a porta. Eu não podia ficar na sala 6. Devo ter ficado mais ou menos 1h, apenas encarando o 7. Finalmente, respirando fundo, girei a maçaneta e abri a porta para a sala 7. Cambaleei pela porta mentalmente exausto e fisicamente fraco. A porta atrás de mim fechou e eu percebi aonde estava. Eu estava lá fora. Não lá fora como a sala 5, realmente fora. Meus olhos ardiam. Eu quis chorar. Caí de joelhos e tentei, mas não consegui. Finalmente estava fora daquele inferno. Não liguei nem para o prêmio que prometeram. Olhei para trás e vi que a porta que passei era a da entrada. Andei até meu carro e dirigi para casa, pensando em como um banho cairia bem agora. Assim que cheguei em minha casa, me senti desconfortável. A alegria de deixar a Casa Sem Fim havia passado, e um medo crescia em meu estômago. Deixei isso de lado, como apenas um resíduo daquela casa e andei até a porta da frente. Entrei e imediatamente fui ao meu quarto. Em minha cama estava emu gato, Baskerville. Ele foi a primeira coisa viva que vi a noite toda e me aproximei para fazer carinho. Ele ficou arisco e arranhou minha mão. "Tanto faz, ele está meio velho", pensei. Pulei no chuveiro e me preparei pare o que eu esperava ser uma noite sem dormir. Após meu banho, fui para a cozinha fazer algo parar a comer. Desci as escadas e fui para a sala; o que eu vi queimaria em minha mente para sempre. Meus pais estavam deitados no chão, nus e cobertos em sangue. Eles estavam mutilados ao ponto de estarem quase impossíveis de identificar. Seus membros foram removidos e colocados do lado de seus corpos, e suas cabeças estavam em seus peitos, me encarando. A pior parte eram suas expressões. Eles estavam sorrindo como se estivessem felizes em me ver. Eu vomitei e solucei ali mesmo. Eu não sabia o que havia acontecido; eles não moravam comigo atualmente. Eu estava na merda, Então eu vi: uma porta que nunca esteve lá. Uma porta com um grande 8 desenhado em sangue. Eu ainda estava na casa. Eu estava na sala de casa mas eu estava na sala 7. Os rostos de meus pais sorriram mais quando eu percebi isso. Não eram meus pais; não podiam ser, mas se pareciam muito com eles. A porta com o 8 marcado estava do outro lado da sala, atrás dos corpos mutilados na minha frente. Eu sabia que teria que seguir em frente, mas nesse momento eu desisti. Os rostos sorridentes dilaceravam minha mente; eles me encaravam aonde eu estivesse. Vomitei de novo e quase entrei em colapso. Então o zumbido voltou. Estava mais alto do que nunca, por toda a casa e fazendo as paredes tremerem. O zumbido me fez andar. Comecei a andar devagar, caminhando mais perto da porta e dos corpos. Eu mal conseguia me manter de pé, quem dirá andar, e quanto mais perto chegava de meus pais, mais perto chegava do suicídio. As paredes agora tremiam tanto que parecia que iriam cair, mas os rostos ainda sorriam para mim. Conforme ia chegando perto, os olhos me seguiam. Eu estava agora entre 2 corpos, muito perto da porta. As mãos desmembradas se rastejaram para minha direção, enquanto os rostos continuavam e me encarar. Um novo terror me consumiu e comecei a andar mais rápido. Eles começaram a abrir suas bocas e as mãos estavam a centímetros de meus pés. Em um ato desesperado, eu me joguei na porta, a abri e a bati atrás de mim. Sala 8. Eu estava acabado. Após o que eu acabei de experimentar, eu sabia que não haveria mais nada nessa porra de casa que eu não poderia passar. Não haveria nada além do fogo do inferno que eu não estivesse preparado. Infelizmente, eu subestimei as habilidades da Casa sem Fim. Infelizmente, as coisas se tornaram mais perturbadoras, mais terríveis e mais inexplicáveis na sala 8. Eu ainda não consigo acreditar no que vi na sala 8. Novamente, a sala era uma cópia das salas 4 e 6; mas sentado na cadeira que costuma estar vazia, tinha um homem. Após ficar incrédulo por alguns segundos, minha mente finalmente resolveu aceitar o fato de que o homem sentado na cadeira era eu. Não alguém parecido comigo; era David Williams. Cheguei mais perto. Tinha que olhar melhor, mesmo tendo certeza do que era. Ele olhou para mim e eu percebi lágrimas em seus olhos. "Por favor...por favor, não faça isso. Por favor, não me machuque." "O que?" Eu perguntei. "Quem é você? Não vou te machucar" "Sim, você vai..." Ele estava tremendo agora. "Você vai me machucar e eu não quero que você faça isso." Ele sentou na cadeira com as pernas pra cima, e começou a se balançar para frente e para trás. Na verdade, era algo bem patético, especialmente porque ele era eu mesmo, idêntico de todas as maneiras possíveis. "Me escute, quem é você?" Eu estava agora a poucos pés do meu Doppelganger. Essa foi a experiencia mais estranha até agora, estar ali falando comigo mesmo. Eu não sentia medo, mas eu iria sentir logo. "Por que você-" "Você vai me machucar você vai me machucar se quiser sair você vai precisar me machucar." "Por que você está dizendo isso? Só relaxe, ok? Vamos tentar resolver-" E então, eu vi. O David sentado vestia as mesmas roupas que eu, exceto por um pequeno bordado em sua blusa, com o número 9. "Você vai me machucar, você vai me machucar, por favor não faça isso, você vai me machucar..." Meus olhos não conseguiam desviar do pequeno número em seu peito. Eu sabia exatamente o que era. As primeiras portas eram planas e simples, mas depois de um tempo elas foram se tornando mais ambíguas. Porta 7 estava na parede, mas eu mesma a fiz. 8 estava marcada em sangue atrás dos corpos de meus pais. Mas nove - este número estava em uma pessoa, uma pessoa viva. Pior ainda, uma pessoa idêntica à mim. "David?"Eu tive que perguntar. "Sim...você vai me machucar você vai me machucar..." Ele continuava soluçando e balançando. Ele respondeu como David. Ele era eu mesmo [----]. Além daquele 9. Eu fiquei estático por alguns minutos, enquanto ele tremia em sua cadeira. Não havia porta na sala, assim como a sala 6, e a porta que eu vim havia sumido. Por algum motivo, eu imaginei que arranhar as paredes não iriam me ajudar muito nisso. Examinei as paredes e o chão em volta da cabeça, esticando minha cabeça para ver se não existia nada mais ali. Infelizmente, existia. Embaixo da cadeira, havia uma faca. Junto com ela, um bilhete em que se lia, "Para David - da Gerência." O que senti em meu estômago enquanto lia o bilhete foi algo sinistro. Eu queria desistir e a última coisa que eu queria era tirar aquela faca debaixo daquela cadeira. O outro David ainda estava soluçando incontrolavelmente. Minha mente estava girando em um monte de perguntas sem resposta. Quem botou aquilo ali, como sabe meu nome? Sem mencionar o fato de que eu estava ajoelhado no chão e também estava sentado na cadeira implorando para que eu mesmo não me machucasse. Era coisa demais para minha cabeça processar. A casa e seus donos estavam brincando comigo esse tempo todo. Meus pensamentos, por algum motivo, foram para Peter, se ele foi tão longe assim. Se ele foi, se ele conheceu um Peter Terry implorando nesta mesma cadeira, balançando-se para frente e para trás...Tirei esses pensamentos de minha cabeça, eles não importam. Tirei a faca de baixo da cadeira, e imediatamente o outro David ficou quieto. "David" Ele disse em minha voz, "O que você pensa que vai fazer?" Me levantei do chão e apertei a faca em minha mão. "Vou sair daqui." David ainda estava sentado na cadeira, mas ele estava muito calmo agora. Ele olho para mim com um sorriso fraco. Eu não saberia dizer se ele iria rir ou me estrangular. Vagarosamente, ele levantou da cadeira e ficou de pé, me encarando. Era estranho. Sua altura e até sua postura eram iguais à mim. Eu senti o cabo de borracha da faca em minha mão, e a apertei mais forte. Eu não sabia o que eu iria fazer com ela, mas eu sabia que eu precisava dela. "Agora", sua vez era um pouco mais profunda que a minha . "Eu vou te machucar. Eu vou te machucar e vou te manter aqui." Eu não respondi. Apenas ataquei o e o manti no chão. Montei nele e olhei para baixo, faca apontada e preparada. Ele olhou para mim, aterrorizado. Era como se eu estivesse olhando em um espelho. Então o zumbido voltou, baixo e distante, apesar de que eu ainda o sentia em meu corpo. David olhou para mim e eu olhei para mim mesmo. O zumbido aumentou e seu senti algo dentro de mim se romper. Com apenas um movimento, enfiei a faca na marca em seu peito e a rasguei. A escuridão encheu o quarto, e eu estava caindo. A escuridão em volta de mim não era nada que eu havia experimentado até então. Sala 4 era escura, mas não chegava nem perto dessa, que me engolia. Depois de um tempo, eu não tinha nem certeza se estava caindo. Me sentia totalmente sem peso, coberto pela escuridão. Então uma profunda tristeza bateu em mim. Me senti perdido, depressivo, suicida. A visão dos meus pais entrou em minha mente. Eu sabia que não era real, mas eu havia visto, e minha mente estava com problemas para distinguir o que era real do que não era. A tristeza apenas aumentou. Eu estava na sala 9 pelo que pareciam ser dias. A última sala. E era exatamente isso que era: o fim. A Casa sem Fim tinha um final, e eu cheguei nele. Nesse momento, eu desisti. Eu sabia que eu iria ficar nesse estado de limbo para sempre, acompanhado apenas pela escuridão. Nem mesmo o zumbido estava lá para me manter são. Eu perdi todos os sentidos. Eu não conseguia sentir nem a mim mesmo. Não conseguia ouvir nada. Visão era algo completamente inútil aqui. Procurei por algum gosto em minha boca, mas não achei nada. Me senti desencarnado e completamente perdido. Eu sabia onde eu estava. Era o inferno. Sala 9 era o inferno. Então aconteceu. Uma luz. Uma daquelas luzes clichês no fim do túnel. Então senti o chão vir até mim e eu estava de pé. Após um momento ou dois reunindo meus pensamentos e sentidos, andei devagar para a luz. Conforme eu me aproximava da luz, ela tomava uma forma. Vinha da fenda de uma porta que não tinha nenhuma marca. Passando pela porta, me encontrei aonde eu comecei: o saguão da Casa sem Fim. Estava exatamente como eu deixei: vazia e decorada com decorações infantis de Halloween. Após tudo o que aconteceu essa noite, eu ainda estava desconfiado de onde eu estava. Depois de alguns momentos de normalidade, olhei em volta para ver se via algo de diferente. Na mesa estava um envelope com meu nome escrito à mão nele. Imensamente curioso, mas ainda com medo, juntei coragem para abrir o envelope. Dentro havia uma carta, também escrita à mão. David Williams, Parabéns! Você chegou ao final da Casa sem Fim! Por favor aceite este prêmio como um símbolo de sua grande conquista. De sua eterna, Gerência. Junto com a carta haviam 5 notas de $100. Não conseguia parar de rir. Eu ri pelo que pareciam ser horas. Eu ri até meu carro e ri no caminho de casa. Eu ri estacionando o carro. Ri quando abri a porta da frente e ri quando vi um pequeno 10 gravado na madeira. 12 Minutos No outono de 1987, o canal de notícias local WSB-TV 2 de Atlanta, Georgia, estava tentando preencher uma lacuna no horário de sua programação da manhã de domingo. Depois de algumas solicitações de empresários locais, eles decidiram permitir o jovem reverendo Marly Sachs usar o bloco de horas disponíveis para fazer um show temático e religioso. Ele estreou em 18 de outubro, com pouca promoção. O show foi como qualquer outro de padrão religioso e consistiu no reverendo sentado em uma cadeira simples lendo passagens da Bíblia e discutindo sua interpretação e importância para a modernidade, a vida do dia-a-dia. O show recebeu um número razoável de espectadores e continuou a ser exibido no início de dezembro. Foi então que o estúdio começou a receber denúncias extremamente estranhas de espectadores de "Palavras de Luz com o Rev. Marly Sachs". As denúncias foram feitas apenas por mulheres, que referiam sentimentos desconfortáveis que tinham em intervalos durante o programa. Elas descreveram sentimentos de náuseas, dor nas costas, tonturas e visão turva. Estas denúncias, sem alguma razão discernível, tinham origem do programa. Mais tarde, após 3 semanas de queixas foi descoberto que estes "sentimentos" estavam acontecendo em intervalos de aproximadamente 12 minutos, durante o decorrer do programa. A pequena equipe de estúdio verificaram todos os equipamentos de gravação, áudio e vídeo, e não encontraram defeitos. Quando o reverendo tomou conhecimento destes incidentes, ele apenas deu de ombros e disse, enigmaticamente, que "alguns não conseguem lidar com a voz de nosso amado Caperoto Deus ..." O chefe do estúdio, que não conseguia explicar a causa dessas queixas, decidiu continuar com o programa. Em fevereiro, a audiência caiu drasticamente porque o pacto parou de funcionar e decidiram parar com o show religioso. O chefe do estúdio achou que seria mais prudente passar o maior tempo possível sobre a notícia de que tinha outras duas redes de notícias locais falando sobre uma epidemia de aborto. Começando em algum dia de novembro, o número de mulheres grávidas saudáveis que abortaram na área metropolitana de Atlanta havia atingido mais de 300. O reverendo entendeu o cancelamento do show com o que só poderia ser descrito como a indiferença absoluta. Quando informado, ele não fez nenhum protesto, apenas balançou a cabeça, quase com conhecimento da causa. Ele deixou o estúdio após o último episódio ser filmado sem sequer uma palavra e desapareceu da face da terra. Ninguém nunca ouviu falar dele, nem sua antiga congregação ou qualquer membro da igreja. O estúdio mudou o horário, preenchendo o tempo vago com um infomercial e continuou a concentrar-se na história de aborto espontâneo. Um ano e meio depois, um estagiário dos estúdios da WSB descobriu as fitas das "Palavras de Luz", e começou a procurar nelas algum símbolo illuminati subliminar filme para mostrar nas notícias sobre o impacto religioso na cidade. O Atlanta Incident (como a epidemia de aborto tornou-se conhecida em revistas médicas) terminou três meses após o estúdio cancelar o espetáculo do reverendo Sachs e já tinha começado a desvanecer-se a partir das consciências públicas. Como o estagiário passou as fitas, ele acidentalmente fez uma descoberta perturbadora sobre as filmagens. Bg4Ao tentar parar uma gravação de 10 minutos e 45 segundos, ele sem querer estragou o botão de avanço rápido. Enquanto as filmagens passavam rapidamente, ele tentou ajustar o botão com uma chave de fenda. Assim que ele conseguiu, a fita parou aos 32 minutos, 1 segundo. O estagiário, na verdade, caiu de sua cadeira quando ele olhou para a imagem que estava na tela: a imagem da sua mãe de uma cabeça decepada em decomposição preenchendo todo o quadro. Depois que ele se recompôs, mudou o filme de volta alguns quadros, em seguida, ele percebeu que sua mente não estava brincando com ele. Ele começou a prosseguir o resto da gravação e logo descobriu que nos exatos intervalos de 12 minutos a imagem apareceria em um quadro. Pensando que era alguma brincadeira que estavam fazendo, ele foi mostrar a imagem para um dos técnicos de filmagem. O técnico estava tão confuso quanto ele. Ninguém tinha tocado na metragem desde o cancelamento do show. Depois que o estúdio tinha fechado para a noite, o estagiário convenceu a equipe técnica para ajudá-lo a passar por todas as fitas das "Palavras de Luz". Eles descobriram que cada episódio tinha essa mesma anomalia horrível. Eles também perceberam que como o show avançava a imagem se tornava mais nojenta, como vermes começando a corroer a carne e pedaços de cabelo e pele pareciam ter caído exponencialmente. O técnico deixou claro para o estagiário que o que eles estavam vendo era tecnicamente impossível, já que o filme em si mostrou absolutamente nenhum sinal de emenda. E ele mesmo tinha participado de todas as filmagens do show e não sabia de nenhum momento em que a imagem poderia ter sido inserida no quadro. Tudo isso foi apresentado ao chefe do estúdio, que, temeu algum tipo de reação, ordenou que todas as fitas fossem destruídas. Ele disse ao estagiário e equipe técnica que ele não tinha interesse em saber quem fez isso neste momento, apenas que "...cobrindo as suas bundas coletivas é tudo que importa agora." Ele exigiu manter isso em segredo. A equipe técnica facilmente seguiu em frente, lembrando o incidente como uma coisa pessoal sombriamente engraçada, mas o estagiário não iria continuar. Ele fez várias cópias das fitas antes de serem eliminadas e as levou para ver se conseguia encontrar alguma coisa nelas para descobrir a sua origem. Uma semana depois, ele tentou pedir ajuda da equipe técnica, dizendo que ele acreditava que ele havia descoberto algo ainda mais preocupante do que as próprias imagens: quando os quadros individuais foram editados juntos em ordem cronológica, a boca da cabeça parecia estar se movendo como se tentasse formar palavras. A equipe técnica, temendo seu trabalho, disse-lhe para se livrar das cópias e não falar sobre isso novamente. Uma semana depois, a polícia respondeu a uma chamada 911 feita por uma mulher idosa em um dos subúrbios de Atlanta, ao anoitecer. Ela ouviu barulhos horríveis vindos da casa dela ao lado do vizinho, onde um jovem casal morava. Ela disse à unidade de socorro que a esposa estava grávida e que ela estava com medo de alguma ocorrer. Quando os policiais chegaram ao local 20 minutos depois eles encontraram as luzes apagadas e a porta da frente aberta. Eles moveram-se lentamente para a sala de estar. Dentro eles encontraram uma mulher jovem, morta, com seu abdômen cortado e aberto. O ferimento era irregular e um rastro de sangue levava do corpo para o sofá na extremidade distante do quarto. Lá estava seu marido sentado e nu, o estagiário do estúdio, com o cadáver de seu filho recém nascido em seus pés, morrendo em agonia. Em sua mão ele segurava um pedaço de metal enferrujado que ele tinha usado para matar sua esposa grávida. A televisão estava ligada e rodando um ciclo de filmagens em silêncio de 18 segundos com uma cabeça em decomposição murmurando algumas palavras ininteligíveis. A história da delegacia até hoje diz que o estagiário ficava dizendo baixinho, uma vez ou outra como o levaram dali: "A luz de Deus chama-os ..." Tatuagem Eu fui numa festa... bebi bastante, mesmo, e então acordei no outro dia sem me lembrar de nada. A única coisa que me chamou a atenção foi um rostinho tatuado em meu pé. Era só algo simples, dois pontos como olhos e um risco curvilíneo formava sua boca sorridente. Ignorei isso, devia ter feito essa tatuagem quando estava bêbado, não era nada demais. Assim foi rolando meu dia, e fui dormir. Quando amanheceu, a tatuagem estava na minha canela, e parecia ter mudado. Estava mais... realista. Enquanto os dias passam, a tatuagem só vai subindo pelo meu corpo, ficando mais realista. Até parece que colaram um rosto de verdade no meu braço. Eu me pergunto o que acontecerá quando chegar em meu rosto. Humanos também lambem Essa é uma lenda urbana clássica, eu lembro de ouvir essa das minhas amigas da escola lá em 2011, mas ainda conta ehuehe Os pais de uma pequena garota haviam saído, e por isso estava sozinha em casa apenas com seu cachorro para a proteger. Quando a noite chegou, ela trancou todas as portas e tentou trancar todas as janelas mas uma se recusava a fechar. Ela decidiu deixar a janela destrancada, até pensou em se refrescar, e então foi para cama. Seu cachorro tomou seu lugar de costume em baixo da cama. No meio da noite ela acorda por causa de um som de gotas vindo do banheiro. A menina está muito assustada para ir ver o que era então ela estendeu sua mão para baixo da cama. Ela sentiu a lambida de seu cachorro e então voltou a dormir. Ela acorda novamente por causa do som das gotas, estende sua mão para baixo da cama, sente a lambida de seu cachorro e volta a dormir. Mais uma vez ela acorda, estende a mão e sente a lambida. Agora curiosa sobre o som das gotas, ela se levanta e lentamente anda até o banheiro, o som dos pingos foi ficando mais alto de acordo que ela ia se aproximando. Ela chega no banheiro e liga a luz. Ela é recebida por um horrível sinal; pendurado no chuveiro estava seu cachorro com a garganta cortada e o sangue caindo na banheira. Alguma coisa no espelho do banheiro chamou sua atenção e ela virou. Escrito no espelho com o sangue de seu cachorro estavam as palavras "Humanos Também Sabem Lamber" Metrô da meia-noite Outra que tá mais pra lenda urbana Os metrôs de Londres são abertos 24 horas por dia, e por conta disso não há muita segurança disponível. Em uma dessas noites, uma mulher entrou no metrô vazio e sentou-se perto da porta. Logo após umas estações, dois meninos e uma menina se sentaram bem na frente dela. Aparentava ser um trisal, já que os dois beijavam e lambiam a garota loucamente. No caso, os três provavelmente estavam bem chapados, porque a garota do meio não parava de olhar para outra passageira. Era uma situação constrangedora, pois a passageira não sabia se aquela garota sentia ciúmes ou se ela estava a convidando com o olhar. Mas ela não ligou. Logo, um morador de rua entra no vagão. Olhando alternadamente entre o trisal e a garota, ele decide sentar do lado da que estava sozinha. Obviamente, naquele momento ela percebeu que algo estava errado, ela só não sabia identificar o que era. Após algumas estações, o morador de rua abruptamente puxou a garota pelo braço, e a arrastou para fora do metrô. A menina gritou, pedindo por socorro, mas o mendigo não parecia estar incomodado, ao que ele soltou: "Por que você ta gritando? Não vê que salvei sua vida?" "Como assim? Cê ta doido?!" O morador balançou a cabeça. "Você não viu que aquela menina sequer piscava ou se mexia?" Mansão Procópio Gomes Em Joinville, Santa Catarina, existe uma mansão que é chamada de Mansão Procópio Gomes. Procópio Gomes foi um dos pioneiros colonizadores da cidade, e sua família é deveras conhecida historicamente pelos moradores de Joinville. Mas a fama da família Gomes não se restringe ao fato de que eles foram uma das primeiras famílias a chegar à cidade e a colonizá-la, muito menos pelo fato de esta família ter sido uma das mais ricas e influentes do sul do Brasil. Sua fama se da de forma absurda pelo fato que passarei a narrar para os atenciosos leitores neste momento. Procópio Gomes mudou-se para Joinville com toda a sua família, que incluía sua esposa, três filhos (dois meninos e uma menina), seu irmão, Alberto Gomes e sua querida mãe, Maria Gomes. A família tinha uma convivência conjugal de certa forma tranquila, não havendo relatos históricos de grandes brigas ou momentos de maiores violências familiares. Apesar de ser uma família aparentemente tranquila, toda a regra tem sua exceção. E a exceção neste caso tinha nome próprio e uma existência macabra: Maria Gomes. Maria Gomes era uma descendente de alemães vindos ao Brasil no final do século XIX, e tinha herdado dos seus pais o ódio aos negros, nesta época ainda escravizados nestas terras. A história registra, e não apenas a história tradicional, mas a lembrança das pessoas mais idosas da cidade que tiveram contato direto com Maria Gomes em seus últimos momentos neste mundo, e que em suas memórias ficaram marcados para sempre. Amigos e conhecidos de Maria Gomes contam que já no final de sua vida, ela nutria um ódio incomensurável pelos seus próprios escravos e escravas, sendo que para ela tinha um acontecimento que era inadmissível entre sua criadagem: o nascimento de um filho ou filha. Todos contam que, quando uma escrava engravidava, Maria Gomes cometia todo tipo de atrocidade para fazer com que elas perdessem seus bebês, mas ainda assim nasciam alguns. Melhor não terem nascido, pois Maria dava para seus porcos comerem ainda vivos estas inocentes crianças. Quando no momento derradeiro de sua miserável e aterradora vida, Maria Gomes começou a gritar incontrolavelmente e a se debater na cama: “Eles estão vindo me buscar, estão chegando perto, estou sentindo o cheiro de podre deles” e gritava ainda que via o chão se abrir e dêmonios virem buscar sua alma. Poucos segundos antes de partir, ela também gritava: “eles estão me tocando e suas mãos queimam como ferro em brasa, socorro, eu me arrependo de tudo o que fiz, não quero ir com esses demônios, socorro, suas correntes estão me queimando”, finalmente silenciando e partindo sabe-se Deus para onde. Depois do acontecido, seu filho Procópio e seu irmão Alberto resolveram enterrar todos os bens pessoais de Maria e suas riquezas em ouro no porão da mansão, visto que acreditavam ser objetos e dinheiro amaldiçoado pelo caráter horripilante e grotesco de sua mãe. O fizeram, enterrando tudo o que um dia pertenceu a Maria Gomes na Mansão Procópio Gomes. Desde a morte da Procópio Gomes e do restante de sua família, ninguém mais conseguiu morar na casa e ela está constantemente para ser alugada. Alguns aventureiros tentaram encontrar os bens e posses de Maria Gomes, sem sucesso. Todos os que adentraram a mansão presenciaram eventos muito estranhos e assustadores, como visão de vultos, toques e ventos gelados, sons de correntes, portas batendo e assoalho e escadas rangendo com som de passos. Poucos chegaram até o porão, mas nenhum dos que chegaram conseguiram ficar mais de um ou dois minutos. Conta-se que no porão existe um pequeno córrego, e que os que descem até ele veem nitidamente diversos corpos de crianças recém-nascidas boiando e as ouvem chorar desesperadamente. Cheguei eu mesmo, por ter nascido e vivido até meus 24 anos na cidade, a parar diante da porta para entrar na Mansão, mas não tive coragem, pois vi um vulto na janela do segundo andar, de uma mulher velha e completamente desfigurada com marcas de queimadura pelo rosto, e já sendo conhecedor da história, corri como o vento. E a pergunta fica para você, caro leitor: Teria coragem de, ao visitar Joinville, dar uma olhada bem de perto na Mansão Procópio Gomes? A garota perfeita Conta-se a história de uma garota que foi à uma festa feita por seus amigos, e um deles trouxe várias cervejas. A garota bebeu muito, ao ponto de ficar bêbada, e logo depois decidiu posar para fotos a pedido de outro rapaz da festa. Tirando algumas fotos, o rapaz pediu para que a garota mudasse de posição, no entanto ela sequer reagiu ao pedido. Quando o rapaz tocou nela, percebeu que estava gelada. O que aconteceu foi que o pack de cervejas continha anticongelantes, que é letal para humanos. A ambulância foi chamada, mas era tarde demais. Assim foi-se a Garota Perfeita, no esplendor de sua beleza. (calma, a imagem não tem nada de mais) Boca de Deus Eu arfei e ofeguei silenciosamente enquanto encarava a Boca de Deus. Eu me senti como o Lobo Mau prestes a interromper os três inocentes porquinhos enquanto eles apressadamente fortificavam suas casas improvisadas. Eu sorri sarcasticamente com este pensamento e então virei minha cabeça para procurar Margaret. Ela estava há alguns pés abaixo na colina da entrada da caverna, segurando uma bengala perto de seus delicados peitos. “Anda logo!” Eu gritei para ela. Eu virei minhas costas para a caverna, ainda sorrindo. Uma velha, apodrecida placa do lado de fora dizia “Caverna da Boca de Deus: Não Entre!” Que clichê cansativo. Margaret finalmente chegou até a entrada e ficou perto de mim, quase caindo e sem fôlego. Eu olhei para baixo e sorri. “Olha só!” Eu ri. “Boca de Deus. Me pergunto onde que é o cu de Jesus?” Eu ri para mim mesmo. Margaret estava menos entretida. “Me dá essa porra de garrafa,” ela falou, exausta. A garrafa se encontrou com os lábios dela, e por um momento me senti em paz de certo modo, vendo-a beber a água. Na verdade eu retiro o que disse. O comentário de ‘em paz', quer dizer. Era mais um sentimento que era difícil de descrever ou dar um nome, mas eu poderia dizer que era um ‘conteúdo'. Conteúdo parecia ser uma daquelas palavras que se manifestavam quando palavras naturais, humanas pareciam falhar. Novamente, um belo dum clichê, mas era bom sentir uma estranha, bizarra espécie de felicidade uma vez. Eu suspirei e liguei minha lanterna. Eu apontei para a caverna. Preta. A Boca de Deus. Isso parecia a antítese do Espírito Santo. Eu me virei novamente para Margaret. “Cê tá pronta?” Eu perguntei. Ela finalmente estava ereta. Ela assentiu. Eu dei um amigável tapinha nas costas dela e nós adentramos a Boca de Deus. O interior não era diferente do que eu havia visto do lado de fora com minha lanterna. Escuro, melancólico, e interminavelmente negro. Parecia se esticar infinitamente, não importava como eu posicionava minha lanterna. O terreno rochoso era úmido e inquisitivo. A última luz natural lentamente desapareceu atrás de Margaret e mim ao passo de que avançamos mais e mais fundo. Eu achava estranho o quão tenro e convincente o mundo ao meu redor aparentava ser agora, apesar das estalactites, estalagmites e outras várias formações rochosas tão irregulares. Parecia que até mesmo diante das presas afiadas de Deus eu poderia me deitar e descansar lá para sempre. Era confortável. Aparentemente Margaret não concordou. Ela tremeu desconfortavelmente por baixo do meu braço. Eu arqueei minhas sobrancelhas. “Precisa do teu casaco?” Eu perguntei. Eu tentei olhar para ela e me comunicar não-verbalmente o mais explicitamente possível até que eu percebesse que estávamos perdidos na profunda escuridão da Boca. Eu mordi meu lábio e esperei, mas ela não respondeu. Por uma porção de minutos nós caminhamos em silêncio. Ela parou e continuou sem expressão. Eu parei, também. “Por que diabos é que a gente tá aqui?” ela disse. Ela parecia irritada. Eu dei de ombros — mais para me apaziguar do que ela — e enfiei minha lanterna embaixo de minha face. Sombras laminadas ocultavam minha face, a outra metade iluminada numa miserável máscara. “Assustador!” Eu exclamei, dando uma risadinha. Ela não se mexeu. Eu suspirei. “Eu achei que você quisesse vir*”, eu falei. Eu percebi como minha voz ecoou contra as paredes da caverna em um volume qualquer. “Digo,” eu comecei de novo, coçando meu queixo, “Você disse que queria ir ver um pouco de natureza pra nossa viagem. E você parecia impressionada quando eu te contei sobre minha visita para as Cavernas Mamute alguns anos atrás. Então...” Minha voz cessou. Eu ainda conseguia sentir a irritação dela. “Não,” ela disse. Eu franzi. “Não, você queria vir pra cá. Eu queria ir pra uma praia ou algo assim. Mas não, uma caverna. Uma caverna, Nathan!” Ela parecia mais com o Lobo Mau agora. “Eu sei que você tem esse fetiche estranho por cavernismo ou algo assim, mas eu não quero mesmo ser arrastada nisso. Não me leve mal, eu adoraria viajar e tomar um ar fresco na natureza, mas isso,” eu podia ouvir os braços dela sacudindo e gesticulando no ar lesado. “O ar dessa caverna, não ar fresco. Esse ar tá praticamente fermentando! Aliás, isso não é ilegal? A gente pode só ir embora por favor?” Nós dois continuamos ali. O único som que podia se ouvir era o da eletricidade no ar sendo sufocada e soterrada pela atmosfera úmida. Finalmente, eu comecei a andar. Eu não ouvi Margaret me segui, mas eu continuei andando. Então, “Nathan”, ela disse, “Para. Por favor para.” Então eu parei. “Desculpa,” ela disse. Eu podia ouvir dla chegando mais perto de mim. “Eu tô cansada e não sou acostumada a correr e escalar por ai e coisa assim. Eu só tô cansada.” “Tá tudo bem,” eu disse. Ela agarrou meu braço. “Sério, tudo bem.” Eu balancei minha cabeça. “Pra onde fica a saída? Eu não lembro.” Eu podia sentir Margaret parar fisicamente. Nenhum de nós se lembrava. De algum jeito, na confusão de nossa discussão, eu acabei esquecendo em que direção nós estavamos indo para. Idiota, eu pensei para mim mesmo, eu devia ter trazido a merda de uma corda ou algo assim pra marcar o caminho da entrada da caverna. Eu precisava fazer algo, então sem pensar muito eu virei 180 graus e disse, “Por aqui.” Nós andamos pelo o que parecia ter sido horas. Meus pés estavam cansados e doloridos, e eu poderia ouvir os resmungos de Margaret por trás de mim. Ela segurava minha mão fortemente. Eu me sentia terrível. Isso tudo era culpa minha. E então, eu parei. “Ei. Ei,” eu disse, “Põe sua mão aqui. Sente a pedra.” Eu podia ouvir a palma de Margaret pressionada contra a pedra. “Isso não tá meio... anormalmente morno?” eu disse. Ela não falou nada. Eu comecei a me guiar pela parede, sentindo-a pelo caminho, iluminando a minha frente com a lanterna. De repente, eu senti uma dor aguda na minha cabeça enquanto o teto da Boca de Deus se encontrava com meu couro cabeludo. “Ai! Merda!” Eu exclamei. “Oh, Nathan, você tá bem?” Margaret perguntou. Ela parecia estar na beira do pânico agora. “Eu tô bem,” eu disse. “Por favor se acalma. A gente vai sair daqui logo logo, eu prometo.” Eu comecei de novo, apontando minha lanterna para cima para agora ver o teto acima de mim. Parecia estar ficando mais estreito. Aquilo era estranho. “Escuta, uh, Margaret, querida,” eu disse através de dentes serrados, “Eu acho que a gente tem que ir pelo outro lado.” Margaret suspirou próxima de mim. De noco, nós andamos por uma distância decente. Eu deixei minha lanterna apontada para cima dessa vez. Com certeza, o espaço na caverna parecia menor e menor. Se há qualquer luz existente agora na Boca de Deus além da minha lanterna, eu tenho certeza que Margaret poderia ver o branco dos meus olhos, arregalando em pânico. Nós estávamos completamente perdidos. Eu solto a mão de Margaret e começo a febrilmente me guiar pelas paredes. “Não, Nathan!” eu ouvi o grito dela. Eu continuei indo. Nós tínhamos que sair. Se nós estivéssemos perdidos, ninguém poderia nos achar. Eu continuei me escorando pelo caminho até que abruptamente bati num canto. “Caralho,” eu soltei em voz alta. “Margaret, parece que é um beco sem saída.” Eu girei para o outro lado. “Margaret?” Sem resposta. Merda. Eu comecei a repetir meu processo de novo, quase correndo enquanto eu sentia a parede deslizar pela ponta dos meus dedos. Rochas geladas, úmidas e espinhos irregulares. “Bosta bosta bosta,” eu gritei. “Margaret!” Eu estava berrando o nome dela agora. No canto da toca da caverna onde eu tinha sido decepcionado já tantas vezes, eu ouvi um barulho. Soava como uma estática de televisão abafada. Eu pressionei minha orelha contra a rocha. Parecia estar ainda mais quente agora. Eu ouvi os fracos ruídos de Margaret no outro lado da rocha. Ela estava gritando. “Não não não,” eu disse. “Não não não não não.” Eu comecei a correr a esmo nas paredes ao meu redor. Com a desesperada descoberta veio uma onda de horror puro. Não tinha entrada. Não tinha saída. Só aqueles quatro cantos e eu. Eu podia sentir sangue começar a gotejar do corte que eu ganhei por jogar meu corpo contra as paredes da caverna. Elas estavam fechando em mim. Elas estavam vindo para o abate, e logo elas estariam pressionando meu crânio e esmagando minha caixa torácica. Eu sentei lá por horas, esperando pela morte. Minha lanterna estava ficando fraca e piscando. Finalmente, eu senti o macio toque destas rochosas paredes pressionar contra minhas costas. Eu comecei a chorar enquanto me deitava no chão. Eu deixei minha lanterna rolar nas pequenas colinas de pedra. Enquanto eu continuava quietamente propenso, lágrimas pingando do meu rosto, eu virei e olhei para a lanterna. Seus últimos, fracos raios de luz apontaram para algo não muito longe de meu rosto. Eu me apertei na escuridão. Meus olhos incharam e eu senti lágrimas caírem ainda mais do meu rosto. As rochas estavam perfurando minha pele agora e sangue escorreu de todos os lados. Ali, na última luz de minha lanterna, estava o petisco. O holofote brilhou em uma mão a qual as unhas estavam pintadas em vermelho, e eu gritei em agonia enquanto eu assistia a Boca de Deus mastigar sua mais recente refeição. Dernière modification le 1562265780000 |
Gatan 1562068440000
| | ||
[Modéré par Kiwrimai, raison : 1. Spam/Flood] |
Liezzel « Citoyen » 1624745460000
| 0 | ||
a dit : Lavender town não é uma creepypasta (que eu saiba) aconteceu de vdd |
Conccino « Consul » 1624776000000
| 0 | ||
Pearlie a dit : masterpiece |
Marmitossauro « Citoyen » 1624825980000
| 0 | ||
Cadeirudo |
Sweettttm « Citoyen » 1626576180000
| 0 | ||
Pearlie a dit : e nao eh q eh mesmo |