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![]() « Citoyen » 1446341640000
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não sei, pessoal, se vocês costumam ler e tampouco sei se vocês costumam acompanhar o mercado editorial brasileiro, mas estou compartilhando convosco algumas observações qur fiz sobre o fantástico mundo editorial. quem gosta de literatura sabe o inferno que é entrar numa livraria de rede... segue: I - Cosac Naify Céus, que fenômeno essa Cosac Naify! Não é mais uma editora. Agora é grife... II - Ainda sobre a Cosac Naify Pensem bem, colegas: quem compra livros da Cosac? Estudantes de Letras ou estudantes de Design? Pensem bem, colegas! Pensem bem... III - Martin Claret e a burguesia As antigas editoras comunistas que me desculpem, mas a Martin Claret do século passado era a real revolucionária. Em cada publicação de bolso havia um enorme desdém – muitas vezes maior que o próprio livro – às superestruturas do Estado burguês e ao capital intelectual. Sobretudo ao capital intelectual... IV - Martin Claret e o consumidor Não me falem dessa editora, ela é desonesta! Anda até lançando uns livros caros, com traduções próprias... V - L&PM Pocket e Shakespeare Millôr Fernandes? Mário Quintana? Manuel Bandeira? Péricles Eugênio da Silva Ramos? Bárbara Heliodora? Machado de Assis? Não, jamais! Quem mais difundiu Shakespeare no Brasil foi a L&PM Pocket... VI - 34 Russos A Editora34 tem muitos russos em seu catálogo. Provavelmente tem mais russos que as próprias editoras russas... VII - Dos clássicos Pobre de Borges, pobre de Calvino, pobre de Eliot e pobre de Saint-Beuve; o clássico, na verdade, é aquele livro que (não importa a edição) sempre tem junto a ele todo um séquito de apêndices, prefácios, posfácios, notas de rodapé ou outras coisas do – pasmem! – gênero... VIII - DifEL, Civilização Brasileira e José Olympio É irônico notar que nossas principais editoras comunistas fazem parte do mesmo grupo editorial. Marx diria que um capitalismo monopolista está sendo gestado. Mas todos nós sabemos que isso é só um sintoma tardio da falência... IX - Boitempo A Boitempo, ao contrário, permanece firme e forte. Lançaram o Grundrisse e estão, pouco a pouco, lançando todo O Capital. Só que o seu carro chefe é – conhecimento geral – aquele romance biográfico sobre o Trotsky. Trotsky é a esquerda que a direita gosta, camaradas. Basta ver o PSTU... X - Intersecção entre Martin e Cosac Esta inventou o mercado editorial do antilivro; aquela – ai de mim! – resolveu aderir. Agora editoras são grife e os livros são moda! Até os mais sórdidos. |
![]() ![]() « Censeur » 1446342300000
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martin claret n presta msm arte de capa e ridicula faz plagio da traduçao de outras editoras sem falar na inconsistencia na traduçao de varios termos |
![]() « Citoyen » 1446382440000
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mas você viu que eles tão lançando uns livrinhos no maior estilo deluxe? crime e castigo, irmãos karamazov, os miseráveis, madame bovary, as flores do mal,... é tudo tradução do original e é tradução bem feita; não é qualquer pietro nasseti não. sem contar a capa dura e as folhas boas |
![]() 1446382980000
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[Modéré par Flindix, raison : Double post] Dernière modification le 1446383100000 |
![]() ![]() « Censeur » 1446384480000
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so compro livros da fundamento |
![]() « Citoyen » 1446384660000
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mas aquele do nietzche é vozes |
![]() ![]() « Censeur » 1446384780000
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mas rangers a ordem dos arqueiros é fundamento |
![]() ![]() « Censeur » 1446384960000
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Melhores traduçoes de nietzsche sao as da companhia das letras E esse deluxe dos karamazov q tu ta falando e um de capa meio cinza? Se for sempre achei q fosse de material ruim |
![]() « Citoyen » 1446385980000
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essa mesma. eles não colocaram um colofão, mas aparentemente é feito (miolo) em papel pólen 80g e tem uma capa dura muito boa; fontes grandes e legíveis. ainda que tenha um tradutor competente (herculano villas-boas), a editora peca por não colocar algum estudo acadêmico como posfácio; acho que livros desse porte pedem um estudo acadêmico no fim |
![]() ![]() « Consul » 1460255760000
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Trancado por inatividade. |