[One-Shot] A Reviravolta Mirabolante |
Louizx « Censeur » 1467680100000
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CAPÍTULO ÚNICO Nesta história temos um protagonista. Sim, já começaremos com um clichê básico de focalizar em um personagem principal. Também faremos um clichê menos usado de falar com o leitor. Aliás, eae, cara, tudo bom? Eu sou o Louiz, o escritor dessa obra. Não vou me chamar de narrador porque meu nome não é narrador. Meu nome é Louiz, seu babaca. Me desculpe por te chamar de babaca. Tenho alguns distúrbios assim. Seu babaca. Perdoe-me novamente. O nome de nosso protagonista é João. O nome dele será João porque a probabilidade do nome de alguém no Brasil ser João é altíssima, e tudo se trata sobre probabilidades. Portanto, o nome dele é João. João Pedro ainda, pra ser ainda mais normal. Como tudo se trata de possibilidades, João é bronzeado. Não é albino como eu, não é negro negro, apenas bronzeado. Cabelos castanhos, olhos castanhos, estatura média de 176 centímetros, magro. Apenas um brasileiro normal, com uma vida normal. Mentira, dessa vez a possibilidade da vida dele ser normal falhará. Sabe porque? Porque João é na verdade um travesseiro. Ele sequer é brasileiro, na verdade. Não possui olhos castanhos, não possui cabelo castanho, e na verdade possui quarenta centímetros. E o nome dele sequer é João. Mas esqueçam a afirmação anterior, eu guardei isso como um plot twist para o final dessa fanfic, então o nome dele é João mesmo. João era um travesseiro muito feliz, filho de uma abastada família de colchões castor. Sim, seu nome é João Pedro Castor. Uma pena que ele ainda não é um colchão, apenas um travesseiro. Ao menos é um travesseiro da nasa, extremamente confortável. Agora, para facilitar minha narração, imaginem que ele é um humano com braços pernas e tudo normal. Eu realmente não estou a fim de adaptar minha escrita pra um travesseiro. Comecemos a fic. João estava em sua casa, e então um terrível vilão apareceu no aposento. Com três chifres, uma estatura alta, um corpo esbelto, uma cor pálida e duas grandes asas negras, seu nome era Gohgnor. O nome retardado foi por causa da sugestão de um usuário mais retardado ainda, culpem ele. — O que tu queres, criatura do inferno? — perguntou João. — Matar seus pais! E, com uma rajada de clorofórmio, Gohgnor matou os pais de João e foi embora. As lágrimas escorriam pelo rosto do pobre travesseiro que eu falei que eu não ia narrar como travesseiro. Eu sei que travesseiros não possuem glândulas lacrimais, é apenas um exercício de imaginação. A tristeza o invadia — por mais que travesseiros não sejam capazes de possuir sentimentos — cada vez mais, uma vontade — por mais que travesseiros não sejam capazes de sentir vontades — de vingança. Era o início da Jornada de João, que, como já falei, não é João. • • • Os ventos frios do Egito sopravam. A escuridão do deserto gelado era escura. Os cidadãos do deserto gelado não estavam ali, porque o estar é muito relativo. As belas pirâmides continuavam a ser belas, as não tão belas dunas continuavam a não ser tão belas, os muito feios corvos continuavam a ser muito feios. Não sei se existem corvos em um deserto, aliás. Eu não sei nem se existe gente que anda por aí em um deserto de noite. A areia estava escura, pois a escuridão do deserto gelado a deixou escura. As roupas dos cidadãos do deserto gelado não estavam ali, pois os cidadãos do deserto gelado não estavam ali. Os faraós mortos continuavam dentro das belas pirâmides que continuavam a ser belas, pois eram nas belas pirâmides em que os corpos dos faraós eram colocados. As não tão belas dunas estavam escuras, pois a escuridão do deserto gelado as deixou escuras. Os muito feios corvos estavam por ali, se os muito feios corvos estiverem no deserto mesmo, porque eu não sei se muito feios corvos ficam em deserto. Talvez gente andava por aí em um deserto de noite, mas eu também não sei isso. João andava. Não no Egito, e sim nas movimentadas ruas de Gotham City. Sim, Gotham City aqui é no Brasil. Aliás, João não possui pernas, então ele não anda. Mas, pera, eu tinha falado que eu narraria as ações de João como se ele fosse um humano normal. Mas ele não é um humano normal. Ele é somente um travesseiro normal. Mas não será mais. Pois a Jornada dele havia começado. Havia começado pois João estava em sua casa, e então um terrível vilão apareceu no aposento. Com três chifres, uma estatura alta, um corpo esbelto, uma cor pálida e duas grandes asas negras, seu nome era Gohgnor. O nome retardado foi por causa da sugestão de um usuário mais retardado ainda, culpem ele. — O que tu queres, criatura do inferno? — perguntou João. — Matar seus pais! E, com uma rajada de clorofórmio, Gohgnor matou os pais de João e foi embora. As lágrimas escorriam pelo rosto do pobre travesseiro que eu falei que eu não ia narrar como travesseiro. Eu sei que travesseiros não possuem glândulas lacrimais, é apenas um exercício de imaginação. A tristeza o invadia — por mais que travesseiros não sejam capazes de possuir sentimentos — cada vez mais, uma vontade — por mais que travesseiros não sejam capazes de sentir vontades — de vingança. Todavia, eu já falei isso. Ele não está mais na casa dele, pois a jornada dele começou. A jornada que começou quando João estava em sua casa, e então um terrível vilão apareceu no aposento. Com três chifres, uma estatura alta, um corpo esbelto, uma cor pálida e duas grandes asas negras, seu nome era Gohgnor. O nome retardado foi por causa da sugestão de um usuário mais retardado ainda, culpem ele. — O que tu queres, criatura do inferno? — perguntou João. — Matar seus pais! E, com uma rajada de clorofórmio, Gohgnor matou os pais de João e foi embora. As lágrimas escorriam pelo rosto do pobre travesseiro que eu falei que eu não ia narrar como travesseiro. Eu sei que travesseiros não possuem glândulas lacrimais, é apenas um exercício de imaginação. A tristeza o invadia — por mais que travesseiros não sejam capazes de possuir sentimentos — cada vez mais, uma vontade — por mais que travesseiros não sejam capazes de sentir vontades — de vingança. E eu repeti isso três vezes pra fazer nossa querida história parecer maior. E, então, por um truque de mágica em que ele conseguiu saber, do nada e de modo totalmente aleatório e conveniente para a nossa história, um dos principais lacaios de Gohgnor. Seu nome era Ronghog. Sim, Gohgnor, apesar de ser um nome retardado, é um nome tão mágico que até mesmo quando é escrito ao contrário ele parece ser um nome e não um Sdioasejpqk. Ou um pewiqioej. Ou até mesmo um D~F]GPOK´QEWALFSÇ]~RLKAGÇL. É somente Ronghog, um nome tão retardado quanto Goghnor. Sim, eu erro toda hora quando tento escrever Gohgnor. Acho que só pra eu me acostumar melhor vou escrever Goghnor, porque eu memorizei como Goghnor e não sei o porquê. Mas o Ronghog continuará sendo Ronghog, pois se eu inverter Goghnor virará Ronhgog, e agora sim parece algo sem sentido demais. Ronghog. Em um covil secreto no centro de São Paulo, João encontrou Ronghog em um covil secreto dentro da Avenida Paulista, chamada Bar do João. A coincidência dos nomes é coincidência, pois João, o protagonista, sequer é João, mas isso é um plot twist que eu deixei guardado pra depois, como eu havia falado. Sim, ele não está mais em Gotham City. Na verdade ele nunca esteve em Gotham City porque Gotham City não existe. Nem travesseiros que andam ou demônios que matam pessoas. Mentira, demônios existem. E eles matam pessoas. E demônios. E demônios-pessoa. E encarava Ronghog, o Grande Lacaio. Com 1/3 chifre, uma estatura baixa, um corpo encorpado, uma cor preta e duas grandes âncoras brancas, seu nome era Ronghog. Ou seja, o inverso. O Inverso. — O que nós queremos, criador do céu? — Afirmou Oãoj. — Reviver seus filhos. E, com um projétil de novalgina, Ronghog reviveu os filhos de Oãoj e chegou no local. As lágrimas permaneciam no olho do abastado buraco na cama que eu falei que eu ia narrar como abastado buraco na cama. Eu sei que buracos na cama possuem lenço, é apenas um exercício de realidade. A felicidade o pedia pra entrar — por mais que buracos na cama sejam capazes de possuir corpos — cada vez mais, uma procrastinação — por mais que buracos na cama sejam capazes de sentir procrastinação — de perdão. Mas isso é em um universo paralelo, que aconteceu com Oãoj. Com João fora diferente. O herói fitava o lacaio. — Por que Goghnor matou meus pais? — Perguntou João. — Oh, meu caro garoto, não consegue ver o que está logo abaixo do seu nariz? Não consegue ter a visão ampla do que está acontecendo? Tantas mortes? João, a realidade está definhando. A humanidade sempre falhou e continua a falhar. O planeta está morrendo. Os homens estão morrendo. Os animais estão morrendo. Tudo está perto do fim, não percebe? A vida está cada vez mais perdendo seu valor, principalmente na visão de empresários corruptos com suas corporações hipócritas e nojentas. Eles não se importam mais com o planeta, não se importam com a vida, somente se importam com números digitais que representam o "dinheiro deles". Do que adianta dinheiro sem ter com o que gastar? A burrice nos dominou, João. A estupidez humana alcançou níveis inimagináveis e colossais. Estupidez ao ponto de trocentas espécies estarem extintas, estupidez ao ponto de nosso ar estar cada vez mais fodido, estupidez ao ponto de criarmos bombas capazes de quebrar esse planeta em trilhões de pedaços, estupidez ao ponto de matarmos por um dinheiro que só funciona se existir pessoas vivas para trocá-lo, estupidez ao ponto de matar milhões por um ser superior que todo mundo sabe que existe porque ele é Morgan Freeman, o Astronauta. Amplifique sua visão de mundo, garoto. Amplifique sua razão. Você somente quer vingança porque você é estúpido. Essas mortes foram necessárias. Nós criaremos um mundo novo, você que não consegue ver o que te rodeia. Você precisa de alguém pra te guiar. Você apenas segue líderes cegos, mas Goghnor é o caminho, a verdade e a vida. Ele é Morgan Freeman, o alfa e o ômega. Junte-se a nós, garoto! Nós iremos te mostrar que a vida é muito mais do que seguir seus pais, estudar, trabalhar, casar e morrer. Nós te mostraremos os mais profundos segredos para uma vida boa. Nós te mostraremos a verdadeira essência das coisas, do que a matéria é feita, sobre como o universo surgiu, sobre como a vida nasceu. O sentido da vida, enfim. A humanidade já não pode mais compreender a plenitude do lugar em que eles residem; algo tão belo e tão estrondosamente importante e vuashhh como o Universo. E ele não é o único. Não, não é. O universo, apesar do seu prefixo, não é único. E, analisando os outros, devo admitir: vivemos em um dos mais belos. Mas a humanidade é estúpida e não sabe aproveitar o valor disso. Somente se importam com sistemas e rotinas... Não. Nós iremos te libertar, João. Nós seremos o caminho para o sentido, para a Felicidade Eterna, para as Respostas que regem o mais profundo dos tecidos que formam a nossa realidade, para o Futuro. A humanidade não possui futuro. Nós possuímos. João, junte-se a nós. O mundo de João desabou. Tantas possibilidades... A Verdade... O Verbo... A... Resposta. E, com isso, uma simples fala. — Não. — Com uma chave, João matou Ronghog ao atirá-la em sua garganta. Um bilhete no bolso do falecido lacaio, que servirá como um deus ex machina nessa história, revelava a localização de Goghnor. Era a hora. A Vingança. A Batalha Final. • • • João observava o castelo de Goghnor, aquele que havia assassinado seus pais. Seus punhos inexistentes se apertavam. Seus olhos inexistentes revelavam uma expressão de ódio puro. Sua espada estava desembainhada, pronta para criar sua primeira vítima, por mais que não haja como travesseiros segurarem uma katana. A escuridão da nefasta construção era escura. A noite havia chegado e, consigo, um grande sentimento de que pessoas não sobreviveriam naquele dia em João. Tudo iria mudar; finalmente João poderia finalizar sua grande jornada. Tudo culminava nesse momento. Goghnor apareceu na Torre mais alta do Colossal Monumento. — Decidiu aceitar minha oferta, João?! — Exclamou. — Quê? — Respondeu João. — Decidiu aceitar minha oferta, João?! — Eu não tô ouvindo, porra! — Quê? — Oi? — Aceitou minha oferta ou não, caralho? — Fala mais alto, porra! — O que mais alto? — VAI SE FODER! — QUÊ?! — FILHO DA PUTA! — Foda-se. Arqueiros! Vários arqueiros surgindo, atirando flechas de metilbenzeno em João. Perfurado pelos projéteis, o jovem garoto caiu no chão. Seria... Seria esse o fim de tudo? Foi uma bela jornada, João. Você tentou. Você chegou mais longe do que muitos chegariam... Apenas a.. Paz... Pera, o que eu tô pensando? Ele ainda está livre! Eu preciso acabar com ele! Eu preciso... Uma aura surgiu no corpo de João. Seu cabelo cresceu, criando mechas douradas e, em um deus ex machina, João recebeu os poderes ancestrais de Morgan Freeman, aquele que Não Deve Ser Nomeado e foi nomeado mesmo assim. Com uma pura rajada de energia cósmico-química, o jovem travesseiro dilacerou todos os arqueiros, estourando a entrada do castelo. Mas a entrada do castelo não importa mais, pois João agora sabe se teletransportar, novamente em um deus ex machina pra eu também não ter que narrar o interior de um castelo. Caso queiram uma grande batalha contra todos os lacaios de Goghnor, utilizem vossa imaginação. Seus babacas. Perdão, eu tenho esses distúrbios. Seu babaca. Perdoe-me novamente. Teletransportou-se, logo na colossal sala do trono. Goghnor permanecia olhando para a parede. Ele se virou completamente para mim, com suas mãos para trás e me encarando com tamanha pena e nojo. — Desista, eu acabei com seu estúpido plano, Goghnor. — disse, apertando minha espada e pronto para correr em sua direção, uma pena não ser tão simples. — Acabou? — ele soltou uma gargalhada — João... esqueceu-se do que o narrador havia dito antes? E eu jurava que você era mais inteligente... não percebeu? Droga! O narrador, eu tinha me esquecido completamente. Mas o tom que ele falou me dizia que aquilo era a menor coisa na qual eu tinha pra me preocupar, por que na verdade eu sou o narrador e agora troquei o modo de narrar do nada. — Se... percebi? — Por favor, poderia me repetir o ele disse? Mais precisamente o que você sabe o que você é. — Um... nome... — Sim, e qual não é? Paralisei totalmente, eu não acredito que fui tão burro. O tempo todo me concentrei em me chamar de João, e esqueci que de qualquer forma, eu me chamando assim, Goghnor saberia como jogar com meus sentimentos ao revelar o meu verdadeiro nome, nessa hora eu estava torcendo para que este universo ainda me considerasse como João. — Ceerto... — ele riu — Acho que já provei sua fraqueza, sem mais papo. Adeus, Lindolfo. Sim, o nome de João não é João. É Lindolfo. Sabe o título dessa história? A reviravolta mirabolante? Você deve estar pensando que essa é a reviravolta mirabolante. Não. A reviravolta mirabolante no título é a de que essa história não possui somente um capítulo. Dernière modification le 1467725820000 |
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Lindolfo estava desolado com tamanha revelação. Ofegava, sentindo seus batimentos acelerarem, uma dor pior que todas as outras: a da solidão. Tudo parecia ruir, e estava perdido ao ponto de não saber mais quem ele era. O ser... O que eu sou? Para que sirvo? Se nem meu nome eu consigo acertar, quanto mais as respostas para a felicidade? As lágrimas astrais caíam do rosto do pequeno travesseiro, que não conseguia parar de pensar em tudo o que o rondeava. Nada mais fazia sentido. O que é o conceito de nome? Algo que seus pais te dão, ou é algo já inato a você mesmo? O que é o conceito de existir? É diferente do de viver? O que é é? Uma flexão do verbo ser, ou talvez algo totalmente diferente disso? O que é que? O que é o? O que é o que é? O que é o que é é? O que é o que é que? O que é o que é o? O que é o que é o que é? O que é o que é o que é é? O que é o que é o que é que? O que é o que é o que é o que é? O caos... Será que o caos na verdade é a ordem? Seria a inexistência uma simples falta de organização? Seria... Seria... Goghnor fitava, com prazer, as indagações do jovem travesseiro que, não me pergunte como, permanecia ajoelhado. — Como eu disse, eu sei sua fraqueza. É hora de espalhar suas entranhas esponjosas dimensões afora. O vilão levou suas mãos ao céu infravermelho. Um som metálico ecoou pelo ambiente, como engrenagens destroçando um golfinho de pelúcia. Uma aura branca começou a surgir no ar, sendo então direcionada às palmas da criatura do inferno. — Entende o que está acontecendo, Lindolfo? — O que é Entender? — Pera que — O que é Acontecer? — Não mas — O que é LINDOLFO? O que é o sentido de tudo isso? Qual é o ponto de viver? QUAL É, GOGHNOR? — Oh, meu caro garoto, não consegue ver o que está logo abaixo do seu nariz? Não consegue ter a visão ampla do que está acontecendo? Tantas mortes? João, a realidade está definhando. A humanidade sempre falhou e continua a falhar. O planeta está morrendo. Os homens estão morrendo. Os animais estão morrendo. Tudo está perto do fim, não percebe? A vida está cada vez mais perdendo seu valor, principalmente na visão de empresários corruptos com suas corporações hipócritas e nojentas. Eles não se importam mais com o planeta, não se importam com a vida, somente se importam com números digitais que representam o "dinheiro deles". Do que adianta dinheiro sem ter com o que gastar? A burrice nos dominou, João. A estupidez humana alcançou níveis inimagináveis e colossais. Estupidez ao ponto de trocentas espécies estarem extintas, estupidez ao ponto de nosso ar estar cada vez mais fodido, estupidez ao ponto de criarmos bombas capazes de quebrar esse planeta em trilhões de pedaços, estupidez ao ponto de matarmos por um dinheiro que só funciona se existir pessoas vivas para trocá-lo, estupidez ao ponto de matar milhões por um ser superior que todo mundo sabe que existe porque ele é Morgan Freeman, o Astronauta. Amplifique sua visão de mundo, garoto. Amplifique sua razão. Você somente quer vingança porque você é estúpido. Essas mortes foram necessárias. Nós criaremos um mundo novo, você que não consegue ver o que te rodeia. Você precisa de alguém pra te guiar. Você apenas segue líderes cegos, mas eu sou o caminho, a verdade e a vida. Eu sou Morgan Freeman, o alfa e o ômega. Junte-se a nós, garoto! Nós iremos te mostrar que a vida é muito mais do que seguir seus pais, estudar, trabalhar, casar e morrer. Nós te mostraremos os mais profundos segredos para uma vida boa. Nós te mostraremos a verdadeira essência das coisas, do que a matéria é feita, sobre como o universo surgiu, sobre como a vida nasceu. O sentido da vida, enfim. A humanidade já não pode mais compreender a plenitude do lugar em que eles residem; algo tão belo e tão estrondosamente importante e vuashhh como o Universo. E ele não é o único. Não, não é. O universo, apesar do seu prefixo, não é único. E, analisando os outros, devo admitir: vivemos em um dos mais belos. Mas a humanidade é estúpida e não sabe aproveitar o valor disso. Somente se importam com sistemas e rotinas... Não. Nós iremos te libertar, João. Nós seremos o caminho para o sentido, para a Felicidade Eterna, para as Respostas que regem o mais profundo dos tecidos que formam a nossa realidade, para o Futuro. A humanidade não possui futuro. Nós possuímos. Você já ouviu tudo isso, não? Mas agora eu tenho mais coisa pra falar. Não, mais uma não... — O que foi, Louiz? Mais uma reviravolta não... — Ah, sim. — Pera que — Pois bem, Lindolfo. Está vendo minha garganta? — O que é ver? — Porra, me deixe contar a reviravolta — O que é reviravolta? — A palavra que faz parte do título desse livro. Goghnor provou mais uma de suas habilidades: a de quebrar barreiras dimensionais, conseguindo falar comigo e perceber que ele está dentro de um livro digital. E também a de saber nomes de pessoas que ele não conhece. — Enfim, eu sou Ronghog. Como eu disse, sou o alpha e o ômega, o princípio e o fim, o x e o seu oposto. Eu sou Tudo. O uso da primeira pessoa no plural em meu discurso foi errôneo, pois sempre existiu somente Eu. Você quer saber o que é Entender, pois bem, o Entender sou Eu. Você quer saber o que é Acontecer, pois bem, o Acontecer sou Eu. Você quer saber o que é Lindolfo, pois bem, o Lindolfo sou Eu. O sentido de tudo isso sou Eu. O sentido de viver sou Eu. O Narrador sou Eu. Perceba, eu nunca tive um "exército". Eu sou o Exército. Seus pais, que você acha que foram mortos por mim, mas sabe o que aconteceu? Seus pais são Eu. Se eu tivesse matado-os, eu teria matado Eu, mas Eu ainda estou vivo, portanto, seus pais também estão vivos. Seu meio-irmão, Geraldo, também está vivo, por mais que seus pais te contaram que ele morreu, porque Geraldo sou eu. E seus pais mentiram, portanto Eu menti, e Eu contei pra você, que também sou Eu, que Geraldo, também Eu, morreu, mas como Eu estou vivo, Geraldo não morreu, nem seus pais, portanto Eu estou vivo, e isso implica que Eu, com o poder da Mentira, menti. E Mentira não é algo bom, portanto, não sou benevolente. Mas eu somente minto para mim mesmo, porque tudo sou Eu, e não posso mentir para o Nada. Então, ao conversar contigo, eu na verdade estou conversando Comigo mesmo. E, ao te iludir que Eu matei seus pais, Eu iludi a mim mesmo falando que Eu havia me matado, pois seus pais são Eu. Ou seja, Eu sou esquizofrênico. E, como Eu sou tudo, eu sou Deus. E chegamos à conclusão de que Deus é esquizofrênico. Contudo, como Eu sou tudo, Eu sou a não-esquizofrenia, então Eu sou esquizofrênico e não-esquizofrênico ao mesmo tempo. Como eu posso ser isso, você me perguntará? Soa como um paradoxo, não? Soa como uma pergunta que não possui resposta. Mas Eu sou a resposta. Eu sou a pergunta. Eu sou o verbo possuir que conecta esses dois vocábulos. Eu sou o Narrador. Eu estou criando todas essas letras. Pois Eu sou o Tudo. Mas, será que existe o Nada? Mas, se o Nada existir, ele será algo, não? Pois o Nada irá existir, e ainda estará incluído nesse Tudo. Portanto, Eu sou o Tudo e o Nada. Eu sou a Vida e a Morte. O Gênese e o Apocalipse. Não há algo que Eu não seja. Aí você me perguntará: será que Eu sou o não ser? Por que, dessa maneira, Eu também não seria. E se Eu não for, eu não poderei ser o Tudo, pois o não ser anula o Tudo. Mas será que o não ser realmente anulará o Tudo? Será que o Tudo inclui o, por exemplo, não ser uma banana, ao mesmo tempo que inclui o ser uma banana? Será que o Tudo pode conter tudo isso? Vamos lá, seguiremos a lógica da matemática, que por sua vez também sou Eu: considere o conjunto dos números inteiros. Sim, somente os inteiros. Você possui os número positivos e, seus opostos, seus negativos. 1 é o oposto de –1. 2 é o oposto de –2, e assim vai. Pois bem, comparemos o conjunto dos inteiros como o Tudo. O Tudo inclui elementos que se anulam entre si, não? Assim é comigo. Eu incluo tudo. Incluo tudo que se opõe, tudo que se anula. Eu sou o ser uma banana e o não ser uma banana, pois eu sou o Tudo. E esse é o sentido do universo, Lindolfo: Eu sou Você. Eu sou o Rei. Eu sou o Regente. Eu sou o Juiz. O Executor. O Malabarista da corte. A Pena que o Mensageiro, também Eu, usa para escrever, assim como seu Papel usado para receber a Tinta, também Eu, da caneta. Eu sou Gohgnor. Eu sou Goghnor. Eu sou Ronghog. Eu sou Ronhgog. Eu sou Sdioasejpqk. Eu sou pewiqioej. Eu sou D~F]GPOK´QEWALFSÇ]~RLKAGÇL. Eu sou todas as permutações das letras dessas palavras. Eu sou 10.10.10.10. Eu sou 10³. Eu sou a Permutação. O sentido da vida é simplesmente Eu, pois eu sou o Tudo. O sentido da vida é o Tudo. A existência e a Inexistência. O Tudo e o Nada. Eu te amo, Lindolfo, pois Eu me amo. O Tudo também é egocêntrico. Mas Eu também te odeio, pois Eu me odeio. O Tudo também é complexado. Então, por favor, apenas desista. Eu sou Você e Você não pode me deter, pois Você sou Eu. — Esse é o lugar onde você se engana, Goghnor. — Por quê? — Porque é o que sempre disseram: a única pessoa que pode te impedir é você mesma. Com a Chave Universal, Lindolfo golpeou Goghnor. Uma fenda. Sete anões foram passear além da além da Torre de Babel para causar a Singularidade de Cordel... Eu acordei em um campo de arroz. Eles cheiravam a feijão, ainda que fossem arroz. Todavia, eles não são o arroz que você conhece, pois nada aqui mais é como você conhece. Assim como a minha narração, que agora é em primeira pessoa. Observei o céu, agora ultravioleta. Meu corpo tentava digerir o que havia acontecido, tentando pensar o lugar onde eu havia parado. Minha consciência pegou um dente de leão, com seus neurônios longos e afiados. Pera, agora é meu corpo que pensa? Tudo está muito normal... Espere, o normal também está igual. Quer dizer, igual. Não, igual. CARALHO — Tentando entender o que aconteceu, Lindolfo? — Não. — Então te explicarei: você desperdiçou a única arma que poderia me derrotar. — De cujo modo? — Desviei. Sou ninja. Porque eu sou Tudo e o Tudo é ninja. — Ta ou daí — E daí que você transformou o chão em uma fenda interdimensional, ao invés de fazer isso comigo. E agora estamos aqui, em outra dimensão. Dimensão esta que sou eu, porque o Tudo engloba o... — VAI SE SANTIFICAR E eu atirei um cadeado em Goghnor, que não teve problemas em esquivar, contra-atacando com uma rajada de clorofórmio, acertando-me diretamente no peito. Ignorei a dor como mil bichinhos de pelúcia, e avancei contra o anjo, socando-o com minha consciência diretamente no peito. Ele recuou com o poder do golpe e, irritado, transformou um arroz em uma cadeira giratória, atirando-a contra mim. Botei o braço pra pensar e, somente com um neurônio, cortei o projétil ao meio, recolhendo uma das metades e avançando novamente contra a criatura do inferno, desta vez com uma grande arma: Uma cadeira 180º. Porque ela é metade. Haha. Tentei errá-lo pela lateral; deu certo. Ele segurou, defendendo-se e atirando um raio cinza logo após, que por grande azar consegui desviar já que um acerto à queima-roupa poderia me reviver. Com uma onda sônica, ativei uma evolução na minha arma e ela se tornou uma bexiga EM FORMATO DE CACHORRINHO. Goghnor me olhou com desdenho. — Vai me bater com isso? — Não. Bati nele com a bexiga. Deve ter ardido, pois do nada a de dissolver em cinzas. Porra, perdi. Não, ganhei, ele está se reconstruindo. Porra, tô trocando o tempo verbal já. Enfim, Lindolfo... Pera, o que está acontecendo? A narração... — VOCÊ SE TORNARÁ UMA FENDA, LINDOLFO. O vilão, já reconstruído, levou suas mãos ao céu que havia voltado a ser infravermelho, tomando para si uma estranha energia branca. Lindolfo então percebeu que ele estava tomando a aura do planeta para si em um objetivo de reviravolta que não deu certo pois é algo clichê pra caralho, enquanto as pessoas daquela dimensão se desintegravam. O jovem travesseiro podia escutar os gritos de misericórdia e dor, sendo sacrificadas para a criação de uma nova arma interdimensional poderosíssima; as árvores secavam. As flores murchavam. A vida se extinguia. Uma nova Chave Universal. Goghnor atirou-a. Uma fenda. 1/7 titã foi trabalhar dentro do Poço de Guardel a Saliva Pra Dentro para causar a Regra Geral de Não sei o que é o Inverso de Cordel... Lindolfo acordou de cabeça para baixo. Andava pelos corredores que não são descritíveis, já que estamos em uma dimensão que eu não sei descrever. Uma dimensão ultravioleta, feita puramente de energia, rondeava o jovem travesseiro que agora não era mais travesseiro, e sim Energia. — Onde está você, Goghnor?! — Comendo tua mãe. — Masturbação? — Exato. Como você conseguiu escapar da Chave Universal?! — Esquivei. Sou ninja. Como você é Tudo, você sou eu. E como você é Tudo, você é ninja. Portanto, eu sou ninja. Um raio de energia surgiu, não atingindo Lindolfo pois ele é energia também. Lindolfo atirou um raio de energia em Goghnor, pois ele também era energia. Goghnor contra-atacou com um raio de energia, que não atingiu o jovem herói pois ele é energia, que tentou revidar no terrível vilão que também não se machucou pois ele também é energia, que por sua vez tentou arremessar um raio de energia no pequeno garoto pois ele também era feito de energia, que por sua vez tentou criar outra Chave Universal. Uma fenda. ૐ☤☯◥◥◥↬☄☄♈♊♌♎♐♒♉♋♍♏♑♓♆♆♆♆♆♆♆♆♆ Lindolfo acordou em um pântano. Ele fedia como ovos maduros misturados com chocolate de fígado. As folhas das árvores pareciam secas, e o clima estava árido, apesar de não ser o Egito. Ou talvez seja, depende se pterodáctilos viviam na região do Egito ou não, porque o jovem travesseiro havia acabado de ver um. — Goghnor! O criador do céu imediatamente apareceu, desferindo um poderoso golpe no peito de Lindolfo, que foi atirado a dois quilômetros do local, porque agora é hora de uma batalha de anime. Antes que o travesseiro pudesse se levantar, Goghnor se teletransportou para a frente de Lindolfo e centenas de socos foram desferidos, impedindo o garoto de reagir. Com um último golpe no peito, o jovem travesseiro foi lançado novamente a alguns quilômetros de distância, sendo parado por uma grande montanha, que foi totalmente destruída com tamanha força do impacto. — Kyurikyu Genryuuusai!! Sem dó, o vilão atirou uma rajada de clorofórmio que possuia o diâmetro de uma parede. Não uma parede qualquer, mas uma muito grande. Uma grande explosão surgiu, com sua fumaça exalando ao ar e espantando os dinossauros que estavam por perto. Uma cratera se formou, e Lindolfo estava no meio. — Não há como ter escapado de um ataque desses... Sua ingenuidade e sua tolice te fizeram corajoso demais, garoto. Você nunca poderá me derrotar, porque eu sou invencível! Eu possuo o poder de mais de dez mil sóis apesar de eu somente usar o suficiente para criar uma cratera, e os Deuses me concederam a permissão para aniquilar qualquer um! Nada poderá me deter, Lindolfo-san! Uma luz dourada surgiu da cratera, assustando Goghnor-sama. — Como?! Nunca ninguém sobreviveu à minha rajada de clorofórmio antes! Não importa... Eu sequer usei 25% do meu poder! Acho que você é um oponente mais forte que eu esperava... Hora de usar minha transformação final... — VAI TOMAR NO SEU CU — Lindolfo voou na direção do grande vilão, golpeando-o várias vezes. Ele caiu, mas conseguiu levantar antes de receber uma grande energia cósmico-marciana, só que não adiantou porra nenhuma porque ele levou o golpe mesmo assim. Uma explosão aconteceu, varrendo metade do Kansas, mas não agora. Aqui Goghnor segurou a energia com suas próprias mãos, e tomou o poder para si. Recebendo o ki necessário, começou a discursar. — Hahaha! Você pensou que poderia me derrotar com isso? Eu estou muito mais forte do que você pensa! Seu fim está próximo, Lindolfo, pois com essa sua tentativa, você me deu todo o poder necessário para conseguir criar mais uma Chave Universal. — Oh não! — E sabe o que a Chave Universal faz? — Ela... — Sim! Ela te transforma em uma fenda interdimensional, que se torna o seu destino eterno até que alguém a feche e você deixe de existir. Ou seja, com o seu ataque, eu consegui criar o que pode te derrotar! Se prepare, Lindolfo... Pois eu irei atacar... — Oh. — UNYVERSYAL KEYU! — Lançou a Chave Universal. Lindolfo desviou. Uma fenda. The fact that so many books still name the Beatles as “the greatest or most significant or most influential” rock band ever only tells you how far rock music still is from becoming a serious art. Jazz critics have long recognized that the greatest jazz musicians of all times are Duke Ellington and John Coltrane, who were not the most famous or richest or best sellers of their times, let alone of all times. Classical critics rank the highly controversial Beethoven over classical musicians who were highly popular in courts around Europe. Rock critics are still blinded by commercial success. The Beatles sold more than anyone else (not true, by the way), therefore they must have been the greatest. Jazz critics grow up listening to a lot of jazz music of the past, classical critics grow up listening to a lot of classical music of the past. Rock critics are often totally ignorant of the rock music of the past, they barely know the best sellers. No wonder they will think that the Beatles did anything worthy of being saved... Lindolfo acordou em um Kansas destruído, como eu havia dito que iria acontecer. Os prédios estavam todos em ruínas, ainda que eu não saiba se em Kansas realmente existiam prédios. Na verdade eu nem tenho ideia de como é o Kansas. Só gosto pra caralho da banda. Enfim, o céu agora estava cinza. Não infravermelho, não ultravioleta, mas cinza. O garoto sabia que algo estava errado. Ele decidiu caminhar, observando toda a destruição que havia acontecido, pensando se havia sido o grande vilão que havia causado tamanho destroçamento. Não sabia o certo o que havia acontecido, mas sabia que Goghnor deveria ser parado. E então o viu. — Vamos acabar com isso, Lindolfo. As dimensões estão começando a colidir, e Eu devo proteger os Universos. — Eu não to nem ai — Segura as calça pra não caí xD — VAI SE FODER — o jovem travesseiro teletransportou-se em frente a Goghnor, desferindo uma rajada de energia potencial, atingindo o vilão com uma força de 1495 niltos, o lançando para longe. Antes que o atingido pudesse se recuperar, mais golpes surgiram, acertando-o em todo o seu corpo, sequência esta terminada com um soco final, que derrubou a criatura dos infernos. — Últimas palavras. — Sim. — O vilão se teletransportou para as costas de Lindolfo, e o golpeou na coluna. Lindolfo então se teletransportou para longe, após sentir tamanha dor nas costas. E então teve uma visão que o chocou. Oãoj encarava Ronghog, o Grande Lacaio. Com 1/3 chifre, uma estatura baixa, um corpo encorpado, uma cor preta e duas grandes âncoras brancas, seu nome era Ronghog. Ou seja, o inverso. O Inverso. — O que nós queremos, criador do céu? — Afirmou Oãoj. — Reviver seus filhos. E, com um projétil de novalgina, Ronghog reviveu os filhos de Oãoj e chegou no local. As lágrimas permaneciam no olho do abastado buraco na cama que eu falei que eu ia narrar como abastado buraco na cama. Eu sei que buracos na cama possuem lenço, é apenas um exercício de realidade. A felicidade o pedia pra entrar — por mais que buracos na cama sejam capazes de possuir corpos — cada vez mais, uma procrastinação — por mais que buracos na cama sejam capazes de sentir procrastinação — de perdão. — O que está acontecendo aqui?! —Perguntou Lindolfo. — Pera... Você sou eu? — Perguntou Oãoj. — Eu sou Você. — Disse Ronghog. — Você é Tudo? — Perguntou Lindolfo. — Não. Você é Nada. Eu sou Você. Prazer. Sim, Você se refere na terceira pessoa. Nesse caso, eu, pois eu sou Você. — E quem é você? — Perguntou Lindolfo, direcionando-se a Oãoj. — Sou eu. — Disse Você. — Sou Oãoj. — Respondeu Oãoj. — Não, você é Oflodnil. Oflodnil estava confortado com tamanha obviedade. Aquietava, sentindo seus recuos aumentarem, um alívio melhor que todos os outros: o da companhia. Nada parecia construir, e estava encontrado ao ponto de saber quem ele era. O não ser... O que eu não sou? Para que não sirvo? Se nem meu nome eu consigo errar, quanto menos as perguntas para a tristeza? As... — Estamos sem tempo para isso, Oflodnil! Precisamos derrotar Goghnor! O vilão repentinamente apareceu no covil. — Então você encontrou sua contraparte, Lindolfo! — Que — Poderei derrotar todos vocês agora! Goghnor lançou uma rajada de clorofórmio, mas Ronghog contra-atacou com uma rajada de novalgina, fazendo os dois raios de encontrarem e iniciando uma disputa para ver quem seria mais forte. — Pera, se sou sua contraparte, então eu sou do mal porra — falou Oflodnil. — Não. Eu na verdade sou o vilão dessa história. — E a pergunta? — Que pergunta? — A que eu não te fiz. Lindolfo, em um acesso de raiva, golpeou Oflodnil, que conseguiu segurar o braço do jovem travesseiro e o quebrar, por mais que Lindolfo não possua braços e eles não seriam quebráveis de qualquer jeito. Com um chute giratório, o jovem garoto acertou o rosto do idoso idoso, desferindo mais três golpes com o punho para desacordar o buraco de cama, sem sucesso. Oflodnil permaneceu em pé, tentando desferir mais três chutes... Pera, essa porra de história é nonsense Oflodnil permaneceu de cadeira, e então abraços mais três tartarugas, atirando noventa e cinco oitavos no jovem travesseiro, que tocou flauta enquanto Goghnor sentia o cheiro de bexigas. Nove dois, cinco alaudistas apareceram para a guerra, atirando suas sandálias enquanto John Lennon, o Criador da Toalha, imaginava. John Lennon simplesmente imaginava. Lindolfo então virou e disse: — Faça-se a luz. — E então um food truck apareceu, virando um gigantesco sanduíche de beterraba. A beterraba começou a gritar. Tadinha. O sanduíche então começou a cantar 15 Step, com uma voz orgasmante de tal modo que Oflodnil caiu no chão, atortodado. Ronghog virou-se, e percebeu que eu, o Narrador, havia esquecido que os filhos de Oflodnil também estavam no campo de batlha, mas ele está errado pois eles são Os Beatles. Os Beatles então pegam suas harpas e começam a tocar CHOP SUEY CARALHO, uma voz angelical aparece, dizendo que nada mais faz sentido. E não faz mesmo, pois o sentido é Tudo. E o Tudo sou Eu, que sou Goghnor. A falta de sentido também. Cinco éons antes, uma criança nascia. Cinco éons depois, essa Batalha Final. Goghnor mata Ronghog com um pano. Lindolfo assassina Oflodnil com um sofá, demonstrando uma crueldade que demonstra que essa história não é o bem contra o mal, e sim o Tudo contra Tudo. Os Beatles se enfurecem. Eu troco os tempos verbais. Cinco minutos depois, Lindolfo derrota todos os integrantes da banda mais overrated de todos os tempos. John Lennon se entristece, pois não conseguiu achar a palavra certa para uma música. Michael Jackson morre. Nove minutos depois, Goghnor e Lindolfo continuam a sua batalha. Não há mais palavras para descrever o que está acontecendo, pois as dimensões começaram a se fundir. A Teoria das Cordas mostrava-se verdadeira, se podia visualizar as dimensões do Comprimento, Largura, Profundidade, Tempo, Pi, Nove, Oceano e Kurt Cobain. O tecido da realidade se quebrava. O som não existia mais. A Energia agora era o bem supremo, e todas as outras coisas não importavam mais. Seis minutos depois, um clarão. Uma Chave Universal. Uma fenda. Qual é a diferença entre um carro e uma pilha de fetos? Não tem um carro na minha garagem. Lindolfo acordou, extasiado. Ele percebeu o que acontecera. Venceu. Goghnor, o grande vilão, havia sido derrotado. Seus poderes ninjas não foram mais páreos para o deus ex-machina que eu acabei de colocar aqui. Tudo parecia normal. Lindolfo permanecia feliz com seus pais, que agora não haviam mais sido mortos. Tudo está perfeito. Meus pais, eles estão de volta... Posso ser feliz novamente. Jantava com seus revividos pais, triunfante após tamanha guerra que teve de participar. Percebeu os valores supremos para a felicidade: o amor, a esperança e a justiça. Ele manteve em sua cabeça o pensamento firme de que iria vencer, conseguir tudo o que queria de voltar, pois Lindolfo sabia o que devia fazer: enfrentar o mal. O mal deveria ser combatido. E, olhando para seus pais, encontrou a Felicidade. E, depois de comer mais um pedaço de sua lasanha, viu o que parecia ser uma aeronave não tripulada pequena passando rápido, logo atrás uma espécie de exoesqueleto metálico armado com uma metralhadora. De repente, um estrondo ensurdecedor seguido de um clarão. Era o início da era das máquinas. Dernière modification le 1467928740000 |
Jujubitz « Citoyen » 1467680520000
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tentei pensar em algum trocadilho pra definir isso mas não deu incrível |
Megakeijo « Citoyen » 1467680820000
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achei sua fanfic muito ruim. boa sorte!! bjs |
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Jujubitz a dit : incrível é pouco |
Jujubitz « Citoyen » 1467681300000
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smluq a dit : mirabolante |
Kickbaahm « Censeur » 1467684300000
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isso eh a verdadeira leitura que vai mudar sua vida |
Jonasmago « Citoyen » 1467684960000
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Eu amei Quando sai o filme |
Louizx « Censeur » 1467685020000
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Jonasmago a dit : junto com o capítulo único 2 |
Nebulinn « Citoyen » 1467685620000
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Louizx « Censeur » 1467689460000
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Nebulinn a dit : sim sou hackudo Jujubitz a dit : miraesferante Megakeija a dit : a sua é bem mais ^u^ obrigado!! bjs smluq a dit : pois é pq essa história na verdade é muito crível e baseada em fatos reais Jujubitz a dit : a reviravolta Kickbaahm a dit : já mudou |
Spaceliar « Citoyen » 1467694740000
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Eu não acredito que passei tanto tempo sem ler isso Luiz eu te amo e amo essa one-shot. Agora escreva TSS |
Louizx « Censeur » 1467725880000
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spaceliar a dit : um dia um dia um dia <3 botei no wattpad pra quem n gostar de ler no forum e tem um extra la tb |
Alenrrandro « Citoyen » 1467740280000
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tem palavrões mas faltou mais ''tits'' |
Louizx « Censeur » 1467744780000
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Alenrrandro a dit : :( |
Vikavilewell « Citoyen » 1467752760000
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LINDO MARAVILHOSO ESPERO UM SEGUNDO CAPÍTULO, ceerto.. |
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muito é pouco |
Louizx « Censeur » 1467772740000
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Vikavilewell a dit : Acho que já provei sua admiração, sem mais papo. Adeus. Bxcdw a dit : depende do referencial // sim jaja tem continuaçao |
Martinmuller « Citoyen » 1467775620000
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adorei muito bom gato o seu pai e mecanico? porq voce e um sonho hahahahaha me desculpe por ter brincado com a profissao do seu pai me sinto mal |
Louizx « Censeur » 1467776820000
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Martinmuller a dit : |