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Atelier 801
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  • Super Evento de Natal!
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Super Evento de Natal!
Cetos
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1449513180000
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#21
  0
Hyouraan a dit :
Gostaria de mandar um recado e aqui é o melhor lugar

Mapcrew, acho que vocês notaram há muito tempo que o movimento nas seções de mapas é bem menor do que era. Há quanto tempo não temos um evento de mapas global? E acho que vocês sabem, ser original é o maior problema: os novos criadores de mapas não tem espaço e os antigos não tem ideia.

Daí vocês têm a genial ideia de fazer um concurso em dezembro. Melhor ainda, com um tema surpreendentemente inovador: Natal.

Ano que vem, quando for necessário limitar mais ainda o concurso (o que é impossível), o tema será Natal novamente, tenho certeza.

os concursos globais não acontecem mais simplesmente porque eles não têm tempo para ficar criando todo mês um, se bem que seria legal ter pelo menos um todos os anos. Creio que você pode criar um concurso com quantas categorias quiser (concurso global), basta falar com a map crew primeiro e pedir para algum sentinela mover seu tópico

eu já fiz um concurso global em 2014 sem ser da equipe para fazer '-'

@edit

agora eu concordo com você, não tenho mais criatividade para criar mapas, eu já até larguei um pouco, no máximo eu edito e mando para algum tópico de avaliação

Dernière modification le 1449513420000
Jow
« Consul »
1449520140000
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#22
  0
Nossa, parece muito legal. Queria participar mais não tenho "Muita" criatividade.
Danesamu
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#24
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Boa sorte a todos os participantes!
Vlump
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#25
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hoje termina em galera \o/
Logmini
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#26
  0
tô correndo para editar o meu, acho que termino em uma hora :///

edit: consegui terminar ainda no prazo o/ o/ partyyy

Dernière modification le 1451607900000
Agentpery
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#27
  0
Eu mandei uns mapas aí
Espero que aceitem
Mini123
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#28
  0
nossa eu esqueci completamente, mas se bem que não to afim de fazer uma dessas coisas :v boa sorte guys
Miau
« Sénateur »
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#29
  0

RESULTADOS DO SUPER EVENTO DE NATAL



Apesar da demora os resultados chegaram! Nós agradecemos cada participação, cada desenho, cada mapa, cada texto que vocês fizeram de coração. Obrigada por dedicar um pouco do seu tempo para o nosso evento. Para todos que participaram, tenha um bom ano e continuem o trabalho duro! Para os que venceram, parabéns pela determinação. Espero que no fim do ano nós tenhamos muito mais usuários participando!



DESENHO




- 3° Lugar -
Mariafps
Nota: 7,0
Prêmio: 150 queijos



http://i.imgur.com/DGNrCUV.jpg





- 2° Lugar -
Jhajalow
Nota: 7,0
Prêmio: 250 queijos



http://i.imgur.com/kXZ0wmG.jpg


- 1° Lugar -
Khotaru
Nota: 10,0
Prêmio: Um jogo na Steam de até R$10,00 + 350 queijos



http://orig01.deviantart.net/35b2/f/2015/361/f/f/perfect_timing_sat_by_yukinekotomi-d9lne8q.png


ESCRITA





- 3° Lugar -
Carouxx
Nota: 7,12
Prêmio: 150 queijos




a dit :


O Natal refletido em nossas vidas



O som que vinha do rádio era da música Jar of Hearts da Christina Perri, era por volta de 10:00hrs da manhã e no calendário constava 25/12/2015. Encostada sobre minha cama com o notebook apoiado sobre o meu colo, relato a vocês, essa história.

O Natal chegou, e ontem a noite pouco antes da meia noite eu dei uma volta pela rua, sozinha e... Eu vi muita gente feliz, vi gritos de ânimo, casais se beijando, e muitos fogos a cada esquina que eu passava; diferente de todos os anos, esse eu não estava tão animada, confesso.
Ontem, eu visitei uma ONG na parte da tarde, e essa ONG arrecada aos finais de ano fundos para ajudar crianças com câncer em um hospital, ao colocar meus pés ali, a minha vida mudou. Eu olhava aquelas crianças, com sorrisos em seus rostos, eu pensava ‘’Caramba, eu achei que aqui era o lugar mais triste e infeliz do mundo, não por ser só um hospital, mas por conta de ser o hospital de uma doença que as vezes nos deixa com um fim concreto’’. Eu me enganei profundamente, olhar nos olhos daqueles anjos, ver o sorriso tão sincero e verdadeiro neles foi o melhor presente que eu pude ganhar naquele dia e momento, e olha que quem iria presentear eles era eu.

Distribuí muitos brinquedos que eu tive guardado comigo ao longo da minha infância, e eu gostava de colecionar brinquedos de natal, desde globos de neves até renas em tamanho quase real. Eu entreguei para aquelas crianças, mais teve uma que me surpreendeu ao conversar comigo por alguns minutos.

— Esse duende de natal é para mim mesmo? Disse Gabriel olhando fixamente em meus olhos.

— Claro pequenino. Eu respondi e logo em seguida perguntei o motivo.

— Uma vez, uma moça me disse que eu poderia ficar com os brinquedos dela, porém ela acabou voltando atrás e dando para outra criança o brinquedo que eu tanto gostei.

Gabriel me parecia tão confuso naquele instante, ele me disse que o brinquedo era uma peruca de cabelos negros e encaracolados, logo em seguida eu falei para ele que era um anjo lindo e não seria preciso uma peruca para ele se sentir bem. Gabriel segurando firme o duende, decide me perguntar algo:

— Moça, eu agradeço o brinquedo, e o elogio, para eu me sentir bem você terá que fazer uma promessa.

— Qual? Pergunto a ele.

— Me promete que tudo ficara bem, e que eu poderei brincar com você naquele parque (ele aponta em direção a janela de seu quarto) quando melhorar?

Eu fiquei surpresa e disse que tudo ficaria bem e logo visitaria aquele pequenino para brincar com ele. Logo após a entrega dos presentes/brinquedos, eu saí e voltei para casa.


As pessoas passam 365 dias de suas vidas, buscando um rumo que faça sentido a elas, trabalham, lutam, cai, levantam-se, seguem em frente... Cumpre promessas, ajudam quem está a sua volta, ou na maioria das vezes isso mal acontece. Me pergunto, porque gostamos de fazer promessas, dizer para nós mesmo que tudo vai ficar bem, sendo que no fim, não estaremos 100% bem. Não é ser pessimista, é buscar entender a nossa realidade.
...
...
...

Me desculpem por não continuar, são 16:31 - 25/12/2015. O rádio continua ligado tocando Fix You do Coldplay.

Recebi uma ligação da ONG, era uma notícia sobre o Gabriel... Ele se foi.

Por mais que tenha sido pouco tempo que eu conversei com ele, aprendi que devemos dar valor aos pequenos e simples momentos que nos surgem, aquele hospital me mostrou que não existem barreiras para buscar a felicidade, a sua felicidade. Você aprende a superar as dificuldades, os problemas, devemos ser como o Gabriel, acreditar naquele 1% de esperança, de que tudo vai melhorar, tudo vai ficar bem, você poderá fazer acontecer o que tanto busca e sonha, nesta data tão especial para nós, que é o Natal, deveríamos refletir um pouco sobre a vida, falta poucos dias para vir o Ano Novo também, ter um recomeço, ajudar o próximo como eu fiz, ou presentar alguém tão especial para você como nosso querido Papai Noel faz as nossas crianças... Ser feliz.

Você está pronto para viver?



- 2° Lugar -
Vikavilewel
Nota: 8,02
Prêmio: 250 queijos





a dit :


Era possível ver o Papai Noel brega que alguém, provavelmente Ivonne, comprara e pusera na calçada da ex-rodoviária — e pagara com o próprio salário — a partir da janela da sala de conferências do grupo. Christel olhou de relance para a escultura e sorriu enquanto desmembrava um rádio velho que Finn havia encontrado para a técnica, como se fosse um presente; claro, Chris queria passar o Natal com seu velho pai, porém não poderia por... motivos pessoais.

Todavia, havia certa alegria em sentar-se à mesa redonda de reuniões do diminuto grupo com um copo de isopor preenchido por café e manusear uma chave de fenda velha; certa alegria em observar o calmo Finn detonar com o maldito do Liam com um tabuleiro de xadrez noutro canto da mesa; certa alegria em conversar ou simplesmente estar com a radiante Ivonne.

— Queria que Alejandra e Juanito estivessem aqui — suspirou a garota negra ao lado de Christel, olhando pela janela e além do suspeito (e, aparentemente, embriagado) Papai Noel de jardim.

Chris remexeu-se em sua camiseta leve — secretamente, um pijama — ao ouvir sobre os companheiros mexicanos; sinceramente, achava melhor sem eles. Sentia-se agradavelmente bem perto de pessoas quem eram-lhe próximas, e nunca conseguira relaxar perto dos mexicanos; sentia-se mal ao pensar que isso poderia prejudicar a dinâmica do grupo em situações problemáticas, porém não podia evitar. Qual o mal em ser um pouquinho egoísta, afinal?

Afastou uma mecha de cabelo castanho a qual caíra-lhe sobre os olhos para observar melhor o interior do rádio, cutucando os mecanismos com sua chave de fenda preferida.

— Bem, sabe, eles tem uma grande... — apertou a língua contra a bochecha, concentrada, enquanto mexia em uma ligação especialmente delicada — unida... — recostou-se contra a cadeira novamente ao conseguir modificar o rádio antigo, muito antigo, com sucesso — família.

Suspirou de prazer e remontou o aparelho com satisfação; olhou para o lado e notou que Ivonne bebia do copo de café o qual ela mesma preparara para Christel. Safada. A companheira notou o olhar acusatório nos olhos cinzentos de Chris e afastou o copo da boca com um sorriso, apelando à piada interna mais escrota de todas:

— Shh, Christina, é uma honra ter esse seu café incrível provado por mim — comentou com um riso de deboche, contente. Chris cedeu e olhou ao redor da mesa: Finn vencera de Liam de forma humilhante como sempre e eles conversavam agradavelmente; o vencedor confortava o perdedor. Era tudo tão normal, como se fosse uma segunda feira de tarde, porém as coisas pareciam especiais quando a sala estava decorada por luzinhas incansáveis e laços vermelhos — afinal, vários deles haviam desistido de passar o feriado com a família para estar ali.

Chris tomou fôlego e ligou o rádio na sintonia local de Hilltown, arrancando todos de suas atividades. Os quatro sorriram, Ivonne no extremo mais radiante, Liam no extremo mais humilde. Escutaram nostalgicamente o clássico que tocava todo ano no mesmo momento por um minuto precioso, os corações aquecidos. Estavam todos juntos. Haviam concluído outro ano de trabalho, juntos. Era isso. Seu pai que a desculpasse, mas Christel amava todos eles e amava passar o Natal com eles.

Depois de alguns minutos que mais pareceram segundos, Ivonne quebrou o silêncio ao agarrar um pacote de cima da mesa.

— Vamos, vamos! — comemorou alegremente, animação em seus olhos escuros — Vamos trocar os presentes.

Liam suspirou audivelmente, realocando-se em sua cadeira.

— Pode começar — disse, a voz cansada como sempre; Ivonne pigarreou e assumiu uma expressão séria, amassando o embrulho vermelho que abraçava contra o peito.

— Tudo bem. Meu amigo secreto é um babaca — nesse ponto, a mente de Christel berrou "Liam!" — , mas ,secretamente, ele tem um jardim das flores mais lindas e elegantes que eu já vi. É sério.

Christel cuspiu desesperadamente o café que estivera em sua boca momentos antes quando quase engasgou-se numa tentativa de sufocar o riso. Seu corpo convulsionou, tentando expulsar a gargalhada; Finn permaneceu de braços cruzados, porém os espasmos que sofria eram perceptíveis. O alvo da graça suspirou, exasperado, e estendeu os braços para receber o presente; Ivonne entregou-lhe o embrulho carmim com um sorriso — e recebeu um olhar fulminante em troca — e esperou pacientemente que o colega abrisse o pacote.

Ele abriu.

Chris e Finn explodiram instantaneamente, gargalhadas incontroláveis preenchendo o ar assim que tiveram a primeira vista do presente recebido pelo colega: um adorável coelhinho rosa de pelúcia segurando uma cenoura desproporcionalmente grande. Christel bateu a mão contra a mesa descontroladamente e agarrou o ombro do colega loiro também em sofrimento ao seu lado, praticamente morta depois de ver o olhar envergonhado e mortal de Liam ao olhar para o presente recebido. Ivonne havia sentado com um sorriso de vitória e satisfação.

Liam pousou o coelho cor-de-rosa, seu novo companheiro, sobre a mesa meio sem jeito, como se o bicho o desarmasse completamente. Tossiu para chamar a atenção dos dois risonhos, quem recompuseram-se com certa dificuldade e tomaram fôlego; Liam levantou-se segurando um embrulho azul cheio de golfinhos, passando-o de uma mão para a outra.

— Ã... Eu tirei o Finn. — E simplesmente estendeu o embrulho para ele antes de voltar a sentar-se com o coelho rosa em seu colo.

Ivonne balançou a cabeça em desaprovação, como se o colega tivesse estragado a graça da brincadeira toda. Finn desembrulhou seu pacote com visível animação — embora tentasse contê-la em uma expressão calma — e revelou um peso de papel em formato de canguru. Um canguru com um filhote.

Bizarro.

Aparentemente, ele gostara do peso de papel, pois acenou com a cabeça na direção de Liam e pousou o canguru orgulhosamente sobre o embrulho deixado de lado. Pegou o presente que trouxera, embrulhado num pacote verde claro. Ah, não tinha mais graça; aquilo era obviamente para Christel. Sentiu-se alegre por ele ter-lhe tirado no sorteio, contudo. Levantou-se antes mesmo de ser anunciada, uma música pop festiva qualquer emitida pelo rádio preenchendo o silêncio. Finn sorriu com resignação e estendeu a Chris sua nova aquisição; ela ofereceu um de seus meios sorrisos em retorno e agarrou o presente, rasgando o embrulho com ferocidade.

Era sua nova favorita chave de fenda; tinha pequenos detalhes em azul e o metal reluzia, como se implorasse para ser segurado.

— Não é grande coisa, mas achei que devia parar de usar ferramentas mais velhas que a minha mãe... Então... — começou o outro, mas Chris o calou com um olhar de agradecimento. Ele deu de ombros e sentou-se outra vez, enquanto a moça alcançava o presente que comprara e largara sobre a mesa horas antes. Segurou afetuosamente o pequeno pacote amarelo, observando Ivonne descruzar os braços em antecipação.

Bom, Christel não lhe daria a satisfação de entregar o presente sem um discurso.

— Ora. Minha amiga secreta já está há dois anos comigo e ainda erra meu nome. Meu nome não é tão idiota, certo? Certo... — olhava para baixo, apalpando a xícara oculta por papel a qual comprara — Ela também gosta de gastar seu salário em decorações feias demais e em café para mim. É muito amor.

Alguém murmurou "Cara, eu acho que é a Ivonne", porém Chris não viu se fora Finn ou Liam. Entregou seu presente com uma sensação agradável fluindo por seu corpo; sentia-se, como os outros três, satisfeita. Pacífica. A presenteada sorriu ao erguer sua nova xícara — uma coisa marrom com a escrita "Parabéns pelos seus cinquenta anos de vida!" (a pior piada já feita por Chris)— e agradeceu com veemência à amiga, fingindo estar emocionada; precisava admitir que rira eternamente das dezenas de anos acrescentadas na sua idade, no entanto.

A noite transcorreu pacificamente depois desse ponto alto, envolta por um manto de risos e alegria; desfrutaram de sua maravilhosa ceia — miojo, uma gloriosa tigela de miojo — e brindaram com água da torneira; Finn e Ivonne até mesmo fizeram um dueto de uma das músicas festivas emitidas pelo rádio, coisa que fez Christel e Liam dançarem alegremente e sufocarem Finn por autógrafos fictícios.

Realmente, não se escolhia quem seria sua família — nem quem seriam seus amigos. Sinceramente, isso não fazia mal, não fazia mal algum. Era, na verdade, a melhor coisa de todas, como concluiu Christel ao fim do feriado, enquanto brincava com sua nova chave de fenda. Naquele momento, teve certeza, ficaria bem; não poderia ter sido escolhida por pessoas melhores.


- 1° Lugar -
Hyouraan
Nota: 9,15
Prêmio: Um jogo na Steam de até R$10,00 + 350 queijos




a dit :


Por onde voam as renas do Papai Noel?




A chuva estava calma e contínua, parecia gritar ao tilintar no vidro da janela. Estava fraca, mas forte o suficiente para despertar uma jovem garotinha. A manhã se iniciara chata e continuaria chata, pois o dia de troca de presentes e sorrisos já havia terminado. Afinal, quem não gosta do Natal?
— Ainda são cinco horas da manhã, Larissa, vai dormir!
A jovem obedeceu a ordem e voltou para a cama. Estava pensativa, pois não tinha sono. Então iniciou uma conversa com sua mãe:
— Mãe, como é possível que o Papai Noel entregue tantos presentes em uma só noite?
— Ele é bem organizado e consegue cumprir seu dever.
— Não, não acredito, ele deve esquecer alguma criança. Ah, já sei, ele só entrega pras crianças que escrevem cartinhas. Mas mãe, ele é velho e velho tem memória ruim.
— Larissa, vai dormir!
— Você tá mentindo, né, Papai Noel nem existe.
— Existe, Larissa, e ele não dá presente pra criança desobediente.
— Ele não me deu presente mesmo. — retrucou Larissa, enquanto mexia os ombros.
Então Rosângela notou que aquela conversa seria longa. Toda mãe sabe o quanto criança gosta de fazer pergunta difícil. Então limpou os olhos e continuou o diálogo:
— Lari, Papai Noel é um símbolo de Natal. Se ele existe ou não, ninguém sabe.
— Não existe, fiquei acordada até meia noite e não vi ninguém entrando.
— Que bom que não viu, ninguém merece ser roubado no Natal.
Larissa não conseguiu entender a afirmação da mãe, porém, após breves segundos, começou a chorar. Chorar como se estivesse sozinha num vale silencioso.
— Desculpa, Larissa, mas por que você tá chorando?
— O Victor pediu uma PlayStation 2 e ganhou. Eu só pedi um dragão e até agora nada.
— Menina, onde você ia guardar um dragão?
— No quintal tem bastante espaço e eu não pedi um dragão muito grande.
— Dragão não existe.
— Você nunca viu Papai Noel e tá falando que ele existe, mentirosa! — Exclamou Larissa, enquanto chorava.
Rosângela não sabia o que falar. Tentou pensar em uma resposta, mas estava sonolenta demais para calar uma garotinha. Conhecia muito bem sua filha e sabia que mais cedo ou mais tarde ela descobriria a verdade.
— Larissa, não é sempre que todos ficam felizes. Você não precisa chorar por não ter ganho um dragão. Muitas crianças não têm metade do que você tem e nem por isso estão chorando.
— Será que elas não são ambiciosas o suficiente, Mãe?
— Nunca repita isso novamente! Um dia você entenderá do que eu estou falando — falou Rosângela, demonstrando firmeza.
Então Larissa desistiu da conversa e foi andar pela casa. A árvore era grande e brilhosa, bem mais alta que a jovem garotinha... A mesa ainda estava cheia de caixas e papéis. Larissa achava tudo aquilo muito inútil: o papel seria rasgado e o dia passaria em vão, afinal, todos normalmente sabiam que ganhariam algo e o que seria esse algo. Por quê esperar dia vinte e cinco? Por quê essa data é especial? Larissa sabia que o Natal era apenas um evento econômico e que na maioria das vezes não tinha significado nenhum. Larissa tentava entender por que decoravam a casa daquele jeito, enchendo os cantos da parede e do teto de pisca-piscas, colocando um pinheiro de plástico como base para uma estrela...
— A casa da vó é bem mais bonita sem essas bobagens. Páscoa manda lembranças.
Ainda tentava entender qual era o problema com as outras crianças. Larissa sabia que essas crianças eram pobres e talvez passassem fome. Mas não as conhecia. Será que essas crianças são como o Papai Noel, e não existem? Larissa não era tão tola, sabia que o mundo era assim. Voltou para sua cama e dormiu.
— Larissa, acorda, já são onze horas.
— Bom dia, Mãe.
— Bom dia, querida.
Larissa caminhou até a cozinha, estava com fome. Cumprimentou todos no caminho. Sua tia perguntou qual era o motivo daquela cara fechada.
— Tia, é verdade que o Papai Noel usa renas e um trenó pra distribuir presentes?
— Sim, Lari, por que a pergunta?
— Não seria mais inteligente usar dragões, já que eles voam?
— Ué, as renas também voam.
Com poucas palavras, Larissa descobriu a verdade sobre Papai Noel. E ela não falaria para ninguém, nem pra sua mãe, pois não queria deixar sua família chocada.
— Tio, se o Papai Noel vive de pedidos, eu posso viver de amor?
Seu Tio, que claramente não sabia lidar com crianças, respondeu:
— Não, sem água você morre.
— Diz isso praquelas crianças que passam fome.
Naquela ambiente familiar, todos olharam para o nada e não conseguiram entender o que aquela jovem garotinha havia acabado de dizer. Rosângela não sabia o que devia responder. Nem sequer sua vó, sábia como ninguém, foi capaz de retrucar Larissa. A garotinha deixou o cômodo sem esperar uma resposta, levando seu manto com a mão esquerda e um copo de leite com a mão direita.
Então Larissa resmungou:
— Que saco, queria um dragão.



FOTOGRAFIA





- 1° Lugar -
Viniciusdara
Nota: W.O
Prêmio: Um jogo na Steam de até R$10,00 + 350 queijos


http://i.imgur.com/HyOyPec.jpg



OBS: Não houve outros participantes, portanto a vitória foi W.O (O W.O. ou Walkover (em inglês) é a atribuição de uma vitória a uma equipe ou competidor quando a equipe adversária está impossibilitada de competir. Isto pode acontecer devido a não existência de um número mínimo de esportistas necessários para uma partida, desqualificação, não-apresentação de uma equipe na data e hora estabelecidos, entre outros)



MAPA





- 3° Lugar -
Doublame - @6363303
Nota: 8,25
Prêmio: 150 queijos



http://i.imgur.com/jPfSIVS.png





- 2° Lugar -
Nandajud - @6383682
Nota: 9,9
Prêmio: 250 queijos



http://i.imgur.com/DTtU5Dl.png




- 1° Lugar -
Tdft - @6416120
Nota: 10,0
Prêmio: Um jogo na Steam de até R$10,00 + 350 queijos



http://i.imgur.com/TU1JKtQ.png




MENÇÕES HONROSAS



Tdft - @6417548



http://i.imgur.com/U9F5cET.png



Viniciusdara - @5197572



http://i.imgur.com/Hp74cTn.png




INFO SOBRE SUA NOTA



Se deseja saber mais sobre a sua nota, por favor contate os júris.

PARA MAPAS:

Kinhusxd
Mumich
Restgato
Flindix


PARA DESENHOS:

Claumiau
Yugamisai
Phineasim
Mariloop
Jonasmago
Dolgls


PARA FOTOGRAFIA:
Itsyndra
Claumiau

PARA ESCRITA:
Louizx
Jonasmago

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Oliferfake
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Parabéns a todos ^^
Viniciusdara
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Parabéns pessoal
Aegismash
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PARABÉNSSS para todos.
nunca pensei que ganharia o 3° lugar, estou tão orgulhoso de mim mesmo :)

Pena que não poderei, é claro, fazer o próximo CBM, mas vai ser algo pelo qual eu possa mostrar com orgulho *u*
Cetos
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Parabéns gente! Não participei por preguiça msm, eu nem ia ganhar mesmo se participasse hehe
Montesquieu
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Parabéns pessoal :D
Fram
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Parabéns vini vc mereceu, de todos sua foto foi a melhor.

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Nhokw
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Parabéns jhaja <3
Reppam
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parabéns povo!
Viniciusdara
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#38
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Framnm a dit :
Parabéns vini vc mereceu, de todos sua foto foi a melhor.

Eu sei Obrigado, Tive que fazer um curso profissional pra tirar aquela foto kkk
Kiwrimai
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#39
  0
http://img.atelier801.com/e2a4f1fa.png O evento já acabou, tópico arquivado por inatividade.
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