Poste aqui seus textos |
Anjaddeus « Citoyen » 1447621080000
| 0 | ||
Texto rápido :77 Pobre toadirish Nova esticou o braço na tentativa pegar a toalha. Para falar a verdade, não se preocupava muito em secar seus cabelos ou sua pele — para que aquilo servia, então? —, já que precisava mantê-los úmidos. Pôs um pé no chão felpudo, ajustado para que não escorregasse. Não conseguiu resistir à tentação de avaliar sua aparência no espelho. Olheiras profundas e escuras. Dormir mostrava-se um desafio nos últimos ... anos. Os olhos, igualmente cansados, pareciam tão caídos quanto suas pálpebras. Não demonstravam nem uma pequena parte da alegria daquela garotinha de algum tempo atrás. Observando melhor, podia perceber suas bochechas "enormes" inchando um pouco mais. Culpava a alergia. Apalpou sua cintura, sentindo-se cada vez pior por ser "tão gorda" — como as puras viviam dizendo por aí. A pele esverdeada estava anormalmente grudenta pelo excesso de muco que produzia naturalmente. Haviam diversas bolsas de veneno surgindo, comum para uma adolescente tão diferente quanto as da sua espécie. Ela pôs as mãos no rosto, tomando cuidado para que seus dedos com ventosas não grudassem. "Bruxa dos Sapos" era um apelido maldoso ... Bom, não dá para ficar se lamentando no espelho o dia todo. A aula vai começar em uma hora. Melhor se apressar. Nova ignorou seus próprios comentários e correu para o armário de roupas. No futuro ela vai sambar na cara dessas prostiranhas |
Jonasmago « Citoyen » 1450907340000
| 0 | ||
Dois textos aleatórios pra um concurso num fórum ae Não estranhem a cor dos caras, são "stickmans", por isso nem os imagine como humanos Ou imaginem, sei lá, a mente é de vocês Bem, eu tinha que fazer o POV de cada um POV Ômega Na região mais remota de qualquer civilização, encontra-se o ser mais forte de seu planeta, procurando apenas a sua própria paz. Estava meditando logo abaixo de uma cachoeira, sentando sobre frias rochas. Seu corpo, inerte; sua mente, sublime afluência. Nem o mais sumptuoso homem poderia comprar tal sabedoria; aquela exclusiva do ser azul. Seus pensamentos desvaneceram paulatinamente quando a entidade que atende por Discórdia surgiu. Seu rosto não estava à mostra, sendo visível apenas a inquietante luz vermelha que saía de seus olhos. A cabeça coberta por um capuz preto, este que descia ao resto do corpo, revelando-se uma capa. A entidade tinha todo o seu corpo envolto pela capa, e não encostava no solo, pois flutuava à centímetros do chão. Estava observando o guerreiro azul meditando há horas ininterruptas, até que sua paciência esgotou-se. — Ômega. — A entidade disse, com sua constante voz penetrante. — O que queres de mim? — Perguntou o ser azul, impaciente. — Vim te dar um aviso. — Era necessário vós interromperdes minha meditação? — Eu não aguentaria esperar por mais quatro horas, lamento. — Em tal caso, prossiga. Por mais que não fosse possível ver, a entidade sorriu maliciosamente. Esta era a segunda parte de seu plano, sendo a terceira apenas testemunhar um imensurável confronto. — Existe um ser que planeja destruir esta terra, seu planeta. — Vós sois certo do que diz? — Completamente. Seu nome é Infinity, e seus motivos são desconhecidos. Ele estará aqui em breve, pronto para travar um combate com o mais forte do planeta, que é você. — Como tens conhecimento disto? — Eu sei de muitas coisas, meu caro. Sei quando existe o ódio no coração de alguém. Apenas acredite em mim. — Estais a dizer tuas palavras com tenacidade. Sou grato pela informação concedida. — Não há de quê, guerreiro. Apenas lhe alertei por ter uma enorme consideração por você. A entidade sorriu novamente, havia adquirido sua vitória. Foi mais fácil convencer Ômega deste confronto do que Infinity, e agora tudo que era necessário fazer seria testemunhar a batalha. Sem enunciar mais palavras, dissipou-se em névoa negra. Ficando invisível para qualquer ser vivo. Ômega ponderava sobre este ser, por quais razões ele iria querer destruir seu planeta? Provavelmente seria maligno. Mesmo desconhecendo os poderes deste novo inimigo, Ômega aprontou-se para um confronto. Estava anoitecendo, as estrelas apareciam gradualmente na vastidão do céu. A lua era a única fonte de luz que iluminava o local perdido, salvando-o da repleta escuridão. Depois de incansáveis horas de espera, surge um novo ponto luminoso no céu, chamando mais atenção que o brilho de qualquer estrela. Uma luz laranja apareceu ao longe, e atingiu o solo da terra em questão de segundos, formando uma extensa cratera. No centro desta cratera, um ser emanava uma forte aura laranja, iluminando o local mais que a própria lua. Seus olhos denotavam o mais puro ódio. Seus punhos cerrados e seus passos pesados para fora da cratera também demonstravam tal sentimento. Assim que saiu da cratera, procurou pelo ser que ansiava matar. — Ômega! — Gritou o ser, enfurecido. — Apareça! Dois pontos luminosos surgiram da escuridão, revelando-se os olhos de Ômega assim que ele deu alguns passos à frente. Assim que saiu da escuridão, revelou uma aura azul envolta em seu corpo, porém esta não iluminava nada além de sua própria pele. — Você... — O ser laranja disse, com furor. — És Infinity? — Ômega perguntou, mesmo sabendo a resposta. — Teus dias encerram-se por aqui. Discórdia estava em silêncio, sem poder ser visto. Estava prestes a acontecer, aquilo que ansiava há dias. Seus motivos? Nenhum. Discórdia levava seu nome e função ao sentido mais literal da palavra, e nada mais queria do que exatamente isso, a discórdia. Plantou o ódio no coração de cada um dos seres apenas conversando com eles, e agora só precisava assistir o rumo que suas ações tomaram. Infinity quis poupar esforços. Levantou sua mão direita e a cerrou enquanto encarava Ômega, com a intenção de fazer seus anos de vida passarem mais rápido, o matando de velhice. Nada mudou, Ômega continuava do mesmo jeito de quando se encontraram. — Como fez isso? Você deveria estar novecentos anos mais velho! Deveria estar morto! — Tu usas magias temporais? Tolo! Isto funcionaria... se eu não fosse imortal em questão de velhice. — Patético. Não preciso te envelhecer para te matar! Assim que gritou, Infinity simplesmente sumiu da visão de Ômega. Não precisou da visão para sentir que ele estava, de alguma forma, se aproximando. Sua percepção parou um soco que ele não sabia direito de onde havia vindo. Encarou seu inimigo. — C-como é possível? — Infinity gaguejou, incrédulo. — Tolo... — Ômega riu. — Minha velocidade é imbatível, minha percepção é infalível, e minha sabedoria é incalculável! Agarrou o punho do ser laranja com mais força, puxou-o e arremessou-o contra o chão. Outra cratera foi formada, quase maior que a do impacto da chegada de Infinity. Em um piscar de olhos, o guerreiro azul já estava próximo de desferir outro golpe em Infinity, porém este sumiu subitamente. Os olhos de Ômega procuravam pelo inimigo, porém sabia que ele havia parado o tempo outra vez. Novamente sentiu que seria atingido, e evitou uma sequência de chutes e socos que apareceram repentinamente. — Como consegue burlar o tempo? Isso é impossível! — Infinity gritou, frustrado. — Vós sois lento, por mais que aches que parar o tempo te deixes veloz. — Encarou-o. — Isto é velocidade! Noutro piscar de olhos, um soco atingiu o queixo de Infinity, derrubando-o. — Se não posso atingi-lo, posso ao menos me impedir de ser atingido! Infinity sumiu de onde estava e no mesmo instante apareceu em outro lugar. Prosseguiu com esta técnica incansavelmente, ficando nos locais por apenas frações de segundo e sumindo num borrão laranja logo em seguida. Ômega tentava inutilmente chegar à tempo de golpeá-lo, porém só se cansou. Infinity aproveitou a desatenção e cansaço de seu inimigo, chutando-lhe nas costas direto para o chão. Em seguida saltou dezenas de metros acima do corpo caído de Ômega, atingindo-lhe com velocidade logo após isso e abrindo uma terceira cratera, porém mais profunda do que extensa. Ômega estava entre a terra e as rochas, sujo de barro com seu inimigo em pé, pisando nele. — De que adianta sua velocidade agora? — Infinity disse, caçoando de seu oponente. Ômega não respondeu, apenas ponderou sobre formas de escapar daquilo. Infinity deu início à uma série de chutes em sua cabeça, enquanto continuava caçoando. Por mais fortes que os chutes fossem, eles não interromperam os pensamentos de Ômega. Logo, uma ideia surgiu em sua cabeça. O problema para conseguir fugir era o fato do buraco ser apertado, então bastava resolver isso. Acumulou toda a energia que tinha, juntando, aos poucos, várias partículas azuis dentro do seu corpo. Quando juntou o suficiente, explodiu uma onda de energia ao seu redor. A onda não só abriu a cratera dez vezes mais, como também lançou Infinity para longe. Ômega não sabia onde ele havia caído, mas ficou atento. Saiu do buraco com um pulo e esperou pelo ataque. Infinity não atacou, novamente ficou aparecendo nos locais por frações de segundo, ficando praticamente inatingível. Ômega não cometeria o mesmo erro novamente, ficou parado, observando. Poucos segundos se passaram até o guerreiro azul conseguir notar um padrão, as vezes irregular, do teleporte de Infinity. De acordo com seus cálculos levaria 5.4 segundos para ele aparecer ao seu lado esquerdo, isso se não fosse irregular. Assim que o tempo se passou, ele socou o lugar, assim acertando Infinity bem no peito e o fazendo cair exausto. — Seu fim, aqui. Agora. — Ômega disse baixo. — Não vai retirar mais nada de mim, e isso inclui a minha vida. Infinity se levantou devagar. — Seus dias estão contados, Ômega. Eu irei pro futuro, em cada linha temporal diferente, só pra ver todas as formas que você morreu. Eu irei presenciar cada golpe que você levará, cada amargura que você sofrer... tudo. No final, a mínima ação sua levará à sua morte, e ela não precisará ter saído das minhas mãos para me fazer feliz. Aproveite seus dias de podridão como se fossem o último. E lembre-se que não importa como, mas quando você morrer, eu estarei lá. Infinity desapareceu. Ômega não se importava com as palavras que ele havia dito, seu planeta estava inteiro, e sua missão de protegê-lo continuava constante. Sua aura azul desvaneceu, a paz retornava aos poucos para seu corpo. Olhou pro céu uma última vez antes de desmaiar de cansaço. Discórdia estava feliz, mas não estava satisfeita. POV Infinity Divagando pelo espaço sem nenhum rumo definido, encontra-se o ser mais forte da vastidão do espaço, procurando apenas pelo conhecimento. Estava no imenso nada, no descomunal silêncio. Seu corpo, sublime afluência; sua mente, inerte. Nem o mais sumptuoso homem poderia comprar tal paz; aquela exclusiva do ser laranja. Sua divagação encerrou-se gradualmente quando encontrou-se com a entidade que atende por Discórdia. Seu rosto não estava à mostra, sendo visível apenas a inquietante luz vermelha que saía de seus olhos. A cabeça coberta por um capuz preto, este que descia ao resto do corpo, revelando-se uma capa. A entidade tinha todo o seu corpo envolto pela capa, e assim como o ser laranja, ela flutuava na vastidão do vazio. Estava observando o viajante laranja vagando há horas ininterruptas, até que decidiu finalmente aparecer para ele. — Infinity. — A entidade disse, com sua constante voz penetrante. — Quem é você? — Perguntou o ser laranja, confuso. — Discórdia, prazer. — O que quer? — Vim lhe dar uma valiosa informação. — O que poderia saber que eu não? — Eu poderia saber o nome e localidade daquele que tirou tudo que você tem. — Como? O que quer dizer? — Ora, meu viajante. Não lembra-se de como recebeu seus dons? Não lembra-se que esse também foi o motivo por perder todos que conhecia? Família, amigos... todos se foram. — É um buraco negro. Não é como se alguém tivesse o colocado lá. Está blefando. — Blefando? Eu? Claro que não! Eu sei quando existe ódio no coração de alguém, e sei que um ser muito poderoso criou aquele buraco negro. — Não teria como... A entidade sentiu a persistência de Infinity, e decidiu tomar medidas drásticas. Enquanto continuava a conversar com ele, usou seus poderes, assim plantando ódio e ira no coração de Infinity. Uma hipnose ou controle comum não fariam mal ao viajante laranja, mas é difícil resistir ao poder de uma entidade. E assim, aos poucos, Infinity começou a odiar aquela pessoa. — Eu sei onde você pode encontrá-lo, e seu nome. — Eu... — Infinity ponderou por uns instantes. — Certo, me diga. Por mais que não fosse possível ver, a entidade sorriu maliciosamente. Esta era a primeira parte de seu plano, sendo a segunda fazer a cabeça de Ômega. — Seu nome é Ômega, e seu planeta... bem, o nome não é fácil de ser pronunciado ou decorado, por isso aqui está. Um pequeno papel exibia o nome do planeta e suas coordenadas. Infinity não tinha conhecimento daquela área. Se estivesse no controle total de suas emoções, provavelmente exploraria o planeta e a vida de Ômega parando o tempo, e só depois tentaria matá-lo. Porém este não era o caso, e tudo que ele pensava no momento era acabar com a vida do guerreiro azul, assim como ele supostamente tinha feito com a sua. — Obrigado. — Não há de quê, viajante. Apenas lhe informei por achar que é justo. A entidade sorriu e em seguida dissipou-se. Neste momento ela já estava indo fazer a cabeça de sua segunda vítima, contando-lhe mentiras para que uma batalha se travasse. Depois de decorar tudo que estava no papel, Infinity rasgou-o. "Farei o mesmo com Ômega", ele pensou. Sem estar totalmente ciente de seus atos, acelerou-se em direção do tal planeta para adquirir sua vingança. Por que alguém criaria um buraco negro apenas para ver o mal de outra pessoa? Somente alguém maligno faria isso. Infinity o mataria sem hesitar. Foi um longo caminho, porém Infinity não quis parar o tempo até chegar lá, não faria diferença. Estava quase atingindo a velocidade da luz, chegando cada vez mais perto de seu destino. Entrou no sistema solar e em seguida no tal planeta, formando uma extensa cratera à sua volta assim que atingiu o solo. Notou que o local estava estranhamente iluminado pela cor laranja, sendo causada por ele mesmo. Ignorou isso e procurou pelo seu alvo, emanando ódio por todo o seu corpo. Cerrou seus punhos e saiu à passos pesados da cratera. Olhou em volta procurando por Ômega, para finalmente obter sua vingança por tê-lo feito perder tudo. Os poderes não lhe importavam, nunca havia pedido por isso, tudo que queria era poder voltar para sua família depois de terminar aquela missão. E por culpa de Ômega, ele não pôde. — Ômega! — Gritou Infinity, enfurecido. — Apareça! Distante dele, num canto escuro, pôde ser visto dois pontos brancos. Estes pontos revelaram-se os olhos de Ômega assim que ele deu alguns passos à frente. Uma pequena aura azul envolvia seu corpo. — Você... — Infinity disse, desprezando-o mentalmente de todas as formas possíveis. — És Infinity? — O ser azul perguntou. — Teus dias encerram-se por aqui. Discórdia estava ali, em silêncio, sem poder ser visto. Estava prestes a acontecer, aquilo que ansiava há dias. Seus motivos? Nenhum. Discórdia levava seu nome e função ao sentido mais literal da palavra, e nada mais queria do que exatamente isso, a discórdia. Plantou o ódio no coração de cada um dos seres apenas conversando com eles, e agora só precisava assistir o rumo que suas ações tomaram. Infinity achou-o patético e decidiu matá-lo da forma mais simples possível. Esticou seu braço e encarou Ômega, tentou fazer ele envelhecer até a morte acelerando seu tempo de vida. Para a surpresa de Infinity, nada mudou. Ômega continuou da mesma forma de quando se encontraram. — Como fez isso? Você deveria estar novecentos anos mais velho! Deveria estar morto! — Tu usas magias temporais? Tolo! Isto funcionaria... se eu não fosse imortal em questão de velhice. — Patético. Não preciso te envelhecer para te matar! Assim que gritou, Infinity parou o tempo. Deu algumas voltas ao redor de Ômega, analisando-o. Se aproximou de seu rosto, tudo que teria que fazer era dar-lhe um soco e voltar o tempo à sua velocidade normal. Ele nunca saberia de onde o golpe teria saído. Fácil. Porém, quando Infinity tentou dar-lhe o soco, se surpreendeu ao ver sua mão sendo segurada pelo ser azul. — C-como é possível? — Infinity gaguejou, incrédulo. — Tolo... — Ômega riu. — Minha velocidade é imbatível, minha percepção é infalível, e minha sabedoria é incalculável! Seu punho foi segurado com mais força e foi lançado contra o chão por Ômega. Uma dor de cabeça forte apareceu neste momento, o fazendo fechar os olhos por alguns segundos. Assim que abriu, se viu numa cratera, com Ômega prestes a atacar-lhe novamente. Infinity parou o tempo e lentamente se levantou. Analisou-o novamente, tentou outra vez atacar-lhe porém dessa vez mais brutalmente. Assim que voltou o tempo tentou desferir dezenas de socos e chutes em Ômega, todos em vão. — Como consegue burlar o tempo? Isso é impossível! — Infinity gritou, frustrado. — Vós sois lento, por mais que aches que parar o tempo te deixes veloz. — Ômega olhou em seus olhos. — Isto é velocidade! Antes mesmo que pudesse parar o tempo para escapar, Infinity foi golpeado no queixo, o fazendo cair. Olhou para Ômega com mais um de seus olhares de ódio, quando uma ideia surgiu-lhe na cabeça. — Se não posso atingi-lo, posso ao menos me impedir de ser atingido! Infinity parou o tempo e andou calmamente até outra localidade, voltando o tempo por apenas uma fração de segundo e andando até outro lugar para aparecer novamente. Ficou utilizando-se desta técnica para agir como se ele se teletransportasse, assim enganando seu inimigo. Estava gargalhando por dentro das falhas tentativas de Ômega para golpeá-lo. Assim que viu uma chance, Infinity decidiu atacar. Ômega estava desatento, Infinity aproveitou-se disso para chutá-lo nas costas. Em seguida ele saltou, mirando novamente em seu adversário, e caindo em super velocidade em cima dele. Com este golpe mais uma cratera foi formada, porém mais profunda do que extensa. Infinity estava sobre seu inimigo, pisando-lhe na cabeça. — De que adianta sua velocidade agora? — Disse, caçoando de seu oponente caído. Seu inimigo ficou calado, Infinity não ligou. Começou a chutar-lhe na cabeça enquanto ele parecia pensar em como escapar. Chutava com força, com ódio. Começou a caçoar ainda mais enquanto tinha seu adversário na palma da mão. Notou algumas pequenas partículas azuis indo para dentro do corpo de Ômega, porém notou tarde demais. Quando se deu conta, estava sendo lançado por um explosão de energia. Havia caído há dezenas de metros de onde estava anteriormente. Parou o tempo e aproximou-se de Ômega novamente. Começou outra vez com a técnica de teleporte, imaginando que daria certo mais uma vez. Prosseguiu com isso por alguns segundos, até Ômega aparentemente encontrar uma forma de não ser enganado por ela e o acertar um soco diretamente no peito. Como ele havia feito isso, Infinity não sabia. — Seu fim, aqui. Agora. — Ômega disse numa voz baixa, se aproximando de Infinity. — Não vai retirar mais nada de mim, e isso inclui a minha vida. Infinity se levantou devagar. — Seus dias estão contados, Ômega. Eu irei pro futuro, em cada linha temporal diferente, só pra ver todas as formas que você morreu. Eu irei presenciar cada golpe que você levará, cada amargura que você sofrer... tudo. No final, a mínima ação sua levará à sua morte, e ela não precisará ter saído das minhas mãos para me fazer feliz. Aproveite seus dias de podridão como se fossem o último. E lembre-se que não importa como, mas quando você morrer, eu estarei lá. Infinity parou o tempo e em seguida deixou o planeta, só para retornar alguns anos depois. Claro que ele acelerou esses anos, logo o tempo que passou fora do planeta não foram nem dez segundos em sua perspectiva. Havia voltado para fazer aquilo que tinha prometido: ver Ômega morrer de todas as formas possíveis. Fez isso, divertindo-se durante horas, vendo todas as formas que ele morreu de acordo com cada escolha que tomou. Discórdia estava feliz, mas não estava satisfeita Ah, e são pers pré-definidos, não escolhi nome, cor, poder, porra nenhuma |
Nickporto « Citoyen » 1450923900000
| 0 | ||
Oloco E eu aqui ainda me perguntando se eu vou participar ou não do concurso natalino do fórum Não costumo participar de concursos de escrita. |
Jonasmago 1456072140000
| | ||
[Modéré par Kiwrimai, raison : Topic bumping, postagem com o único objetivo de dar "up" no tópico.] |
Lunythemice « Citoyen » 1461965220000
| 0 | ||
Um pequeno texto levemente mórbido sobre uma boneca de porcelana e seu irmão humano Ah, querido irmão, por que estais assim? É mesmo por medo, ou só quer se divertir? Não se lembra de tudo o que fizemos? Nas tardes quentes de verão? Nas noites frias de inverno? O que me tornei para você, por tanto tempo esquecida? Sou só uma memória abafada de uma menina perdida? Sou uma flor morta, murcha e fria? Ou sou eu uma velha torre, perdida nas ruínas? Sou uma fruta apodrecida, um brinquedo aos pedaços? Sou apenas uma boneca velha que persiste em te irritar? Ou sou eu aquela bruxa que sua vida quer tomar? Ah, meu querido irmão, não há de ficar assim. Pois não importa o que aconteça, Sua alma pertence a mim. Agora, pare com isso. Não adianta chorar desse jeito. Não tenha medo, não vai doer. Sou só sua irmã sumida, que resolveu aparecer. Fique quieto, não reclame, quando ela fez isso nem eu gritei assim. Não chore, nem fique triste, já está no fim. Oh, pobrezinho, perdeu o jogo tão cedo. Vamos ver agora, quem é o verdadeiro brinquedo. Olha, ainda não sei a razão de eu ter feito isso. Tá tudo em versos porque eu posso e porque eu quero. |