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Pylack a dit : af |
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Não sei porque alguns acham Jeff the killer o mais assustador... é só um maluco psicopata com uma faca e com o rosto todo cagado |
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szricardinsz a dit : Verdade ele ta pior que o Bonnie mas serio essas creppy n tao me assustando '-' |
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Uma creepeypasta que li e me assustou bastante foi a Sonic.exe |
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Amandaxn a dit : Sonic.exe até que da um pouquinho de medo mas não e nada d+ |
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Nossa quanta coisa do carfundo |
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Tem a creepy da peppa?(ODEIO AQUELA PORQUINHA) |
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The Rake Durante o verão de 2003, eventos no nordeste dos EUA envolvendo uma estranha criatura humanoide apareceu na mídia local antes de um grande apagão. Pouca ou nenhuma informação foi deixada intacta, e a maioria das informações na Internet sobre a criatura foi destruída misteriosamente. Ela aconteceu primeiramente na parte rural do estado de nova York, auto proclamadas testemunhas contaram suas historias sobre seus encontros com a criatura de origem desconhecida. Alguns estavam TERRIVELMENTE AMEDRONTADOS enquanto outros tinham uma curiosidade que somente era encontrada em crianças. Seus depoimentos não estão mais disponíveis, porem muitas pessoas envolvidas ainda procuram respostas sobre o Rake e sobre os acontecimentos daquele ano. No inicio de 2006, ao final da investigação encontraram quase 2 dúzias de documentos entre os séculos 12 e hoje em dia, em 4 continentes. Em quase todos os casos as historia era praticamente idêntica. Eu estive em contato com um membro do grupo de investigação e fui capaz de obter algumas partes de seu livro que será lançado brevemente Nota de suicídio: 1964 "Enquanto me preparo para tirar minha própria vida, sinto que é necessário escrever para amenizar a dor e a culpa que sinto. Não é culpa de ninguém alem dele. Assim que acordei eu senti sua presença. E assim que acordei eu vi sua forma. Uma vez que acordei novamente eu escutei sua voz, e olhei em seus olhos. Eu não posso dormir sem medo da próxima experiência que terei quando acordar. Eu nunca mais posso acordar. Adeus." Foi encontrado uma caixa de madeira onde haviam 2 envelopes vazios adereçados a William e Rose, e uma carta pessoal sem envelope: "Querida Linnie, Eu tenho rezado por você. Ele falou seu Nome." Trecho de um jornal (traduzido do espanhol): 1880 "Eu experimentei o maior TERROR. Eu experimentei o maior TERROR. Eu experimentei o maior TERROR. Eu vejo seus olhos quando fecho os meus. Eles são vazios. Negros. Eles me viram. Sua mão molhada. Eu não vou dormir. Sua voz...(parte ilegível)" Diário do capitão: 1691 "Ele veio a mim durante meu sono. Do pé da minha cama eu tive uma sensação. Nos devemos voltar para a Inglaterra. Nos não devemos voltar aqui a pedido do RAKE." Depoimento de uma testemunha: 2006 "Três anos atrás, eu havia retornado de uma viagem até as cataratas do Niágara com minha família no 4 de julho. Nos estávamos todos exaustos apos um longo dia dirigindo, então meu marido e eu pusemos as crianças direto para a cama. Por volta das 4 da manha, eu acordei achando que meu marido acordara para usar o banheiro. Nesse momento me levantei e o acordei no processo. Me desculpei e disse a ele que eu pensava que ele havia saído da cama. Quando ele se virou para mim, ele ofegou e puxou seus pés do fim da cama tão rápido que quase me derrubou da cama. Ele me agarrou e nada disse. Quando meus olhos se acostumaram ao escuro, eu fui capaz de ver o que causou essa reação nele. No pé da cama, sentado e nos olhando, estava o que parecia um homem pelado, ou um grande cachorro sem pelo. Seu corpo estava contorcido de um jeito perturbador e desnatural, como se ele tivesse sido atropelado ou coisa parecida. Por alguma razão eu nao estava instantaneamente com medo dele, mas com pena de sua condição. A essa altura eu estava achando que nós deveríamos ajudá-lo Meu marido estava em posição fetal, ocasionalmente olhando para mim e depois para a criatura Em um movimento agitado a criatura cambaleou em volta da cama, chegando a ficar a uma distancia de 1 pé de meu marido. A criatura estava completamente silenciosa por uns 30 segundos (ou talvez uns 5 segundos, mas pareceu 30) olhando para meu marido. A criatura pôs sua mão em seu joelho e correu em direção ao corredor, indo em direção ao quarto das crianças. Eu gritei e corri para o interruptor, planejando pará-lo antes que ele machucasse as crianças. Quando cheguei no corredor a luz do quarto era o bastante para vê-lo a uns 20 pés de distancia. Ele se virou para mim e me olhou diretamente, coberto de sangue. Eu liguei a luz do corredor e vi minha filha Clara em suas presas. A criatura descia as escadas enquanto eu e meu marido corríamos desesperadamente para salvar nossa filha. Vendo que não escaparia carregando o peso de nossa filha, ele a deixou e fugiu. Ela estava gravemente ferida e disse somente uma frase em sua pequena vida. Ela disse: "Ele é o RAKE". Meu marido caiu no lago enquanto levava nossa filha ao hospital. Ele não sobreviveu. Como era uma cidade pequena, a noticia se espalhou rapidamente. A policia foi de grande ajuda no começo, e o jornal local ficou bastante interessado também. Entretanto, a historia nunca foi publicada, e a TV local nunca mostrou a notícia. Por vários meses, eu e meu filho Justin ficamos em um hotel perto da casa dos meus pais. Depois de decidir voltar para casa, comecei a procurar respostas sozinha. Eventualmente encontrei um homem na cidade seguinte que tinha uma historia parecida com a minha. Nos nos contatamos e começamos a falar sobre nossas experiências. Ele conhecia mais 2 outras pessoas em nova York que haviam visto a criatura chamada de RAKE. Todos nós precisamos de 2 anos de procura de material na Internet e cartas para conseguir juntar uma pequena porção do que acreditávamos ser aparições do RAKE. Nenhuma das informações nos deu nenhum detalhe, história ou pista. Um jornal tinha um artigo falando sobre ele nas 3 primeiras paginas, mas depois disso, nunca mais o mencionaram de novo. Um diário de capitão não explicou nada sobre o encontro, apenas falando que o RAKE mandou eles irem embora. Aquela era a ultima parte do diário. Nós descobrimos, entretanto que a criatura visita a pessoa VARIAS vezes. Ele também se comunicava com varias pessoas, incluindo minha filha. Isso nos levou a pensar se o RAKE havia nos visitado alguma vez desde nosso ultimo encontro. Eu pus um gravador do lado da minha cama e o deixei gravando enquanto dormia, todas as noites, por 2 semanas. Checava todos os sons do meu quarto, de mim rolando na cama, todo dia que eu acordava. No final da ultima semana, eu já estava meio que acostumada com o som que eu fazia enquanto dormia, até que escutei o mesmo som, só que 8 vezes mais rápido que o normal (Ainda era quase 1:00). No primeiro dia da 3º semana, pensei ter escutado algo diferente. O que eu ouvi era uma voz estridente... Era o RAKE. Não consigo escutar aquilo tempo o bastante para descrevê-la, e ainda não deixei ninguém escutar a gravação. Tudo que eu sei é que já escutei isso antes, e acredito que era exatamente o que falava enquanto estava ao lado de meu marido. Eu não me lembro de escutar nada na hora, mas por alguma razão, a voz no gravador automaticamente me lembra aquele momento. Os pensamentos que devem ter passado pela mente de minha filha naquela noite me deixam muito frustrada. Eu não vi mais o RAKE desde que ele arruinou a minha vida, mas sei que ele está no meu quarto enquanto eu durmo. E temo que uma noite eu acordarei e verei ele me observando." ![]() Dernière modification le 1430530620000 |
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Adoro ver as creepys no canal do tio Ambu. Vocês recomendam um canal com de creepys? |
![]() ![]() « Sénateur » 1430523660000
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joaolegalbr a dit : o rosto da peppa pig é um orgão genital masculino de lado Dernière modification le 1430523720000 |
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triboxxl a dit : tem o kook plays |
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tomare que a peppa morra igual o dolly |
![]() ![]() « Citoyen » 1430524140000
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joaolegalbr a dit : Dolly não está morto Ele ressurgiu, e vai puxar seu pé enquanto você dorme.. |
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szricardinsz a dit : ;-; To com medo man |
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De tanta coisa que eu tenho direito de ler, eu não leio Creepypastas. |
![]() « Censeur » 1430525160000
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suldoleste a dit : tambem ne todas sao um lixo |
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smellerda a dit : As vezes são sem graça, sim. Mais, pô, se eu tenho medo de sentar na privada a noite do que adianta ler isso |
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CREEPYPASTAS O palhaço risonho. O palhaço risonho é um animatrônico, daqueles que podem ser encontrados em circos. Você insere uma moeda e ele começa a falar. A única coisa que ele faz é contar piadas. O palhaço não é assustador. É apenas um pouco estranho. Tem um rosto branco, normal, pintado com tinta branca para rosto. Ele também possui o tradicional narigão vermelho. Porém, sorri apenas quando alguém insere uma moeda. Enquanto não se insere uma moeda, ele permanece inativo, com feições extremamente depressivas. Ele possui um estranho cabelo amarelado, fino e grudento. Ele não possui cor nos olhos. Apenas um pequeno ponto preto como pupila, cercado por um vívido branco. Agora devo falar um pouco sobre mim. Sou um ávido colecionador de animatrônicos. Tenho preferência pelos mais antigos, pois são os mais antigos que carregam grandes histórias. Encontrei esse palhaço em uma revista local de vendas. Eu só tinha visto apenas um animatrônico em uma revista dessas desde a primeira edição que recebi. Então, naturalmente liguei para o vendedor e falei a quantia que pagaria por ele. Não tenho problemas com dinheiro. Como sou um homem rico, os preços não me incomodavam. Ele me pediu que fosse à casa dele dentro de dois dias, ás 4 da tarde, para buscar o animatrônico. Ele não parecia ser um cara rico, e pela aparência, ele parecia ter enfrentado muitos acidentes ou brigas de rua, já que o rosto possuía várias cicatrizes. Ele me cumprimentou, me levando para uma pequena cozinha e me oferecendo café. Eu aceitei, pois já estava me sentindo exausto as 4:13. Ele até me ofereceu o almoço, e eu já estava entretido com todas aquelas tentativas de fazer amizade. Após o café, já tínhamos nos tornado amigos, e eu já estava quase esquecendo do objetivo da minha visita. Surpreso com isso, resolvi perguntar se poderia ver o animatrônico. Tão logo as palavras saíram da minha boca, ele me encarou com descrença. Talvez ele estivesse me distraindo, esperando que eu esquecesse do animatrônico. Mas eu estava bastante ansioso para adicionar algo novo em minha coleção. Continuei perguntando educadamente, até que ele se cansou de delongar e levantou-se, se aproximando de uma porta lacrada com correntes. Não entendi os motivos pelo uso das correntes, e também não era da minha conta. O homem parecia estra passando dos cinquenta. Eu não queria incomoda-lo perguntando a idade. Finalmente ele abriu a porta, revelando um corredor decorado com toques femininos. Já que não tinha visto nenhum outro toque feminino pela casa, presumi que a esposa daquele homem já tinha falecido. Também percebi algumas fotos de um garoto que aparentava ter treze anos, provavelmente era o neto. Agora o homem lutava para destravar outra porta lacrada com correntes. Após remover as correntes, ele gesticulou para que eu me aproximasse e destrancasse a porta, usando uma grande chave enferrujada. Abri a porta lentamente, com uma pontada de medo do que poderia encontrar ali atrás. Abri a porta pela metade e espiei o que havia dentro do local; um palhaço animatrônico com um grande título em letras azuis e vermelhas, “PALHAÇO RISONHO”. As letras eram grandes e brilhantes. Aquela era realmente a mercadoria que eu pretendia comprar. Entrei lentamente no quarto. Os olhos do palhaço pareciam seguir meus movimentos, embora a máquina nem estivesse ligada. O homem me pediu que eu a ligasse. Ele parecia bastante nervoso. O quarto estava muito decadente, como se fizesse parte de uma casa abandonada. As cores desbotavam das paredes de madeira podres. Não havia janelas. E o ar estava impregnado com o cheiro de mofo. A podridão que tinha tomado as paredes, parecia estar se espalhando por todo o quarto. Caminhei para trás da máquina, ouvindo o chão estalar sob meus pés. Me abaixei ao lado da máquina, temendo a qualquer momento dar de cara com uma barata. Procurei pelo cabo de energia e o encontrei coberto por uma grande camada de poeira. Procurei pela tomada e conectei o cabo, rezando para que funcionasse. Eu não costumava carregar trocados em meus bolsos, então sinalizei para o homem e ele pôs a frágil mão dentro de uma carteira e pegou algumas moedas. Inseri a moeda no local certo e os olhos robóticos do palhaço se acenderam com um brilho branco, e logo, todo o corpo ganhou vida. “Olá! Como vai?” Ele falou em uma voz alta e eletrônica. Fiquei muito emocionado ao ver que ele ainda funcionava, mas o homem estava bastante sério, como se estivesse triste pelo animatrônico ainda estar funcionando. Eu já estava prestes a perguntar qual era o problema com ele, quando de repente. “Quer ouvir uma piada? Por que a galinha atravessou a estrada?” Ele me interrompeu com essa frase, e acabei dando uma risadinha ao ouvi-lo falar. “Para chegar ao outro lado, oras! Ele continuou, enquanto sua boca mexia fora de sincronia com o que ele falava. Fiquei estático, percebendo que ele estava funcionando perfeitamente. Assim que os olhos do palhaço ficaram brancos, indicando que ele estava desligado, paguei ao homem o valor combinado e acrescentei um pouco mais pela hospitalidade. Ele sorriu e se despediu quando acabamos de colocar o animatrônico em minha pick-up. Peguei o caminho de volta para a minha casa, passando pelas ruas noturnas e vazias. Enquanto dirigia, em um momento pensei ter ouvido um som, como o de uma criança tentando abafar a risada. No momento fiquei assustado, mas logo me tranquilizei eu lembrar que a pick-up já não era tão nova, e carros velhos costumam produzir sons estranhos. Cheguei em casa quase à meia noite, e enquanto descarregava o animatrônico do fundo da pick-up, percebi algo estranho. O palhaço estava em uma posição diferente da que eu o havia deixado. Antes, ele estava sorrindo e seus braços estavam para cima, como se estivesse comemorando algo. Agora, ele estava sério, quase depressivo, e seus braços estavam caídos ao lado do corpo. Mesmo com dificuldade, consegui carrega-lo para dentro, e o coloquei em uma sala ao lado do meu quarto. Era a sala onde eu guardava a minha coleção. Eu o coloquei entre o meu stormtrooper em tamanho real e o meu T-Rex animatrônico. Fui dormir, porém, alguns momentos depois fui acordado por uma risada infantil que vinha do meu porão. Pus os meus óculos e saí do quarto. Passei pelo corredor escuro, ainda ouvindo os risos. Eu não tinha filhos, então os risos no porão me deixaram assustado. Encontrei o interruptor e liguei as luzes da escada que levava para baixo. Desci lentamente, enquanto a minha mente formulava várias possíveis criaturas que poderiam saltar da escuridão para cima de mim. Mas nada saltou de lugar algum. No entanto, quando entrei no porão, ouvi risos e sussurros infantis espalhando-se pelo ambiente, como se tivesse alguma criança correndo por todos os cômodos. E foi a partir desse dia que passei a ter medo de palhaços, pois a única coisa fora do normal que encontrei no porão, foi o grande nariz vermelho do palhaço risonho, jogado em um canto afastado. Após vários minutos controlando o medo e a tremedeira em minhas pernas, resolvi verificar a sala onde o palhaço risonho deveria estar. Porém, ao verificar a sala, encontrei a cabine do palhaço caída de lado, com vários pedaços de vidro partido ao redor, e ainda plugado na tomada. Mas o palhaço não estava lá dentro. Havia apenas um grande buraco no vidro. Um buraco grande o suficiente para que a coisa disfarçada de palhaço pudesse sair... [p=]NES-Godzilla - Terra e Marte[/p=] uando eu era uma criancinha, as duas coisas que eu mais gostava na vida eram Godzilla e os Jogos do NES. Então, naturalmente, quando Godzilla: Monstros dos monstros foi lançado, foi como um sonho tivesse se tornado realidade. Então para melhorar, a maioria do jogo girava em torno de obter através de (repetitivos) níveis do espaço exterior enquanto destruía tanques e jatos, e então lutar contra os inimigos do Godzilla. Era tudo meio medíocre, mas eu não ligava. Quando eu ganhei o jogo como um presente no meu décimo aniversário, eu joguei aquilo noite e dia, o máximo que pude. Infelizmente eu troquei o jogo pelo Amagon um ano atrás, devido meu retorno quando eu lembrei do jogo que eu gostava. Recentemente, eu comprei um novo NES, e através de muitas pesquisas e perguntar para muitas pessoas, meu amigo, Billy finalmente encontrou uma cópia de Godzilla: Monstro dos Monstros. Eu estava ansioso para jogar meu jogo de infância favorito. Nunca me ocorreu a ideia de perguntar para o Billy onde ele encontrou aquilo. Ele também me deu outros jogos como Legend of Zelda, Bomberman e uma coisa estúpida chamada Action 52, mas Godzilla tinha que vir primeiro. Então eu iniciei o jogo e a nostalgia veio me inundando como um maremoto. A canção 8-bit preencheu perfeitamente as caixinhas de som e eu já estava sorrindo como um idiota. Algumas pessoas riem de mim por curtir esses jogos ultrapassados, mas eu nunca tive tanta diversão com outro jogo quanto aqueles no NES. Aqueles Joguinhos 8-bit me levavam para um tempo onde as coisas era mais simples, mais... seguras. Mas depois do que aconteceu com esse jogo, Eu não tenho mais essa sensação. Eu tinha esquecido muito rápido, a diversão que esmagar coisas como o Godzilla me proporcionava naqueles níveis. O jogo te bombardeia com balas e coisas quebradas, em todas as direções, e você é muito grande para desviar da maioria delas. Apesar da minha felicidade ter diminuído um pouco, essa situação não durou muito até eu ter minha primeira boss battle. Meu primeiro oponente foi Gezora, uma lula obscura, no estilo Kaiju, que nunca esteve num filme do Godzilla. O mais irritante em lutar contra Gezora, é que ele sempre te prendia num canto e começava a te esmagar com seu tentáculo, e você ficava impossibilitado de se mover até ele te soltar. Esse movimento não dá nenhum dano, mas você ele pode te impossibilitar até o tempo esgotar e você ter de começar a luta novamente, e ele reganhar alguma vida. É tão irritante quanto parece. E com certeza, ele era quando eu lutei com ele. Apenas por alguma razão, isso resultou no jogo travar, pois uma vez que ele começou a me esmagar, ele nunca parava. O timer era suposto acabar a luta em quarenta segundos, mas isso durou por aproximadamente cinco minutos. Um pouco depois, os gráficos começarem à se bagunçarem, com pequenos blocos vermelhos em todo lugar. Foi muito estranho, mas apenas tirei o cartucho, o assoprei, e então comecei novamente. Eu não iria deixar um simples travamento ficar no meu caminho. Então comecei novamente e dessa vez derrotei Gezora e o outro boss, Moguera, sem nenhum problema. Então, eu estava indo para o outro planeta: Marte. Eu olhei no mapa e achei algo não esperado: Onde o ícone do Varan deveria estar, havia no lugar representando o Titanossauro. Só haviam dez kaijus no jogo, e o Titanossauro não era um dele. Ou assim eu pensava. Percebi que o Titanossauro deveria originalmente, sem dúvidas, estar no jogo, mas foi trocado com o Varan por algum motivo? Então, comecei a me sentir muito feliz – não por que eu estava jogando meu jogo favorito, mas sim por estar jogando um protótipo ou algo do tipo com um novo monstro! Nem preciso de dizer que, eu corri pelos níveis o mais rápido que pude para poder ver o Titanossauro em ação. Lutei com Gezora novamente e derrotei ele antes do ataque com os tentáculos, mas dessa vez o bug começou a atacar quando ele morreu. Os destroços de Gezora não mergulharam até o chão, mas ao invés disso, ele parecia ser devorado pelo bug, e seu olho começou a aparecer por toda a tela. Eu sabia que esses bugs com o Gezora foram meu primeiro sinal de advertência que algo estava muito errado com esse jogo. Mas tolamente eu ignorei isso, e procedi na luta com Moguera, quem dessa vez tinha um bug dele mesmo: Moguera estava duas vezes do tamanho em que ele estava anteriormente, o que me chocou. Ele era também consideravelmente mais difícil de derrotar que o normal (mas na verdade nem tanto), mas quando eu derrotei ele, e ele logo morreu, outro bug aconteceu: Isso aconteceu tão rápido, que fui muito sortudo por tirar uma screencap disso tudo, mas o que aconteceu foi que o Moguera Gigante começou a “despedaçar” e “derreter”. Também, se você olhar no canto direito da tela, você vai perceber que parece ser um pássaro em uma gaiola. Eu ainda não tenho ideia do que isso significa. A essa altura, eu estava prestes a lutar com o Titanossauro, e estava preocupado com que tipo de bugs iriam acontecer dessa vez. Mas para minha surpresa, Titanossauro parecia... bem. Mas todos os monstros bípedes do jogo eram da mesma altura, e o Titanossauro parecia um pouco alto. Mas o Titanossauro era maior que o Godzilla na estreia dos cinemas e eu ainda achei que isso era meio legal. Após essa luta muito divertida com o monstro que não era suposto estar no jogo, Eu peguei a base inimiga e prossegui, não para Júpiter como o normal, mas sim, para... “Pathos”: Você vai para a cama ás nove. Interessante, é um pouco cedo, mas você não parece se importar. Você se mexe por alguns minutos, antes de perceber... Alguém está te observando, você tem certeza disso, e mesmo depois de olhar ao redor e não encontrar nada, você ainda sente medo. Mas você continua deitado, encarando o quarto, e algum tempo depois, fecha os olhos na tentativa de dormir. Não consegue. Você ainda pode sentir algo encarando você. Você puxa a coberta até a cabeça e o sentimento passa, então, você relaxa e fecha os olhos novamente, mas assim que seus olhos se fecham o sentimento retorna; você sente medo de mover a coberta e finalmente encontrar o que teme. Você está muito assustado, mas mesmo assim remove a coberta, e enquanto você o faz, seu coração começa a acelerar. Você olha ao redor do quarto, encontrando nada novamente. O sentimento some de vez, e você mesmo se critica por estar agindo como uma criança boba, e então, depois de um momento você vira para a parede e dorme rapidamente. Mas deixe-me perguntar uma coisa: Você sabe quantos lugares poderiam ser feitos de esconderijo no seu quarto? Eu sei. Milhares. Outro pesadelo; acordei em uma piscina de suor, meu coração batia forte e minha cabeça doía de forma anormal. Vi o sol pela janela e percebi que ele havia começado a nascer há pouco tempo, fazendo com que os demônios e a escuridão da noite voltassem de onde eles tinham vindo. A sombra cobria meu quarto como se fosse uma jaula. Eu sentei, achei meu relógio no criado-mudo e coloquei no pulso. Peguei meu rifle que estava debaixo da cama, fazendo com que uma garrafa quase vazia de uísque caísse no chão. Isso explica a dor de cabeça... Alcancei a garrafa e a joguei no lixo um momento depois, percebendo que seja lá o que eu tenha feito na noite passada, estava esquecido a partir de agora. Comecei a polir minha arma calmamente, e a contar os segundos, acompanhando meu relógio. Isso é monótono, eu sei... Mas me acalma. É parte da minha rotina. Minha rotina me mantém vivo. Minha rotina me mantém são. Coloquei a arma ao meu lado e olhei para a janela, enquanto o sol escalava as montanhas com seus raios amarelos. É uma manhã calma... Mas mesmo assim, eu não podia aproveitá-la. Não consigo tirar a minha atenção do meu sonho; as pessoas costumam me dizer que elas não conseguem se lembrar dos sonhos delas, mas não eu. Meus sonhos ficam gravados no meu cérebro como um filme, esperando para aparecer assim que eu consigo um momento de paz. Estava escuro e eu estava me escondendo, de que? Não sei. Mas eu sabia que estava lá, eu podia sentir seu cheiro diferenciado. Eu podia ouvir seus pesados e lentos passos. Fechei os olhos, na esperança de que isso fosse me proteger... Consegui ouvir os passos cada vez mais próximos até que eu simplesmente não escutei mais nada, e, pensando que o pior havia passado, abri meus olhos. Na minha frente estava uma figura – uma mulher – sua face fina estava coberta com longos e molhados fios de cabelo, eu não conseguia ver os olhos dela, mas sabia que ela podia me ver. Então eu acordei. Não consigo me lembrar da última vez que tive um sonho agradável, merda... Não acho que em algum momento da minha vida eu tenha sonhado com algo agradável. Quando eu era mais novo, morria de medo do escuro e acordaria gritando á noite. Minha mãe ia ao meu quarto, na tentativa de me acalmar, e me dizia para focar apenas no som da sua voz. Ela me dizia para pensar em coisas boas, e que essas coisas boas, fariam com que meus pesadelos nunca mais voltassem. Isso nunca funcionou. Coisas boas não vinham á minha mente tão fácil assim, então, os pesadelos sempre prevaleciam. Mas eu não acho que isso seja uma coisa ruim... Nunca entendi o termo “bons sonhos”. Isso aumenta demais a expectativa das pessoas, e pesadelos te mantém realista, com os pés no chão, preparado antecipadamente pra qualquer coisa! A vida pode ser terrível, mas as merdas que acontecem contigo nunca se igualariam ás que acontecem nos teus sonhos. Pelo menos é isso que eu digo á mim mesmo. 08h24min Eu fiz um café da manhã rápido, carne de coelho, uma porção pequena, eu sabia que isso não me sustentaria até o outro dia, então, se eu quisesse jantar, precisaria caçar outro. Olhei para o meu relógio novamente, tentando cronometrar o dia, se eu saísse agora, ainda conseguiria cortar lenha antes do pôr do sol. Entre tentar ficar aquecido e cozinhar algo ontem, acabei não fazendo muita coisa antes do anoitecer, e se tinha alguma coisa pior do que uma noite fria nas montanhas, seria uma noite fria no escuro e com fome. A mente começa a vaguear quando você é deixado sozinho na noite, se enche de escuridão, e de qualquer coisa que encontra, e na maioria das vezes, te mostra as coisas que você menos quer ver. Peguei meu casaco e meu rifle e andei em direção a porta; assim que abri, pude sentir o vento congelante invadindo o lugar e meu rosto, o que me fez perceber que se eu não quisesse morrer congelado, teria que ir e voltar o mais rápido possível. Minhas antigas pegadas criaram um caminho na neve, por causa da minha última aventura na floresta. Eu as segui, pisando exatamente nas mesmas marcas do dia anterior; cada pegada esmagava a neve, fazendo com que o silencio ao meu redor, se enchesse de eco. A floresta escondia o pequeno terreno onde minha cabine ficava; as árvores eram imensas e atrás delas, as montanhas tomavam lugar... Mas atrás das montanhas... Eu não sei. Não me importo. Esse grande pedaço cheio de neve é minha casa, meu reino. Eu mantenho o mundo exterior longe de mim, e ele faz o mesmo. É um inexplicável pacto que continua me servindo muito bem nesses três últimos anos. Eu detesto o mundo que eu deixei para trás – todos os dias eu me via perto de pessoas que eu não conseguia aturar – era demais pra mim. Eu não me lembro exatamente quando percebi que não aguentava mais, mas um dia, eu simplesmente soube, e eu tive que sair enquanto pude... Enquanto havia algum resquício de sanidade em mim. 12h31min Olhei pro meu relógio e depois para o sol, em meio ao emaranhado dos galhos. Estou nessa trilha de merda há três horas, seguindo-a incansavelmente por esse labirinto de árvores. Toda vez que consigo uma boa mira, o bastardo resolve se mexer! Eu o segui até o penhasco, e me escondi atrás de uma árvore caída; apoiando meu cotovelo em um galho, sujo e molhado, esperando que ele em algum momento cansasse de correr e me desse uma trégua dessa perseguição. Já estou aqui há algum tempo, mas caça exige isso. Calma. Muita calma. Porém, estou acostumado. Quando você tem uma vida como a minha, paciência é uma grande parte dos seus dias. Amanhã talvez eu resolva caminhar e passar na casa do Harry com uma lista de coisas que estão faltando aqui, e talvez eu até construa algumas armadilhas. Faria a caça ser muito mais fácil, e eu poderia usar o tempo livre para me ocupar de outras maneiras... Mas, eu nunca me importei com o fato de ter que caçar; tenho certa satisfação em cozinhar um animal que eu mesmo cacei, só esse pensamento faz meu estômago roncar. Pelo menos ele parou de se mexer, tento mirar no seu pequeno e gordo corpo, quando vejo algo no canto dos meus olhos. Por baixo da camada grossa de neve, vi algo borrado, que me lembrava uma sombra, se mexendo calmamente. Eu andei por essas florestas vezes suficiente pra saber que ninguém mais mora por aqui, então, o que é aquilo? Tentei me convencer de que era um tronco, mas, se mexia demais; Era algo vivo. Meus olhos encararam a frente novamente, o coelho havia desaparecido. Eu me distraí por um momento e agora ele havia sumido! Soquei o tronco no qual estava apoiado, machucando um pouco a mão. NÃO. Não posso deixar isso me atingir assim, eu demoro muito pra me acalmar depois que me aborreço. Se eu ficar com raiva, nunca mais conseguirei focar novamente e não poderei pegar esse merdinha. Caminhei até o lugar que ele estava e tentei achar as pegadas que ele provavelmente havia deixado e a sombra abaixo do gelo se mexeu novamente. Eu podia ver claramente, era uma grande silhueta, praticamente dançando embaixo do gelo. Abaixei a arma e me aproximei, percebendo que a forma era praticamente... Humana. Tentei enxergar pelo gelo, mas não havia onde eu pudesse ver, a camada era muito grossa. Nada sobreviveria ali; coloquei um pouco do meu peso sobre o gelo, estava sólido, talvez estivesse seguro e eu pudesse andar em cima. Passo a passo eu comecei a me aproximar da figura que certamente era humana. Isso é impossível... Como chegou lá embaixo? Como está vivo? Fiquei de joelhos e tirei o excesso de neve que descansava ali, uma mão estava pressionada do outro lado. Uma fina e frágil mão. A mão de uma mulher; ela tinha uma marca de anel, e a julgar pelo dedo, presumi que era de uma aliança. Coloquei minha mão no gelo para encontrar a dela, pensando em um jeito de conseguir tirá-la dali. Olhei ao redor e não achei nenhuma pedra pra quebrar o gelo. Levantei por um momento e depois que percebi, estava abaixo do gelo, sentindo a água fria tocando-me. A temperatura estava tão fria que queimou minha pele no primeiro toque, meu corpo inteiro simplesmente parou e eu comecei a afundar, mas não demorou muito até que minha mente percebesse o que havia acontecido e foi nesse momento que meus braços involuntariamente começaram a se mexer, tentando me colocar pra cima. De alguma forma eu alcancei o topo, me apoiei no gelo que ainda estava lá e coloquei todo meu peso nos cotovelos, numa tentativa de sair de uma vez dali. O vento gelado parecia sol de verão comparado com a água que eu havia nadado segundos atrás. Eu deitei parado, depois de finalmente conseguir sair, e encarei o céu, tentando respirar calmamente. Minha cabeça ainda girava e meu cérebro ainda parecia congelado, como se ainda estivesse imerso naquelas águas. A mulher. O que aconteceu com ela? Levantei e olhei para o buraco onde havia caído, ela não estava mais lá. Ótimo. Isso é exatamente o que eu precisava. Sem comida e agora essa mulher desaparece. Levantei novamente, temendo que o gelo fosse quebrar mais uma vez e comecei a andar em direção a minha cabana, e pude, imediatamente, sentir a diferença assim que pisei em um chão realmente sólido, mesmo estando com as botas encharcadas. Eu precisava tirar as roupas antes que eu ficasse doente ou tivesse hipotermia. Eu quase tive hipotermia quando me mudei pra cá, e não é o tipo de experiência que eu gostaria de ter novamente. Peguei minha arma e comecei a andar em direção ás minhas próprias pegadas, seguindo-as de volta pra casa. Aquele maldito coelho. O odeio por me trazer até aqui. Amanhã, eu vou matar aquele merdinha e vou ter a refeição mais satisfatória da minha vida. Não consegui parar de pensar na mulher enquanto eu andava pelas árvores, eu tentei me convencer de que minha frustração e fome fizeram com que eu tivesse uma ilusão. Fizeram-me ver coisas que não estavam lá. Mas algo sobre ela parecia conhecido; aquela mão, aqueles dedos e aquela marca anel. Tão estranho, mas ao mesmo tempo, tão familiar. 16h15min De alguma forma eu cheguei em casa, realmente não sei como consegui. Depois de meia hora caminhando na neve, comecei a parar repetidamente por cansaço. Queria deitar lá, e esperar que o frio me consumisse. Mas algo sobre morrer ali parecia estranho; como se eu tivesse desistido. Eu não queria morrer desse jeito. Em uma época da sua vida, a morte é algo que você não conhece. É algo que você sabe que existe, e que você imagina que pode acontecer, mas ainda é só fantasia. Algo que ainda está fora de alcance, que não aconteceria tão cedo com você. E então, ela simplesmente chega. E é como uma visita inoportuna que se recusa á sair da sua casa. Infiltra-se na sua pele. Você não pode vê-la, mas sabe que ela está lá, pelo resto da sua vida, mesmo que o resto seja curto, ela espera pacientemente até que consiga te alcançar de todas as maneiras possíveis. Coloquei minha arma embaixo da cama e minhas roupas molhadas próximo á lareira; ainda estava queimando, mas eu sabia que não ia durar muito. Também não estava me aquecendo como eu queria, mas eu sabia que as roupas iriam secar. Sentei-me e observei o fogo, e lentamente, o frio começou a passar. No começo, a mudança brusca de temperatura me incomodou, mas eu ignorei e logo a temperatura voltou ao normal e o incomodo passou. Depois de estar quase completamente seco, sai de casa e observei o céu. Eu tinha pelo menos uma ou duas horas até o pôr do sol, então, andei até o outro lado da cabine e peguei meu machado. Mesmo que cortar lenha seja uma atividade cansativa, é o tipo de cansaço que eu aprecio. Quando eu fico tenso por causa de um dia ruim, eu uso isso para descontrair; e hoje foi um péssimo dia. É bom sentir a madeira do machado em minhas mãos. Aproximei o machado da minha cabeça e com um só movimento cortei a lenha, partindo-a em duas. Tão satisfatório. 18h02min Uísque me aqueceu de um jeito que só o álcool conseguiria fazer, o sol já se pôs e minha casa está cheia de luz laranja florescente. Observei a lareira, enquanto o fogo devorava as toras que eu havia cortado. As chamas ficavam cada vez mais fortes assim que a lenha ficava mais fraca, e, eventualmente, tudo que vai restar é cinza; tanto da lenha quanto das chamas. Tomei mais um gole do uísque e sorri enquanto a ideia de ciclo infinito pairava na minha cabeça. Eu geralmente tento economizar minhas bebidas para ocasiões importantes (Por exemplo: quando eu posso apreciar propriamente uma boa comida); mas eu tive um dia longo e eu simplesmente não me importo. Continuo enchendo minha boca com o líquido e depois engolindo, sinto minha garganta queimar como o inferno enquanto desce, porém logo a sensação passa. Está tarde. A garrafa está praticamente vazia, eu provavelmente deveria ter parado há algum tempo atrás, mas eu não me importei. Eu merecia um trato depois da merda de dia que tive. É possível até dizer que eu esteja curado; eu ainda me lembro de quando eu costumava beber desse jeito na cidade, depois de uma semana longa de trabalho, os Sábados eram os dias que eu passava com a cara enfiada em algum bar com copos e mais copos de uísque nas mãos. Os bares eram barulhentos e as pessoas eram chatas, mas eu podia ficar bêbado sem ter ninguém pra me notar, e de alguma forma, eu conseguia chegar em casa – derrubando algumas coisas no caminho – e logo depois, parando na cama. Tudo parecia se mover enquanto eu levantava e começava a andar em direção á cozinha, eu tento me apoiar na mesa e dizer para mim mesmo que preciso parar, e que se eu não parar, eu vou vomitar. Apoiei-me na pia e liguei a torneira, aproximando meu rosto da água fria que me acalmou e a fez a tontura diminuir gradativamente. Parei por um momento e observei a janela. Por que eu decidi vir morar aqui sozinho? Eu sei que tudo que eu preciso é á mim mesmo, mas ás vezes, eu fico um pouco solitário. As nuvens estavam pesadas em volta da lua, fazendo com que a cabine fosse a única fonte de luz. Foquei na escuridão e senti o pavor tomar conta de mim subitamente. Tem alguma coisa lá fora, e apesar de logo de cara achar que estava vendo coisas, comecei a vê-la se mover novamente, vindo em direção á cabine. Pressionei meu nariz contra o vidro da janela e disse á mim mesmo que era apenas um lobo ou algo do tipo, mas a forma era humana. Uma mulher estava parada lá fora. Seu cabelo era longo e cobria parte do seu rosto, e ela usava uma longa e branca camisola, completamente molhada; Ela era a mulher que estava sob o gelo. Ela não se movia mais, apenas ficou parada ali, olhando para os próprios pés. Meus olhos foram atraídos pela mão esquerda dela, não pude deixar de lembrar daquela mesma mão apoiada no gelo mais cedo. Pálida, magra e... A marca do anel. Olhei para o rosto dela novamente e agora ela estava me encarando de volta. Seu olhar atravessava os fios rebeldes de cabelo e chegavam diretamente á mim; eu não sabia o que estava sentindo, mas sabia que nunca havia sentido aquilo na minha vida. Por um momento, balancei os braços, esperando que ela se assustasse e fosse embora ou simplesmente olhasse para outro lugar, mas ela não o fez. Eu não podia aguentar mais aquilo. Saí da cozinha rapidamente, passei pela sala e entrei no quarto. Eu só precisava de algumas horas de sono, amanhã isso vai embora e eu posso voltar a fazer as coisas normalmente. Minha cabeça doía, e o quarto parecia girar ao meu redor; olhei para a minha cama, e numa tentativa falha de deitar, acabei caindo de mau jeito e batendo minha cabeça no chão. A dor me atingiu rapidamente, o que me fez grunhir e abrir meus olhos, tentando focar em algo novamente. Debaixo da minha cama havia vários papéis com recados do Harry. O efeito da minha queda começou a passar e eu vi as palavras “polícia” e “suspeito” em um deles. Que merda é essa? Agarrei o papel e comecei a desamassá-lo, logo de primeira não consegui ler, mas depois de esfregar os olhos algumas vezes e com muito esforço consegui entender. Espero que você esteja bem. A polícia me fez algumas perguntas e eles suspeitaram de algo por um tempo, mas eu acho que estamos livres disso agora. Não precisa mais se preocupar, eles não vão te achar aí. Espero que esses suprimentos durem até o mês que vem. - Harry Polícia? Do que ele está falando? Abri outro recado. Achei que você fosse me responder, está tudo bem? Estou preocupado. Depois do que aconteceu, espero que você esteja bem aí sozinho. - Harry Minha cabeça começou a rodar novamente. Do que ele estava falando? Depois de que? Por que ele estaria preocupado? O que está acontecendo? Agarrei outro papel e comecei a ler. Realmente queria que você me respondesse. Não sei como você está se saindo sozinho aí, talvez eu pudesse te fazer companhia se você precisar. Eu só estou preocupado com o que você pode estar fazendo a si mesmo. Desculpe-me por trazer isso á tona, mas, um cara não pode simplesmente afogar sua mulher e fugir como se nada tivesse acontecido. Sério, você pode falar comigo sobre isso, por favor, deixe-me saber como você está! Do que ele estava falando? Isso só pode ser algum tipo de brincadeira. Joguei os papéis embaixo da cama novamente. Eu nunca havia me casado e com certeza não tinha matado ninguém. Também não estava me escondendo. Estou aqui porque quero estar, eu preciso estar isolado. Não preciso? Estou tão confuso, eu passei por muita coisa hoje, não posso lidar com isso agora. Olho para as minhas mãos, meus dedos estão tremendo; e então, eu ajoelhei. Eu não poderia matar alguém, poderia? Olhei para a minha mão esquerda. O que está errado comigo? Como nunca notei isso antes? Uma marca de aliança descansava no meu dedo anelar. Senti como se alguém tivesse batido na minha cabeça, meus pensamentos começaram a se organizar lentamente. Samantha. Meu chefe me irritou no trabalho, cheguei em casa agitado e bêbado. Só queria ficar sozinho e beber! E ela sabia disso, mas ela gritava. Ela gritava porque eu ia bêbado pra casa todos os dias, nós brigamos, eu gritei. Nós jogamos coisas um no outro, e eventualmente, ela disse que não podia mais ficar comigo e foi ao banheiro para se acalmar. Mas eu não estava calmo, eu precisava dizer exatamente o que eu achava sobre ela e as merdas que ela fazia. Como ela pode sair andando daquele jeito? Como se nada tivesse acontecido, como se nós não fôssemos nada um para o outro? Como se eu não valesse o tempo dela? Foi aí que ela começou a murmurar. Afundei meu rosto em minhas mãos e minhas lágrimas alcançaram o chão; ouvi passos na sala ao lado. Era ela. Por que ela simplesmente não me deixa só? Tudo que eu quero é ficar sozinho! As chamas já não estão mais fortes e a luz não alcança mais meu quarto, e eu ainda estava sentado no chão. Conseguia ouvir os passos chegando cada vez mais perto, e ela continuava a murmurar. Eu não aguentava mais isso! Comecei a ir em direção ao canto do quarto, perto do meu guarda-roupa. Deixe-me sozinho, por favor. Por favor. Meu coração batia fortemente e meus dedos tremiam como nunca antes. Fechei os olhos. Por favor, vá embora. Por favor! Você não é real, você está morta, eu te matei, eu matei você! Apenas vá! Deixe-me viver, deixe-me esquecer. ... Tudo está calmo. Será que ela foi embora? Abri meus olhos e ela estava a centímetros de distancia do meu rosto. Tentei gritar, mas não consegui. O cabelo longo ainda cobria seu rosto, se arrastando no chão entre nós. Os olhos dela estavam fixos nos meus; meus olhos começaram a pesar e eu deitei no chão. Tudo começa a passar por mim, exceto ela. Ela ficou lá, parada, me encarando. E então, tudo ficou escuro. 06h52min Outro pesadelo; acordei em uma piscina de suor, meu coração batia forte e minha cabeça doía de forma anormal. Vi o sol pela janela e percebi que ele havia começado a nascer há pouco tempo, fazendo com que os demônios e a escuridão da noite voltassem de onde eles tinham vindo. A sombra cobria meu quarto como se fosse uma jaula. Eu sentei, achei meu relógio no criado-mudo e coloquei no pulso. Peguei meu rifle que estava debaixo da cama, fazendo com que uma garrafa quase vazia de uísque caísse no chão. Isso explica a dor de cabeça... Alcancei a garrafa e a joguei no lixo um momento depois, percebendo que seja lá o que eu tenha feito na noite passada, estava esquecido a partir de agora. Comecei a polir minha arma calmamente, e a contar os segundos, acompanhando meu relógio. Isso é monótono, eu sei... Mas me acalma. É parte da minha rotina. Minha rotina me mantém vivo. Minha rotina me mantém são. Dernière modification le 1430531040000 |
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Nesse dia eu fiquei com muito medo. Eu lembro, foi ano passado ainda, eu lembro que nesse meus amigos estavam comentando e rindo de algo na minha sala de aula. Eu perguntei pra eles e eles falaram de um tal ''urso grande, peludo e manso''... Na hora, eu nao entendia oque isso queria dizer, então eles falaram pra mim pesquisar no google ''Pai de familia''... Eu, quando cheguei em casa prossegui o dia normalmente, quando fui entrar no computador minha mãe nao deixou e falou que eu tinha que fazer todas tarefas primeiro. A noite, finalmente consegui terminar tudo. Agora estava livre pra ir no computador. Eu liguei normalmente, fiz algumas coisas, logo depois me lembrei doque meus amigos falaram. Fui logo no google pesquisar o tal ''pai de familia''. Cliquei em um dos primeiros links, que era um video do youtube. começou tudo normal, um homem sentado tomando seu suco de laranja. Logo depois chegou Paulo guina... as coisas que eu vi a seguir só podem ser descritas com uma palavra: DELICIA. Eu fiquei horrorizado com o video, entao cliquei logo pra fechar o navegador, mas algo estava errado. O som continuava a passar, eu tentava baixar o volume mas cada vez ficava mais alto. Eu só conseguia ouvir uma coisa: AI QUE DELICIA. Desesperado com a situação, logo desliguei o computador. Eu fiquei aliviado que tudo tinha acabado. Era isso que eu pensava. Fui procurar minha mãe pra falar oque tinha acontecido com o computador, entao fui na sala. No sofá que ela geralmente sentava pra ver a novela, estava só um copo de suco de laranja. Eu fiquei um pouco curioso e assustado com isso, mas então pensei comigo mesmo, que ela poderia ter ido em algum lugar fazer alguma coisa, então fiquei mais tranquilo. Eu estava com muita sede por causa doque tinha acontecido, entao fui beber agua. quando cheguei na cozinha, nao havia nenhuma agua ou outra bebida lá, tentei abrir a torneira mas nao saiu nada. Logo, me lembrei do como de suco de laranja em cima do sofá... Podia ter sido minha mãe, sabendo da falta de agua na casa deixou aquilo pra mim beber.... Então, nao pensei muito e fui la beber..... Quando eu ia beber, as luzes começaram a piscar, e a unica coisa que eu ouvi depois disso foi: Eu vou deixar um oco nesse cuzin gostoso Eu postei isso pra poder alertar vocês, agora eu ja posso estar desaparecido PREVINA-SE DO OCO |
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szricardinsz a dit : vc ja falou isso no acontecimento sobrenatural |