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Laurenyk
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Eyeless Jack

"Olá, meu nome é Mitch. Estou aqui para relatar a vocês uma experiência que tive. Não sei se isso foi paranormal ou qualquer outro nome que as pessoas usem para descrever fenômenos sobrenaturais, mas depois que aquela coisa me visitou, eu acredito em qualquer lixo paranormal.

Logo que fui morar com meu irmão, Edwin, assim que minha casa foi vendida, eu comecei a desempacotar meus pertences. Deixei minha câmera favorita, presente de meus pais, sobre minha cabeceira. Edwin gostou da ideia de eu ir morar com ele. Afinal, faziam anos desde que nos víamos. Eu também estava animado. Terminei rapidamente de arrumar o meu quarto e adormeci em minha cama.
Tudo corria normalmente por uma semana, exceto por alguns barulhos vindos da minha janela. Na primeira vez em que fui acordado por esses ruídos, pensei ser guaxinim e voltei a dormir. Depois que isso se repetiu por toda aquela semana, decidi falar com Edwin, mas, estranhamente, segundo ele, não existiam guaxinins na região. Eu comecei a ficar com uma certa curiosidade e um pouco de medo, porém pensei no mais sensato, que deveria ser qualquer outro animal, deixando minha preocupação exagerada um pouco de lado.
Isso continuou por mais alguns dias até que numa noite eu pensei ter ouvido o barulho da minha janela abrindo e, em seguida, um estrondo, como se alguém tivesse entrado pela janela e se esborrachado no chão. Me levantei abruptamente e olhei em volta, mas não vi nada e voltei a dormir, afinal, deveria ser só minha imaginação. Após acordar de manhã, fui até a cozinha. Assim que meu irmão me viu, arregalou os olhos, largou a xicara de café e foi correndo ao banheiro. Quando voltou com um pequeno espelho em suas mãos, pálido, Edwin apenas ergueu o espelho para meu rosto, e vi em meu reflexo um grande corte na minha bochecha esquerda, como se houvesse sido cortado por garras.
Edwin me levou ao hospital para dar pontos em meu ferimento. Não falamos nada no carro, assustados. O médico disse que devo ser sonâmbulo, mas me preveniu que essa não era a pior notícia. Então, foi quando me disse aquilo, naquele tom peculiar, que meu sangue começou a esfriar, ofeguei fortemente e meus pelos se arregalaram com meu pavor. O médico disse que eu, de alguma forma, havia perdido o rim esquerdo na noite anterior. Eu preferi acreditar que era tudo um sonho ruim e que eventualmente isso tudo iria acabar, porém o que estava prestes a acontecer era demais para minha sanidade.
Aquela noite foi meu ponto de ruptura. Logo na madrugada seguinte após eu voltar do hospital, por volta de meia-noite, eu acordei e me deparei com uma visão verdadeiramente horrível: eu estava olhando cara a cara com uma criatura bizarra sobre o meu corpo. A coisa usava um capuz preto e uma máscara azul escura. Sem nariz ou boca, ele olhava para mim. O que... o que mais me apavorou foi que a coisa não tinha olhos, apenas duas vazias órbitas escuras, das quais saía algum tipo de substância negra. Eu não sei porque decidi fazer isso, mas peguei minha câmera na cabeceira e tirei uma foto da criatura. Assim que um flash foi jogado no rosto daquilo, a coisa pulou em cima de mim e tentou abrir meu peito com suas garras, rasgando minha camiseta e depois minha pele, com a finalidade de chegar a meus pulmões. Me defendi chutando-lhe o rosto e corri para fora do meu quarto, desesperado, quando o monstro sangrento foi derrubado no chão. Aquela criatura ia arrancar todos os meus órgãos, disso eu tinha certeza! Saí da casa de meu irmão, indo em direção à escuridão. Corri, corri, corri até não poder mais, corri até meus pulmões não aguentarem, até minhas pernas começarem a doer e acabei chegando a uma floresta. Meus pés tropeçaram nos galhos no chão, e fui vencido pelo cansaço, caindo inconsciente no meio da mata.
Acordei no hospital, e, aliviado, pensei que tudo foi um sonho. Sim, eu ainda estaria sendo tratado pelo corte no rosto e perda misteriosa do rim, e a qualquer instante Edwin entraria em meu quarto, e riríamos juntos desse sonho estranho. Porém eu estava enganado, e foi o médico quem entrou na sala com alguns papéis em mãos. Disse ter duas notícias, uma boa e outra péssima. Ele dirigiu seus olhos a mim.
"A boa notícia é que você sofreu ferimentos leves e seus pais estão vindo buscá-lo". Suspirei tranquilo, tudo havia realmente sido apenas um terrível pesadelo. Então perguntei ao médico sobre Edwin, e se ele viria com meus pais.
"Essa é a outra notícia: Edwin está desaparecido. Quando você foi encontrado na floresta e levado para o hospital, não acharam nenhum sinal de seu irmão na casa dele. Ainda estão procurando, mas talvez ele até possa estar morto, com seu paradeiro desconhecido. Mitch, eu... eu sinto muito."
Meus pais me levaram de volta à casa de Edwin para recolher meus pertences restantes. Ao entrar no meu quarto, senti um medo e tristeza incontroláveis, mas mantive a calma. Recolhi uma caixa e minha câmera jogada ao lado da cama. No corredor que leva para o aposento, vi algo pequeno no chão, que eu provavelmente teria derrubado ao fugir da criatura encapuzada sem olhos. Peguei aquela coisa sem ao menos saber o que é e saí da casa, entrando no carro dos meus pais. Fiquei no banco traseiro olhando a casa se afastar pela janela, então decidi olhar com mais cuidado aquela coisa caída no chão do lar de Edwin. Quase vomitei ao ver o que era. O que eu segurava era meu rim roubado, mordido e com alguma substância negra sobre ele. Um grande buraco no centro dele guardava os dois olhos de Edwin."
Twistzaok
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The Elder Scrolls III: Morrowind (Muito Longa)

http://www.arkade.com.br/wp-content/uploads/2013/06/morrowind1.jpg

Qual é a linha que separa a sanidade da loucura na mente das pessoas? Até onde a vontade de prosseguir por territórios estranhos, situações fora do comum, e insistir no que é aparentemente impossível, pode ser considerado normal? Conheça agora a lenda de um curioso mod de The Elder Scrolls III: Morrowind.

Os mods, games que modificados para se tornarem algo diferente, são o paraíso da criatividade para pessoas com algum conhecimento de game design. Com toda certeza, você já jogou ou viu algum mod bastante criativo. Counter Strike originalmente era um mod do famoso Half-Life. Porém, esse mod atingiu tanto sucesso que se tornou um game completo e de sucesso absoluto nas lan houses de todo o mundo.

Praticamente qualquer game pode receber um mod, seja um oficial criado pela sua própria produtora ou, mais comumente, um mod criado por fãs do game. Novas skins para os personagens, novas habilidades, e até jogos completamente diferentes podem ser criados. Uns bem divertidos, outros nem tanto, e alguns muito estranhos.

Há alguns anos atrás, o game The Elder Scrolls III: Morrowind recebeu um estranho mod que passou a circular secretamente pela internet. Secretamente, pois ele não era divulgado nos grandes fóruns sobre o jogo, nem em grandes comunidades de fãs. O mod era apresentado apenas entre pequenos grupos de jogadores , normalmente sendo enviado via mensagem para um dos membros ou via e-mail para “os poucos escolhidos”. O nome do arquivo desse mod era jvk1166z.esp, motivo pelo qual ele ficou conhecido como JVK.

O JVK começou a ficar conhecido na internet, pois aparentemente ele se tratava de um vírus, ou algo semelhante. Se ele estiver instalado no computador, e o jogador tentasse carregar o game, ele ficaria preso na tela de load por uma hora inteira. Se o jogador deixasse chegar a esse ponto, ocorreria um “game crash” e o game retornaria para o desktop do computador. Após isso, TES III: Morrowind e todos os seus arquivos de save estariam corrompidos. Os jogadores que entraram em contato com o mod divulgaram um alerta na internet para as pessoas não o testarem. Ele acabou sendo esquecido, mas não por muito tempo.

O que segue agora é um relato de uma pessoa que teve contato direto e indireto com o mod. Cerca de um ano depois dos avisos para os jogadores não instalarem a modificação, em um fórum de internet especializado em mods, um usuário do fórum “upou” o bizarro JVK novamente. Ele informou que outro usuário, um “lurker” (que aqui no Brasil conhecemos como usuários “fantasmas” ou “ocultos”, aqueles que acompanham fóruns e sites sem postar nada, apenas observando o que outros usuários postam e comentam), o havia enviado o arquivo via mensagem privada, e o recomendou a jogar o mod utilizando o programa DOSBox, uma espécie de “emulador” capaz de executar programas e jogos muito antigos nas configurações atuais. Logo após isso, o “lurker” deletou sua própria conta no fórum.

Os usuários do fóruns acharam, e com razão, que a solução para jogar o mod era totalmente absurda. Mas resolveram testá-lo mesmo assim e, por incrível que pareça, ele realmente funcionou com o emulador de DOS. O mod parecia ter gráficos ligeiramente inferiores ao Morrowind original, mas era uma diferença mínima. Não era possível acessar nenhum tipo de menu durante o game. Opções, telas de load… nada podia ser acessado. Somente as teclas de atalho de Quick Save e Quick Load funcionavam, mas apesar disso, o mod já possuía seu próprio arquivo de save incluso. Por conta disso, não era possível apagar ou criar um novo arquivo de save para o game.

Logo ao iniciar o mod, o jogador se encontra na localidade de Census Office. E assim que o game inicia, o jogador é recebido por uma caixa de mensagem que diz: “prophecy has been severed” (A profecia foi “cortada”). Essa mensagem significa que todos os NPCs (non-playable characters, ou personagens não-jogáveis) da quest principal estão mortos, impossibilitando que seja terminada. E, devido ao save file próprio do JVK ser único, é impossível reiniciar a quest. Todos os personagens relacionados a essa história principal continuam caídos no lugar onde pereceram.

Normalmente, um tempo após a morte de um NPC, o próprio game faz com que seu corpo desapareça, mas não nesse mod. Eles estão sempre caídos no mesmo lugar. Somente Yagrum Bagarn, o último Dwemer, que é um personagem essencial para a quest principal pode ser encontrado vivo.

Uma outra coisa estranha do mod é que o personagem principal está sempre perdendo sua vida. Ela diminui aos poucos, devagar, mas nunca para de cair. Se o jogador ficar parado muito tempo no mesmo lugar, sua vida diminui com mais velocidade. Se o jogador deixar que sua vida chegue a zero, ele irá descobrir a causa disso: trata-se de um personagem que ficou conhecido como o Assassin. Ele recebeu esse nome pois ele aparenta vestir um versão diferente da armadura da Dark Brotherhood, mesmo que isso só seja possível através de expansões de TES III: Morrowind, sendo que o mod não aceita nenhuma expansão.


O Assassin é um personagem muito estranho, com uma aparência nunca vista antes. Ele não possui nenhuma textura em seu corpo, sendo completamente preto, como se fosse um espaço vazio na tela. A forma com que ele se move também não é normal, ele rasteja sob suas mãos e pés em movimentos “inumanos”, seus membros se esticam e se abrem como patas de aranhas. Ele normalmente é visto após a morte do protagonista, enquanto rasteja em volta e sobre o corpo do personagem caído. Vez ou outra, é possível vê-lo escapando por esquinas ou andando sob as paredes ou tetos enquanto se anda pelos cenários.

E mais um coisa estranha do mod: durante a noite, em intervalos de tempo aleatórios, todos os NPCs saem de suas casas e se comportam de forma incomum, perambulando sem rumo ou ficando imóveis em meio às cidades. Quando o jogador tentava falar com qualquer um deles, a única resposta que eles davam era “Watch the Sky” (“Observe o céu”), e nada mais. Qualquer personagem, não importa qual seja a sua raça, humano, elfo, argonian, orc, etc. Após algum tempo, sem explicação alguma, eles voltavam ao seus comportamentos normais.

Um dos membros do fórum que “redescobriu” o mod jvk1166z.esp, relatou que durante suas horas de jogatina encontrou um novo NPC no templo de Ghostgate. Seu nome era Tieras, um Dunmer masculino. Ele possuía certas diferenças em comparação aos outros NPCs do mod: suas roupas possuíam imagens de estrelas como se fosse uma renderização de uma foto tirada de um céu estrelado durante a noite. E todas as falas desse personagem eram dubladas, mas não uma dublagem do próprio game, sua voz parecia mais uma imitação gravada por uma pessoa qualquer e inserida no game. Algumas outras pessoas que entraram em contato com Tieras afirmaram terem percebido uma leve diferença na voz dele, mas concordaram que era uma ótima imitação da voz padrão dos Dunmers.

Tieras pede para o jogador realizar uma quest numa dungeon conhecida apenas como The Citadel (“A Citadela”). A quest era tão simples quanto qualquer visita a uma dungeon de um RPG: o objetivo é ir até ela, explorá-la e recuperar os itens encontrados em seu interior. A entrada para a Citadel se localiza em uma pequena ilha a oeste de Morrowind. Aparentemente, essa ilha onde ela deveria se encontrar não existe no game original, podendo apenas ser encontrada dentro do JVK. Ao chegar nessa cidade, os jogadores podiam reparar em algo curioso: apesar do nome, a Citadel era uma enorme caverna que seguia diretamente para baixo.

A Citadel era muito maior e muito mais difícil do que todas as dungeons do game. Ela inicialmente tem a forma de uma simples caverna, mas conforme se explora o seu interior, ela se transforma. De uma caverna, ela se transforma no que parece ser uma tumba gigante e passando desse trecho, se transforma numa ruína Daedra. E ainda mais fundo, o cenário se transformava numa ruína Dwemer.

Conforme se seguia fundo pela Citadel, as criaturas que a habitavam ficavam cada vez mais fortes e violentas, e era necessário ter um personagem com level alto para avançar com segurança pela enorme caverna, ou a morte era certa. Mas aventurar-se pela Citadel logo de cara também significava morte certa, pois o personagem principal do game não tem muito poder quando o mod é iniciado, obrigando o jogador a treinar muito para subir levels e se preparar para a descida pela Citadel. O mod possui uma característica curiosa em relação a muitos outros games: ele requer atenção total do jogador. Não como puzzles contra o tempo, ou games de ação onde um único golpe pode significar game over. Se o jogador não dedicar no mínimo sua atenção por completo, ele não conseguirá sobreviver por muito tempo.

E ainda mais fundo na Citadel, após as ruínas Dwemer, havia um cenário que aparentemente também era uma ruína Dwemer, mas totalmente preta. Ao invés das cores metalizadas que normalmente caracterizam as construções Dwemer, neste novo cenário todas as paredes, chão, decorações e até mesmo os monstros são pretos, da mesma forma que o misterioso Assassin. O som de máquinas predomina no local, ficando muito alto em momentos aleatórios. Além disso, toda a área está envolvida em uma densa névoa que dificulta muito a visibilidade. Toda essa combinação tornava o local um trecho quase intransponível.

Mas aqueles que conseguissem passar por todos esses lugares chegariam até o ponto principal da Citadel, e o local mais misterioso do mod JVK, o local que tornou-se conhecido como The Portrait Room (“A Sala dos Retratos”). A sala recebeu esse nome pois ao longo de suas paredes existem vários retratos que sempre “olham” para o jogador, não importa onde ele esteja. Os retratos seguem o jogador para todas as direções, como se elas o estivessem observando. As imagens desses retratos, no entanto, são muito interessantes, e podem ou não serem assustadoras. Elas são imagens aleatórias retiradas diretamente da pasta “Minhas Imagens” do computador do jogador, qualquer imagem que estiver armazenada nessa pasta pode ser recuperada, criando situações muitas vezes cômicas.

Os jogadores do fórum que chegaram até a Portrait Room se divertiam mostrando uns aos outros as imagens que apareciam nos retratos de seus seus jogos. Além dos retratos, dentro da sala não havia mais nada, a não ser uma porta ao fundo, que estava trancada. Não haviam itens para serem coletados, baús para serem abertos, e mais nenhum inimigo para ser enfrentado. Esse era o fim da linha, não havia mais nada que pudesse ser feito nessa quest. Tendo chegado a este ponto, os jogadores que alcançaram a Portrait Room admitiram que não havia mais nada para fazer, e muitos ficaram decepcionados com essa descoberta. Alguns tentaram retornar todo o caminho até o inicio da quest, e voltaram até Tieras. Mas tudo o que Tieras dizia era “Watch the sky”. Não só ele, mas todos os NPCs do game passaram a falar somente isso após a visita à Citadel.

Não havia mais nenhum dialogo disponível no game, com nenhum dos personagens. Ao falar com qualquer NPC do game, tudo o que aparecia era uma caixa de texto vazia. E nem mesmo as vozes dos personagens eram mais ouvidas, eles não cumprimentavam o jogador quando este se aproximava (algo que os NPCs da série The Elder Scrolls costumam fazer) e não mais interagiam com o jogador de nenhuma forma. Apenas durante a noite, onde todos diziam “Watch The Sky“. Mas havia uma coisa ainda mais estranha: desde que os jogadores chegaram até a Portrait Room, além dos NPCs mudarem totalmente seus comportamentos, o céu noturno do game também mudava, tornando-se uma representação do céu do mundo real. E de forma ainda mais estranha, o céu se movia.

Um jogador decidiu aceitar o desafio de descobrir mais sobre o JVK, e passou a criar relatos de tudo o que descobria enquanto jogava. Esse jogador, que fazia parte do fórum mas foi expulso algum tempo após o ressurgimento do mod, pesquisou sobre a imagem do céu em Morrowind. Depois de muita pesquisa, ele descobriu que aquele céu era uma imagem real que foi fotografada em meados de Fevereiro de 2005, essa descoberta feita graças ao posicionamento das estrelas na imagem em questão, que preenchia o céu noturno da estranha Morrowind.

No período de uma noite real, o céu do game se movimentava o equivalente a 2 meses reais, graças ao posicionamento das estrelas em relação ao movimento da Terra ao redor do Sol. Mas se o jogador morresse, recarregasse o game, ou voltasse para a Citadel, o céu voltaria para seu “estado inicial” e seu ciclo se reiniciaria. Durante o dia, a imagem normal do céu do game era vista, e o movimento das estrelas era interrompido, continuando a se mover novamente durante a noite.

O jogador que fez essa descoberta se convenceu de que alguma espécie de evento relacionado ao tempo de passagem das estrelas abriria a porta da Citadel. Mas só havia uma forma disso acontecer: O game não poderia ser parado ou as estrelas voltariam para sua posição original. E o game também não poderia ser deixado de lado, ou o Assassin mataria o jogador. Havia apenas uma solução,o game precisava ser jogado sem interrupção. E foi isso que o jogador fez. Ele decidiu jogar por um dia inteiro, o que equivalia a aproximadamente 1 ano de movimentação das estrelas.

[img]No período de uma noite real, o céu do game se movimentava o equivalente a 2 meses reais, graças ao posicionamento das estrelas em relação ao movimento da Terra ao redor do Sol. Mas se o jogador morresse, recarregasse o game, ou voltasse para a Citadel, o céu voltaria para seu “estado inicial” e seu ciclo se reiniciaria. Durante o dia, a imagem normal do céu do game era vista, e o movimento das estrelas era interrompido, continuando a se mover novamente durante a noite.

O jogador que fez essa descoberta se convenceu de que alguma espécie de evento relacionado ao tempo de passagem das estrelas abriria a porta da Citadel. Mas só havia uma forma disso acontecer: O game não poderia ser parado ou as estrelas voltariam para sua posição original. E o game também não poderia ser deixado de lado, ou o Assassin mataria o jogador. Havia apenas uma solução,o game precisava ser jogado sem interrupção. E foi isso que o jogador fez. Ele decidiu jogar por um dia inteiro, o que equivalia a aproximadamente 1 ano de movimentação das estrelas.

O jogador passou a postar as descobertas que teve enquanto jogava. Em seu primeiro relato após passar 24 horas seguidas jogando o JVK, ele contou que quando o tempo de jogo marca 24 horas exatas, o Assassin “aprende” um novo truque. Ele começa a gritar. Um grito muito agudo e que parecia sair diretamente de um filme de terror. No momento em que o Assassin gritou pela primeira vez, o jogador o viu exatamente em frente a ele, agachado em sua posição retorcida. Mas quando o jogador movimentava seu personagem, o Assassin fugia para longe.

Ele também passou a mudar seu comportamento após isso. Ele não mais atacava o jogador a todo momento, e a barra de vida parou de diminuir constantemente. E o Assassin então passou a identificar seus futuros ataques com um grito muito alto. Se ele gritasse, e o jogador não movesse seu personagem, seria atacado em seguida. Bastava apenas mover levemente o personagem sempre que o Assassin gritava, e ficava tudo certo.


Porém, a porta da Portrait Room continuava trancada. E após três dias seguidos no game, novas coisas passaram a acontecer. Em um momento, o Assassin deu seu habitual grito, e após mover o mouse para proteger seu personagem de um ataque, o Assassin gritou mais uma vez. Com isso, todos os outros personagens do game saíram de suas casas. Ao tentar interagir com eles, todos somente falavam “Watch the sky”. Ele passou a observar o céu mais atentamente, mas não havia nada “incomum” no céu, fora as estrelas reais e o movimento que elas faziam.

Após isso, a parte técnica do game parecia ter sido afetada. O game começou a ficar cada vez mais escuro, quase chegando a visibilidade zero. O jogador precisou aumentar o brilho de seu monitor ao máximo para conseguir enxergar, mas ainda assim com dificuldade. Ele também notou que à distância haviam figuras de personagens que corriam a sua volta. Eles sempre fugiam quando o jogador tentava se aproximar, mas nunca paravam de circulá-lo. Eram como sombras, sempre a espreita, onde quer que ele fosse.

Enquanto o jogador escrevia esse relato, ele contou que estava com muito sono, querendo dormir, mas não queria abandonar o mod. Dando mais uma chance ao game, ele decidiu ir até a Citadel e ver se algo havia mudado. Há um trecho durante a descida pela Citadel onde é necessário nadar, e mesmo ali, as figuras seguiam o jogador, nadando em sua volta, mal podendo ser vistos por causa da escuridão. Era impossível alcançá-los, eles nunca paravam de segui-lo. No fundo da Citadel, no entanto, a iluminação do game está normal, e a porta da Portrait Room continua fechada. E para piorar, como já foi explicado, ir para a Portrait Room reiniciava todo o ciclo das estrelas.

Vários outros jogadores começaram a relatar que o Assassin estava invadindo o game The Elder Scrolls III: Morrowind original em seus computadores. Em outras palavras, ele conseguia sair do mod e entrar no game original. Muitos contaram dos sustos que tiveram ao jogar o game original e se deparar com o Assassin escondido em cantos de casas, ou atacando-os de surpresa.

Com o passar dos dias, o comportamento do jogador que já havia perdido três dias inteiros no game começou a mudar rapidamente. Raiva e nervosismo o haviam dominado em relação ao mod, e isso se refletiu em seu comportamento dentro do fórum. Ele tornou-se muito agressivo e desrespeitoso, chegando ao ponto de ser expulso pela forma como passou a tratar os outros. Isso porém não evitou que ele ainda tentasse descobrir o segredo da porta trancada na Portrait Room, a dúvida havia se tornado muito forte, mas agora era obsessão que o movia.

Como não fazia mais parte do fórum do JVK, ele reportava suas descobertas por e-mail para um outro membro (quando se lembrava de fazê-lo). Ele havia entrado em férias e decidiu recomeçar o mod. Após muitas horas seguidas de jogo, o movimento do céu indicava que ele já estaria no ano de 2011 dentro do game, e novas coisas estranhas passaram a acontecer, dentro e fora do game: Primeiramente, ele já não dormia mais, dada sua obsessão em desvendar o mistério da Citadel, e isso já estava lhe causando loucura. E dentro do game, a escuridão dominou tudo, e todos os personagens, de todos os lugares de Morrowind, não estavam mais em nenhuma cidade, mas não haviam sumido. Todos os personagens entraram nas cavernas do game, que passaram a ficar lotadas de personagens, enquanto todas as cidades ficaram desertas.

Haviam outros personagens que simplesmente desapareceram, como Tieras, que envia o jogador até a Citadel para cumprir a quest sem solução. E após mais tempo, quando as estrelas difíceis de enxergar por conta da escuridão indicaram o ano de 2014, um novo acontecimento marcou uma nova queda do mod na insanidade: todos os personagens sangravam pelos olhos. Por conta da escuridão, era difícil enxergar, mas quando o jogador chegava perto dos personagens, se espantava com as estranhas cenas. Todos os personagens, envoltos em escuridão, com marcas escuras que escorriam de seus olhos.

Quando o tempo do game parecia ter chegado a 2015, o jogador reportou coisas estranhas acontecendo a sua volta, dentro de seu quarto. Ele podia ouvir os gritos do Assassin diretamente em seus ouvidos, mesmo jogando o game sem som. Quase como se previsse os movimentos da misteriosa criatura, sempre que ele ouvia seus gritos em sua mente, o personagem aparecia em seu monitor. E por vários momentos, ele disse ter visto com o canto dos olhos uma figura estranha dentro de sua própria casa. Com medo, ele passou a deixar as luzes sempre ligadas, e temia ir a qualquer outro cômodo de sua casa.

Até que, dois dias após essa última transformação do game, ele fez seu último relato sobre o mod JVK:

“Eu acabei de acordar de uma sonho ******, eu acho. O Assassin gritou para mim, e quando eu abri meus olhos, ele estava bem ali, agachado sobre mim. Seus braços e pernas estavam ainda maiores, como os de uma aranha. Eu tentei empurrá-lo, mas quando eu o toquei minhas mãos o atravessaram e eu não conseguia soltá-las, como se ele fosse feito de piche ou algo assim.

Então eu acordei, eu acho. Ele se fora, mas quando eu olhei para o monitor eu não estava onde eu estava. Eu estava no Corprusarium, com Yagrum. Pela primeira vez, as luzes estavam normais, e eu podia vê-lo todo inchado naquelas pernas de aranha mecânicas. Eu sentei em frente ao computador e ele começou a falar comigo. Não em uma caixa de texto, mas realmente falando comigo, na voz do Tieras. Ele sabia coisas sobre mim. Ele me disse coisas que eu nunca disse a ninguém, coisas que eu havia me esquecido totalmente. Ele me disse que quase ninguém conseguiu chegar tão longe, e que a porta deveria ser aberta em breve. Eu apenas tinha que aguentar um pouco mais. Ele disse que eu saberia quando seria a hora. Ele disse que eu poderia ser o primeiro a ver o que estava lá dentro.

E então eu realmente acordei, mas eu estava no computador. Eu ainda não estava onde eu estava. Estou nadando para fora da Ilha da Citadel. E eu posso ouvir essa batida. É na minha janela. Pela esquerda, então eu estou te mandando isso, porque eu deixei o meu laptop na minha cama, a direita. Apenas um pequeno *taptaptaptap*… como se ele estivesse batendo os seus dedos no vidro. Eu devo estar sonhando agora.”


Este último e bizarro relato foi feito, assim como os anteriores, via e-mail para um outro membro do fórum que também jogou o mod JVK. Após este último relato, o jogador nunca mais respondeu a nenhuma mensagem, e ninguém mais conseguiu entrar em contato com ele. Ninguém tinha mais informações sobre ele, onde vivia, onde estaria e se ele realmente conseguiu descobrir o que havia atrás da porta da Portrait Room, escondida nos confins do misterioso lugar conhecido como The Citadel.

O mistério da porta trancada permanece não desvendado até hoje. Muitos jogadores já se aventuraram pela obscurecida Morrowind em busca de respostas, mas a “cobrança” pela constante atenção do jogador, e a dificuldade imposta pelo misterioso Assassin os afastava facilmente. Muitos também corromperam seus games originais por não saberem, ou não terem seguido a recomendação específica de como abrir o mod. Isso contribuiu para que os arquivos do misterioso JVK passassem a ser deletados, tornando-o cada vez mais difícil de ser encontrado.

Até onde as histórias contam, ninguém jamais conseguiu derrotar o Assassin, ou descobrir o que realmente ele era. É possível encontrar o jvk1166z.esp para download na internet, apesar de haver um consenso entre jogadores de que o mod disponível atualmente não é o mesmo que ressurgiu misteriosamente há alguns anos atrás. Muitos afirmam que existem muitas versões diferentes com o nome jvk1166z.esp disponíveis hoje em dia, todos baseados na lenda original do Assassin e da Citadel.
Em vários fóruns onde jogadores discutem a veracidade ou não da existência da Citadel, muitos dizem que o jvk1166z.esp na verdade é diferente do que se conta, dizem que um jogador o construiu para ser um mod pornográfico, mas ele foi tão pessimamente construído que nem mesmo funcionava, e tentar instalá-lo acarretava em corrompimento do Morrowind original.

Ninguém mais, fora o desaparecido jogador que fez o relato de dias seguidos obcecado pelo mistério da porta da Portrait Room, chegou longe o bastante a ponto de desvendar ou se afundar nesse mistério. O mod ainda é repostado hoje em dia, por jogadores que juram ser a modificação misteriosa dominada pela escuridão e pelos gritos do Assassin. Mas dado o avanço dos games desde aquela época até os dias de hoje, com The Elder Scrolls V: Skyrim, poucas são as pessoas que têm disposição de testar a veracidade dos arquivos jvk1166z.esp que aparecem.

A porta pode ter finalmente ter sido aberta, e o que quer seja que estava lá dentro pode ter sido descoberto pelo jogador desaparecido. Contudo, nenhum relato foi, e certamente não será feito sobre a descoberta. Com sorte, ou mais provavelmente muito azar, talvez novos jogadores possam entrar em contato com o mod original, e serem convidados por Tieras para descer até a escuridão profunda, colocando em risco suas próprias sanidades, para descobrir o que há por trás da porta que nunca foi aberta.
Pearlie
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Durante minha infância minha família era como uma gota d'água em um vasto rio, nunca permanecia no mesmo local por muito tempo. Nós nos estabelecemos em Rhode Island quando eu tinha oito anos, e lá ficamos até eu ir para uma faculdade em Colorado Springs. A maioria das minhas memórias estão enraizadas em Rhode Island, mas há fragmentos do fundo do meu cérebro que pertencem a várias casas que vivemos quando eu era muito mais novo.

A maioria destas memórias são sem sentido e não são claras - perseguindo um outro garoto em um quintal em uma casa da Carolina do Norte, tentando construir uma jangada para flutuar no lago atrás do apartamento que alugamos na Pensilvânia, e por aí vai. Mas tem esse set de memórias que eu lembro claro como a água, como se tivesse acontecido ontem. Eu constantemente fico divagando se essas memórias não foram apenas sonhos lúcidos produzidos por uma um longa gripe que eu tive naquela primavera, mas no fundo do meu peito, eu sei que elas são reais.

Nós estávamos vivendo em uma casa nos arredores da metrópole de New Vineyard, Maine, população 643. Era uma estrutura larga, especialmente para uma família de três pessoas. Havia alguns quartos que eu nem sequer tinha entrado ainda nos cinco meses que morávamos lá. De certa forma era desperdício de espaço, mas era a única casa disponível no mercado naquela época, pelo menos era a uma hora de distância do trabalho de meu pai.

No dia depois do meu quinto aniversário (com a presença só de meus pais), eu fiquei com febre. O médico disse que eu tinha mononucleose, o que significava nada de brincadeiras pesadas e mais febre por pelo menos três semanas. Foi uma época horrível para ficar de cama - estávamos em processo de empacotamento de nossas coisas para nos mudar para Pensilvânia, e a maioria das minhas coisas já estavam empacotadas em caixas, deixando meu quarto vazio e desconfortável. Minha mãe me trazia Ginger Ale (N.T: Refrigerante local) e livros várias vezes por dia, e essas coisas tiveram a função de ser minha forma de entretenimento pelas próximas semanas. O tédio vinha toda vez me atormentar, esperando os momentos certos para me atingir e só piorar minha miséria.

Eu não me lembro exatamente como eu conheci Sr. Bocalarga. Eu acho que foi tipo uma semana depois de eu ter sido diagnosticado com mono. Minha primeira memória da pequena criatura foi perguntar para ele se ele tinha um nome. Ele me disse para chamá-lo de Sr. Bocalarga, porque sua boca era larga. De fato, tudo nele era largo em comparação ao corpo dele - a cabeça dele, olhos, orelhas pontudas - mas sua boca era de longe a mais larga.

"Você parece um Furby," Eu disse enquanto ele folhava um dos meus livros.

Sr. Bocalarga me deu um olhar curioso. "Furby? O que é um Furby?" ele perguntou.

Eu encolhi os ombros. "Você sabe... o brinquedo. O pequeno robô com grandes orelhas. Você pode criá-lo e dar comida como um bichinho de estimação de verdade."

"Ah." Sr. Bocalarga resmungou. "Você não precisa de uma desses. Eles não são a mesma coisa que ter amigos de verdade."

Eu lembro de Sr. Bocalarga desaparecendo todas as vezes que minha mãe vinha dar uma olhada em mim. "Eu me escondi debaixo de sua cama," ele explicou posteriormente. "Eu não quero que seus pais me vejam porque estou com medo que eles não nos deixem brincar juntos de novo."

Não fizemos muitas coisas nestes primeiros dias. Sr. Bocalarga apenas olhava meus livros, fascinado pelas histórias e figuras que eles continham. Na terceira ou quarta manhã depois de conhecê-lo, ele me saudou com um largo sorriso no rosto. "Eu tenho um novo jogo que podemos jogar," ele disse. "Temos que esperar até depois que sua mãe vier te ver, porque ela não pode nos ver jogar. É um jogo secreto."

Depois que minha mãe me entregou mais livros e refrigerante, Sr. Bocalarga pulou de debaixo da cama e puxou minha mão. "Nós temos que ir no quarto no final do corredor," ele disse. Eu protestei de início, pois meus pais tinham me proibido de sair da cama sem a permissão deles, mas Sr. Bocalarga persistiu até eu ceder.

O quarto em questão não tinha móveis ou papel de parede. Seu único traço característico era a janela em frente a porta. Sr. Bocalarga disparou pelo quarto e abriu a janela com um puxão firme. Então ele me chamou para olhar o chão lá para baixo.

Nós estávamos no segundo andar da casa, mas era sobre uma colina, e por esse ângulo a queda foi mais longa do que o esperado devido a inclinação. "Eu quero brincar de fingir aqui em cima," Mr. Bocalarga explicou. "Eu finjo que tem um grande e fofo trampolim embaixo da janela. Se você fingir bem forte você quica de volta para cima bem alto. Eu quero que você tente."

Eu era um menino de cinco anos de idade e febril, então apenas um pouquinho de ceticismo passou pela minha mente enquanto eu olhava para baixo e considerava a possibilidade. "É uma queda longa". Eu disse.

"Mas isso é tudo parte da diversão. Não seria divertido se fosse uma queda curtinha. Se fosse assim você podia muito bem apenas pular de um trampolim normal."

Eu brincava com a ideia na minha cabeça, imaginando-me cair através do vento frio para então quicar em algo invisível aos olhos nus de volta no ar e voltar para a janela. Mas o realismo prevaleceu em mim. "Talvez outra hora," eu disse. " Eu não sei se tenho imaginação suficiente. Eu poderia me machucar."

O rosto de Sr. Bocalarga se contorceu em um rugido, mas apenas por uns segundos. A raiva sumiu para logo o desapontamento. "Se você diz..." ele disse. Ele passou o resto do dia debaixo da minha cama, quieto feito um ratinho.

Na manhã seguinte Sr. Bocalarga chegou segurando uma pequena caixa. "Eu quero te ensinar malabarismo," ele disse. "Aqui tem algumas coisas que você pode usar para praticar, antes de eu começar a te dar lições."

Eu olhei a caixa. Estava cheia de facas. "Meus pais vão me matar" Eu gritei, horrorizado que Sr. Bocalarga tinha trazido facas para meu quarto - objetos que meus pais nunca me permitiram tocar. "Eles vão me bater e me deixar de castigo por um ano!"

Sr. Bocalarga franziu a testa. "É divertido fazer malabarismo com isso. Eu quero tentar."

Eu empurrei a caixa para longe. "Não posso. Vou me meter em encrenca. Facas não são seguras para serem jogadas no ar."

O franzir de testa de Sr. Bocalarga se transformou em uma carranca. Ele pegou a caixa de facas e foi para debaixo da cama, e permaneceu lá o resto do dia. Eu comecei a pensar o quão frequente ele ficava abaixo de mim.

Eu comecei a ter problemas para dormir depois disso. Sr. Bocalarga me acordava com frequência a noite, dizendo que tinha colocado um trampolim de verdade debaixo da janela, um bem grande, que eu não conseguiria ver porque estava escuro. Eu sempre negava e tentava voltar a dormir, mas Sr. Bocalarga era persistente. Algumas vezes ele ficava ao meu lado até cedinho da manhã, encorajando-me a pular.

Ele não era mais tão legal para brincar.

Minha mãe entrou no quarto uma manhã e disse que eu tinha permissão para dar uma volta lá fora. Ela pensou que um pouco de ar fresco seria bom para mim, especialmente depois de ficar confinado no meu quarto por tanto tempo. Entusiasmado, ponho meus tênis e disparo para a porta dos fundos, gritando de alegria por sentir de novo o sol no meu rosto.

Sr. Bocalarga estava esperando por mim. "Eu tenho algo que quero que veja," ele disse. Eu devo ter olhado estranho para ele, pois em seguida ele disse, "É seguro, prometo."

Eu segui ele até o começo de uma trilha estreita que adentra a floresta atrás da casa. "Esse é um caminho importante," ele explicou. "Eu tenho muitos amigos da sua idade. Quando eles estão prontos, eu os levo adentro dessa trilha, para um lugar especial. Você não está pronto ainda, mas um dia, eu espero que esteja."

Eu voltei para casa, me perguntando que tipo de lugar poderia estar adentro da trilha.

Duas semanas depois de conhecer Sr. Bocalarga, a última demanda das nossas coisas estavam sendo colocadas em um caminhão de mudança. Eu estaria dentro da cabine daquele caminhão, sentado perto de meu pai pela longa viagem para a Pensilvânia. Eu considerei falar para o Sr. Bocalarga que eu estava indo embora, mas mesmo aos cinco anos de idade, eu estava começando a suspeitar que talvez a criatura tinha intenções não muito boas, considerando as coisas que ele tinha dito anteriormente. Por essa razão, eu decidi manter a partida em segredo.

54544278.jpgMeu pai e eu estávamos no caminhão as 4 da manhã. Ele esperava chegar na Pensilvânia pela hora do almoço de amanhã, com a ajuda de um carga infinita de café e seis pacotes de bebidas energéticas. Ele parecia mais com um homem que ia correr uma maratona do que iria passar o dia todo sentado em um carro.

"Cedo suficiente para você?” ele perguntou.

Eu acenei e encostei minha cabeça contra o vidro, esperando dormir por algumas horas antes do sol nascer. Eu senti a mão de meu pai no meu ombro. "Essa é a última mudança, filho. Eu prometo. Eu sei que tem sido difícil para você, por ter estado tão doente. Assim que papai for promovido nós podemos sossegar e você pode fazer amigos."

Eu abri meus olhos assim que o carro começou a se mover. Eu vi a silhueta de Sr. Bocalarga na janela do meu quarto. Ele permaneceu de pé sem emoção nenhuma no rosto até que o caminhão pegasse a estrada principal. Ele acenou com a mãozinha pequena, com uma faca na mão. Não acenei de volta.

Anos depois, eu retornei para New Vineyard. O pedaço de terra que antes tinha minha casa estava vazio, exceto pelas fundações, pois a casa tinha queimado uns anos depois que minha família se mudou. Por curiosidade, eu segui a trilha estreita que Sr. Bocalarga tinha me mostrado. Parte de mim esperava que ele pulasse de trás de uma árvore me dando um puta susto, mas eu sentia que Sr. Bocalarga tinha ido embora, de alguma forma amarrado junto com a casa que não existia mais.

A trilha terminava no cemitério memorial de New Vineyard.

Eu notei que a maioria dos túmulos pertenciam a crianças.
Essa, pelo menos, é a melhor que tem
Tá, é bom porque é longo, mas vê isso que a história é ''linda"
Rexpulguento
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#1324
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Eu queria ler a do Jeff the killer mas me falta coragem.
Blueevy
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#1325
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ate hoje n sei o que esse jeff fez
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#1326
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Blueevy a dit :
ate hoje n sei o que esse jeff fez

Nem eu
Pearlie
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#1327
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rexpulguento a dit :
Eu queria ler a do Jeff the killer mas me falta coragem.

ele é só um serial killer, ele só fica matando o povo com faca
ah e lamento te dizer, É A CREEPYPASTA MAIS CLICHÊ QUE EXISTE. só tem hype, história lixo. pode ler a vontade.
Rexpulguento
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#1328
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smellerda a dit :
rexpulguento a dit :
Eu queria ler a do Jeff the killer mas me falta coragem.

ele é só um serial killer, ele só fica matando o povo com faca
ah e lamento te dizer, É A CREEPYPASTA MAIS CLICHÊ QUE EXISTE. só tem hype, história lixo. pode ler a vontade.

Diz uma boa (só q não da medo) e me diz se o ambu já fez um vídeo sobre ela.
Pearlie
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#1329
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rexpulguento a dit :
smellerda a dit :
rexpulguento a dit :
Eu queria ler a do Jeff the killer mas me falta coragem.

ele é só um serial killer, ele só fica matando o povo com faca
ah e lamento te dizer, É A CREEPYPASTA MAIS CLICHÊ QUE EXISTE. só tem hype, história lixo. pode ler a vontade.

Diz uma boa (só q não da medo) e me diz se o ambu já fez um vídeo sobre ela.

a casa sem fim
ele provavelmente já fez, pode procurar
não dá medo, dá suspense, e é interessante
Dory
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#1330
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Não sei se pode ser em vídeo também, mas...

Não fui cuidadoso quando entrei na Deep Web.
Pearlie
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#1331
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Ginegreiros a dit :
Não sei se pode ser em vídeo também, mas...

Não fui cuidadoso quando entrei na Deep Web.

claro que pode tia
o tpc ta falhido. =/
Paulodnnn
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#1332
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Laurenyk a dit :
Eyeless Jack

"Olá, meu nome é Mitch. Estou aqui para relatar a vocês uma experiência que tive. Não sei se isso foi paranormal ou qualquer outro nome que as pessoas usem para descrever fenômenos sobrenaturais, mas depois que aquela coisa me visitou, eu acredito em qualquer lixo paranormal.

Logo que fui morar com meu irmão, Edwin, assim que minha casa foi vendida, eu comecei a desempacotar meus pertences. Deixei minha câmera favorita, presente de meus pais, sobre minha cabeceira. Edwin gostou da ideia de eu ir morar com ele. Afinal, faziam anos desde que nos víamos. Eu também estava animado. Terminei rapidamente de arrumar o meu quarto e adormeci em minha cama.
Tudo corria normalmente por uma semana, exceto por alguns barulhos vindos da minha janela. Na primeira vez em que fui acordado por esses ruídos, pensei ser guaxinim e voltei a dormir. Depois que isso se repetiu por toda aquela semana, decidi falar com Edwin, mas, estranhamente, segundo ele, não existiam guaxinins na região. Eu comecei a ficar com uma certa curiosidade e um pouco de medo, porém pensei no mais sensato, que deveria ser qualquer outro animal, deixando minha preocupação exagerada um pouco de lado.
Isso continuou por mais alguns dias até que numa noite eu pensei ter ouvido o barulho da minha janela abrindo e, em seguida, um estrondo, como se alguém tivesse entrado pela janela e se esborrachado no chão. Me levantei abruptamente e olhei em volta, mas não vi nada e voltei a dormir, afinal, deveria ser só minha imaginação. Após acordar de manhã, fui até a cozinha. Assim que meu irmão me viu, arregalou os olhos, largou a xicara de café e foi correndo ao banheiro. Quando voltou com um pequeno espelho em suas mãos, pálido, Edwin apenas ergueu o espelho para meu rosto, e vi em meu reflexo um grande corte na minha bochecha esquerda, como se houvesse sido cortado por garras.
Edwin me levou ao hospital para dar pontos em meu ferimento. Não falamos nada no carro, assustados. O médico disse que devo ser sonâmbulo, mas me preveniu que essa não era a pior notícia. Então, foi quando me disse aquilo, naquele tom peculiar, que meu sangue começou a esfriar, ofeguei fortemente e meus pelos se arregalaram com meu pavor. O médico disse que eu, de alguma forma, havia perdido o rim esquerdo na noite anterior. Eu preferi acreditar que era tudo um sonho ruim e que eventualmente isso tudo iria acabar, porém o que estava prestes a acontecer era demais para minha sanidade.
Aquela noite foi meu ponto de ruptura. Logo na madrugada seguinte após eu voltar do hospital, por volta de meia-noite, eu acordei e me deparei com uma visão verdadeiramente horrível: eu estava olhando cara a cara com uma criatura bizarra sobre o meu corpo. A coisa usava um capuz preto e uma máscara azul escura. Sem nariz ou boca, ele olhava para mim. O que... o que mais me apavorou foi que a coisa não tinha olhos, apenas duas vazias órbitas escuras, das quais saía algum tipo de substância negra. Eu não sei porque decidi fazer isso, mas peguei minha câmera na cabeceira e tirei uma foto da criatura. Assim que um flash foi jogado no rosto daquilo, a coisa pulou em cima de mim e tentou abrir meu peito com suas garras, rasgando minha camiseta e depois minha pele, com a finalidade de chegar a meus pulmões. Me defendi chutando-lhe o rosto e corri para fora do meu quarto, desesperado, quando o monstro sangrento foi derrubado no chão. Aquela criatura ia arrancar todos os meus órgãos, disso eu tinha certeza! Saí da casa de meu irmão, indo em direção à escuridão. Corri, corri, corri até não poder mais, corri até meus pulmões não aguentarem, até minhas pernas começarem a doer e acabei chegando a uma floresta. Meus pés tropeçaram nos galhos no chão, e fui vencido pelo cansaço, caindo inconsciente no meio da mata.
Acordei no hospital, e, aliviado, pensei que tudo foi um sonho. Sim, eu ainda estaria sendo tratado pelo corte no rosto e perda misteriosa do rim, e a qualquer instante Edwin entraria em meu quarto, e riríamos juntos desse sonho estranho. Porém eu estava enganado, e foi o médico quem entrou na sala com alguns papéis em mãos. Disse ter duas notícias, uma boa e outra péssima. Ele dirigiu seus olhos a mim.
"A boa notícia é que você sofreu ferimentos leves e seus pais estão vindo buscá-lo". Suspirei tranquilo, tudo havia realmente sido apenas um terrível pesadelo. Então perguntei ao médico sobre Edwin, e se ele viria com meus pais.
"Essa é a outra notícia: Edwin está desaparecido. Quando você foi encontrado na floresta e levado para o hospital, não acharam nenhum sinal de seu irmão na casa dele. Ainda estão procurando, mas talvez ele até possa estar morto, com seu paradeiro desconhecido. Mitch, eu... eu sinto muito."
Meus pais me levaram de volta à casa de Edwin para recolher meus pertences restantes. Ao entrar no meu quarto, senti um medo e tristeza incontroláveis, mas mantive a calma. Recolhi uma caixa e minha câmera jogada ao lado da cama. No corredor que leva para o aposento, vi algo pequeno no chão, que eu provavelmente teria derrubado ao fugir da criatura encapuzada sem olhos. Peguei aquela coisa sem ao menos saber o que é e saí da casa, entrando no carro dos meus pais. Fiquei no banco traseiro olhando a casa se afastar pela janela, então decidi olhar com mais cuidado aquela coisa caída no chão do lar de Edwin. Quase vomitei ao ver o que era. O que eu segurava era meu rim roubado, mordido e com alguma substância negra sobre ele. Um grande buraco no centro dele guardava os dois olhos de Edwin."

é realmente uma boa creepy
Eliasbob
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#1333
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Esse jack curte comer os 9vinhos hein
Eliasbob
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#1334
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rabinhodeus a dit :
Misfortune.gb

Misfortune é um jogo extremamente obscuro do Game Boy. Uma vez que não existem cartuchos ou ROMs desse jogo, todas as informações a seu respeito vêm de relatos e diversas screenshots feitas em emuladores. O jogo não possui créditos e quem quer que esteja envolvido na sua criação permanece anônimo até hoje. As poucas pessoas que o jogaram consideram esse um dos jogos mais assustadores de todos os tempos.

Levando em conta a "idade" dessa história e seu status entre os fãs de jogos de terror, é perfeitamente possível que os autores de Creepypastas como Sonic.exe e Síndrome de Lavender Town tenham se inspirado na história de Misfortune.

História/Conceito

[img]http://imageprocessor.websimages.com/width/160/crop/0,0,160x144/misfortune-dot-gb.webs.com/MisfortuneStill12-2.png[/img]

O jogador controla um personagem que aparenta ser um garoto em um prédio de arquitetura gótica. Uma cruz invertida e diversos esqueletos são vistos no chão.Depois de explorar por algum tempo, o jogador encontra uma criatura malévola. Embora ele não se identifique, algumas pessoas (baseadas em certas semelhanças) dizem que se trata de uma representação de Baphomet, Belzebu ou de Lúcifer.

Ao encontrar a criatura, uma caixa de texto aparece: "Eu existo no interior do tecido da realidade. Você quer me desafiar?" Em seguida, o jogador deve escolher entre "Sim" e "Não". Se escolher "Sim", a criatura irá responder "Nesse caso, comecemos."

http://img2.wikia.nocookie.net/__cb20121203082243/creepypasta/images/5/5f/MisfortuneStill2.png

O jogador é transportado para uma série de salas que parecem labirintos, cada uma com buracos no chão, portas trancadas, chaves e armadilhas.
O objetivo do jogador é passar por cada uma dessas salas, tendo para isso que ou alcançar as escadas ou desvendar uma espécie de quebra cabeça. Estes podem ser charadas ou então escolher uma porta ou trilha para se seguir. O exemplo mais conhecido é uma fase onde existem quatro pequenas cabanas: uma caixa de texto aparece, onde se lê "Escolha errado e a desgraça cairá sobre seus entes queridos. Está pronto para jogar?"

[img]http://imageprocessor.websimages.com/width/160/crop/0,0,160x144/misfortune-dot-gb.webs.com/MisfortuneStill3.png[/img] [img]http://imageprocessor.websimages.com/width/160/crop/0,0,160x144/misfortune-dot-gb.webs.com/MisfortuneStill7-1.png[/img][img]http://imageprocessor.websimages.com/width/160/crop/0,0,160x144/misfortune-dot-gb.webs.com/MisfortuneStill7-1.png[/img]

Se o jogador cometer um erro que seja em qualquer momento do jogo, a tela vai ficar escura e logo em seguida irá mostrar uma imagem mais detalhada da criatura, junto com uma caixa de texto onde se lê "eu sou deus aqui." escrito com o que parece ser sangue.

http://img1.wikia.nocookie.net/__cb20121203082509/creepypasta/images/a/a9/MisfortuneStill6.png

Histórias sobre o jogo e seus efeitos maléficos circulam pela internet desde meados da década de 90. Alguns jogadores dizem ter sofrido de depressão e pavor constantes após verem a tela de "Game Over". Estes jogadores, que eram extremamente ativos em forums, se tornaram inativos sem qualquer aviso prévio, e crê-se que estão mortos ou desaparecidos. Discussões fervorosas foram travadas nos fóruns por algum tempo, mas o mistério nunca chegou nem perto de ser resolvido. Alguns diziam que a história toda era algum tipo de piada sem graça. Outros achavam que ver a imagem da criatura após perder o jogo realmente trazia desgraça para a vida do jogador. E logo, começaram as especulações em torno da trilha sonora do jogo.

[img]http://imageprocessor.websimages.com/width/160/crop/0,0,160x144/misfortune-dot-gb.webs.com/MisfortuneStill9.png[/img]

A música do jogo consiste de zumbidos profundos e melodias desafinadas. O jogo possui uma trilha sonora inquietante, mesmo sendo limitada pelo chip 8 bit do Game Boy. A tela de "Game Over" vem com uma música irregular, quase nauseante, com uma frequência muito alta acompanhando-a. Rumores dizem que essa faixa podia afetar o humor e os pensamentos da pessoa. De todas as supostas quatro músicas do jogo, apenas duas podem ser encontradas na internet: "The devil's realm" e "Cursed child" (http://misfortune-dot-gb.webs.com/music).

Disponibilidade

Não existem mais do que algumas screenshots e parte do áudio do jogo na internet. Não há, como dito no começo do texto, uma ROM em nenhum site. Se você está se perguntando como pode encontrar esse jogo, vou lhe dizer o seguinte: se você é um grande colecionador de cartuchos de Game Boy (ou mesmo de ROMs de Game Boy), você provavelmente já tem esse jogo com você.

Se você já revirou sua coleção de cartuchos e tem certeza que não encontrou esse jogo, eu diria para olhar de novo. Não nas etiquetas dos cartuchos, mas dentro deles - nos jogos. Misfortune nunca foi lançado oficialmente. Além disso, muitas pessoas notaram que diversos sprites e texturas do jogo vinham de outros jogos que tem mecânica semelhante.

Algumas pessoas que jogaram através de ROMs notaram algo envolvendo jogos que não faziam sentido. Em alguns casos (a maioria envolvendo jogos como Zelda ou Pokémon) as pessoas descobriram que glitches e às vezes uma certa sequência de eventos e escolhas levava o jogador direto para Misfortune.

Onde está escondido?

Infelizmente não existem muitas informações sobre esse jogo na internet, provavelmente porque poucas pessoas conhecem de fato o jogo, ou mesmo por ser tão difícil de encontrar. Mas não se desanime. Pode não haver muito, mas se você procurar bem você pode descobrir. Não espere encontrar logo no começo das suas pesquisas. Uma certeza é a de que Misfortune está escondido nas ROMs (e, obviamente nos cartuchos), embora existam especulações de que, na verdade, o jogo está escondido na placa mãe do Game Boy. Não se sabe quantos jogos possuem Misfortune, mas alguns estão listados a seguir:

-Legend of Zelda: Link's Awakening
-Pokémon: Red
-Pokémon: Yellow
-Spud's Adventure
-Puchi Carat
-Atelier Marie (JP)

Considerações finais

A única questão que resta é por que Misfortune está escondido, e não apenas muito escondido, mas também escondido em jogos que aparentemente não tem nenhuma conexão entre si. Alguns rumores dizem que, por sua natureza pertubadora e pela "maldição" envolvendo o jogo, a Nintendo jamais permitiu que fosse lançado e escondeu o código do jogo em outros títulos já lançados. Mas isso parece improvável devido às regras estritas da Nintendo sobre o que é aceitável e o que não é. E é impossível que eles permitissem que tal jogo fosse incorporado em seus jogos populares sem que ninguém soubesse.

Mesmo sem nunca ter ficado claro o que precisa ser feito para encontrá-lo ou mesmo por que ele está ali, Misfortune ainda é considerado, pelas poucas pessoas que o encontraram, o jogo mais assustador já feito.

[img]http://imageprocessor.websimages.com/width/160/crop/0,0,160x144/misfortune-dot-gb.webs.com/MisfortuneStill8.png[/img]

Tenho uma caralhada de rom da Nintendo,nem jogo mais ... Vou procurar por esse misfortune

Dernière modification le 1445091540000
Pearlie
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#1335
  0
* Funnymouth entrou em #ReferSales.
funnymouth: Olá a todos esta noite
funnymouth: Eu gosto de lmber sngue
funnymouth: de pessoa
funnymouth: eu enxrgo seu lindo rosto não fiq trste
funnymouth: vamos lá
funnymouth: :)
* Funnymouth saiu de #ReferSales.
GhostJeorge: ... Puta merda, que porra foi essa?
lemonlimeskull: Será que isso aconteceu?
GhostJeorge: Sim, Skull. Sim isso aconteceu.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

A primeira coisa que eu devo dizer é que eu sou "lemonlimeskull". Em outras palavras, esse é o meu nome ali em cima.

Essa foi a primeira vez que eu vi ou ouvi falar de "funnymouth", e por tudo que aconteceu, deveria ter sido a última. Qualquer pessoa que tenha passado o tempo suficiente conversando sabe que pessoas esquisitas aparecem. Pessoas que aparecem fazendo perguntas ou simplesmente trollando um canal famoso.

O que pareceu estranho sobre o funnymouth foi o fato de que ele veio e se foi sem algum objetivo particular. Ele não tentou irritar nínguém, e ele não veio perguntar se alguém no canal sabia como consertar seu computador ou remover um vírus.

Ele simplesmente se intrometeu no meio.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

lemonlimeskull: Então, realmente, o que diabos foi isso?
GhostJorge: Não tnho idéia.
GhostJorge: * Não tenho idéia.
lemonlimeskull: Ele está em outro canal, se você quiser ir atrás.
lemonlimeskull: #bluud
GhostJorge: Eu não quero não, senhor.
lemonlimeskull: XD
lemonlimeskull: Filho da puta.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Eu não sei o que poderia acontecer se eu seguisse esse cara para o outro canal. Eu não sou do tipo que sai para irritar ou discutir com as pessoas. Eu normalmente tento evitar esse tipo de atitude a todo o custo, no entanto, uma vez que alguém começa a implicar comigo eu não me importo de chegar nesse ponto.

Eu acho que o que eu estou tentando dizer é que eu não tenho idéia do porque eu insistir nisso.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

* lemonlimeskull entrou em #BLUUD
lemonlimeskull: Eae.

Ele estava lá, sozinho por conta própria.

funnymouth: O)_(O
lemonlimeskull: :)
lemonlimeskull: Então...
funnymouth: O)_(O
lemonlimeskull: Então... Você está me observando.
lemonlimeskull: Isso é rude.
funnymouth: descupa
funnymouth: eu apenas gust de faser iso
funnymouth: não tem problema
lemonlimeskull: Entendo.
funnymouth: O)_(O

Na verdade, eu dei uma gargalhada em voz alta neste momento. Ele era estranho e inofensivo.

lemonlimeskull: Você pode voltar para #ReferSales se quiser.
lemonlimeskull: Nós não iremos te kikar se é com isso que você está preocupado.
funnymouth: O)_(O
lemonlimeskull: Ou não.
lemonlimeskull: O que quer que seja, cara, você parecia muito interessante e estou entediado esta noite.
funnymouth: eu tabemm esto etediado
funnymouth: eu nuca
lemonlimeskull: ... Você nunca o quê?
funnymouth: eu nuca é iso
funnymouth: eu nuca prqe eles nuca e entaaaaaaaooooo
funnymouth: eu fico nvergonado
lemonlimeskull: O-kay. Bem, vejo você por aí.
funnymouth: O)_(O

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

E depois disso, eu saí. A conversa foi muito rápida, e eu pensei que ele era alguém tentando ser ou era um idiota que não sabia usar um programa de chat. Sentar em sua cadeira e procurar por outros chats de um em um segundo sem fazer nada parecia uma forma de se exibir para atenção. Talvez eu tenha feito isso nos anos 90, mas, eh... Estupidez.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

GhostJorge: Hmm?
lemonlimeskull: Nada. Eu seriamente não sei o que ele estava tentando dizer.
GhostJorge: Ha. Bem-vindo à internet.
lemonlimeskull: O que é triste é que, além de você e eu, esse cara é o único usuário ativo aqui a noite toda.
* Lemonlimeskull chuta Killjay e grita "ACORDA !!!"
lemonlimeskull: Blah.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

O silêncio dominou o canal por cerca de meia hora, quando eu minimizei a janela e fui fazer os meus negócios.

lemonlimeskull: Alguém online?

Nenhum. Oito usuários no canal, nenhum está ativo.

lemonlimeskull: TÉDIO.
lemonlimeskull: Por que vocês são tão chatos?
funnymouth: O)_(O
lemonlimeskull: ACORDEM.
* Lemonlimeskull coloca a mão de todos em uma bacia de água quente.

Demorei alguns segundos para ver ele novamente. Funnymouth novamente, observando novamente. Eu não conseguia acreditar, dei um suspiro "essa merda de novo não."

Então eu percebi que ele não estava no canal.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

lemonlimeskull:?
lemonlimeskull: ...
lemonlimeskull: Alguém mais percebeu ele?
lemonlimeskull: Claro que não, porque você está inativo.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Obviamente, era apenas um glitch que ocorreu com o servidor. A mensagem foi pulada no início da noite, de forma aleatória. Essas coisas acontecem.

Do mesmo jeito, isso me arrepiou.

Depois de alguns minutos estando lá com a sensação de um frio, uma sensação macabra no meu estômago... Um sentimento de que "eu não deveria ter feito algo"... Eu decidi parar de enfrentar a isso, e fechei o programa do bate-papo.

Claro, eu PODERIA ter apenas ignorado tudo que aconteceu como se tudo estivesse bem, mas para que se preocupar em tentar provar que eu não estava assustado? Merda, ninguém ainda ao redor para falar comigo antes de eu sair.

Depois de mais algumas horas navegando na internet, fui dormir por volta das 2:40 da manhã.

Uma coisa que eu sempre me orgulhava era que eu nunca tive pesadelos. Pelo menos não regularmente. Geralmente, se há monstros ou fantasmas ou guerras nucleares no meu sonho, eu consigo controlá-los e então posso tirar satisfação de ter um grande momento. Estou atirando na cabeça de zombies, e ainda dizendo para os fantasmas que eles não são reais rindo da cara deles, e se há algum desastre, eu sempre sei como chegar ao local seguro. O número de pesadelos que eu tive foram quatro pesadelos nos últimos dez anos, e sim, eu estou completamente sério. Acho que o que estou querendo dizer é que, mesmo quando eu tive pesadelos, eu nunca fui o alvo real de qualquer tipo de horror. Ela sempre foi uma espécie de horror empático e brutal para os outros.

Esta noite, porém, era diferente. Assim que eu adormeci, eu comecei a sonhar. Basicamente, era um sonho recorrente onde eu estava na floresta, apenas observando animais e pássaros e frio e agindo de forma fria. Eu deitei na grama e observei o céu. Todo os sonhos eu saúdo, porque mesmo tendo um dia de merda, eu vou acordar feliz e pronto para começar de novo.

Desta vez, o roteiro mudou. Deitei na grama... Mas enquanto eu estava olhando para o céu, eu senti algo estranho.

Era uma sensação de algo melado e frio no meu pescoço.

No sonho, eu toquei em meu pescoço e tirei uma longa minhoca que contorcia. Minhocas me davam nojo. Se eu vejo uma no quintal, eu pego uma pá e bastante terra e ponho sobre ela simplesmente para que eu não possa vê-la novamente.

Com nojo, mas mais ou menos contente, eu tirei a minhoca de meu pescoço e continuei o meu sonho.

Então... Essa sensação novamente. Algo molhado e viscoso contorcendo-se em meu pescoço.

Tirei outra minhoca.

Novamente.

Na terceira vez, o sentimento de confusão e medo ficaram tão fortes que eu imediatamente acordei. Isso é o que geralmente acontece quando a merda pega em meus sonhos. Game Over.

Mas eu percebi uma coisa quando acordei. Toquei em meu pescoço e senti uma gosma viscosa na minha pele. Eu pensei que poderia ser eu babando durante o sono. Nada do que se orgulhar, mas não é exatamente aterrorizante. Minha mente durante o sonho deve ter traduzido o sentimento nojento de saliva em uma criatura aterrorizante na floresta.

Talvez o mais preocupante foi o fato de que ao redor da cama parecia ter marcas. Quatro marcas, para ser exato. Era como se alguém ajoelhado estivesse ali enquanto eu dormia.

Havia uma série de razões do que poderia ter acontecido... Mas a partir daquela noite, eu demorei muito para dormir. Qualquer coisinha, como o som de um ventilador de teto, me acordava imediatamente. Eu não tinha interesse em voltar para a floresta daquela noite novamente.

Quando amanheceu, eu estava pronto para sair de casa. Antes eu apenas fui verificar meu e-mail para me certificar de que não tem quaisquer transações pendentes ou perguntas que eu tinha de responder.

Surpresa!

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De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 novembro, 2012, 02:42
Para: Charles Watts <chwatts@refersales.com>

eu tinha um bom momento para falar com você que pode seeeer divertido anovamente você vai ver o que

eu nao gosto diso para

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Como você provavelmente se lembra, eu não havia dado meu endereço de e-mail para ele. No entanto, a resposta lógica seria que, alguém no canal deve ter passado o e-mail. Ele, obviamente, voltou a #ReferSales, perguntou para alguém quem eu era, e esse babaca me traiu completamente, sabendo que eu não dou a minha informação de contato pessoal.

Porém...

O e-mail datava 2:40. Isso foi no momento que eu fui para a cama... Quando todos no canal ainda não estavam presentes.

Mesmo que eu soubesse que eu estava sendo algum tipo de isca, eu respondi.

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De: Charles Watts <chwatts@refersales.com> Sábado, 17 novembro, 2012, 09:29
Para: funnymouth@bluud.com

Uhhhm, sim parça. Não queria exatamente que você me mandasse e-mails.

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Eu fui claro e direto ao assunto. Não havia dúvida na mensagem que eu estava enviando, e apesar de ter sido meio rude, eu não estava incitando ele para responder ao pedido e iniciar uma guerra.

Mas, é claro...

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De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 novembro, 2012, 09:30
Para: Charles Watts <chwatts@refersales.com>

porfavr
nem fiqe tão triste com esso

eu sei que vose pode gostar diso nos vimos se divertir muito do tempo

está tudo bem mesmo

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E com isso, eu bloqueei o endereço dele. Realmente, eu deveria ter feito isso antes, mas eu ainda tinha algum tipo de interesse em ver onde exatamente iriamos chegar. Talvez se eu colocasse meu pé no chão, ele iria admitir que ele estava apenas sendo um idiota e me chamaria de um cobertor molhado sem humor. Por valer a pena, você pode relaxar neste momento. O bloqueio prende ele. Não havia nenhuma mensagem dele após o bloqueio.

Depois de alguns minutos, eu fui me certificar de que estava tudo bem e iria continuar meu dia. Quando cheguei ao entardecer em casa havia alguma coisa errada, eu senti uma sensação horrível e congelante em meu estômago... E eu não faço idéia do porquê.

Bem, isso não é bem verdade, eu tenho IDÉIA da causa.

Eu fui ver o meu e-mail.

Nada do "funnymouth", mas havia um e-mail do Jorge.

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De: Jorge G <ghostjorge@refersales.com> Sábado, 17 de novembro de 2012, 14:03
Para: Charles Watts <chwatts@refersales.com>

Hey,

Refersales.com está fodido. Não consigo fazer nada para carregar. Quando você estiver on-line, por favor dê uma olhada, ASAP (Assim que possível).

Fique na paz,
Jorge

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Aconteceu uma série de maldições. Tempo perdido significou perda de vendas, e eu tinha saído para passear durante todo o dia sem nenhum jeito do Jorge poder ter contato comigo. Se eu tivesse sido um pouco menos rigoroso com as minhas informações pessoais, ele poderia ter me chamado.

Carreguei o site e esperei por algum tipo de tela de erro.

Em vez disso, ele começou a redirecionar para outra página.

Bluud.com

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De: Charles Watts <chwatts@refersales.com> Sábado, 17 de novembro de 2012, 18:15
Para: Jorge G <ghostjorge@refersales.com>

Sim, eu acabei de ver isso. Ele está redirecionando para um site com uma cara pixelizada gigante com uma língua estranho.

Eu acho que isso tem a ver com o funnymouth. Você deu a ele o meu e-mail? Com o domínio nele?

De: Jorge G <ghostjorge@refersales.com> Sábado, 17 de novembro de 2012, 18:23
Para: Charles Watts <chwatts@refersales.com>

É uma página 404, não um redirecionamento. O que você está fumando?. Tudo que eu vejo em Bluud.com é um aviso "em breve".

Jeorge.

De: Charles Watts <chwatts@refersales.com> Sábado, 17 de novembro de 2012, 06:25
Para: Jorge G <ghostjorge@refersales.com>

Har har har. Muito engraçado.

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Então Jorge me mandou um e-mail com uma screenshot do erro 404... Juntamente com um aviso dizendo "em breve" para Bluud.com

Ele poderia ter facilmente falsificado... Mas por quê? Quero dizer, se isso era algum tipo de brincadeira, eu não entendi por ser muito abstrato.

Quando eu vi os meus arquivos do site, tudo estava normal. Nada estava fora do lugar, e ninguém tinha sequer logado para mudar nada. Eu verifiquei nameservers do nome de domínio... O que faz rotas para um domínio... E nada estava fora de ordem.

Do mesmo jeito... Havia aquela face com uma língua estranha pendurada olhando para mim com seus olhos vazios de alma.

Então... Eu não sei como eu não me toquei nisso em primeiro lugar.

Olhando de perto, a imagem do rosto não estava realmente pixelizada. Ele era feito de letras minúsculas, um código HTML colorindo cada letra específica fazendo então a imagem.

Uma aqui e uma ali, a palavra que faz a imagem estava bem na minha frente. "funnymouthfunnymouthfunnymouthfunnymouth" em um grande conjunto de disparates.

Eu me senti como se fosse vomitar na tela.

Eu desbloqueei o e-mail dele e então comecei a escrever ameaças para ele. Eu não me importo mais realmente se eu vou ter o site de volta, eu só queria tirar o peso do meu ombro para que eu pudesse me sentir como se eu estivesse no controle da situação novamente.

Antes de eu conseguir terminar a mensagem... Eu senti aquela sensação estranha e arrepiante novamente. Aquela sensação "Não, não pode ser" em que você acha que é tudo um absurdo, mas ao mesmo tempo você sabe que está certo...

Eu fui dar uma olhada em meu inbox...

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De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:00
Para: Charles Watts <watts@refersales.com>

ew vejo seu lndo rosto

De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:00
Para: Charles Watts <watts@refersales.com>

ola colega

De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:01
Para: Charles Watts <watts@refersales.com>

vams la

De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:01
Para: Charles Watts <watts@refersales.com>

oie

De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:01
Para: Charles Watts <watts@refersales.com>

oe oie oie

De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:01
Para: Charles Watts <watts@refersales.com>

eum nau kero para nao

De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:01
Para: Charles Watts <watts@refersales.com>

eu nau xei sobre iso porfavor

De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:01
Para: Charles Watts <watts@refersales.com>

eu vej seu rostu lindaum

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Não era apenas as minhas sensações que estavam corretas, a sensação que eu tinha de que ele me mandou e-mails diretamente após desbloquear ele, mas na verdade parecia que ele estava me mandando e-mails desde que eu BLOQUEEI ele.

Então mais dez mensagens chegaram durante o tempo em que eu estava escrevendo...

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

De: Charles Watts <watts@refersales.com> Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:00
Para: funnymouth@bluud.com

PARA PORRA!!

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Eu estava pegando uma dor de cabeça de tanto estresse. Meu coração estava acelerado, não de medo - mas de raiva. Funnymouth talvez seja a pessoa mais irritante em toda internet - e isso é dizer muito.

Felizmente, a sequência de letras, de fato, parou.

Eu tentei me acalmar, respirar fundo, mas não parecia adiantar. Eu ainda estava puto da cara. Metodicamente, eu enviei para ele outra mensagem cheia de amor.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

De: Charles Watts <watts@refersales.com> Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:21
Para: funnymouth@bluud.com

Oi.

Eu não estou entendendo o que você quer dizer. Eu acho que temos uma barreira linguística entre nós. A sua língua primária é inglês?

Eu acho que você fez algo em meu site, e eu gostaria que você o desfizesse.

Se você está com raiva de mim, não foi minha intenção primária provocar tamanha raiva. Talvez você tenha desentendido o que eu disse, ou o que eu quis dizer.

Por favor, restaure meu site para a forma normal e vamos seguir nossos caminhos sozinhos.

Obrigado.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Eu esperei.

Eu tentei pensar em como eu iria controlar minha raiva, e eu acho que a melhor maneira foi descarregando toda a raiva na mensagem mesmo. Este cara concerteza entendeu o que eu disse. Ele deve ter percebido o erro que cometeu.

Eu me acalmei. Tudo iria ficar bem.

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Até que...

De: funnymouth@bluud.com Sábado, 17 de novembro de 2012, 19:23
Para: Charles Watts <watts@refersales.com>

O)_(O

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Eu pulei da cadeira.

Eu pulei da cadeira e atravessei todos os limites do céu e além. (ou infinito e além!)

Eu quebrei o monitor com minha palma e derrubei ele da mesa. Isso me irritou ainda mais, enquanto eu dei socos e murros em meu teclado até que as teclas voassem pelos ares. Eu gritei com uma mistura de frustração comigo mesmo e raiva da situação, saí pela minha casa destruindo tudo.

Quebrei tudo o quanto eu podia de acordo com minha energia, devastando minha própria merda. Eu poderia queimar a casa inteira se eu estivesse com um isqueiro.

Naquela noite, eu encarei o teto para o que me parecia uma eternidade até cair no sono.

Aguardando o sono, eu sabia que eu estava andando de cara para um pesadelo. Eu apenas sabia disso. Assim era como a minha sorte estava indo. Imagine o quão surpreso eu estava, até no sono, ao invés de algum lugar horrível, eu estava completamente seguro...

A floresta.

Eu deitei sobre a grama novamente. Eu senti o relaxamento. Eu sabia, até o meu subconsciente sabia, que tudo ficaria bem. Não importava o quão pesado seria o que o mundo jogaria contra mim, o mundo apenas iria fracassar. Nada era permanente. Tudo estava em transição. Ninguém conseguia me pegar.

Eu senti um rastejo sobre meu pescoço novamente.

Não. Nada poderia estragar isso agora. Eu ignorei a minhoca. Ela iria embora.

Eu senti o rastejo se dirigindo até minha boca. Agora, eu não podia mais acordar. Eu sempre conseguia acordar nas outras vezes... Mas parece que isso era algo do passado agora.

Então, aquilo não era uma minhoca. Era um dedo. Então outro. Então outro até quatro rastejantes viscosos dedos estavam se agarrando em minha dentina, agarrando meu maxilar inferior.

Não doeu quando aconteceu.

Foi mais pressão do que dor.

Foi rápido e antes de eu mesmo saber, acabou.

Eu então consegui acordar. Sentei-me e fiquei de pé na escuridão completa. Sentindo o meu caminho apenas pelas paredes, eu andei até o banheiro. Aqui, eu finalmente achei um recurso de luz.

Eu estava diante do espelho, esfregando os olhos e tentando me adaptar ao ambiente.

Eu fiquei parado diante do espelho sem fazer nada. Sem sentimentos. Sem pensamentos.

Então eu sorri.

Eu sorri o máximo que eu podia, agora que meu maxilar estava quebrado, solto e pendurado perto do meu pescoço. Minha língua pendeu para fora, como uma lesma paralítica e gosmenta.

Meus dentes estavam aos pedaços, e eu poderia remover cada um simplesmente com a mão e com a mesma dor de uma agulhada.

Eu dei uma gargalhada, o som do deslocamento dos dentes parecia de uma goteira do esgoto.

Que rosto bonito!

Mas que boca engraçada!

Uma funnymouth!

Uma funnymouth funnymouth funnymouth!

------------------------------------------------------------------------------------------------------------

* lemonlimeskull entrou em #ReferSales.
lemonlimeskull: Eu vejo seu rosto bonito.
lemonlimeskull: Não fique tão triste com isso!
lemonlimeskull: :)
GhostJeorge: Hey, aonde diabos você esteve?
GhostJeorge: olá? Charles?
GhostJeorge: ...
lemonlimeskull: O)_(O
* lemonlimeskull saiu de #ReferSales.

Funnymouth

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O Dragão Chinês- Cena da ''serra na cabeça''
Em 1971, o filme chinês de artes marciais, "The BigBoss (O Dragão Chinês, no Brasil)", foi lançado e fez com que o famoso lutador de artes marciais, Bruce Lee, se tornasse uma estrela internacional. Ele atuaria em mais filmes clássicos, como: "Fist of Fury", "Wayof the Dragon", "Enter the Dragon", e seu projeto inacabado,"Game of Death". Todos estes filmes foram clássicos sucessos influentes. No entanto, "O Dragão Chinês" é mais notável por suas cenas deletadas. Desde seu lançamento, o filme foi muito cortado e alterado. Havia cerca de 14 ou mais cenas que foram cortadas da versão final. Algumas dessas cenas foram cortadas devido à produção, limite de tempo ou qualquer outro motivo, e outras cenas foram cortadas devido à violência e à censura. Até os dias de hoje, a versão original sem cortes de "O Dragão Chinês" ainda não foi lançado, e varias pessoas ainda estão à procura da versão sem cortes, especialmente por causa de uma cena infame em particular que foi cortada: a cena da “Serra na Cabeça”. Esta cena ocorre durante uma cena de luta no meio do filme, onde o personagem de Bruce Lee pega uma serra gigante do chão, balança-a por cima de sua cabeça, e crava-a na cabeça de um bandido. As pessoas têm procurado esta cena em particular, e a única evidência visível são fotos tiradas durante as filmagens dessa cena e o corte óbvio da cena no filme. Há rumores confirmando que um jornalista que escreveu um livro sobre Bruce Lee possui a versão original sem cortes do filme. No entanto, ele afirmou que não iria mostrar ao público, a menos que receba uma grande recompensa em troca. Mas a verdadeira razão pela qual ele não quer mostrá-lo a qualquer outra pessoa é por causa do que viu enquanto assistia ao filme e a essa cena em particular.

Em uma entrevista particular, o jornalista afirmou que ele presenciou algo tão assustador e inesperado que quase o assustou até a morte. Isto é o que ele viu: O filme desenrola-se em sua forma original, com a trilha sonora mandarim original e as cenas deletadas deixadas intactas. A qualidade é ruim devido à sua idade e as poeiras e partículas que ficaram presas no rolo da fita, mas o filme ainda é visível. Após a cena onde os amigos de Bruce Lee são atacados em sua casa, as coisas começam a ficar realmente estranhas... Bruce vai para a fábrica de gelo onde trabalha para ver o que está armazenado dentro dos blocos de gelo. Ele entra no quarto escuro com uma lanterna e encontra um picador de gelo. Depois de esculpir pequenos pedaços de gelo, ele encontra saquinhos de cocaína e heroína que foram escondidas pelos bandidos. Em seguida, ele caminha lentamente e aponta a lanterna em direção aos outros pedaços de gelo. Ele então encontra os corpos de seus amigos que foram mortos pouco tempo atrás.O último corpo que ele encontra foi cortado do filme na versão final, mas pode ser visto nesta versão.

Assim que a tela mostra o último cadáver, a música começa acair em um tom baixo por alguns segundos e a imagem torna-se um pouco distorcida. Em seguida, a cena corta para o grupo de bandidos que confrontam Bruce. A imagem e o som voltam ao normal. Depois da conversa entre Bruce e o filho do chefe, a cena da luta começa. Depois de alguns minutos de luta, os bandidos andam lentamente em direção a Bruce enquanto ele recua em direção a parede. De repente, Bruce pisa em uma serra e quando tudo para de uma vez, ele a pega.

Depois de chutar dois caras pra longe, podemos vê-lo balançar a serra por cima de sua cabeça na próxima cena. Mas alguma coisa não está certa... A imagem fica em preto e branco, mas o som continua intacto. E então vemos a imagem sem cortes onde Bruce crava a serra na cabeça do cara. A partir deste momento a imagem não é mais em preto e branco, mas em cores negativas. O som ainda permanece intacto. As imagens mostradas parecem que foram grosseiramente juntadas. Então a tela corta para outra cena onde Bruce solta sua serra e o bandido fica tremendo e gritando, enquanto cai no chão com a serra ainda em sua cabeça. A imagem volta ao preto e branco novamente, e quando o bandido grita, o som é mais alto do que o normal. Então a cena volta pro Bruce, agora dando um Chute Round houseno bastão de outro bandido, quebrando o bastão no meio. A imagem e o som voltam ao normal, e vemos Bruce chutar a cara em direção a parede. Então o filme pára por aí e nós somos deixados com uma tela branca. Depois de alguns minutos, a tela branca ainda está lá, mas podemos ouvir duas vozes estranhas. Parece que eles estão tendo uma conversa em chinês. O mais estranho é que suas conversas estavam legendadas em pequenas letras brancas na parte inferior da tela (o que era muito suspeito, já que não havia legendadas em nenhuma outra parte do filme).

As legendas mostradas são essas:

Diretor - "Será que devemos deixar isso no filme?"

Editor - "Não sei, eu não acho que cabe a nós."

Diretor - "O que você quer dizer? Eu não me importo se eles censurarem isto!"

Editor - "Tudo bem, vamos ver o que podemos fazer daqui."

Diretor - "Espere, o que você está fazendo?"

Editor - "Estou tentando colocar essa cena no filme"

(O som e legendas cortam, e uma música começa a tocar por cerca de 5 segundos. A música então para de repente e ouvimos as vozes de novo. Desta vez, ouvimos uma terceira voz).

Desconhecido - "O que está acontecendo?!"

Diretor - "Eu não sei, ele está ferrando com tudo!"

Editor - "Não, não estou! Alguma coisa está errada com essa máquina!"

Diretor - "Pare, seu idiota!"

Desconhecido - "Calma!"

(Nós ouvimos alguns barulhos de batidas. O barulho começa a se tornar irreconhecível. Em seguida, o som para de novo e ficamos sem som por alguns minutos).

Então a terceira voz desconhecida diz: "Esta parte será cortada da versão final ou não?". Em seguida, o som volta, mas desta vez é um barulho de estática muito alta. O filme volta ao normal, mas desta vez são somente clipes aleatórios do filme sendo tocados um atrás do outro. O som volta ao normal por alguns segundos, mas depois ele começa a tocar rápido e ao contrario aleatoriamente. A música tocada no titulo principal pode ser ouvido em seguida, mas é muito mais alto do que o áudio confuso que fica tocando ao fundo. Então de repente, varias imagens distorcidas de cadáveres, ossos e serras enferrujadas começam a piscar rapidamente na tela. A música para e muda para o grito de um bandido, que soa exatamente com o cara que levou a serra na cabeça. Este som continua a repetir até que o grito vai ficando cada vez mais agudo. Este prolonga-se por mais alguns segundos até que tudo pára de repente,e ficamos com uma tela preta. Depois de dez segundos, o filme volta ao normal. A cena volta na parte onde Bruce pisa na serra no chão e prossegue normalmente, mas as imagens sem cortes da serra na cabeça do cara não estão mais lá. Então o filme continua normalmente, até finalmente terminar.

Então aparentemente é por isso que o jornalista que afirma ter a versão sem cortes do filme não quer exibi-lo ao público. Ou isso ou ele quer ficar com o filme por causa de seu grande valor financeiro, mas obviamente este não é o caso aqui.

As imagem
http://1.bp.blogspot.com/-gRB_FG1tkGE/UDS3PhcwZ8I/AAAAAAAABYs/HfYlzzeeOxo/s1600/bigbosssawzx4.jpghttp://2.bp.blogspot.com/-QVkKmk_uCSw/UDS3bCvsIvI/AAAAAAAABY0/_PO7L-y30aY/s320/saw.jpg

Caracolis

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O menino das saias rosas

Era uma vez um menino que usava saias rosas,um dia no 2° ano de sua escola, ele sofreu muito bulllyng,um menino chamado Hirtuir chamou ele de chato ai a saia criou vidas e comeu ele e feis churrasco.




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