Bowlt a dit :

Berrycream a dit :VoirMasquer

Tem sim, política não se resume a vestir uma camisa em especial e ficar fazendo campanha, política não se resume a partidos ou a direita e esquerda. Um professor bom saberia lidar com neutralidade.

Não é possível chegar a imparcialidade. Ao longo do meu EM tive professores marxistas, liberais e pró-bolsonaro. Todos eles eram dignos, davam suas opiniões mas sem demagogia. Mostrar seu lado para alguém não é errado, é a forma que temos para debater. É o que os nossos pais fazem. Eu venho de uma família que todo mundo odeia o PT. Isso me fez odiar a esquerda? Não, me deu mais motivos pra apoia-lá, pois é ouvindo o absurdo que os outros falam é que você consegue chegar na sua própria opinião.

Eu tive exemplos para apoiar a direita e a esquerda, hoje eu espero que se mantem.

Ainda sobre a questão da parcialidade:



caiu no enem deste ano, tomem cuidado com seus pensamentos em coisas que já tem definições bem explícitas.

to com.sono demais para ler isso (e sem óculos)

Berrycream a dit :

to com.sono demais para ler isso (e sem óculos)

É uma questão muito inteligente e que com certeza gerou muitos erros. Nossa sociedade conectada a internet adora acreditar em teorias da conspiraçao, e aí contesta as coisas mais obvias do mundo.

É tipo o exemplo do aquecimento global. Há quem pense que isso é bobagem, inclusive o atual presidente dos EUA...

Levei um fora hoje, to triste demais pra ler

Bowlt a dit :

Berrycream a dit :VoirMasquer

Tem sim, política não se resume a vestir uma camisa em especial e ficar fazendo campanha, política não se resume a partidos ou a direita e esquerda. Um professor bom saberia lidar com neutralidade.

Não é possível chegar a imparcialidade. Ao longo do meu EM tive professores marxistas, liberais e pró-bolsonaro. Todos eles eram dignos, davam suas opiniões mas sem demagogia. Mostrar seu lado para alguém não é errado, é a forma que temos para debater. É o que os nossos pais fazem. Eu venho de uma família que todo mundo odeia o PT. Isso me fez odiar a esquerda? Não, me deu mais motivos pra apoia-lá, pois é ouvindo o absurdo que os outros falam é que você consegue chegar na sua própria opinião.

O foda é que as vezes a culpa nem é do professor por dar sua opinião e sim dos alunos (provavelmente saindo do Fundamental) que absorvem tudo que o professor fala e não tem opinião propria.

Xxscaiosxx a dit :

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Tem sim, política não se resume a vestir uma camisa em especial e ficar fazendo campanha, política não se resume a partidos ou a direita e esquerda. Um professor bom saberia lidar com neutralidade.

Não é possível chegar a imparcialidade. Ao longo do meu EM tive professores marxistas, liberais e pró-bolsonaro. Todos eles eram dignos, davam suas opiniões mas sem demagogia. Mostrar seu lado para alguém não é errado, é a forma que temos para debater. É o que os nossos pais fazem. Eu venho de uma família que todo mundo odeia o PT. Isso me fez odiar a esquerda? Não, me deu mais motivos pra apoia-lá, pois é ouvindo o absurdo que os outros falam é que você consegue chegar na sua própria opinião.

O foda é que as vezes a culpa nem é do professor por dar sua opinião e sim dos alunos (provavelmente saindo do Fundamental) que absorvem tudo que o professor fala e não tem opinião propria.

Que bom que os alunos não têm opinião no ensino fundamental ao invés de absorver tudo em páginas de facebook.

Removido por não condizer com meus ideais

Acho errado transferir a culpa para alunos de fundamental que são em esmagadora maioria absolutamente incapazes, e, como o termo bem define, estes não respondem por seus atos da vida civil.

Aí chegamos no tempo da internet. Você abre o FB e se não tiver senso crítico vai engolir tudo que está lá.

A diferença do professor e do FB é que o professor tem a capacidade de formar senso crítico no aluno, já as paginas do FB, não.

Bowlt a dit :

Aí chegamos no tempo da internet. Você abre o FB e se não tiver senso crítico vai engolir tudo que está lá.

A diferença do professor e do FB é que o professor tem a capacidade de formar senso crítico no aluno, já as paginas do FB, não.

O sistema de ensino visa ensinar o porquê de tal opinião ter sido formada, como surgiu. Por isso já disse no fórum e repito, estudar a epistemologia por traz de um conceito é importante assim como o próprio conceito

Arthiforum a dit :

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Aí chegamos no tempo da internet. Você abre o FB e se não tiver senso crítico vai engolir tudo que está lá.

A diferença do professor e do FB é que o professor tem a capacidade de formar senso crítico no aluno, já as paginas do FB, não.

O sistema de ensino visa ensinar o porquê de tal opinião ter sido formada, como surgiu. Por isso já disse no fórum e repito, estudar a epistemologia por traz de um conceito é importante assim como o próprio conceito

Minha prof de português do ano passado me fez uma analogia interessante.

Ela disse: "Como que eu vou ensinar literatura para os meus alunos sem falar do Renascimento? Como que eu vou ensinar Renascimento sem falar do caos que era a Igreja Católica? É impossível."

Essa foi uma analogia em cima da questão da escola sem partido. Não há como ensinar política sem falar das formas de política.

Bowlt a dit :

Arthiforum a dit :VoirMasquer

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Aí chegamos no tempo da internet. Você abre o FB e se não tiver senso crítico vai engolir tudo que está lá.

A diferença do professor e do FB é que o professor tem a capacidade de formar senso crítico no aluno, já as paginas do FB, não.

O sistema de ensino visa ensinar o porquê de tal opinião ter sido formada, como surgiu. Por isso já disse no fórum e repito, estudar a epistemologia por traz de um conceito é importante assim como o próprio conceito

Minha prof de português do ano passado me fez uma analogia interessante.

Ela disse: "Como que eu vou ensinar literatura para os meus alunos sem falar do Renascimento? Como que eu vou ensinar Renascimento sem falar do caos que era a Igreja Católica? É impossível."

Essa foi uma analogia a questão da escola sem partido. Não há como ensinar política sem falar das formas de política.

O marxismo mesmo, que tantas vezes é alvo, querendo ou não causou efeitos profundos na história e um aluno que entra na faculdade sem saber o que é marxismo e vai lidar com este durante o curso fica muito atrás.
A escola sem partido pode ser um dos próprios fatores que "atrasam" o aluno, não só as cotas.

Arthiforum a dit :

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Aí chegamos no tempo da internet. Você abre o FB e se não tiver senso crítico vai engolir tudo que está lá.

A diferença do professor e do FB é que o professor tem a capacidade de formar senso crítico no aluno, já as paginas do FB, não.

O sistema de ensino visa ensinar o porquê de tal opinião ter sido formada, como surgiu. Por isso já disse no fórum e repito, estudar a epistemologia por traz de um conceito é importante assim como o próprio conceito

Minha prof de português do ano passado me fez uma analogia interessante.

Ela disse: "Como que eu vou ensinar literatura para os meus alunos sem falar do Renascimento? Como que eu vou ensinar Renascimento sem falar do caos que era a Igreja Católica? É impossível."

Essa foi uma analogia a questão da escola sem partido. Não há como ensinar política sem falar das formas de política.

O marxismo mesmo, que tantas vezes é alvo, querendo ou não causou efeitos profundos na história e um aluno que entra na faculdade sem saber o que é marxismo e vai lidar com este durante o curso fica muito atrás.
A escola sem partido pode ser um dos próprios fatores que "atrasam" o aluno, não só as cotas.

Sim mano, eu mesmo estudei sobre John Locke ano passado. Isso não me doutrinou, só me fez acreditar mais no meu ponto de vista. E ainda consegui entender as ideias do autor, que foi um grande empirista.

Doublame a dit :

15 anos* em média
E bem, mil perdões, mas se falta ambição nas pessoas que são comodistas não é problema da escola.
Eu particularmente cabeceei o EM já sabendo que queria ser um programador de jogos porque aquela visão de criança brincar e só ter sonhos supérfluos tinha saído aos 12, como muito bem deveria sair da cabeça de qualquer pessoa cujos país não são negligentes e instigam o filho a descobrir aquilo que gosta.
Esse ano termino o EM e faço ENEM, posso dizer que nunca foi uma "bomba" se decidir sobre o que quer com uma gota de autoconhecimento

Perder a inocência que se tinha quando criança é confundir-se com uma engrenagem no sistema capitalista, que só produz. É parte do processo de coisificar seres humanos.
Ninguém precisa decidir com 12 anos o que fará pelo resto de sua vida, aliás, ninguém precisa fazer isso nunca. Difícil é fazê-los entender que, se você não presta vestibular ou não baliza as suas ações com base na vontade da classe dominante, não é por preguiça, termo utilizado somente para dar luz ao pensamento que coloca as pessoas em uma eterna e alienante linha de produção taylorista e que surge na fala de alguém que é pró meritocracia. Estou errado com minha reflexão?

Intrinseco a dit :

Doublame a dit :VoirMasquer

15 anos* em média
E bem, mil perdões, mas se falta ambição nas pessoas que são comodistas não é problema da escola.
Eu particularmente cabeceei o EM já sabendo que queria ser um programador de jogos porque aquela visão de criança brincar e só ter sonhos supérfluos tinha saído aos 12, como muito bem deveria sair da cabeça de qualquer pessoa cujos país não são negligentes e instigam o filho a descobrir aquilo que gosta.
Esse ano termino o EM e faço ENEM, posso dizer que nunca foi uma "bomba" se decidir sobre o que quer com uma gota de autoconhecimento

Perder a inocência que se tinha quando criança é confundir-se com uma engrenagem no sistema capitalista, que só produz. É parte do processo de coisificar seres humanos.
Ninguém precisa decidir com 12 anos o que fará pelo resto de sua vida, aliás, ninguém precisa fazer isso nunca. Difícil é fazê-los entender que, se você não presta vestibular ou não baliza as suas ações com base na vontade da classe dominante, não é por preguiça, termo utilizado somente para dar luz ao pensamento que coloca as pessoas em uma eterna e alienante linha de produção taylorista e que surge na fala de alguém que é pró meritocracia. Estou errado com minha reflexão?

Não sei se valida ou não, mas passei o meu ensino médio inteiro pensando em cursar um curso, e optei por outro no último mês do terceiro ano.

Estou nesse dilema ainda. Mesmo sabendo o que eu não quero fazer, ainda tenho dúvidas sobre a minha decisão final. Isso tá sendo mais difícil do que estudar. Não quero generalizar, tô falando da minha situação mesmo.

As pessoas mal sabem o que vão estudar em determinado curso, imagine só decidir antes mesmo de ter visto as matérias base de cada um

Arthiforum a dit :

As pessoas mal sabem o que vão estudar em determinado curso, imagine só decidir antes mesmo de ter visto as matérias base de cada um

É ideia de quem não conhece o sistema na prática

Bowlt a dit :

Arthiforum a dit :VoirMasquer

As pessoas mal sabem o que vão estudar em determinado curso, imagine só decidir antes mesmo de ter visto as matérias base de cada um

É ideia de quem não conhece o sistema na prática

Ou de quem conhece mas não está interessado em quem vive inserido nele

Arthiforum a dit :

Intrinseco a dit :VoirMasquer

Doublame a dit :VoirMasquer

15 anos* em média
E bem, mil perdões, mas se falta ambição nas pessoas que são comodistas não é problema da escola.
Eu particularmente cabeceei o EM já sabendo que queria ser um programador de jogos porque aquela visão de criança brincar e só ter sonhos supérfluos tinha saído aos 12, como muito bem deveria sair da cabeça de qualquer pessoa cujos país não são negligentes e instigam o filho a descobrir aquilo que gosta.
Esse ano termino o EM e faço ENEM, posso dizer que nunca foi uma "bomba" se decidir sobre o que quer com uma gota de autoconhecimento

Perder a inocência que se tinha quando criança é confundir-se com uma engrenagem no sistema capitalista, que só produz. É parte do processo de coisificar seres humanos.
Ninguém precisa decidir com 12 anos o que fará pelo resto de sua vida, aliás, ninguém precisa fazer isso nunca. Difícil é fazê-los entender que, se você não presta vestibular ou não baliza as suas ações com base na vontade da classe dominante, não é por preguiça, termo utilizado somente para dar luz ao pensamento que coloca as pessoas em uma eterna e alienante linha de produção taylorista e que surge na fala de alguém que é pró meritocracia. Estou errado com minha reflexão?

Não sei se valida ou não, mas passei o meu ensino médio inteiro pensando em cursar um curso, e optei por outro no último mês do terceiro ano.

A questão principal abordada no meu post é especificamente aquele discurso que enche a boca de quem é simpatizante com a ideia de que a meritocracia é real, segundo o qual, se você não trabalha/produz, você é preguiçoso. Falo sobre meritocracia porque normalmente essas pessoas associam a preguiça com o insucesso de alguém, que supostamente não se esforçou o bastante para ter a sua vida alavancada.