[Fanfic] Il Potere di 8 Colori |
Hatakakashi « Citoyen » 1424402040000
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Será que esses aventureiros conseguirão salvar Transformice? Il Potere di 8 Colori by Heathecliff / Ravinah / Hatakakashi / Anaraposinha ©2009-2015 All rights reserved Em edição. :D Obs: Essa história foi escrita com vários narradores, cada capitulo (com exceção do Cap.1 e Cap.2) é contada pelo ponto de vista de uma das narradores-personagens, espero que não haja confusão, por este motivo indicarei o nome de cada personagem que esta "contando" a história no inicio de cada capitulo. Legenda: Nome sublinhado: Esse personagem é um líder importante ( Lorde, Lady, Duque, Duquesa, Rei, Conde, Condessa, Dux ). Nome com *: Esse personagem não pode ser inscrito. Nomes em laranja: Esse personagem é um rato. Nomes em cinza: Esses personagem é um morcego. Pessoas do fórum (ou não) na história estarão com um @ e seu nick. .:: Escolhidos ::. Essa Fanfic já foi escrita no fórum antes e mais de uma vez (se não me engano escrevi a mesma 2 vezes). Tenho permissão de Srta. Racola para recria-lo em um novo tópico. Não bagunce o tópico. Não copie meu trabalho. Criticas são sempre bem-vindas. Se quiser participar da mesma, envia-me uma PM. Apenas eu, Hatakakashi, tenho permissão para escrever capítulos e demasiadas referências aqui. Qualquer erro de português é só me avisar. <3 Dernière modification le 1431926880000 |
Hatakakashi « Citoyen » 1424402160000
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Caros leitores: Utilizem o mapa abaixo desenhado por nosso querido Apollo para saber onde nossos aventureiros estão: |
Hatakakashi « Citoyen » 1424402220000
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PARTE 1 Tradução IT/BR: Escutem as vozes, Encontrem todos os oitos escolhidos, Vocês são os únicos Que podem acabar com os seis males, Ou deixar o mundo, Nas mãos das Trevas e do Tempo. |
Hatakakashi « Citoyen » 1424402400000
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CAPÍTULO 1 - PRINCÍPIO Há muito tempo atrás em um reino distante vivia um rei chamado Ladrin. Ladrin era um sábio rei, amado por seus súditos, as tribos não guerreavam sempre houve paz e fartura para todos. Ladrin era um rato marrom de olhos verdes, inteligente e destemido, era um ótimo guerreiro e suas qualidades o levaram ao trono quando seu pai havia falecido. No tempo que governou Ladrin conheceu Alana, uma rata branca de cabelos loiros pela qual se apaixonou e tornou-a sua rainha. Tempos depois Alana deu a luz a filhotes gêmeos nos quais chamou de Carter e Caio. Carter foi o primeiro a nascer, seu pelo era marrom assim como de seu pai, seus olhos eram azulados como de sua mãe, era uma criança brincalhona, sempre estava junto de seu pai aprendendo tudo que podia para se tornar um bom rei. Caio tinha o pelo branco como o de sua mãe, e ao contrario de seu irmão era muito tímido, sempre estava sozinho, adorava se esconder na biblioteca real para que ninguém o encontrasse. Carter e Caio cresceram fortes e saudáveis. Carter sempre aprontando e assustando os criados com suas brincadeiras, já Caio, sempre sozinho, sempre na biblioteca lendo todo tipo de livro e escrevendo suas aventuras imaginarias em seus vários cadernos. Houve uma época na qual uma doença pairou sobre o reino de Ladrin, muitos ratos ficaram doentes, entre eles a rainha Alana. Ladrin chamou os melhores shamans curandeiros para tentar salva-la, mas tal esforço foi inútil, a rainha morreu deixando Ladrin e os príncipes. Ladrin depois disso não foi mais o mesmo, nada o alegrava, cada mês estava pior, para ele, viver sem Alana não era viver. O rei morreu quatro meses depois da morte de sua esposa. Os príncipes ainda não tinham idade o suficiente para se tornarem reis, teriam quem esperar mais três anos para completarem dezoito. Nesse tempo foram treinados pelos seus tutores e conselheiros reais que os ensinaram a arte de governar, guerrear e o poder dos shamans. Quando os príncipes chegaram a fase adulta, Carter como mais velho foi declarado rei. Caio ficou com muita raiva do irmão, pois queria ser o rei, assim, para se entender com seu irmão, Carter lhe deu um dos mais importantes títulos de nobreza para o irmão. Caio virou Comandante de Guerra, conhecido como Lorde Caio. Caio não ficou satisfeito, ele queria de qualquer maneira ser o rei, mas para isso ele precisava matar seu irmão. Depois de muito pensar Caio colocou em pratica seu primeiro plano, envenenar seu irmão na grande Festa da Chegada da Primavera, mas sem sucesso, shamans protetores do rei encontraram o veneno usando seus encantos. Caio foi descoberto e precisou fugir para não ser morto. Saindo da capital do reino Walesa, Caio foi em direção a Surian, lá já era procurado, então continuou fugindo sem direção, até se refugiar em um pequeno vilarejo perto das montanhas. Caio não sabia o que fazer, agora era um fugitivo e traidor da coroa, iriam mata-lo de qualquer maneira. Na sua primeira noite no vilarejo, Caio teve sonhos estranhos, vozes sussurravam em sua mente, imagens desfocadas mostravam algo no coração das Montanhas Negras, algo o chamava. Caio acordou assustado, guerreiros do rei estavam a sua procura pelo vilarejo. Caio fugiu e resolver ir em direção as grandes Montanhas. As Montanhas Negras eram conhecidas por ser lar de vários espíritos e demônios, eram montanhas amaldiçoadas, todos os ratos que para lá iam nunca mais eram vistos. Caio depois de dois dias de caminhada chegou as montanhas, depois de dois dias perambulando por elas encontrou uma caverna, ao entrar ele se depara com um pequeno lago subterrâneo e no meio dele havia uma espada branca fincada entre as pedras. Caio se lembrou de uma das várias historias que leu quando pequeno, a historia dizia que no coração das montanhas espíritos poderosos se escondiam e ajudava quem os libertasse de sua prisão. Caio entrou na água para pegar a espada. No momento em que a retirou por inteiro a água ficou negra e turbulenta. Assustado tentou sair da água, mas algo o prendia. De repente diante de seus olhos algo começou a se levantar na sua frente, um rato marrom, um pouco maior que ele, seus olhos eram dourados, suas marcas de shaman eram vermelhas como sangue e ele tinha grandes asas, diferentes dos shamans normais, suas asas eram como de morcegos, asas de demônio. O rato demoníaco se apresentou como Bellmoth, Senhor das Sombras e da Escuridão. Bellmoth disse que como o havia libertado poderia realizar todos os pedidos de Caio mas em troca, ele teria que dar-lhe sua alma. Aceitando sua proposta, Caio pediu que se tornasse rei. A sede do poder o cegava dos perigos a sua frente. Bellmoth estalou os dedos e logo ele estava na capital do Reino, dentro do castelo sentado no trono com a coroa na cabeça. Caio ficou impressionado com os poderes de Bellmoth o chamou de novo e logo ele apareceu ao seu lado. Bellmoth o conduziu até a janela e mostrou a cidade. Caio ficou horrorizado com o que viu, várias casas pegavam fogo, muitos ratos estavam fugindo, haviam ratos demônios como Bellmoth por todos os lados correndo atrás dos fugitivos, e guerreiros esqueletos destruindo casas. Se virou e falou a Bellmoth que não era aquilo que ele havia pedido e o atacou. Bellmoth era bem mais rápido, desviava de todos os golpes e logo conseguiu derrubar Caio e o prendeu no calabouço. Caio atordoado e assustado não sabia o que fazer, então começou rezar para a Deusa Shaman, em suas suplicas pedia para que ela o perdoasse pelo que fez, e acabasse com o mal sobre a terra. E ficou a rezar... E a rezar... Sem esperanças de que nada pudesse mudar seu destino e de seu reino. Dernière modification le 1431926040000 |
Hatakakashi « Citoyen » 1424402520000
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CAPÍTULO 2 - A ÚLTIMA ESPERANÇA A grande Deusa Shaman olhava lá das estrelas tudo o que havia acontecido com o seu mundo. Ela estava fraca demais para poder ajudar o seus filhos que pediam ajuda. A energia da Deusa vinha da natureza e da vida de seu planeta, mas algo estava perturbando-o. Algo destruía tudo o que havia nele, deixando a Deusa enfraquecida. Ela sabia que os poderes das sombras haviam sido libertados. Incapacitada a Deusa não tinha escolha, resolveu lançar em Transformice um último encantamento. Juntando todas as sua energia a Deusa criou 8 esferas de luz, logo cada uma delas passou a ter poderes e cores diferentes. As esferas rodopiavam em volta da Deusa, uma de cada cor: Azul, Amarelo, Vermelho, Verde, Roxo, Laranja, Preto e Branco. A Deusa as observava como se fossem tesouros preciosos, colocou em cada uma das esferas um pouco de sua energia e seus melhores dons. Quando terminou as esferas pararam de rodopiar e flutuavam até as mãos da Deusa, transformando-se em pedras brilhantes, cada uma com sua cor. Ela contemplou seu precioso trabalho por vários minutos, e depois as arremessou com toda sua força em direção a Transformice. As pedras com a força da Deusa, pareciam estrelas cadentes ao entrar no céu, elas se dividiram e cada uma caiu em algum ponto do planeta. A Deusa olhou aquilo satisfeita e uma lagrima escorreu sobre seu rosto. Ela juntou as mãos e flutuou no espaço, fechou os olhos e logo adormeceu. Seu sono seria eterno, ou, até que alguém pudesse salvar o mundo. Dernière modification le 1431925980000 |
Hatakakashi « Citoyen » 1424403660000
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CAPÍTULO 3 – POR DO SOL 15 anos depois.... -Vamos Ana, venha logo ver isso! – Tony olha para trás e vê a pequena rata branca de laço vermelho com o rosto suado, ela estava cansada de subir a íngreme encosta da montanha. – A vista daqui é linda! - Não sou tão ágil como você! Além disso, você é maior que eu. – Ana irritada chuta a primeira pedra que vê em sua frente e cai. Tony se abaixa e ajuda Ana a se levantar. Lá estavam os dois novamente, no topo da montanha, um dos lugares preferidos dos dois amigos. - Minhas costas doem. – Diz Ana. Tony olhava para o horizonte. A vista da montanha era a mais bonita de toda a Ilha Desmond. Sempre que podiam Tony ia lá para apreciar a paisagem e relaxar. - Vale a pena subir tudo isso não acha? – Tony fecha os olhos e respira fundo, a leve brisa tocava sua face deixando seu pelo branco mais brilhoso. – Queria ser como o sol. Ana olha para ele e ri. Ele a encara e logo os dois estavam rindo. - Qual a graça? – Pergunta Tony. - Redondo você já é só falta botar fogo para ficar igual o sol. – Ana cai na gargalhada. - A é mesmo? – Tony rosna e depois ri, era impossível ficar zangado com ela, Ana sempre foi sua melhor amiga desde que eram filhotes, os dois se sentiam como irmãos. Eles ficam algum tempo sentados na grama olhando o por do sol e conversando. Logo Ana vai embora, seus pais não gostavam que ela ficasse até muito tarde fora de casa. Os ataques de morcegos eram comuns, muitos ratos desapareciam. Tony fica até a luz do sol sumir e as primeiras estrelas aparecem no céu. Ele começa a descer a montanha, tomando cuidado para não escorregar, olhava o céu com medo de algum morcego aparecer. O vento forte o surpreende, ele se agarra firme na rocha para não cair. Quando olha para o céu viu que as estrelas haviam sumido e grandes nuvens negras cobriam o céu. Iria chover. E muito. Continuando a descer, Tony sente algo tocando suas costas. Os pingos da chuva o acertava e o molhava. Sentindo as suas patas molhadas e as pedras lisas cada vez que fazia algum movimento ele escorregava um pouco. Tony abaixa a perna e apoia numa pedra, mas esta não suporta seu peso e Tony cai. Tony se agarra com toda força para não cair, mas as pedras lisas não o ajudava, seus dedos não aguentavam mais segurar e ele solta. A última coisa que sentiu foi seu corpo gelado e o vento sobre seu corpo antes de fechar os olhos e apagar. |
Hatakakashi « Citoyen » 1424403840000
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CAPÍTULO 4 - TESOUROS DA NOITE Tony acorda. Ele tenta se levantar, mas todo seu corpo estava dolorido demais. Ele sente as gotas d’agua batendo em seu corpo. Estava vivo. Após alguns segundos tentando se lembrar do que acontecera ele se levanta sua perna esquerda estava dolorida, e mancava ao andar. A chuva tinha se transformado em uma grande tempestade. Tony não enxergava nada exceto quando os relâmpagos brilhavam no céu escuro. Ele se via em alguma parte na baixada da montanha, um lugar que nunca tinha visto antes. Tony anda um pouco e com a ajuda dos clarões do céu encontra uma caverna. Tony entra nela para se abrigar da gélida chuva. O vento da chuva fazia barulhos estranhos dentro da caverna, Tony estava sentado a poucos metros da entrada, ele olhava para fora e via os clarões no céu uma hora ou outra. Tony se levanta apoiando nas paredes lisas e rochosas da caverna, vai caminhando mais adentro da caverna, não havia nada a fazer, por que não explora-la? Depois de um tempo caminhando no escuro, ele vê uma pequena luz a frente. Tony caminha em direção a luz, ao chegar nela encontra uma pequena pedra vermelha brilhante no chão da caverna. Tony a pega, era um pouco menor que a palma de sua pata, ele a segura na altura de seus olhos e a fica admirando-a. - Como você veio parar aqui? – Ele continuava a observa-la e a girava na palma da mão. A pedra parecia um rubi, só que muito mas brilhosa, tinha um formato estranho, com seis pontas, como o das jóias que a sua mãe usava. – Você deve valer uma fortuna! Ele fica o resto da noite na caverna, acaba dormindo depois de um tempo. Em seus sonhos as perguntas ainda continuavam: De onde teria vindo a misteriosa pedra vermelha? Para que servia? Por que brilhava tanto? Dernière modification le 1424403900000 |
Frost 1424428440000
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[Modéré par Alriy, raison : Não tá não :D] |
Hatakakashi « Citoyen » 1424436180000
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Não. Fanarts também e para Fanfics, ja escrevi a mesma antes e não tive nenhum problema para posta-la aqui. Além disse tenho permissão de uma sentinela para escrever. Única regra que posso estar quebrando é a de imagens grandes, peço desculpas, se eu posta-las menor irão perder muito a qualidade, o mapa por exemplo, não daria para ler os nomes escritos. |
Screamoaway « Citoyen » 1424436420000
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Quando eu tiver tempo, dou uma lida ! Que talento pra desenhar, viu menina ? ^^ |
Dolgls « Citoyen » 1424437560000
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Timaoejumbaw a dit : A fanarts é para fanfics relacionadas ao transformice. Como esta. A off topic arts é para fanfics não relacionadas ao transformice. - Ótima fic hata. ~Eu já li algumas coisas no cheese formice, depois leio mais *u*~ |
Startygor « Citoyen » 1424454840000
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CONTINUA!!! MUITO BONITO!! MUITO LINDO!! MUITO LEGAAAAAAAAAL!!!!!!!!! |
Hatakakashi « Citoyen » 1424471340000
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~Digitando pelo celular~ Obrigada Screamoaway e Dol :D Starty, a fanfic já está pelo capítulo 60 no CFM (link na minha galeria). Como estou viajando tentarei ir postando aos poucos aqui, aguarde. :3 |
Lurizs « Citoyen » 1424477640000
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Amei essa fanfic~ <3 |
Israelwoods « Citoyen » 1424478660000
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Fanfic Perfeitaaaaa *- e seus desenhos estão *- Eu não sabia que dava para criar Fanfic nesta seção... eu sabia que ela vou mudada para a seção Off e tal ^-^' Mesmo assim... Fanfic ÓTIMA ! |
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Amei! Boa sorte! |
Hatakakashi « Citoyen » 1424492400000
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Obrigada a todos! :D |
Hatakakashi « Citoyen » 1424492640000
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CAPÍTULO 5 - PRESENTE DE ANIVERSÁRIO - Ana venha logo! – Gritava Edna, mãe de Ana. - Estou indo mãe, só falta eu pegar algumas coisas aqui. – Berrava Ana de seu quarto. Ana sai do quarto carregando sua bolsa de viajem, sua família iria para a maior cidade da ilha, a cidade Tikal. Duas vezes por mês seus pais iam para a cidade vender morangos de sua plantação, como o aniversario de Ana era dali três dias, a viajem até Tikal durava dois dias de caminhada, iriam chegar no dia do aniversario de Ana, seus pais planejavam a levar na feira para ela poder escolher seu presente. A viajem fora como esperada, o tempo foi bom, chegaram à cidade de tarde. Edna deu a Ana trinta moedas de cobre para ela poder escolher seu presente. Ana saiu feliz correndo entre as barracas, poucas vezes ela tinha ido a Tikal, seus pais viviam em uma fazenda nos arredores do vilarejo Ellema. Ana olhava as barracas coloridas, sempre parava em uma ou outra para espiar as bugigangas e comidas que enchiam o ar com um aroma delicioso. Ela gastou cinco moedas em um lindo colar, o colocou na mesma hora e continuou andando e observando as coisas. Tinha visto varias barracas quando uma coisa chamou sua atenção. A uns vinte metros a sua frente um velho rato shaman estava sentado sobre um tapete alaranjado, ela se aproximou para ver o que ele vendia e ficou surpresa ao ver todos os tipos de joias e porcelanas de todas as cores. - Olá minha jovem, em que posso te ajudar? – Diz o velho shaman. - Estou só dando uma olhada... - O que procura? – Pergunta o shaman enquanto coçava as orelhas. - Meu presente de aniversario, mas ainda não sei o que quero. O shaman sorri, pega um pequeno bracelete e entrega a Ana. - Alguma coisa desse tipo? – Ele ri. - Sim, é linda! – Ana coloca o bracelete no braço, ficou o contemplando quando vê algo enrolado em um pano. – O que é isso? Ela pega o objeto enrolado no pano azul, uma pequena joia roxa brilhante se mostra entre o pano. - Aaah... Eu encontrei enquanto pescava, um peixe havia engolido isso acredita? Mas não serve pra nada, acho que você deveria levar este belo bracelete... Quer ver algumas porcelanas que minha esposa faz? Ana olhava a pedra, nada mais a agradava. - Quero levar essa coisa aqui. – Ana tira as moedas de sua bolsa e entrega para o shaman. - Bem minha jovem... Essas moedas não pagam essa pedra... - O que? Mas é tudo que eu tenho! Por favor senhor deixa eu... - Elas pagam a pedra e o bracelete minha jovem, espero que tenha um ótimo aniversario. Ana fica corada, agradece ao velho shaman e sai andando, guarda a pedra em sua bolsa e corre de volta para a barraca onde seus pais estavam. Mostra o que havia comprado e ajuda seus pais a atender o resto dos fregueses. - Se divertiu filha? Gostou do que comprou? – Pergunta Pedro seu pai. - Sim sim! Esse foi o melhor aniversário de todos! - Ainda temos mais uma coisa para você... – Edna pega um pequeno bolo de morangos e entrega nas mãos de sua filha. – Seus 15 anos devem ser lembrados para sempre. Ana abraça os pais, quando terminam o trabalho param para descansar e se deliciar com o bolo. |
Hatakakashi « Citoyen » 1424492820000
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CAPÍTULO 6 - PEDRAS VOADORAS E SONHOS ESTRANHOS - Olá Dona Edna, a Ana esta? – Pergunta Tony. - Já estou indo! – Grita Ana enquanto saia correndo de casa. – Estava com saudades! Você nem acredita o tanto de coisa legal que tem em Tikal! - É mesmo? - Sim, estou doida para lhe mostrar o que ganhei de mamãe e papai. Os dois saem andando, logo o espaço das varias plantações de morango é trocada pela imagem do bosque por qual passeavam, pequenos pássaros cantavam nas arvores, o barulho do riacho era ouvido de longe. Os dois conversavam e corriam entre as arvores, encontram a árvore preferida deles, uma macieira no qual eles brincavam desde filhotes. - Tony preciso te mostrar o que eu comprei lá em Tikal... - Eu também quero te mostrar uma coisa, eu achei na... Ana e Tony mostram as pedras, cada um segurava sua pedra na mão. Eles se entreolham, estavam confusos. - Onde você comprou a sua? – Pergunta Ana. – Eu comprei com um shaman lá em na feira. - Eu não comprei, eu encontrei lá na montanha... Estranho, são muito parecidas. Tony pega a pedra roxa de Ana e coloca as duas em sua mão, as pedras tinham o mesmo tamanho e formato, só as cores eram diferentes, uma vermelha e a outra roxa. - O shaman disse que elas não servem pra nada... Mas não são bonitas? Elas parecem brilhar. - Naquele dia quando estávamos na montanha, depois que você foi embora eu a encontrei em uma caverna... Sei lá... Tive sonhos desde então, acho que vou jogar fora. - Você também teve sonhos? – Ana olhava assustada para Tony. - Meus sonhos são sempre os mesmos, não sei como te explicar, são tipo vozes. - Eu também, mas nunca as entendo, são muito baixas... - Isso deve estar amaldiçoado, deve ser coisa do continente, vamos jogar fora. - Mas são tão bonitas... – Retruca Ana. Tony se equilibra no galho grosso da árvore e se levanta, quando se prepara para arremessar as pedras Ana o agarra tentando impedi-lo, mas ele as joga longe. - Não Tony! – Ana começa a bater em Tony mas ele não tinha nenhuma reação. - Ana... Olhe... - Eu paguei caro naquele troço! Olha que você... Tony segura Ana e vira seu rosto para onde ele olhava. As duas pedras flutuavam um pouco acima deles, os dois estavam boquiabertos. Como pedras podem voar? - Co-como...? As pedras foram abaixando e flutuaram até a altura de seus olhos, elas rodopiavam e giravam entre si, brilhavam cada vez mais forte até começarem a ofuscar a visão de ambos. - Tony... Não estou me sentindo bem... – Ana se desequilibra mas Tony a segura para ela não cair. - Ana... O que esta acontecendo? – Tony não aguenta segurar Ana e os dois caem. Tony... Ana... Podem me ouvir? Hãn...? Ai minha cabeça... O que esta acontecendo Tony? Eu não sei o que esta acontecendo... O que aconteceu? Tony e Ana, acalmem-se , vocês estão bem, só estão dormindo, vocês caíram da arvore e desmaiaram meus pequenos. Quem é você? E como sabe nossos nomes? Tony, Ana, eu sempre estou com vocês, durante tempo estou esperando vocês puderem me encontrar assim como os outros... Como assim? Quem é você? Eu sou a Deusa Shaman vocês... Aaaah estamos mortos! Não não não! Vocês estão dormindo, acalmem-se e deixa-me explicar o que esta acontecendo. O que aconteceu conosco? Calma pequenos... Eu estou na mente de vocês... Escutem vocês correm perigo, todos vocês, todo o mundo. O que? Hãn? Pequenos... O mal foi espalhado pelo mundo... Vocês ainda não foram afetados mas quase todo continente esta lutando com forças malignas. E eu preciso da ajuda de vocês, essas pedras que.. O que? Forças malignas? Vamos morrer! Pequenos! Deixam eu falar e ficam em silencio! Sei que estão assustados mas precisam me ouvir! ... ... Pois bem... O mundo de vocês esta ameaçado, as forças do mal foram libertadas.. Logo eles chegarão na sua ilha, vocês ativaram as pedras, agora eles procurarão vocês. Você não pode impedi-los grande Deusa? Estou muito fraca... Não há nada que possa fazer... Mas as pedras lhe ajudarão, eu os ajudarei, escutem as vozes, encontrem todos os oito escolhidos... Eles também estão a procura de você. Mas o tempo esta passando, cada vez o mal esta mais forte, o caos foi espalhado, vocês são os únicos que poderão.. Mas Deusa, não sabemos de nada, não sei lutar e ainda nem aprendi a magia dos shamans... As pedras lhe darão força, fiquem com elas, elas os ajudarão, ativem seus poderes, acreditem em si mesmos... Mas Deusa como vamos ativa-las? Vocês só precisam... Deusa? Vocês terão que... Ana acorda, Tony estava sentado ao seu lado, o céu estava escuro. Se sentia zonza e confusa. Seria tudo aquilo um sonho? - Tony você... - Sim... Também escutei ela... Não foi um sonho... - O que vamos fazer? – Ana olha a pedra que agora estava presa em um colar em seu pescoço. - Eu não sei... Acho que devemos encontrar os outros... - O que ela disse sobre os perigos? O que esta chegando a ilha? - Acalme-se – Tony a abraça. – Eu não sei... - Tony... Como vamos contar isso para nossos pais? Todos correm perigo como eles vão acreditar em nós? - Nós vamos dar um jeito... Os dois saem andando, uma caminhada de volta para casa. Dernière modification le 1440187920000 |
Hatakakashi « Citoyen » 1424493120000
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CAPÍTULO 7 – O ATAQUE COMEÇA Já era noite quando Tony e Ana chegam à fazenda dos pais de Ana. Quando se aproximavam da porteira eles veem Pedro conversando com dois ratos na varanda de casa. - O que esta acontecendo? – Cochichava Tony para Ana. - Não sei quem eles são... Não parece nenhum parente meu... – Responde Ana. - Crianças... – Edna pega os dois pelo braço e os puxa para trás de uma árvore – O que vocês roubaram? - O que?! – Ana olhava para a mãe. – O que esta acontecendo? - Aquele homem disse que vocês roubaram as joias da mulher dele enquanto eles passeavam pela vila. Vocês não fizeram isso fizeram? - Não mãe! Nem no vilarejo nós estávamos! - Sra. Edna... Precisamos conversar com a senhora... Parece loucura mas ... A Deusa Shaman nos alertou de um perigo, nós não fizemos nada, a credite em nós! – Dizia Tony. – Quando estávamos na macieira ela apareceu para nós! - É verdade mãe, o continente foi atacado e nos também seremos! Temos que avisar todo o vilarejo! Algo esta vindo para cá! - Nunca ouvi algo tão... Estupido! – Berrava Edna. – Continente? Vocês estão tirando essas ideias malucas de onde? Estão ouvindo histórias daquele Shaman louco de novo? - Mãe! - Foram aqueles dois? – Dizia Pedro enquanto se aproximavam da árvore. - Eles mesmos! Esses ladrõezinhos! – Dizia uma voz estranha. Pedro e os dois ratos chegam a árvore. Os dois ratos era um pouco maiores que eles, o pelo dos dois era cinza escuro e estava sujo, tinham olheiras como se não dormissem há semanas, carregavam espadas na cinta de suas calças e usavam elmos com o símbolo da guarda real. - Nós nunca vimos vocês! – Gritou Ana. - O que eles roubaram de vocês senhores? - Não são coisas nossas, são joias da filha do rei. Joias reais que foram encomendadas a meses. - Não roubamos nada, mentirosos! Um dos ratos olhava diretamente para o colar de Ana. Tony o encarava com raiva, Ana estava com medo e se escondia atrás da mãe. - Então oque fazem com os colares da princesa? – Dizia um deles enquanto apontava para Ana. - Ei espera... Ela comprou isso em Tikal... – Diz Edna. – Minha filha não roubou nada de vocês! - É isso que estamos dizendo! Nunca vimos esses homens na nossa vida! - Senhores a um engano aqui... – Diz Pedro. - Os enganados são vocês... – Disse um dos ratos, sua voz estava mais áspera do que antes. - Não querem entregar as joias... Teremos que tomar a força... – Diz o segundo. O primeiro rato tira a espada da cinta e ataca Pedro, ele consegue se defender e o derruba fazendo a espada voar longe. - Vocês irão morrer! – Os olhos do primeiro rato mudavam de cor, estavam vermelhos, seu pelo estava ficando negro. Manchas vermelhas de shaman apareciam em seu pelo e uma pena aparecia entre seus cabelos. - Corram meninos! – Gritava Edna. O Shaman vermelho ataca Edna com uma bola de canhão, mas ela desvia o ataque. Pedro se junta a ela enquanto o outro rato se levantava. O casal junta as mãos e logo também se transformavam em shamans, suas marcas eram azuis claras como a da maioria dos ratos, as penas eram pequenas. Eles atacam os dois ratos e a luta começa. - Precisamos ajuda-los! São meus pais! – Gritava Ana enquanto voltava para trás. - Nós não podemos! Não sabemos nos transformar em shamans, Ana precisamos fugir! Eles vão matar a gente! – Tony agarra a mão de Ana e a puxava. - Me deixe! – Ana bate na mão de Tony e sai correndo. – Mãe! Pai! Estou indo! Ana chega a área de combate, seus pais estavam caídos no chão, os dois shamans a observavam. - Resolver voltar garotinha? – Diz um enquanto ria. - Não... Mãe... Pai... – Ana chorava baixo, enquanto agachava perto de seus pais. - Você ire juntar-se a eles. - Filha... – A voz de Edna estava fraca. – Fuja... O shamans preparara-se para atacar, ele lança seus canhões contra Ana. Ana fecha os olhos seu pavor era tanto, ela não sabia o que fazer, ia morrer. - O que esta acontecendo? – Dizia o Shaman vermelho. - Essa não... – Diz o outro rato. Uma luz roxa emanava do colar de Ana, protegendo-a dos ataques a sua volta, seu corpo todo brilhava num áurea roxa, ela sentia uma onda de calor pelo corpo que arrepiava seu pelo todo. Se sentia forte, ou melhor, poderosa. - Ana? Mas o que? – Tony estava a alguns metros dela, tinha voltado para ajuda-la. Estava pasmo. – O que você fez? - Eu fiz o que? – Gritou ela. O shaman e o rato guerreiro estavam caídos no chão, estavam tontos e cegados pelo brilho que vinha de Ana. - Ai meu deus! – Gritava Ana. – O que esta acontecendo comigo? - Aaah... Minha cabeça... – Pedro se levantava meio zonzo. - Pai! – Ana abraçou o pai. – Vocês estão bem? Estão feridos? Pedro, se sentava e ajudava Edna. - Estamos bem... Só um pouco doloridos... – Ele se levanta junto de Edna. – Você esta... Brilhando? - Temos que sair daqui! – Gritou Tony. – Eles podem acordar! Eles saem correndo em direção ao vilarejo. Quando chegam se deparam com vários guerreiros da cavalaria real. Eles se escondam atrás de uma velha casa para não serem vistos. - Estamos perdidos! – Diz Ana. - Faz aquilo que você fez antes! – Diz Tony. - Eu não sei como fiz aquilo... Eu estou com medo... A áurea brilhosa envolta de Ana logo perdia a cor até se apagar por completo. - Que barulho é esse? – Dizia uma voz de longe. - Crianças, fujam, vão para Tikal. Nós iremos atrasar eles. – Edna abraça a filha. – Nós iremos nos ver logo. Não se preocupe conosco filha. - Não... Não quero ficar longe de vocês... – Os olhos de Ana estavam cheios de lágrimas. – Não mãe... Pai... Por favor... Edna beija a testa da filha e Pedro a abraça forte. - Corram logo eles vão nos encontrar. Tony, prometa que ira cuidar dela para nós. – Dizia Pedro, ele também chorava. - Prometo. Tony sai correndo enquanto puxava Ana relutante. Ela ainda chorava. Os dois saíram correndo pela vasta campina sem serem vistos até sumirem no horizonte da noite. |