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Daminhão Experiença
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Damião

Damião Ferreira da Cruz (Santo Amaro de Ipitanga, Bahia, 27 de setembro de 1935 – Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 10 de dezembro de 2016), mais conhecido por seu nome artístico Daminhão Experiença, foi um cantor-compositor, letrista, multi-instrumentista, produtor de discos e acumulador compulsivo brasileiro. Considerado um dos maiores ícones da cena contracultural brasileira, e um dos músicos marginais mais famosos e prolíficos do país, já foi elogiado por figuras como Tony Bellotto, George Israel e Rogério Skylab, e também constantemente comparado ao artista marginal esquizofrênico Bispo do Rosário e aos músicos Frank Zappa, Moondog, Captain Beefheart, Sun Ra, Jandek e Father Yod. Seus álbuns, geralmente vendidos por ele nas ruas ou até mesmo distribuídos de graça quando sentia vontade, se tornaram itens de colecionador muito procurados, e sua personalidade reclusiva, excêntrica e despretensiosa lhe rendeu um apaixonado séquito cult.

http://www.revistaartebrasileira.com.br/wp-content/uploads/2016/12/2015-866896668-201511162011308529.jpg_20151116.jpg

Damião Ferreira da Cruz supostamente nasceu em 27 de setembro de 1935 em Santo Amaro de Ipitanga (atual Lauro de Freitas), Bahia. Vivenciou uma infância infeliz e era constantemente maltratado pelos pais, o que o levou a fugir de casa para o Rio de Janeiro quando tinha entre 10 e 13 anos. Quando jovem serviu de operador de radar da Marinha do Brasil; enquanto na Marinha alegadamente caiu de cima da gávea de um navio, batendo a cabeça no chão, o que poderia ter provocado seu estado mental errático. Diz-se também (em sua autobiografia que vem como um livreto-bônus em alguns de seus álbuns) que certa vez foi condenado à solitária por muitos anos por deserção. Depois de reformar-se precocemente da Marinha em 1963 (provavelmente devido a seu acidente), foi viver com uma prostituta numa casa de palafita nas imediações do bairro do Estácio, tornou-se cafetão e foi capaz de produzir seus álbuns graças a dinheiro obtido com proxenetismo. A primeira gravação conhecida de Damião foi uma participação especial no álbum de estreia de Luiz Melodia, Pérola Negra, de 1973 – contribuiu com o backing vocal na faixa "Forró de Janeiro" –, e subsequentemente adotou o nome artístico "Experiença" (óbvia corruptela da palavra "experiência") como uma homenagem à sua banda favorita e maior influência, The Jimi Hendrix Experience. Em 1974 lançou por conta própria seu primeiro álbum, Planeta Lamma, e muitos outros seguiram ao decorrer dos anos 1970 até o princípio dos anos 1990. Damião também já chegou a afirmar que, durante este período, excursionou por vários países, como México, Colômbia, Cuba e Trindade e Tobago, mas a veracidade deste relato é dúbia.

Conhecido por sua personalidade insociável, desde sempre evitava entrevistas e atenção da mídia, até mesmo se recusando a dar autógrafos e a assinar documentos. (Rogério Skylab, um dos fãs mais apaixonados de Damião, dedicou seu álbum de 2002 Skylab III a ele; em 2012 tentou entrevistá-lo para seu talk show Matador de Passarinho, mas Damião veementemente recusou o convite. Jô Soares também tentou muitas vezes entrevistar o músico, sem obter sucesso.) Em 1994 foi convidado para participar do álbum de estreia da banda de rock experimental Professor Antena, e concordou; porém, recusou-se a assinar o contrato da gravadora, e nunca recebeu dinheiro ou crédito por sua participação. Pouco depois entrou num longo hiato, no qual apareceu somente em shows esporádicos (um destes famosamente junto de Lulu Santos) e não lançou mais nenhum álbum, e em certo ponto do início dos anos 2000 foi até mesmo presumido morto.

Ressurgiu em 2007, lançando dois álbuns: Sarafina 1937 e Amorzinho 1914, os nomes de sua mãe e pai, respectivamente. Em 2009 realizou uma turnê por São Paulo numa série de shows junto às bandas experimentais Zumbi do Mato e Supersimetria, e aos músicos Rogério Skylab, Walter Franco e seu filho, Diogo Franco. Depois destas performances entrou em outro hiato, alegando que já não podia mais tocar devido à idade avançada e à saúde em declínio, e que já não tinha mais dinheiro o suficiente para financiar a produção de novos álbuns com a regularidade de antes. Seu último lançamento conhecido foi a compilação de 2013 Cemitério Nazista II; foi seu único álbum a não sair por sua gravadora de costume, a Gravadora Planeta Lamma, fundada por ele próprio.

https://ogimg.infoglobo.com.br/in/18087616-2fb-9d1/FT1086A/652/2015-866896486-201511162011238527.jpg_20151116.jpg

Damião nunca se casou e, até onde se sabe, não teve filhos, e até os últimos dias de sua vida viveu sozinho num apartamento mal conservado e repleto de lixo próximo ao complexo de favelas do Cantagalo-Pavão-Pavãozinho, recebendo uma pensão por invalidez mensal da Marinha. Às vezes podia ser avistado vagando sem rumo pelas ruas de Ipanema e pela Praça General Osório, confundido com um mendigo por quem não estivesse familiarizado com sua carreira musical. Morreu em 10 de dezembro de 2016, aos 81 anos, e foi sepultado dois dias depois no Cemitério de São João Batista. Apenas duas pessoas (um fã seu que por acaso estava de passagem e uma vizinha) estiveram presentes em seu funeral.

Musicalidade e estética
O estilo musical de Damião é impossível de se categorizar com precisão, sendo que ele experimenta com inúmeros gêneros diferentes, mais proeminentemente psych folk, rock psicodélico, reggae e música experimental. Suas canções não têm um sentido lógico à primeira vista, e a maioria delas é cantada num dialeto criado por ele, o "dialeto do planeta Lamma" (falado em seu epônimo "planeta natal"), com letras improvisadas.

Sua discografia é vasta, com números oscilando entre 24 a mais de 38 álbuns de acordo com fontes distintas, todos em formato de vinil (Damião já disse que nunca pretendeu relançar seu catálogo em CD) e gravados num pequeno estúdio dentro de seu apartamento. Entre seus temas líricos estão o apoio a regimes autoritários e ditatoriais (particularmente o nazismo e o comunismo), ao apartheid e ao movimento rastafári, oposição ao aborto, ao feminismo, ao trabalho assalariado e a qualquer forma de religião organizada, sexo, homossexualidade, drogas, semiótica e planetas criados por ele, enquanto alude a personalidades como João Cândido, Isabel e Eva Perón, Bob Marley, Pieter Botha, Adolf Hitler, Fidel Castro, Manuel du Bocage e Getúlio Vargas. As capas de seus álbuns são colagens feitas com recortes de jornais e revistas e fotografias de si próprio, num estilo similar ao dos álbuns do músico nigeriano Fela Kuti.

Geralmente toca vários instrumentos enquanto canta ao mesmo tempo. Em seus primeiros álbuns, Damião utilizava exclusivamente violões com diferentes números de cordas (por exemplo, seu primeiro álbum Planeta Lamma foi tocado com um violão de uma só corda), gaitas, chocalhos e ocasionalmente marimbas, misturando português com seu próprio dialeto nas letras. Este estilo é proeminente em seu álbum de estreia de 1974, Planeta Lamma, continuando nos lançamentos seguintes 69 (também de 1974) e Damião Experiença no Planeta Lavoura (1978). Seus lançamentos posteriores dos anos 1980/princípio dos anos 1990 são mais elaborados, contando com a presença de uma banda completa; nos vocais, abandona seu característico dialeto para cantar num português quebrado com letras de cunho altamente sexual e político, frequentemente misturando ideologias incompatíveis. Estas características são mais predominantes nos álbuns Planeta Guerrilha e Ezabelitaperonsim.

Filme
Um curto documentário sobre Damião, intitulado Daminhão Experiença: O Filme e dirigido por Ricardo Movits e Jimi Figueiredo, estreou online em 15 de dezembro de 2016; cinco dias depois de sua morte. É uma das muito poucas entrevistas para as quais Damião concordou em participar. O filme foi originalmente rodado em 2007, e um trailer foi enviado para o canal oficial da dupla no YouTube no ano seguinte. Atualmente Movits e Figueiredo estão trabalhando em mais dois filmes sobre Damião: Marinheiro Só (um documentário no qual entrevistam artistas que conheceram e/ou foram influenciados por Damião) e O Mendigo do Planeta Lamma (um filme biográfico baseado na autobiografia de Damião). Desde 2015, ambos os filmes não possuem datas de lançamento definidas.

Link: Daminhão Experiença na Wikipédia

Frases populares ditas por ele em suas músicas:
"Eu gosto de apanhar de mulher!"
"Eu só gosto de mulher lésbica"
"Vou para a praia, ver as piranha nadar, vou para a praia, ver os chifrudo surfar"
"Eu sou rastafári"
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quanto texto
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quanto texto

kkkkk é que nem o post do dorde martinovic, ambos tem história interessante para contar, por isso o texto grande
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eu percebi dskdk
quem sabe algum dia eu leia
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Tempo a dit :
eu percebi dskdk
quem sabe algum dia eu leia

hehe
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Smluq a dit :

Grande mestre do Planeta Lamma
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