Pensei em mandar uma mensagem para Ryuko-on, mas deixei para lá, lembrando do que a mesma me disse mais cedo. Resolvi sair logo do local. No caminho, planejei algumas outras coisas para realizar de tarde, se ainda conseguia fazer alguma coisa com o meu cansaço. Dei passos lentos, até chegar na sorveteria.

— Crédito.

— Parcelado quatro, seis, doze ou vinte e quatro vezes?

— Quatro já é o suficiente.

Ele pegou a máquina e passou o cartão, te devolvendo depois junto da caixa.
— Obrigado pela compra e volte sempre.

— Eu que agradeço.
Saiu de perto satisfeito.

Abordou ele quando saiu.
— Deu tudo certo?

Levantei da cama um tempo depois e sentei no sofá da sala. Peguei o celular e pensei em chamar a menina da Cafeteria, mas não tinha o número dela. Desliguei o celular.
Decidi sair novamente, desta vez iria ao parque

— Claro.

Ele pegou a caixa das suas mãos.

— Epa, o que você está fazendo?!
Pegou a caixa de volta.

— Em teoria, isso deveria ser meu.

— Não é mais ♡.

— Devolve o quebrado.

Jogou o quebrado para ele. De qualquer modo, não foi agressivo nem arremessado com muita força.

Acabou deixando ele cair no chão. Pegou ele.
Era péssimo em questões de coordenação motora.

— Você não é nada bom nisso — sorriu.

— Eu não fazia educação física. Era de se esperar.

— Eh? Por que não? Que criança estranha.

- Eu não podia. Perdia o fôlego muito rápido e as vezes me dava uma crise.