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Thenebula
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#41
  1
Tenho as recordações d'um velho milenário!

Um grande contador, um prodigioso armário,
Cheiinho, a barrotar, de cartas memoriaes,
Bilhetinhos de amor, recibos, madrigaes,
Mais segredos não tem do que eu na mente abrigo.
Meu cerebro faz lembrar descomunal jazigo;
Nem a vala comum encerra tanto morto!

— Eu sou um cemitério estranho, sem conforto,
Onde vermes aos mil — remorsos doloridos,
Atacam de preferência os meus mortos queridos.
Eu sou um toucador, com rosas desbotadas,
Onde jazem no chão as modas despresadas,
E onde, sós, tristemente, os quadros de Boucher
Fuem o doce olor d'um frasco de Gellé.

Nada póde egualar os dias tormentosos
Em que, sob a pressão de invernos rigorosos,
O Tédio, fruto infeliz da incuriosidade,
Alcança as proporções da Imortalidade.

— Desde hoje, não és mais, ó matéria vivente,
Do que granito envolto em terror inconsciente.
A emergir d'um Saarah movediço, brumoso!
Velha esfinge que dorme um sôno misterioso,
Esquecida, ignorada, e cuja face fira
Só brilha quando o Sol dá a boa-noite ao dia!
Autumnsgrief
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#42
  0
Thenebula a dit :
Tenho as recordações d'um velho milenário!

Um grande contador, um prodigioso armário,
Cheiinho, a barrotar, de cartas memoriaes,
Bilhetinhos de amor, recibos, madrigaes,
Mais segredos não tem do que eu na mente abrigo.
Meu cerebro faz lembrar descomunal jazigo;
Nem a vala comum encerra tanto morto!

— Eu sou um cemitério estranho, sem conforto,
Onde vermes aos mil — remorsos doloridos,
Atacam de preferência os meus mortos queridos.
Eu sou um toucador, com rosas desbotadas,
Onde jazem no chão as modas despresadas,
E onde, sós, tristemente, os quadros de Boucher
Fuem o doce olor d'um frasco de Gellé.

Nada póde egualar os dias tormentosos
Em que, sob a pressão de invernos rigorosos,
O Tédio, fruto infeliz da incuriosidade,
Alcança as proporções da Imortalidade.

— Desde hoje, não és mais, ó matéria vivente,
Do que granito envolto em terror inconsciente.
A emergir d'um Saarah movediço, brumoso!
Velha esfinge que dorme um sôno misterioso,
Esquecida, ignorada, e cuja face fira
Só brilha quando o Sol dá a boa-noite ao dia!

sem palavras
Duda
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#43
  2
Eu só estou lendo os curtos por preguiça
Mas esse curtos são lindos, imagina os grandes
Autumnsgrief
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#44
  0
Duda a dit :
Eu só estou lendo os curtos por preguiça
Mas esse curtos são lindos, imagina os grandes

eu escrevo uns gigantes
Duda
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#45
  0
Autumnsgrief a dit :
Duda a dit :
Eu só estou lendo os curtos por preguiça
Mas esse curtos são lindos, imagina os grandes

eu escrevo uns gigantes

Eu já escrevi
Mas não levei a serio
Autumnsgrief
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#46
  0
é bom se expressar anjo
Duda
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#47
  1
Que bom
Eu acho que a única forma de eu me expressar é gritanto
Por que poesias??
Autumnsgrief
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#48
  0
Duda a dit :
Que bom
Eu acho que a única forma de eu me expressar é gritanto
Por que poesias??

gritando você não está se expressando
está colocando pra fora uma sensação momentânea de desconforto dentro de ti
Giirardi
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#49
  1
O vento não está ali para ser notado
E sim pq precisamos dele
Assim como o medo não está ali para ser só uma palavra
E sim um companheiro.
Autumnsgrief
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#50
  0
Giirardi a dit :
O vento não está ali para ser notado
E sim pq precisamos dele
Assim como o medo não está ali para ser só uma palavra
E sim um companheiro.

o medo nos reconforta Gi,
obrigada por tamanha preciosidade
Giirardi
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#51
  1
Autumnsgrief a dit :
Giirardi a dit :
O vento não está ali para ser notado
E sim pq precisamos dele
Assim como o medo não está ali para ser só uma palavra
E sim um companheiro.

o medo nos reconforta Gi,
obrigada por tamanha preciosidade

❤
Ophelia
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#52
  1
Autumnsgrief a dit :
Ophelia a dit :
nossa, amei esse tópico
eu escrevo muitas poesias kk, mas não mostro pra quase ninguém
hematoma
hematoma

O vermelho
Que é visto
Na alva pele
É um pecado
Cometido

Escorreu
E sangrou.
Doeu, mas não
Como a antiga
Dor sofrida.

Que agora
É lembrança:
A arriscada
Tentativa
De fugir.

Ideia ruim
Colocada
No pequeno
Burro cérebro.
(Hematoma)

Faca que
Cortou o que
Era mui belo.
(mas não a ela)

ventania

Ventania que passa,
Tão só, tão sozinha
(me é despercebida).

Gélida, tão fria
Igual o inverno
Que a leva.

Carrega mágoas
Vazias, tão vazias!
(tristes como a morte).

É a incompreendida
Ventania que passa
Sem ajuda alheia.

morte


Você viria ao meu enterro?
Iria derramar suas
Lágrimas no velório?

Deixaria uma pequena
Bela flor no meu túmulo,
Podre que nem a sua alma?

A ti, tinha valor
Mas aí, tu me trocaste
Logo desabrochei.

Agora, sou carcaça.
Ainda sou sua preciosa?
Ou és um nato traidor?

(A morte te espera também)

água salgada

Vem a onda,
Em mim
Salga a alma.

Me leva
Pra longe
Na areia
Branquinha.

Mas a água
Tem sal,
Igual
As lágrimas
Minhas

Derramam
Minhas
Lágrimas
Ou das
Nuvens?

mar que refletiu o coração

Mar
Quando foi que deixei
De te amar?

Tarde
Brisa que bate em mim
Ah, das ondas

Som
Dos meus pés a andar em
Areia fina

Calma
Que me habita; e eu só
A desculpar

Noite,
Chega com o brilho do
Coração.

Mar
Ah, por que é que deixei
De te amar?

girassol

girassol
tão brilhante
quanto o sol
(meu calmante)

és a flor
que não traz
qualquer dor.
(é a paz)

tão bonita
tão cheirosa
eu, aflita,
(faço a prosa)

tens consigo
o meu amor
como abrigo
(e meu clamor)

esses são alguns que eu gosto
não sou muito boa, mas enfim

Caramba Ophelia, meus parabéns, fazes poemas muito bem, eu já não consigo fazer muitos e manter o ritmo e a rima, tu sim você complementa eles com letras e verbos conexos, eu sou mais acostumada com poesias que poemas!

agradeço
antigamente eu fazia algo mais solto, só pra me expressar
só que era gigante
eu tenho mais alguns também
um dia eu posto
Autumnsgrief
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#53
  0
Ophelia a dit :
Autumnsgrief a dit :
Ophelia a dit :
nossa, amei esse tópico
eu escrevo muitas poesias kk, mas não mostro pra quase ninguém
hematoma
hematoma

O vermelho
Que é visto
Na alva pele
É um pecado
Cometido

Escorreu
E sangrou.
Doeu, mas não
Como a antiga
Dor sofrida.

Que agora
É lembrança:
A arriscada
Tentativa
De fugir.

Ideia ruim
Colocada
No pequeno
Burro cérebro.
(Hematoma)

Faca que
Cortou o que
Era mui belo.
(mas não a ela)

ventania

Ventania que passa,
Tão só, tão sozinha
(me é despercebida).

Gélida, tão fria
Igual o inverno
Que a leva.

Carrega mágoas
Vazias, tão vazias!
(tristes como a morte).

É a incompreendida
Ventania que passa
Sem ajuda alheia.

morte


Você viria ao meu enterro?
Iria derramar suas
Lágrimas no velório?

Deixaria uma pequena
Bela flor no meu túmulo,
Podre que nem a sua alma?

A ti, tinha valor
Mas aí, tu me trocaste
Logo desabrochei.

Agora, sou carcaça.
Ainda sou sua preciosa?
Ou és um nato traidor?

(A morte te espera também)

água salgada

Vem a onda,
Em mim
Salga a alma.

Me leva
Pra longe
Na areia
Branquinha.

Mas a água
Tem sal,
Igual
As lágrimas
Minhas

Derramam
Minhas
Lágrimas
Ou das
Nuvens?

mar que refletiu o coração

Mar
Quando foi que deixei
De te amar?

Tarde
Brisa que bate em mim
Ah, das ondas

Som
Dos meus pés a andar em
Areia fina

Calma
Que me habita; e eu só
A desculpar

Noite,
Chega com o brilho do
Coração.

Mar
Ah, por que é que deixei
De te amar?

girassol

girassol
tão brilhante
quanto o sol
(meu calmante)

és a flor
que não traz
qualquer dor.
(é a paz)

tão bonita
tão cheirosa
eu, aflita,
(faço a prosa)

tens consigo
o meu amor
como abrigo
(e meu clamor)

esses são alguns que eu gosto
não sou muito boa, mas enfim

Caramba Ophelia, meus parabéns, fazes poemas muito bem, eu já não consigo fazer muitos e manter o ritmo e a rima, tu sim você complementa eles com letras e verbos conexos, eu sou mais acostumada com poesias que poemas!

agradeço
antigamente eu fazia algo mais solto, só pra me expressar
só que era gigante
eu tenho mais alguns também
um dia eu posto

fique a vontade para quando se sentir bem postares...
eu faço uns gigantes às vezes, dependendo do meu sentimento no momento, raramente consigo fazer poema
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#54
  1
Se toca que os problemas não estão nela.

Menina inocente
Corpo quente
Sangue fervente
Mas a sua verdadeira arma
É a mente

Pele morena e cabelo alto
Sempre vítima de maus bocados
Mas permaneceu a lutar
Sabia que a vida podia mudar

Oque vestir, comer e falar
Ouviu de todos que a tentaram calar
Mas isso não a abalava
Essa menina era pura lava

Uma noite com uma lua qualquer
Era ela apenas sendo mulher
Mulher a qual foi atacada
Por dois homens foi emboscada

No seu julgamento nada se deu
A sua alma, ali pereceu
Sua morte justificada
Usava uma pequena calça

A culpa foi da menina que a vida lutou?
Ou a sociedade que a represou?
Mas isso não importa nada
Foi mais uma mulher silenciada
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#55
  0
Snownevo a dit :
Se toca que os problemas não estão nela.

Menina inocente
Corpo quente
Sangue fervente
Mas a sua verdadeira arma
É a mente

Pele morena e cabelo alto
Sempre vítima de maus bocados
Mas permaneceu a lutar
Sabia que a vida podia mudar

Oque vestir, comer e falar
Ouviu de todos que a tentaram calar
Mas isso não a abalava
Essa menina era pura lava

Uma noite com uma lua qualquer
Era ela apenas sendo mulher
Mulher a qual foi atacada
Por dois homens foi emboscada

No seu julgamento nada se deu
A sua alma, ali pereceu
Sua morte justificada
Usava uma pequena calça

A culpa foi da menina que a vida lutou?
Ou a sociedade que a represou?
Mas isso não importa nada
Foi mais uma mulher silenciada

fez pensando em mim né! muito obrigada, que
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#56
  1
Autumnsgrief a dit :
Snownevo a dit :
Se toca que os problemas não estão nela.

Menina inocente
Corpo quente
Sangue fervente
Mas a sua verdadeira arma
É a mente

Pele morena e cabelo alto
Sempre vítima de maus bocados
Mas permaneceu a lutar
Sabia que a vida podia mudar

Oque vestir, comer e falar
Ouviu de todos que a tentaram calar
Mas isso não a abalava
Essa menina era pura lava

Uma noite com uma lua qualquer
Era ela apenas sendo mulher
Mulher a qual foi atacada
Por dois homens foi emboscada

No seu julgamento nada se deu
A sua alma, ali pereceu
Sua morte justificada
Usava uma pequena calça

A culpa foi da menina que a vida lutou?
Ou a sociedade que a represou?
Mas isso não importa nada
Foi mais uma mulher silenciada

fez pensando em mim né! muito obrigada, que

Sim, pensei naquele dia lá que tu morreu
Duda
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#57
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Autumnsgrief a dit :
Duda a dit :
Que bom
Eu acho que a única forma de eu me expressar é gritanto
Por que poesias??

gritando você não está se expressando
está colocando pra fora uma sensação momentânea de desconforto dentro de ti

Que pena
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#58
  0
Snownevo a dit :
Autumnsgrief a dit :
Snownevo a dit :
Se toca que os problemas não estão nela.

Menina inocente
Corpo quente
Sangue fervente
Mas a sua verdadeira arma
É a mente

Pele morena e cabelo alto
Sempre vítima de maus bocados
Mas permaneceu a lutar
Sabia que a vida podia mudar

Oque vestir, comer e falar
Ouviu de todos que a tentaram calar
Mas isso não a abalava
Essa menina era pura lava

Uma noite com uma lua qualquer
Era ela apenas sendo mulher
Mulher a qual foi atacada
Por dois homens foi emboscada

No seu julgamento nada se deu
A sua alma, ali pereceu
Sua morte justificada
Usava uma pequena calça

A culpa foi da menina que a vida lutou?
Ou a sociedade que a represou?
Mas isso não importa nada
Foi mais uma mulher silenciada

fez pensando em mim né! muito obrigada, que

Sim, pensei naquele dia lá que tu morreu

que horror, eu morri na boca dos imorais!


Duda a dit :
Autumnsgrief a dit :
Duda a dit :
Que bom
Eu acho que a única forma de eu me expressar é gritanto
Por que poesias??

gritando você não está se expressando
está colocando pra fora uma sensação momentânea de desconforto dentro de ti

Que pena

literalmente
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#59
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Um dia a preguiça sairá da minha mente e lerei todas essas obras de arte ;-;
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#60
  0

"em minha face"


em minha face
ainda vejo a mesma menininha de tempos passados
a que foi deixada para trás
e agora está a abeira do abismo
transitório,
viver nesse mundo em decomposição
é decair entre as rachaduras deixadas
por estranhos desconhecidos
estar aqui
é estar perdida e achada
ainda sinto aqui dentro que,
eu deveria ser a mesma de antes
mas como prosseguir
sabendo que tenho um vazio em minha cabeça que não consigo preencher?
ainda uso as minhas belas mentiras para enganar minha alma
o tempo se esgota para todos
mas para mim parece estar se esgotando mais célere
daqui desse mundo não levamos nada,
apenas nossa essência,
e a sensação que fica dentro da gente
de borboletas no estômago


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