Mês que vem, mais especificamente em 15 de junho, é comemorado o Dia Mundial de Conscientização da Violência contra a Pessoa Idosa. É um assunto pouco evidenciado, principalmente entre as crianças e jovens e, sem dúvidas, é um tema que não podemos deixar de lado, precisa-se de uma visibilidade maior para que haja a conscientização do dever de cuidar de quem sempre cuidou de nós com amor a vida inteira.

No Brasil, este assunto entrou na pauta apenas nas duas últimas décadas, o que tem a ver com o aumento do número exponencial da população idosa no País. E com esse aumento demográfico, cresce também o número de idosos negligenciados pelos próprios familiares.

Para alguns, a figura do idoso é aquela da pessoa que não tem condições de dar conta de si mesmo nem de gerir suas próprias finanças, da pessoa que não consegue desenvolver uma conversa com outras pessoas, da pessoa que em muitos momentos é considerada um “fardo” para filhos e netos durante a velhice.

Já o idoso espera da família um braço acolhedor, que possa lhe dar a atenção necessária quando precisar, acredita ainda que nela terá o suporte para manter-se protegido nos anos finais da sua vida, mas infelizmente não tem sido esse o conforto que as pessoas idosas encontram no ambente familiar.
Infelizmente existe as violências, o abandono, o descaso, o desrespeito, e a indiferença, ou seja, a violência.

Segundo a OMS - Organização Mundial da Saúde, a violência contra a pessoa idosa consiste em ações ou omissões cometidas uma vez ou muitas vezes, prejudicando sua integridade física e emocional e impedindo o desempenho de seu papel social. Essa violência ocorre por parte das pessoas que a cercam, sobretudo filhos, cônjuges, netos, parentes, cuidadores e comunidade.