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[Fanfic] Il Potere di 8 Colori
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CAPÍTULO 10 – NOVOS AMIGOS

http://i.imgur.com/9j8hRkP.png

Aayra Leví



Aayra seguia os dois ratos a alguns metros, os dois estavam tão assustados que não perceberam a presença de Aayra. Eles entram em um beco, Aayra fica encostada no muro escutando a conversa dos dois.

- Aqui é tão grande, bem maior que Tikal. – Dizia a rata.

- Tem muitos guardas aqui... Devemos ir embora. – Responde o outro.

- Eu estou com fome, nunca mais viajo de navio, sinto meu corpo balançando até agora – Resmunga a rata.

- Você é muito fresca isso sim. – Retruca o outro.

Aayra escuta os dois rindo, pareciam bem próximos, eram como ele, estavam fugindo... Será que tinham o mesmo problema?

- Daria tudo por um pedaço de bolo... Nham nham... – Diz a voz feminina.

- Depois eu que sou o gordo... – Ri o outro

Aayra entra no beco, os dois ratos se levantam das caixas que estavam sentados e o observavam, pareciam assustados, a rata fica atrás do outro.

- Quem é você? – Diz o rato.

Aayra se aproximava devagar, ele para quando o outro rato da um passo a frente.

- Calma, não quero briga. – Diz Aayra. – Meu nome é Aayra, escutei a conversa de vocês... Vocês não são daqui, são?

Os dois ratos se entreolham, ficam em silencio. Aayra se aproxima mais um pouco.

- Não vou machucar vocês...

- Tony... Olha o colar dele... – Disse a rata.

Aayra observa o rato chamado Tony, ele tinha um colar igual o seu no pescoço, e a outra rata também. Seriam eles iguais a mim?

- Você... Você... É igual a gente... Um escolhido... – Tony o olhava, parecia surpreso

- Você também tem sonhos? – Aayra olhava surpreso, finalmente ratos iguais a ele!

- Sim sim! Estamos fugindo... Os guardas... Espera... Temos que sair daqui! – Tony pega o braço da outra rata. – Você vem conosco?

- Me sigam, eu sei de um lugar onde podemos ficar. - Diz Aayra.

Aayra sai na frente enquanto Tony e a outra rata o seguiam logo atrás. Ele os leva até o lado sul da cidade, eles caminham por um bom tempo até chegar a um sobrado velho caindo aos pedaços. Aayra verifica se não foram seguidos e entra na casa por um buraco na parede, Tony a rata entram logo após ele.

A casa cheirava a mofo. Todos os móveis estavam estragados e molhados, havia várias goteiras no teto e poças no chão. Eles vão até a sala, o quarto mais seco da casa. Aayra se senta na velha poltrona e Tony e a outra rata se sentam num sofá rasgado.

- Bem... Acho que podemos ficar aqui por mais uns dias até os guardas descobrirem esse esconderijo... – Estava sem jeito, fazia tempo que não tinha conversas com outras pessoas, a não ser as com os guardas ou com alguns comerciantes que lhe davam o que comer. – De onde vocês vieram?

- Nós não somos do continente como você... Nós viemos de uma ilha longe daqui. – Diz a rata.

- Aaah... Eu sou de Skachar... É um vilarejo pequeno longe daqui também... – Aayra sorri. – Desculpa, mas qual são o nome de vocês?

- Meu nome é Tony e ela é Ana.

Ana sorri, todos pareciam sem graça. Será que sou muito chato?

- Bem... Han... Quando tudo isso começou para vocês? – Pergunta Aayra.

- Você quer dizer das pedras? – Diz Ana.

- É. – Responde Aayra.

Tony e Ana começam a contar sobre tudo que passaram. Aayra ouvia atentamente, era bom ter amigos para conversar.

- E você? – Pergunta Tony. – Como que aconteceu para você?

- Bem... É uma longa historia...

- Adoraríamos ouvir. – Diz Ana.

- Há mais ou menos três meses... Eu estava passeando com alguns amigos meus, nós fomos ao riacho pescar. Eu estava nadando quando encontrei essa pedra no fundo do rio... Me arrependo de ter pegado ela... – Aayra estava cabisbaixo. Lembrar-se de tudo que havia deixado para trás, era horrível. – Desde então tive sonhos estranhos... Coisas estranhas passaram a acontecer... Aqueles demônios apareciam com mais frequência...

- De-demônios? – Gagueja Ana.

- Sim, demônios, vocês nunca viram um?- Pergunta Aayra.

- Na verdade... Não. – Diz Tony.

- Eles tem medo de água, não devem ter ido para a ilha de vocês... Mas aqui... Em todas as cidades... Estão cheia deles. O rei os deixou livres, são piores que os guardas. É perigoso ficar por ai muito tarde da noite. Eles são cruéis... Se divertem com a desgraça dos outros... São uns monstros. – Aayra soca a poltrona com força, uma lágrima escorria de seus olhos. – Eles... Minha família...

Aayra começa a chorar, Ana se levanta do sofá e segura o queixo dele.

- Eu sinto muito, muito mesmo. – Ana também chorava.

- Bem... Acho melhor eu dormir... Boa noite... – Aayra sai da sala deixando Tony e Ana no sofá.

No dia seguinte Aayra acorda antes do amanhecer enquanto Tony e Ana ainda dormiam. Ele sai em busca de comida para seus dois novos companheiros. Aayra consegue roubar comida de viajantes distraídos, logo volta para casa, Tony e Ana esperavam-no preocupados.

Depois de comerem eles conversam um pouco. Faziam planos para o futuro e o que fariam a respeito do “aviso da Deusa Shaman”. Pela tarde eles passeiam pela cidade tomando cuidado para não chamarem atenção de olhares indesejados. Passam a maioria do tempo correndo entre as ruas vazias os escondendo-se em telhados das casas, se divertem juntos.

Quando as estrelas começam aparecer no céu eles voltavam para casa, caminhavam juntos rindo e conversando, não percebiam que estavam sendo seguidos.

- Estou cansada. – Diz Ana.

- Eu também, acho que dormiria três dias seguidos. – Brinca Tony.

- Vocês dois são muito preguiçosos isso sim. – Fala Aayra e sai correndo. – Duvido serem tão rápidos como eu!

Tony e Ana disparam tentando alcança-lo. Aayra não era tão rápido, mas conhecia todos os segredos das ruas, pegando atalhos e confundindo os dois, logo os deixou para traz e subiu em cima do telhado de uma casa enquanto via os dois chegarem cansados.

- Molengas – Ria Aayra.

- Hunf. – Resmunga Tony.

- Que graça, vou rir. – Ana se apoiava os joelhos enquanto respirava fundo.

- Pessoal... Venham pra cá... – Diz Aayra enquanto se levantava no telhado.

- Estou cansada, não vou subir aí. – Grita Ana.

- Venham pra cá rápido... – Aayra fazia gestos para os dois. Tony e Ana olham para trás e veem uma grande sombra se aproximando deles. Os dois correm em direção de Aayra.

O dono da sombra logo se revela no fim da rua, um ser todo encapuzado andava mancando na direção deles. Usava vestes pretas que cobriam todo seu corpo, seu rosto não dava para ser visto apenas seus dedos estavam para fora, tinha unhas negras enormes.

- Essa não... – Aayra se arrepia todo. – Corram!

- Não adianta... – A voz era suave e um tanto melódica. – Ninguém nunca conseguiu escapar... E vocês não serão os primeiros...

Aayra, Tony e Ana pulavam do telhado e corriam. Aayra a frente os conduzia entre as ruas, Tony e Ana logo atrás.

- Não parem! Não parem! – Berrava Aayra.

Barulhos estranhos o cercavam, como batidas no ar. Quando cruzavam uma esquina a criatura encapuzada os esperava.

- Eu realmente odeio... – A criatura ri, seus dentes brancos podiam ser vistos de longe. – Que fujam de mim.

O.O essa fala final aí em...me
deu medo...

Imagine se fosse Real :O
Marte
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Aqui está bem atrasado se for comparar com o cfm
Hatakakashi
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Thuzi a dit :
Aqui está bem atrasado se for comparar com o cfm

Eu ando com preguiça de reeditar tudo e passar para cá. x.x
Marte
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kkkkkkkkkkkkkkkkk posso ajudar se quiser
Hatakakashi
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Não, precisa não, tem muita coisa que preciso corrigir que escrevi errado, obrigada. <3
Hatakakashi
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CAPÍTULO 11 - SALVOS POR UM DESCONHECIDO

http://i.imgur.com/9j8hRkP.png

Aayra Leví



Ana, Tony e Aayra se afastavam para traz enquanto a estranha criatura caminhava vagarosamente na direção deles.

- Não tem pra onde ir... – A criatura ria.

- Fiquem atrás de mim. – Aayra saca a espada da sua cinta e a aponta para o monstro. A espada tremia em sua mão, estava com medo. – Se não quer que te faço em pedaços vá embora!

- Acha mesmo... Que pode me matar... ? - A criatura mostra o rosto. Tinha orelhas enormes e pontudas, seu focinho era comprido, ao rir mostrava suas presas enormes. Ela se livre do capuz mostrando todo seu corpo, seu pelo era cinza escuro e todo arrepiado, seus braços eram compridos e tinha apena três dedos com garras, junto aos seus braços a criatura tinha asas, era maior do que qualquer um dos três, um morcego.

O morcego avança na direção de Aayra e pula por cima dele, atacando Ana e Tony. Ana corre e Tony é pego de surpresa, mas Aayra ataca por traz salvando o amigo. Eles saem correndo pela rua a esquerda deixando o morcego para traz.

- De onde ele veio? – Diz Tony assustado.

- Não sei, mas isso não é boa coisa... – Aayra responde.

- Ele quer nos matar, nós vamos morrer! – Chora Ana.

- Não vamos morrer, não hoje. – Diz Tony

- Acha mesmo isso? – O morcego sobrevoava os três a poucos metros atrás.

O morcego os ataca tentando agarra-los com suas patas com garras afiadas, mas não conseguia pega-los. Eles continuam correndo se afastando da cidade e se adentrando mais na mata escura. Eles despistam o morcego na mata alta.

- Acho que ele foi embora... – Tony olhava para o alto mas não encontra o morcego . – Acho que ele desis...

- Fiquem quietos... – Aayra censura Tony. - Ele ainda esta aqui.

Eles vão andando devagar, mas sem sinal de vida em lugar algum. Estava muito escuro, a única luz vinha da lua e da cidade que já estava distante. Aayra tropeça numa pedra e cai, fazendo um barulho demasiado alto.

- Mas que droga! Maldita pedra eu a amaldiçoo! – Aayra chuta a pedra com toda sua força e ela voa longe e se choca com algo.

- Vai morrer por isso! – O morcego sai das sombras entre as árvores, o lado de sua cabeça estava sangrando, mas ele nem parecia se importar. – Irei leva-lo para o inferno!

- Corram! – Grita Ana desesperada.

O morcego corre em direção deles, mas não conseguia ser tão rápido como eles, seus braços e pernas compridos o atrapalhavam e sempre esbarrava em algo ou não conseguia se equilibrar e acabava caindo. Irritado ele sai voando em direção de Aayra e o agarra com suas garras pela cinta, o levantando-o no ar e o carregando, Tony e Ana seguram as patas de Aayra, o morcego não aguentando o peso solta e cai de cara no chão logo a frente deles.

- Só por isso... – Ele se levanta furioso, abre as asas e vai andando na direção deles, os três estavam caídos no chão. Aayra levanta a espada na direção do morcego, mas era tarde não teria como se defenderem. – Irei manda-los para o inferno!

O morcego inicia seu ataque, mas uma flecha passa raspando pela sua asa esquerda, ele recua assustado, mais duas flechas passam quase acertando seu corpo. Aayra, Tony e Ana olhavam sem entender nada.

- Afaste-se! – Uma voz estranha falava. – Ouse atacar e enfrentará minha fúria.

- Quem ousa me atrapalhar? – O morcego rosna. – Deixe de ser covarde e apareça! Ou és um rato medroso?

Outra flecha rasga o ar passando ao lado do pescoço do morcego, assustado ele recua mais ainda. Tony , Aayra e Ana se levantam, logo atrás deles um rato, segurando um grande arco de guerra mirando o morcego. Seu pelo era estranho, Aayra nunca tinha visto um rato com uma pelagem tão diferente da deles, seu pelo era dourado cheio de manchas escuras, seu peito era branco e sua cauda era peluda, parecia mais um dos temíveis felinos que as vezes atacava as pequenas cidades, mas era apenas um rato.

http://img854.imageshack.us/img854/7738/oqe5.png



- Estou mandando, afasta-se, ou irei atravessar essa flecha no meio da sua cabeça! – O rato estava furioso e suado, seu pelo estava todo bagunçado, ele rosnava pro morcego enquanto continuava a mira-lo. – Vocês estão bem?

O rato-gato nos olhava, dava pra ver o seu colar no seu pescoço, era igual de todos deles, ele era um escolhido assim como eles.

- Estamos. – Disse Ana.

Num momento de distração o morcego ataca o rato-gato, mas ele desvia numa velocidade jamais vista e o chuta o fazendo cair.

- Nem tente, você não irá conseguir. – Diz o rato-gato.

- Malditos sejam todos vocês! O Lorde das Sombras esta se reerguendo e virá atrás de vocês, apenas esperem! A hora esta chegando, o tempo de vocês ira acabar, irão sucumbir diante do poder dele! – Ele da um salto e bate as asas e sai voando.

O rato-gato ainda atira várias flechas mas sem sucesso, o morcego havia fugido. Ele se vira olhando os três jovens.

- Está tudo bem, não tem mais perigo. – Ele guardava o arco nas costas junto de sua aljava.

- Você é um de nós! – Ana ria e pulava. – Você nos salvou!

- Não há de que. – Responde.

- Quem é você? – Aayra pergunta.

- Meu nome é Kant, Lord Kant Mirkwood. – Ele faz uma reverencia. – E vocês quem são meus jovens?

- Eu sou Ana.

- Me chamo Aayra.

- E eu Tony.

O rato sorri, observava-os e coçava o queixo.

- Estou os procurando a tempo, não é seguro ficar nessa região de Transformice, as trevas já tomarão tudo aqui, venham comigo, iremos para um lugar seguro ao sul, onde tudo ainda é, digamos, normal.

- Onde vamos? – Pergunta Tony curioso.

- Iremos para Arus, uma cidade ao sul da cordilheira, é muito longe daqui, mas é seguro pelo menos. Lorde Pinne, Lorde Paul, Duque Ticoline ,Duquesa Kimmy e seus exércitos defendem a fronteira daquele lado. – Responde Kant.

- Espera... – Diz Aayra. – Você disse que estava nos procurando, como sabe de nossa existência? Como nos encontrou?

- É uma longa história... – Kant segurava a pedra de seu colar. – No caminho explico tudo a vocês.

Eles continuam andando na escuridão da noite, rumo ao sul, a noite era quente e a lua brilhava alto no céu, iluminando o caminho.
Hatakakashi
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CAPÍTULO 12 - NÃO ESTAMOS SOZINHOS

http://i.imgur.com/0c031Ui.png

Kant Mirkwood



Kant caminhava a frente, às vezes olhava os jovens atrás dele, todos estavam cansados, haviam caminhado muito desde o ataque do morcego.

- Vamos parar. – Diz Kant. – Acho que todos nós precisamos dormir um pouco.

Eles se juntam embaixo de uma árvore. Kant inicía uma fogueira, Aayra limpava suas espada na barra de sua calça, Ana estava encostada na árvore quase dormindo, Tony observava o fogo.

- Então Lorde Kant... – Diz Tony.

- Pode me chamar apenas de Kant. – Responde ele sorrindo.

- Então Kant, vai nos contar como encontrou a gente?

Kant remexia o fogo com um graveto, ele se senta perto da fogueira e olhava os três.

- Bem... Como eu havia dito... É uma longa história... – Ele solta o graveto e limpa as patas. – Desde que tudo isso começou, quando os demônios e morcegos começaram a aparecer quando o Rei Carter morreu, quatro dos nove lideres das maiores cidades de Transformice se juntaram para defender as suas cidades, os outros cinco se recusaram ou desapareceram. Os lideres das cidades do sul, ou da baixa cordilheira como nos chamamos, defendemos o lado sul de Transformice, mas as coisas estão ficando piores a cada mês. Não temos suprimentos suficientes, nem guerreiros.

- Mas o que isso tem haver conosco? – Diz Aayra confuso.

- Quando a primeira pedra do poder foi encontrada por um shaman da baixa cordilheira, ele adquiriu poderes jamais vistos, e ele está ajudando á nossa causa, eu fui o segundo a encontrar. – Ele apertava a pedra do colar. – E aconteceu o mesmo comigo. Quando a Deusa Shaman nos avisou que havia mais outros a serem encontrados eu e Sir. Philipe Roble, o “Shaman Escolhido” como ele se denomina, fomos atrás dos outros, e eu encontrei vocês três. Quando estamos próximos de outro escolhido as pedras brilham mais intensamente. Não perceberam?

- Espera, então agora nos somos cinco? Onde está esse tal de Philipe? – Pergunta Ana.

- Ele foi em direção a Valac, eu resolvi ir mais longe, não tenho contato com ele faz dias, algo esta errado e preciso de ajuda de vocês. – Diz Kant.

- Nossa ajuda? – Pergunta Tony.

- Sim, como vocês já devem ter percebido que a pedra da poderes aos seus donos. Sir. Philipe por exemplo tem uma capacidade muito diferente, além de seu poder de shaman ter aumentado rapidamente para um shaman normal, ele pode, digamos criar cópias dele mesmo.

- Hãn? – Diz Ana.

- Esqueçam o que eu disse. -Kant bate no rosto. – Mas e vocês? O que conseguem fazer?

- Nós temos poderes? – Tony olhava para as próprias patas.

- Sim, a Deusa Shaman não os avisou? – Indaga Kant.

- Tony quase botou fogo no vilarejo inteiro enquanto fugíamos. – Diz Ana. – E ele fez isso com as próprias mãos!

- Eu não fiz isso! – Diz Tony.

- Fez sim, mas não se lembra. - Retruca Ana.

- Habilidades com fogo? – Kant olhava Tony. – Interessante... E vocês dois?

- Bem não sei se isso é grande coisa... Mas faz um tempo que me sinto mais forte, mais resistente que o normal. – Diz Aayra.

- E você Ana? – Kant a observava.

- Eu... Eu não sei fazer nada. – Ana olhava para o chão. – Sou uma inútil.

- Não é inútil. Você tem um dom, mas ainda não descobriu. – Kant sorri.

- O que você sabe fazer Sr. Kant? – Diz Ana um pouco mais contente.

- Bem... A minha família é de uma linhagem muito diferente da de vocês como podem perceber. Somos conhecidos como “ratos-felinos” ou “ratos-gatos”, somos mais rápidos e resistentes que os ratos normais.

- Foi por isso que conseguiu se desviar tão rápido do morcego? – Pergunta Tony.

- Sim, na baixa cordilheira me chamam de “Lorde Kant Mirkwood o Intocável”.

- Nossa! Isso deve ser incrível! – Diz Tony.

- Você é rápido como uma flecha. – Fala Ana.

- Bem vamos dormir um pouco. – Diz Kant. – De manhã continuamos.

- Boa noite. – Respondem Aayra, Tony e Ana.

- Não se esqueçam: não estamos num lugar seguro, tudo esta contra nós agora, até nossos sonhos. – Kant ri sarcasticamente. – Boa noite.

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Hata que programa você usa para escrever a fic?
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Hata,se quiser,tem travessão

— Oie — Falan Lalipest
se bem que fica feio ;=;
Hatakakashi
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Topfofurinha a dit :
Hata que programa você usa para escrever a fic?

Microsoft Word


Lalipet a dit :
Hata,se quiser,tem travessão

— Oie — Falan Lalipest
se bem que fica feio ;=;

Preguiça de editar 50 capítulos e por travessão kkk
mas obrigada :3
Hatakakashi
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CAPÍTULO 13 - PESADELOS

http://i.imgur.com/fUaT9j3.png

Ana Lembol



Ana acorda. Todos haviam sumido, partiram sem ela deixando-a sozinha. Seria por que ela era uma inútil?

Ela chora, sai correndo a procura de Tony, até seu melhor amigo a havia abandonado, não podia ser verdade, a promessa que ele fizera a seu pai era mentira. Ela estava sozinha agora.

Ela para de correr no meio da campina, era dia, mas o céu estava coberto de grandes nuvens cinza de chuva. Ela cai na campina, chorando desesperada. Por que teriam feito isso com ela?

Pingos de chuva no seu rosto misturavam com as lagrimas que escorriam de seus olhos, ela se senta no chão. A chuva já era uma grande tempestade, o céu negro misturava-se com os raios que passavam. Ela olhava para o horizonte, viu alguém andando na direção dela... Seria Tony voltando para resgata-la?

Ela corre em direção da imagem estranha, mas seu corpo parecia pesado, não tinha forças para mover um único musculo. A imagem se aproximava Ana agora conseguia ver o que realmente era e se assusta, não era Tony, nem Aayra e muito menos Kant.

Ela tenta correr na direção contraria, mas ainda estava paralisada, o que faria? Não podia se mover, não podia se defender, iria morrer ali mesmo.

Ela olha para trás e se arrepende. Não era ninguém que ela conhecia, e preferia não conhecer.

Um rato sinistro estava a poucos metros dela. Seu pelo era branco, seus olhos eram dourados, estava como um shaman vermelho. Ele carregava uma espada na mão e se aproximava.

- Não... Não... – Ana falava baixo, sua voz estava fraca.

- Olá minha jovem... - O rato estava a frente dela, Ana agora podia vê-lo bem, era assustador, seu pelo arrepiado fazia a lembrar do morcego da noite anterior. – Não quero fazer mal a você... A menos que recuse minha proposta.

- Prop... – Ana não conseguia falar

- Shh... Calma minha jovem. – Ele coloca os dedos em seus lábios. – Escute-me primeiro, acho que vai gostar do que tenho a lhe dizer.

O rato sorri, seus olhos pareciam brilhar.

- Acho que deve estar cansada dessa viajem que esta fazendo... Viajando com estranhos... Pessoas que você nem conhece e podem até estar te enganando... Deve estar cansada e com fome... Eu posso arranjar tudo o que você quiser, posso te dar riquezas, poderes imagináveis, tudo o que você quiser... Para isso você só precisa aceitar minha proposta... Não quer se juntar a mim? Não ira se arrepender, é uma promessa.

O rato segurava uma de suas patas ajudando-a levantar, Ana o observava, ele era estranho, bem maior que ela. Seria um morcego disfarçado? Morcegos podia se disfarçar?

- Então minha jovem... O que me diz? – O rato parecia impaciente.

Não, aquilo não parecia certo. Seus pais já lhe diziam para não sair conversando com estranhos, mas agora a situação era outra.

- Vamos, pense bem... Tudo o que você quiser... – Ele apertava sua mão.

- Não... Não! – Ana tentava se soltar, mas ele apertava forte demais.

Não aquilo não podia ser verdade, não era real, não podia ser real. Ela solta a mão e tenta correr, mas de novo estava imobilizada.

- Você disse... Não? – O rato levanta a espada na direção dela.

- Não... Não... Não... – Seus olhos estavam cheia de lagrimas.

Ele ataca, Ana grita.

Ela acorda.

- Ana você esta bem?! – Tony balançava seu rosto – O que aconteceu?!

Ela olha em volta. Ainda era noite, Aayra estava ao lado de Tony com o cabelo cheio de folhas. Kant estava a sua frente segurando suas mãos.

- Eu não quero... Não... Não... Nunca! – Berra Ana chorando.

- Acalme-se, foi só um pesadelo – Diz Kant. – Eu avisei antes de dormir, tudo esta contra nós.

Tony abraça Ana. Aayra olhava sem entender nada.

- Só porque eu tinha acabado de pegar aquele pedaço de bolo você teve que me acordar? – Ele se vira deitando de novo no meio das folhas e volta a dormir.

- O que você sonhou? – Pergunta Tony.

- Não sei quem era... Ele era estranho... Perguntou coisas, queria que me juntasse a eles... Mas a quem? – Ana enxuga as lagrimas.

- Ohh... Isso não é bom. – Kant coloca as mãos na testa de Ana. – Você esta com febre.

- E o que isso tem haver? – Pergunta Tony.

- Ana me diz quem você viu no sonho. É importante. Me explique tudo. – Diz Kant seriamente.

Ana relata o sonho com todos os detalhes possíveis, quando termina Kant estava, mas sério, ele se senta ao lado dela.

- Sabe... Ratos bem treinados, grandes shamans tem capacidade de poder invadir mentes. Acho que foi isso que aconteceu com você.

- O que? – Tony se desespera.

- Falem mais baixo eu quero dormir! – Aayra se senta e joga folhas para os lados.

- Aayra é melhor você também escutar o que tenho a falar.

- O que? – Pergunta Ana.

- Eles estão tentando atrapalhar nosso caminho. Não confiem em ninguém, só em vocês mesmos. Vocês precisam aprender usar vossos poderes, senão estarão indefesos. Primeiramente precisam aprender defender suas mentes, senão qualquer um pode descobrir seus segredos e até mesmo, controlar seu corpo. – Kant observava-os.

- Você esta querendo dizer... Que pode ter um shaman na minha mente e eu nem sei disso? – Aayra grita.

- Não exatamente. Quando alguém tenta invadir sua mente você sentira uma terrível dor de cabeça. Você precisa saber controlar seus pensamentos e sentimentos senão qualquer um pode usa-los. – Responde Kant.

- Como defendemos nossas mentes? – Pergunta Ana.

- Bem... É um pouco difícil no começo. Tem que estar muito concentrado, não pode se distrair com nada. Tem que ser assim o tempo todo.

- Nunca iremos conseguir fazer isso. – Diz Tony.

- Calma. Olha, quando me ensinaram que eu precisava defender até meus pensamentos eu fazia assim: pensava em algo importante para mim, e não tirava aquilo da cabeça até tudo estar bem. Ou se achar melhor, fique repetindo uma frase para si mesmo, tente coloca-la na mente e não esquece-la. O único jeito de não deixar alguém invadir seus pensamentos é pensar em algo e não desistir disso até que a pessoa pare de ataca-lo dessa maneira. – Fala Kant.

- Teremos mesmo que aprender isso? – Pergunta Aayra.

- Se quiser que alguém possua seu corpo fique a vontade. - Responde Kant.

- Mais coisa para pensar... – Diz Tony.

- Não é tão difícil como parece. – Sorri Kant. – É só preciso concentração. Vocês ainda são muito inexperientes, mas logo poderei ensinar mais coisas a vocês. Sir Philipe é melhor que eu em exercícios mentais, ele poderá ajuda-los nisso melhor que eu, mas precisamos encontra-lo antes disso. Ele pode ensinar vocês até se comunicarem pela mente.

- Da para fazer isso? – Pergunta Aayra.

- Claro, assim que eu e Philipe nos comunicamos por quase todo o tempo, mas como eu já havia falado faz tempo que nós não temos contato. – Responde Kant. Ele boceja. – Bem voltem a dormir e Ana, se tiver pesadelos de novo, não se preocupe, nós estamos aqui, não iremos abandonar você.

Kant se deita e volta a dormir ao lado da fogueira. Tony, Ana e Aayra fazem o mesmo.
Rekinamice
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...eu...é...sem palavras ;-; eu sempre vou dizer: "ÉPICO"
Jonasmago
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Jjgiucuauf muitos capítulos aaah
Ainda irei ler, mas passando o olho parece ser interessante :T
Hatakakashi
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Jonasmago a dit :
Jjgiucuauf muitos capítulos aaah
Ainda irei ler, mas passando o olho parece ser interessante :T

Já tenho 60 capítulos prontos no cheese for mice com uns 20k de lidos. asoksaosa


rekinamice a dit :
...eu...é...sem palavras ;-; eu sempre vou dizer: "ÉPICO"

Irei voltar a postar assim que puder õ/
Aishitteo
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Me pergunto se qualquer dia posso participar da fic k'
mas mesmo assim a fic é boa, e eu sempre a estou acompanhando no CFM :V
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topfofurinha a dit :
Me pergunto se qualquer dia posso participar da fic k'
mas mesmo assim a fic é boa, e eu sempre a estou acompanhando no CFM :V

Só enviar-me uma PM com descrição de uma peesonagem, ou escolher uma das personagens que estão na lista do CFM
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Hatakakashi a dit :
topfofurinha a dit :
Me pergunto se qualquer dia posso participar da fic k'
mas mesmo assim a fic é boa, e eu sempre a estou acompanhando no CFM :V

Só enviar-me uma PM com descrição de uma personagem*, ou escolher uma das personagens que estão na lista do CFM

Vou criar mesmo, detalharei o máximo possível :B
Hatakakashi
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CAPÍTULO 14 – PENTOL

http://i.imgur.com/2owjGbH.png

Tony Bonampac


​


- Vamos acordem, já dormiram demais! – Kant gritava e cutucava os três.

- Só mais cinco minutos, por favor. – Aayra vira de lado.

- Nem mais cinco, nem dois, nem um. Acordem já é meio dia! – Kant junta os dedos e assobia alto, os três se levantam e eles voltam a sua caminhada.

- Mas acabou de amanhecer! – Protesta Aayra.

- Já esta na hora... Vamos logo. – Diz Kant.

- Aaah... Que fome. – Diz Tony.

- Eu comeria... Bolo... – Diz Aayra rindo.

- Bolo seria bom... Com muitos morangos... - Responde Ana.

- Mais a frente tem um vilarejo antes do Rio da Campina, nós podemos parar lá e comer algo. – Diz Kant

- Pão de queijo... Nhaa... – Fala Tony. – Meio quilo matava minha fome.

- Gordo. – Diz Ana rindo.

Eles caminham a manhã inteira e parte da tarde. O cenário era sempre o mesmo, vastas campinas amarelas da cor de trigo e raramente se via árvores. O céu azul e a terra amarela deixava a paisagem espetacular. No caminho encontrarão poucos viajantes em suas carroças, guardas encontraram nenhum.

- Eu vejo com meus olhinhos... Algo colorido.

Tony e Aayra olhavam por todos os lados.

- Arco-íris. – Diz Aayra.

- Não – Diz Ana. – Não tem nenhum arco-íris aqui.

- Aquele passarinho naquela árvore? – Diz Tony apontando.

- Acertou, é sua vez agora.

- Humm... Eu vejo com meus olhinhos... Algo cinza.

- Pedra! – Responde Aayra.

- Eu ia falar isso não vale. – Resmunga Ana.

- Erraram, é fumaça, olhem. – Tony aponta para o céu.

- Estamos chegando a Pentol. – Diz Kant.

- Uhuu comida. – Grita Aayra.

- Pão de queijo... – Diz Tony.

- Bolo com muito morango. – Fala Ana.

Do alto da campina eles podem ver o pequeno vilarejo a alguns quilômetros mais a frente. O vilarejo era cercado por muros e tinha pequenas fazendas em volta.

- Guardas. – Diz Kant. – Temos que tomar cuidado para não chamar atenção.

- Um rato com pelo cheio de bolinhas não vai chamar atenção, imagina. – Diz Aayra.

- Por isso vocês que vão comprar comida e eu esperarei vocês no Rio da Campina.

- O que?! – Dizem os três juntos.

- Tomem. – Kant pega um bolso cheio de moedas e entrega a Tony. – Comprem comida para vocês e tragam um pouco para mim. Boa sorte.

- Mas e se...

Kant sai correndo sumindo da vista deles em poucos segundos.

- Agora entendi por que o chamam de “O Intocável”. – Diz Tony.

Eles vão andando até chegarem ao vilarejo. Não tiveram problemas com as sentinelas para entrar em Pentol. Foram até a primeira barraca de comerciantes que encontraram e compraram bolo, pão e frutas com o dinheiro. Eles comem um pouco ali e guardam o resto para Kant.

Ao sair do vilarejo eles procuram Kant, mas sem sinal dele.

- Onde é esse Rio da Campina? – Pergunta Tony.

- Deve ser mais a frente. Vamos andar um pouco. – Diz Ana.

Eles caminham alguns quilômetros e conversam.

- Vocês acham que devemos confiar em Lorde Kant? – Pergunta Tony.

- Ele me parece confiável. – Diz Ana.

- Ele não parece estar mentindo para nós. E o que ele disse sobre as cidades da baixa cordilheira é verdade. Minha família planejava ir para lá... – Diz Aayra.

- Então... Ha... Vamos andar mesmo. – Diz Tony.

Ao subir uma grande serra eles veem Kant os esperando próximo a uma grande ponte, ele estava de pé olhando para a água, eles se aproximam e entregam comida para Kant.

- Como demoraram, pensei que teria que ir atrás de vocês três. – Diz Kant.

- Estávamos procurando você. – Retruca Aayra.

- Agora que vocês voltaram tenho muitas coisas a ensinar para vocês.

- Que coisas? – Pergunta Ana.

- Voar? – Pergunta Aayra com os olhos brilhando.

- Esta louco? Ratos comuns não voam só grandes shamans podem voar quando eles adquirem magia suficiente para ter asas. – Responde Kant.

- Então o resto deve ser chato. – Aayra sai andando na frente.

- Não liga pra ele. – Ana ri. – O que o Senhor vai ensinar para gente mesmo?

- Bem... Há muitas coisas para se aprender. Sir Philipe vai os ajudar na parte de magia, eu irei ajuda-los com a parte da luta. – Kant sorri.

- Mas... Mas... Eu não quero matar ninguém. – Diz Tony.

- Eu também não. – Fala Ana.

- Lutas não servem só para matar, elas são para sua defesa, mas se acham que vocês não iram matar nenhuma pessoa, estão muito enganados, precisam saber que tudo mudou agora, ou eles morrem ou vocês irão pagar um preço pior. – Kant olhava seriamente para os dois e sai andando indo atrás de Aayra.

Ana e Tony se entreolham e vão atrás dele, ainda teriam muito para andar e para aprender.
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CAPÍTULO 15 - PRISIONEIROS

http://i.imgur.com/VZqZea6.png

Philipe Roble




Philipe observava a movimentação dos guardas de dentro de sua cela. Os guardas passavam o tempo todo, mais que o costume. O que estaria acontecendo do lado de fora?

Ele se aproxima das grades e vê vários guardas assustados, alguém gritava ordens para eles, mas Philipe não conseguia ver.

- Onde esta ele? Como vocês o deixaram escapar? Idiotas! Vou transforma-los em cinzas se não o encontrarem!

Alguém havia conseguido escapar! Mas quem? Como?

- Iremos encontra-lo, eles não pode ter ido muito longe. – Fala um dos guardas com a voz cheia de pavor.

- É bom mesmo... – A voz vai se distanciando junto de várias passadas.

- Como vamos encontra-lo Lorde Muskoas? – Um guarda pergunta.

- Não sei... Procurem por todos os quartos do castelo! – Diz Muskoas. – Separem-se e o encontram!

Os guardas param de falar e vão se distanciando. Agora era a hora perfeita para Philipe tentar novamente seu plano de fuga.

Philipe vai até a janela. As grades não permitiam que ele fugisse e não poderiam ser quebradas, toda a cela estava cobertos por feitiços que seriam ativados se ele tentasse alguma coisa.

Philipe observa o céu, estava anoitecendo. Onde estariam eles?

- Idiotas... Onde estão vocês? – Resmunga Philipe enquanto socava a parede de pedra.

- Acha mesmo que vão te tirar daqui?

Philipe se vira, do outro lado das grades estava o rato que havia trazido para aquele inferno: Lorde Muskoas.

- Nossa, que visita adorável. – Philipe ria com desprezo.

- Estou de olho em você Philipe. Se acha que será fácil sair daqui saiba que esta enganado, muito enganado. – Ele ri e chuta uma das grades. – Ninguém nunca conseguiu fugir e nunca conseguirão.

- Lorde Muskoas! Lorde Muskoas! – Um guarda aparece do corredor. – Não há nenhum sinal dele em nenhum cômodo do castelo.

- Nunca fugiram é? – Philipe começa a rir.

Muskoas olha o guarda com raiva, assustado o guarda sai correndo e some de sua frente. Muskoas logo vai atrás dele e Philipe fica novamente sozinho.

Ele se senta no chão sujo e olhava para frente, pensativo. O que iria fazer? Não podia usar magia para fugir, pois os feitiços seriam ativados e soariam alarme para todos os guardas. O que faria?

- Não há o que fazer... – Ele abaixa a cabeça e olhava para o chão.

As horas passam, Philipe dormia tranquilamente no chão frio da cela quando barulhos dos guardas o acordam, ele se senta e fica a observar a movimentação do lado de fora das grades. Dois guardas entravam na sela que ficava a frente da sua e preparavam as correntes que eram usadas para prender as patas dos prisioneiros.

- Tragam-no! – Grita um dos guardas.

Philipe olha para o corredor, logo mais dois guardas aparecem, um deles carregando um filhote de morcego. Philipe se levanta para ver melhor. O morcego era cinza igual ele, só que um pouco mais escuro, tinha orelhas grandes e pequenas garras nas mãos.

- Procuramos e procuramos, mas finalmente o encontramos. – Diz o guarda que carregava o morcego.

- Claro que encontrou. Preferiria virar cinzas Henrique? – Diz o outro.

- Chega de conversa e vamos logo com isso. – Fala o guarda que segurava as correntes

Os outros guardas entram na cela e eles prendem o pequeno morcego nas correntes junto a uma de suas patas. Eles saem, fecham a porta e ficam a observar o pequeno morcego enquanto riam.

- Não sei como “isso” pode fazer mal a alguém. – Diz Henrique.

- Espere essa praga crescer e você verá o que ele pode fazer.

Os guardas saem andando. Philipe olhava o morcego, ele estava muito assustado e ainda chorava baixinho. Seu corpo estava coberto de feridas, todo arranhado e cortado. Como teriam coragem de fazer aquilo com uma criança? Mesmo que fosse um morcego, não poderiam o trata-lo assim.

Philipe se abaixa perto das grades e chamava o morcego.

- Ei, você esta bem? – Philipe o observava.

O morcego se afasta e encosta na parede, ele chorava mais alto.

- Calma, não precisa ter medo de mim, não quero fazer mal pra você, sou prisioneiro igual a você. – Philipe diz.

O morcego continuava a chorar, Philipe o acalma mas ele não respondia nenhuma de suas perguntas, por fim, o morcego logo cai no sono e deita no chão e dorme. Philipe fica o observando. Como ele teria fugido? Ele era muito pequeno... Poderiam ter fugido entre as grades... Mas... Por que estariam tão interessados naquele pequeno filhote?

Philipe encosta na parede e fica a pensar, nada interessante vinha a sua cabeça. E seus planos de fuga? Não, não conseguiria fugir dali tão cedo. Precisava de ajuda, mas não podia contatar-se com Kant e Apollo, se o fizesse outros shamans do castelo poderiam invadir sua mente e estaria tudo perdido. O que fazer? Esperar seria a solução.

- Lasciami... Lasciare...– Uma estranha voz dizia.

- Hãn? – Philipe se levanta e vai até as grades, mas não havia nenhum guarda por ali. Ele olha para o morcego na cela a frente e para sua surpresa ele falava enquanto dormia.

- Madre ... Dove sei? Ho paura ... – Ele falava e choramingava baixinho.

- Ei pequeno acorde. – Philipe batia devagar nas grades tentando acorda-lo.

- Hãn? Hãn? – O morcego acorda e se senta no chão, ele olhava Philipe e esfrega as mãos nos olhos. – Madre?

- Calma, era só um pesadelo. – Philipe sorri.

O morcego olha para os lados e volta a choramingar.

- Calma pequeno. Nós vamos sair daqui. Se você já saiu uma vez, pode sair de novo.

O morcego o olhava e mexia as orelhas devagar para os lados.

- Você consegue me entender? – Philipe fazia gesto com as mãos.

O morcego fica o olhando, seus olhos eram prateados e brilhantes.

- Eu sou Philipe, e você?

O morcego continuava olhando-o.

- Você parece que não me entende né? – Philipe coloca as mãos no peito. – Eu Philipe. Phi-li-pe. E você é?

O morcego coloca as patas no peito imitando Philipe.

- Você é?

O morcego começa a rir baixinho e olhava Philipe imitando seus gestos.

- Me acha engraçado? – Philipe também ri.

O morcego se levanta e bate um dos pés no chão e abre as asas.

- Ciao. – Diz o morcego.

- Ciao? Que nome estranho. – Philipe coça o queixo. – Como você conseguiu fugir?

O morcego pisca e se senta.

- Não vai me falar? Hein?

- Ciao! – Diz o morcego.

Philipe bate na cara.

- O que foi Ciao?

O morcego anda devagar até onde as correntes deixavam-o ir. Ele levanta a cabeça olhando bem nos olhos de Philipe.

- Ciaaaaaaaaaaaaaaaaaaaao!

- Não estou te entendendo nada pequeno. – Philipe ri.

O morcego se afasta e volta para o fundo da cela assustado. Philipe escuta passos, ele se afasta das grades e dois guardas param na frente de sua cela.

- Oi de novo pirralhinho. Lembra da gente? – O guarda menor, um rato amarelo queimado abria a cela.

O morcego se afastava dele, mas o guarda maior, um rato cinza escuro o pega e o solta das correntes.

- Oh oh! Calma. – O guarda o apertava forte para não fugir.

- Lorde nos espera. Vamos. – Diz o guarda menor.

- Você e tão fofinho. – O guarda ria.

O morcego o morde grudando suas presas com toda suas forças nas mãos do guarda que da um berro e fica correndo em círculos.

- Me solte! – O guarda o puxava mas ele não solta. – Me ajude aqui!

O outro guarda puxava o morcego até ele soltar. O guarda furioso bate no rosto do morcego.

- Parem com isso ele é só uma criança! – Philipe gritava e batia nas grades.

- Fique quieto prisioneiro! - Os guardas saem andando deixando Philipe sozinho.

O que fariam com aquela criança? Philipe socava as grades com raiva.

Philipe fica fora de si, ele batia as grades com toda sua força até perder suas forças.

- Acalme-se Philipe. Você será o próximo...

Muskoas passava pelo corredor e ria alto.

- O que vocês irão fazer com ele? – Philipe gritava.

- Só quero informações.- Ele continua andando até sumir. - Logo você ira se juntar a ele.

Tradução IT/BR


Lasciami... Lasciare... Deixem-me
Ciao Olá/Oi
Madre ... Dove sei? Ho paura ... Mãe ... Onde você está? Estou com medo ...


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"intendendo"
o correto não seria
"entendendo"?
:v
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