[Fanfic] Il Potere di 8 Colori |
Rekinamice « Citoyen » 1424516040000
| 0 | ||
Ai mds...pq eu me emociono com qualquer história de Aventura???? Ai mds q Fic épica (eu só tinha lido o primeiro e segundo antes...não sou muito de ler...mas estou gostando e.e) |
0 | ||
Ótima fanfic! Adorei o mapa no segundo post. |
Shogunziudio « Citoyen » 1424547060000
| 0 | ||
Essa fic é tão ❤️ |
Hatakakashi « Citoyen » 1424666400000
| 0 | ||
rekinamice a dit : Irei posta-la toda quando estiver em casa. asokassa Racola a dit : OKoaksosksa Demorei uns 3 dias para faze-lo no papel. Redesenhei o mesmo mais de 6 vezes até chegar nesse resultado. :3 Shogunziudio a dit : Que bom que está gostando! ^^ |
Israelwoods « Citoyen » 1424804220000
| 0 | ||
Muito BOM! Adorei, e adorei mais ainda o mapa no segundo post ^^ |
Jhajalow « Citoyen » 1425074580000
| 0 | ||
am-meeeeeei |
Lilicazs « Citoyen » 1425083280000
| 0 | ||
Por que está fanfic pode ficar em Fanarts? Ameiii a Fanfic *u* |
Dolgls « Citoyen » 1425127380000
| 0 | ||
Lilicazs a dit : Porque ela é relacionada ao transformice. |
Tickal « Censeur » 1425134100000
| 0 | ||
Tá show :3 |
Kizzapizza « Citoyen » 1425143040000
| 0 | ||
É muito boa mesmo :D |
Startygor « Citoyen » 1425163620000
| 0 | ||
Muito emocionante chorei vocês são muitos legais velho! e da pra faze até fanarts aq ;-; AAAAAAAAAADOOOOOOOOOOREEEEEEEEEIIIIIIIIIIIII ATÉ CHOREI MT LEGAL!!! |
Startygor « Citoyen » 1425410580000
| 0 | ||
Hatakakashi a dit : Dá o link da sua galeria? :33 |
Startygor « Citoyen » 1425593340000
| 0 | ||
CADE OS EPISÓDIOS!!!??? |
Hatakakashi « Citoyen » 1425682500000
| 0 | ||
Eu andava ausente do fórum por estar doente (e ainda estou de atestado médico), irei voltar a postar os capítulos hoje a noite, aguardem!! :33 |
Hatakakashi « Citoyen » 1425682860000
| 0 | ||
CAPÍTULO 8 – FOGO E FUGA -Ana acorda precisamos continuar andando. – Diz Tony O céu estava claro. Haviam corrido a noite toda, pararam para descansar perto do lago entre as folhas altas, uma fina neblina cobria todo o vale. - Han... Han? – Responde Ana. - Precisamos andar Ana. Ana se levanta, os dois estavam cansados. Eles continuam andando até o horário de meio dia quando o calor do sol era tanto que pararam para descansar na sombra de uma árvore, estavam famintos, mas não havia comida. - Ana... Lembra que a Deusa Shaman disse? – Diz Tony. - Sobre o que? - Ativar as pedras... Dos poderes... Você ativou o seu... Não foi? - Eu não tenho poderes Tony, nem shaman eu sou. - Ana... Você não se sente diferente? Sei lá... Você estava brilhando... - Tony, eu estou normal. Não me sinto mudada em nada. - Ok então... Eles ficam parados até o sol diminuir, continuam andando pela estrada vazia. O céu estava coberto de nuvens brancas, que logo se transformam em densas nuvens de chuvas e uma tempestade começa. - Tony... Estranho... Quando vim com meus pais para Tikal a estrada estava cheia de viajantes... E agora esta vazia... - Isso é estranho... Muito estranho... Eles continuam andando até chegar na parte mais alta do vale, a chuva continuava cada vez mais forte, os dois estavam ensopados das patas a cabeça. - Ana para. – Tony puxa Ana e os dois caem na lama. - Por que você fez isso? – Diz Ana. - Olhe! – Tony segura o queixo de Ana e apontava para frente Um pouco mais a frente vários guerreiros da cavalaria real caminhavam na direção oposta indo em direção deles. Eram pelo menos dez ratos e na frente deles um shaman caminhava usando um manto sobre o corpo. - Vamos por aqui! – Tony pega o braço de Ana e os dois saem engatinhando sorrateiramente pela relva. Eles engatinham até as árvores e levantam-se, continuam andando tentando fazer o mínimo de barulho. O grupo de guerreiros se aproximava, eles se esconderam em um arbusto e os guerreiros passam sem percebê-los. - Ufa... - Vamos, não quero que eles resolvam voltar. A chuva continuava agora mais fraca. Quando começa anoitecer eles veem os muros de Tikal. Felizes continuam andando até os muros. Quando chegam duas sentinelas cuidavam da entrada. - Parados! – Disse um dos sentinelas. - O que foi moço? – Disse Ana um pouco amedrontada. - Onde estão seus pais? É perigoso crianças ficarem andando sozinhas até essa hora. - Bem... Han... - Nós nos perdemos de nossos pais... Eles são comerciantes e estão na cidade. Eles vieram hoje de manhã para a cidade e nos perdemos por causa da tempestade... – Diz Tony. - Hum... O que você acha disso Ruan? – Disse a primeira sentinela. - Pra mim parecem mais ladrõezinhos... – Ri o segundo. Ana estava começando a chorar quando um dos sentinelas passa a mão em seus cabelos. - Calma crianças podem estrar, é brincadeira. Mas não fiquem andando sozinhos por ai. É perigoso, coisas estranhas andam acontecendo ultimamente. Encontrem logo os pais de vocês. – Ele sorri. Ana e Tony entram pelos portões, saem correndo e entram na primeira esquina que veem. - Essa foi por pouco... - Coisas estranhas... O que será que esta acontecendo? - Não sei... Mas... Três guerreiros da cavalaria real passam na rua. Tony e Ana se escondem atrás de umas caixas velhas. Os guerreiros passam sem percebe-los. - Aqui está pior que Ellema. O que vamos fazer? - Não temos para onde ir... – Ana começa a chorar e Tony a abraça. – Eu quero minha mãe. - Ana... Fique calma... A gente vai dar um jeito... Não chora, por favor... – Ele a apertava mais forte. - Encontramos eles! Um dos guerreiros estava na frente deles, ele saca a espada do cinto. - Corre Ana! – Tony pula em cima dele e o derruba, os dois saem correndo. Vários guerreiros começam a persegui-los, os moradores de Tikal entravam correndo em suas casas, comerciantes e crianças corriam assustados. - Peguem- os! – Gritava um dos guerreiros. Tony e Ana eram menores e mais rápidos, desviavam das barracas e das pessoas e logo conseguiram uma distancia segura deles. Eles entram em um beco mas, estavam sem saída. - Essa não... – Ana falava assustada. - Pegamos vocês! – Quatro guerreiros fecharam a entrada do beco e se aproximavam dos dois. Ana se escondia atrás de Tony. Ela tremia e ele também. O que iriam fazer? Eram só dois e os guerreiros eram quatro. - Ana... Esta acontecendo também... – Tony olha para a pedra em seu pescoço, ela estava brilhando, cada vez mais forte. Os guerreiros dão alguns passos para trás assustados. Tony fecha os olhos, se sentia diferente, seu corpo estava quente, queimando por dentro, algo estava errado, muito errado. A pedra brilhava mais e mais, uma onda de energia percorria em suas veias. Se sentia mais forte do que nunca, queimando de tanta energia, a pedra flutuava em seu colar. Ana observa tudo assustada. Teria acontecido o mesmo com ela na noite anterior? - O que esta acontecen... Tony sentia suas patas queimando, seu corpo todo ardia como se fosse uma chama. O que estava acontecendo com ele?! - Tony... – Diz Ana, mas estava sem voz, se sentia fraca demais. Tony apaga. Quando abre os olhos ele vê Ana. Ela segurava seu rosto, estavam num quarto. Sentia uma dor de cabeça terrível. - Você esta bem Tony? - Ai... Minha cabeça... Onde estamos? - Dentro de uma casa abandonada, te carreguei até aqui. Você é muito pesado sabia? - O que aconteceu? Onde estão os guardas? - Tony... Você não se lembra? - Que diabos aconteceu?! – Grita Tony. - Tony... Como posso te explicar... Saía fogo, das suas patas. Você botou fogo em tudo do beco e eles fugiram e você apagou na mesma hora. - O que? – Tony se senta e olha para as patas. Elas estavam normais, mas as sentia quentes, seu pelo estava um pouco chamuscado. – Mas co-como? - Eu não sei... Esta tudo tão estranho... As pedras... Devem ter sido elas. - Ana... Por quanto tempo eu estou dormindo? - Uns dez minutos. Nós temos que sair daqui. Eles ainda estão nos procurando. - Mas pra onde vamos? Não temos para onde ir! É um beco sem saída. Eles estão por toda parte... - Nós temos que sair da ilha Tony... Temos que ir pro continente. - Mas a Deusa Shaman disse que lá esta pior que aqui! – Retruca ele. - Não adianta ficarmos aqui e sermos pegos. Melhor irmos para o continente lá teremos uma chance. - E como? Vamos voando? - Agora pouco escutei que um navio sairá á meia noite. Essa é nossa chance. É um navio de , esta indo para uma cidade chamada Nabulus. Tony e Ana saem da casa. Eles andam por Tikal tomando cuidado para não serem vistos. Roubam frutas no quintal de uma casa para comer. Quando o relógio da cidade bate meia noite eles já estavam no cais. Entram no navio sem serem vistos. Para sua sorte não haviam guerreiros da cavalaria real por ali. Eles ficam escondidos dentro de uma caixa na despensa do navio. - E quando chegarmos ao continente... O que iremos fazer? – Pergunta Ana. - Não sei... Acho que devemos procurar os outros... Estavam cansados. Tony boceja, Ana também. Eles encostam-se à madeira e logo começaram a dormir. Dernière modification le 1425682920000 |
Hatakakashi « Citoyen » 1425684180000
| 0 | ||
CAPÍTULO 9 – NABULUS Aayra observava os guardas da janela quebrada da velha casa. Eles estavam o procurando fazia horas, não iam desistir tão cedo. - Que droga, estou preso aqui. – Resmunga Aayra. Os guardas haviam o perseguido até aquela velha casa, logo eles o procurariam lá dentro. O que iria fazer? Aquela pedra idiota só tinha lhe trazido problemas desde que a havia encontrado á dois meses. Se livrar dela? Impossível, ela voltava flutuando e o perseguia em seus sonhos. Aayra descia da beirada da janela quando sua pata bate no vidro fazendo-o quebrar e voar cacos de vidro para fora. Os guardas descobriram-no. - Legal. Hoje é meu dia de sorte! – Ele corre fazendo mais barulho no chão de madeira velho da casa, derrubando tudo a sua volta. – Obrigada Deusa, por ter transformado minha vida neste inferno! Os guardas invadem a antiga casa, Aayra se esconde embaixo da mesa, ele fica imóvel enquanto os guardas passavam. Seu pelo marrom escuro o ajudava a se esconder ali. Quando os guardas passam ele se levanta e anda devagar até a porta. Quando a abre faz um barulho terrível. Ele corre, os guardas o perseguem. - Parado menino, ou sofrerá ainda mais quando te pegarmos! – Grita um deles. - Vocês nunca conseguirão me pegar com vida hahahaha! – Aayra corre o mais rápido possível, chega na rua e dispara para a esquerda pulando as possas de lama que haviam se formado durante a chuva. – Venham me peguem se puderem suas lesmas! Aayra continua correndo, os guardas chegam perto, mas não conseguiam pega-lo. Ele escorrega numa poça de lama e os guardas o pegam. - Me soltem! – Berrava Aayra enquanto tentava se soltar das mãos dos guerreiros. - Ora ora, te pegamos não? Aayra rosna. Sua pedra começa a brilhar no seu pescoço. - Estou mandando me solta! Ou matarei todos vocês! - Muito engraçadinho você pirralho. Acha que temos medo de você? – Ri um dos guardas. - Eu disse para vocês... - A pedra brilhava mais forte, Aayra sente novamente aquela onda de energia que o ajudara duas vezes antes a fugir dos guardas, estava acontecendo novamente, iria escapar. – Me soltarem! Aayra se joga pra frente derrubando todos os guardas. Um deles se levanta tira a espada e vai em sua direção, Aayra saca sua espada e o ataca. Era um ótimo espadachim, sua espada era de duas mãos, uma grande espada cinza com cabo negro, tinha ganhado de seu pai no seu aniversario de catorze anos, sempre foi o melhor na arte de lutar, e com aquela pedra misteriosa azul, se sentia mais poderoso ainda. - Malditos! Por que me perseguem? O que fiz para vocês? – Aayra fere o primeiro guarda e o derruba no chão, os outros guardas já estavam levantados e com as espadas sacadas em sua volta, eram sete guardas e ele apenas um. Iria desistir? De jeito nenhum. - Você esta preso por roubo! São ordens do rei! – Outro guarda o ataca por trás, mas ele se defende fazendo as duas espadas se chocarem e fagulhas saem delas. Ele torce o braço do inimigo e o derruba. – Matem-no! Aayra se defende dos golpes de mais dois guardas que o atacam juntos, ele desfere um golpe na barriga de um deles o matando e outro golpe na perna do outro, derrubando-o. - Assassino! – Um dos guardas aponta para Aarya. – Matem ele! Aayra foge, sentia medo. Não queria matar ninguém, ele não era um assassino, não queria ser. Ele corre, os guardas param de segui-lo. Ele sobe um muro e pula no telhado de uma casa. Onde para e começa a chorar. Não queria uma vida assim, nunca tinha feito nada errado. Por que tudo isso estava acontecendo com ele? Por que tinha que matar outros para salvar sua própria vida? Ele deita no telhado de palha, os pingos de chuva lhe molhando o rosto. Se sentia péssimo, já era o quarto rato que ele havia matado para se defender. Sentia-se frio, cansado, seu corpo doía. Ele logo dorme. Ao acordar, vê que era tarde da noite. O céu estava coberto de estrelas, a chuva havia desaparecido. Ele desce do telhado. Anda algumas quadras até estar no centro da cidade. Para onde iria? Não tinha mais casa, nem família. Teve que fugir e desistir de todos aqueles que ele considerava como amigos, aquela pedra havia destruído sua vida. Uma lágrima escorre de seus olhos, ele a limpa com a palma da pata. Continua andando, havia poucos ratos na rua, alguns comerciantes que guardavam suas barracas e outros iam para casa. Ele continua andando, quando algo lhe chama a atenção. Dois ratos de sua idade passavam correndo entre as casas, pareciam assustados. Ele resolve segui-los. Por que estariam assim? |
Dolgls « Citoyen » 1425732540000
| 0 | ||
Estou adorando os capítulos *u* |
Rekinamice « Citoyen » 1425743940000
| 0 | ||
*0* <3 (é a única coisA q eu consigo digitar) |
Hatakakashi « Citoyen » 1426701720000
| 0 | ||
Aayra seguia os dois ratos a alguns metros, os dois estavam tão assustados que não perceberam a presença de Aayra. Eles entram em um beco, Aayra fica encostada no muro escutando a conversa dos dois. - Aqui é tão grande, bem maior que Tikal. – Dizia a rata. - Tem muitos guardas aqui... Devemos ir embora. – Responde o outro. - Eu estou com fome, nunca mais viajo de navio, sinto meu corpo balançando até agora – Resmunga a rata. - Você é muito fresca isso sim. – Retruca o outro. Aayra escuta os dois rindo, pareciam bem próximos, eram como ele, estavam fugindo... Será que tinham o mesmo problema? - Daria tudo por um pedaço de bolo... Nham nham... – Diz a voz feminina. - Depois eu que sou o gordo... – Ri o outro Aayra entra no beco, os dois ratos se levantam das caixas que estavam sentados e o observavam, pareciam assustados, a rata fica atrás do outro. - Quem é você? – Diz o rato. Aayra se aproximava devagar, ele para quando o outro rato da um passo a frente. - Calma, não quero briga. – Diz Aayra. – Meu nome é Aayra, escutei a conversa de vocês... Vocês não são daqui, são? Os dois ratos se entreolham, ficam em silencio. Aayra se aproxima mais um pouco. - Não vou machucar vocês... - Tony... Olha o colar dele... – Disse a rata. Aayra observa o rato chamado Tony, ele tinha um colar igual o seu no pescoço, e a outra rata também. Seriam eles iguais a mim? - Você... Você... É igual a gente... Um escolhido... – Tony o olhava, parecia surpreso - Você também tem sonhos? – Aayra olhava surpreso, finalmente ratos iguais a ele! - Sim sim! Estamos fugindo... Os guardas... Espera... Temos que sair daqui! – Tony pega o braço da outra rata. – Você vem conosco? - Me sigam, eu sei de um lugar onde podemos ficar. - Diz Aayra. Aayra sai na frente enquanto Tony e a outra rata o seguiam logo atrás. Ele os leva até o lado sul da cidade, eles caminham por um bom tempo até chegar a um sobrado velho caindo aos pedaços. Aayra verifica se não foram seguidos e entra na casa por um buraco na parede, Tony a rata entram logo após ele. A casa cheirava a mofo. Todos os móveis estavam estragados e molhados, havia várias goteiras no teto e poças no chão. Eles vão até a sala, o quarto mais seco da casa. Aayra se senta na velha poltrona e Tony e a outra rata se sentam num sofá rasgado. - Bem... Acho que podemos ficar aqui por mais uns dias até os guardas descobrirem esse esconderijo... – Estava sem jeito, fazia tempo que não tinha conversas com outras pessoas, a não ser as com os guardas ou com alguns comerciantes que lhe davam o que comer. – De onde vocês vieram? - Nós não somos do continente como você... Nós viemos de uma ilha longe daqui. – Diz a rata. - Aaah... Eu sou de Skachar... É um vilarejo pequeno longe daqui também... – Aayra sorri. – Desculpa, mas qual são o nome de vocês? - Meu nome é Tony e ela é Ana. Ana sorri, todos pareciam sem graça. Será que sou muito chato? - Bem... Han... Quando tudo isso começou para vocês? – Pergunta Aayra. - Você quer dizer das pedras? – Diz Ana. - É. – Responde Aayra. Tony e Ana começam a contar sobre tudo que passaram. Aayra ouvia atentamente, era bom ter amigos para conversar. - E você? – Pergunta Tony. – Como que aconteceu para você? - Bem... É uma longa historia... - Adoraríamos ouvir. – Diz Ana. - Há mais ou menos três meses... Eu estava passeando com alguns amigos meus, nós fomos ao riacho pescar. Eu estava nadando quando encontrei essa pedra no fundo do rio... Me arrependo de ter pegado ela... – Aayra estava cabisbaixo. Lembrar-se de tudo que havia deixado para trás, era horrível. – Desde então tive sonhos estranhos... Coisas estranhas passaram a acontecer... Aqueles demônios apareciam com mais frequência... - De-demônios? – Gagueja Ana. - Sim, demônios, vocês nunca viram um?- Pergunta Aayra. - Na verdade... Não. – Diz Tony. - Eles tem medo de água, não devem ter ido para a ilha de vocês... Mas aqui... Em todas as cidades... Estão cheia deles. O rei os deixou livres, são piores que os guardas. É perigoso ficar por ai muito tarde da noite. Eles são cruéis... Se divertem com a desgraça dos outros... São uns monstros. – Aayra soca a poltrona com força, uma lágrima escorria de seus olhos. – Eles... Minha família... Aayra começa a chorar, Ana se levanta do sofá e segura o queixo dele. - Eu sinto muito, muito mesmo. – Ana também chorava. - Bem... Acho melhor eu dormir... Boa noite... – Aayra sai da sala deixando Tony e Ana no sofá. No dia seguinte Aayra acorda antes do amanhecer enquanto Tony e Ana ainda dormiam. Ele sai em busca de comida para seus dois novos companheiros. Aayra consegue roubar comida de viajantes distraídos, logo volta para casa, Tony e Ana esperavam-no preocupados. Depois de comerem eles conversam um pouco. Faziam planos para o futuro e o que fariam a respeito do “aviso da Deusa Shaman”. Pela tarde eles passeiam pela cidade tomando cuidado para não chamarem atenção de olhares indesejados. Passam a maioria do tempo correndo entre as ruas vazias os escondendo-se em telhados das casas, se divertem juntos. Quando as estrelas começam aparecer no céu eles voltavam para casa, caminhavam juntos rindo e conversando, não percebiam que estavam sendo seguidos. - Estou cansada. – Diz Ana. - Eu também, acho que dormiria três dias seguidos. – Brinca Tony. - Vocês dois são muito preguiçosos isso sim. – Fala Aayra e sai correndo. – Duvido serem tão rápidos como eu! Tony e Ana disparam tentando alcança-lo. Aayra não era tão rápido, mas conhecia todos os segredos das ruas, pegando atalhos e confundindo os dois, logo os deixou para traz e subiu em cima do telhado de uma casa enquanto via os dois chegarem cansados. - Molengas – Ria Aayra. - Hunf. – Resmunga Tony. - Que graça, vou rir. – Ana se apoiava os joelhos enquanto respirava fundo. - Pessoal... Venham pra cá... – Diz Aayra enquanto se levantava no telhado. - Estou cansada, não vou subir aí. – Grita Ana. - Venham pra cá rápido... – Aayra fazia gestos para os dois. Tony e Ana olham para trás e veem uma grande sombra se aproximando deles. Os dois correm em direção de Aayra. O dono da sombra logo se revela no fim da rua, um ser todo encapuzado andava mancando na direção deles. Usava vestes pretas que cobriam todo seu corpo, seu rosto não dava para ser visto apenas seus dedos estavam para fora, tinha unhas negras enormes. - Essa não... – Aayra se arrepia todo. – Corram! - Não adianta... – A voz era suave e um tanto melódica. – Ninguém nunca conseguiu escapar... E vocês não serão os primeiros... Aayra, Tony e Ana pulavam do telhado e corriam. Aayra a frente os conduzia entre as ruas, Tony e Ana logo atrás. - Não parem! Não parem! – Berrava Aayra. Barulhos estranhos o cercavam, como batidas no ar. Quando cruzavam uma esquina a criatura encapuzada os esperava. - Eu realmente odeio... – A criatura ri, seus dentes brancos podiam ser vistos de longe. – Que fujam de mim. |
Rekinamice « Citoyen » 1426716660000
| 0 | ||
Hatakakashi a dit : O.O essa fala final aí em...me deu medo... |